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Eliziane espera gratidão de Flávio Dino em 2016…

Flávio Dino e Eliziane Gama, sob aplausos de aliados: gestos que geram novos gestos…

Um dos principais fatores de influência na vitória do governador Flávio Dino (PCdoB) em 2014 – se ela tivesse disputado o governo, a eleição certamente iria para um imprevisível 2º Turno – a deputada Eliziane Gama (PPS) mantém a crença de que o comunista saberá retribuir seu gesto.

Em entrevista à revista “Maranhão Hoje”, ela confirma candidatura a prefeita de São Luís, em 2016, e diz esperar o apoio do governador, embora todos os gestos dele demonstrem a tentativa de tirá-la da disputa em favor do prefeito Edivaldo Júnior (PTC).

Eliziane pede, no mínimo, a neutralidade do governador.

– Quando renunciei a candidatura de governadora em 2014, eu deixei bem claro, que ele [Flávio Dino] estaria sendo eleito num grupo de coalizão, e que nas eleições de 2016 seria deixar os governos municipais para suas concorrências. Em São Luís tem eu que sou da base de Flávio, tem o Edivaldo e poderão ter outros candidatos. O governador é do Maranhão e não de uma cidade. Eu sei que ele não vai entrar na campanha aqui em São Luís. Ele vai se restringir a fazer seu voto de forma confidencial. Não tenho dúvida: Flávio me apoia, como apoiará outros candidatos. Minha relação com Flávio é amistosa, temos um contato quase que diário – declarou.

Líder em todas as pesquisas (já circulam, inclusive, informações de um novo levantamento, da Escutec, dando conta de que sua pontuação é três vezes maior que a de Edivaldo Júnior), a deputada entende que chegou o momento de começar as articulações políticas, e já conversa com vários partidos.

– Além do PSDB, vamos buscar outros partidos, assim como PSB. Na Câmara Federal somos aliados com o PV e DEM, além destes citados. Aqui no Maranhão o PV e DEM têm ligações com o Sarney, mas o PPS a nível nacional não fecha as portas para esses dois partidos e antes de ver quem está filiado ou não, buscamos as entidades partidárias – afirmou Eliziane.

Com as declarações à Maranhão Hoje, a deputada demonstra que seus quatro meses de atuação em Brasília deu maturidade e discernimento para a articulação política.

Maturidade que ela já começa a por em prática…

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Holandinha em novo momento…

Holandinha, de madrugada, com a secretária Helena Duailibe, no Hospital da Criança,. alagado pelas chuvas

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) mudou o comportamento político, administrativo e pessoal nas últimas semanas.

Mais confiante administrativamente, ele tem chamado para si a responsabilidade da gestão, assumindo publicamente os problemas e mostrando a cara para resolver, como no caso envolvendo a tragédia do Hospital da Criança, alagado duas vezes na semana passada.

O prefeito também ganhou reforço administrativo importante, com o convênio de R$ 20 milhões, para asfaltamento de ruas, garantido pelo governo Flávio Dino (PCdoB).

A mudança de comportamento político e administrativo deu confiança pessoal a Holandinha, que resolveu sair às ruas.

Ele já é visto com mais frequência em restaurantes e eventos sociais; e até retomou sua conta pessoal, no Twitter

A expectativa agora é quanto aos efeitos dessas mudanças políticas, pessoais e administrativas na opinião pública.

Mas esta é uma outra historia…

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Holandinha é assim mesmo…

Quem espera ações que demonstrem atitude do prefeito de São Luís, pode se decepcionar. Criado numa doutrina patriarcal, cheia de regras e imposições, Edivaldo Júnior tornou-se amável e educado, porém inseguro e submisso; pouco afeito a assumir responsabilidades, ele jamais baterá na mesa

 

Edivaldo age assim com Dino...

Edivaldo age assim com Dino…

A parceria com o governo Flávio Dino (PCdoB), que poderia ser um dos trunfos do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) para tentar reverter a antipatia popular e salvar a renovação do mandato, já começa a ser vista com preocupação pelo aliados.

Os mais próximos temem que ele se deixe engolir pelo governador; que tenda a se deixar tutelar e a transferir responsabilidades de sua própria gestão, transformando Flávio Dino em prefeito de fato.

Mas não há como esperar nada diferente de Holandinha. Ele age assim por que é assim, incapaz de tomar as próprias decisões.

E esta postura é inerente à sua própria personalidade.

Oriundo de família evangélica tradicional – e patriarcal em grande medida – Holandinha tornou-se submisso desde criança, incapaz mesmo de contrariar as determinações do pai, de mestres, professores e qualquer um que demonstrasse autoridade à sua frente.

Somada à facilidade de uma vida confortável, como filho de político, acomodou-se ao ponto de tornar-se um adulto tímido, inseguro, submisso mesmo, embora afável, educado e simpático.

edvaldo

…Porque aprendeu assim com o pai

É perda de tempo esperar dele, por exemplo, uma batida de mesa, uma cobrança mais áspera a um auxiliar.

imagine-se, então, uma divergência mais dura com Flávio Dino a respeito do que fazer em São Luís? Nem pensar.

O prefeito é incapaz de demitir secretários deficitários  – apontados pelas próprias pesquisas que encomenda – por que encheu a gestão de amigos de infância, que sempre teve como ídolos; ou amigos do pai, dos tios, professores e ex-professores.

Em sua gestão, todos fazem o que querem, a hora que querem, como querem.

O mais provável é que Holandinha se entregue mesmo a Dino, se deixe tutelar.

Flávio Dino vai fazer o que quiser, como quiser e na hora que quiser em São Luís.

E o prefeito continuará escondido atrás das próprias ações, tímido, inseguro, submetido.

Por que Holandinha é assim mesmo…

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Holanda Jr. cada vez mais esvaziado por Flávio Dino para favorecer Castelo…

 

Holandinha: ao qeu tudo indica, projeto de Flávio Dino para favorecer Castelo

Definitivamente, o projeto de candidatura do deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) fica cada vez mais parecido com um “boi de piranha” da dupla Flávio Dino/José Reinaldo Tavares para favorecer o prefeito João Castelo (PSDB).

O último revés de Holanda Júnior deverá se confirmar amanhã, quando o PSB oficializar a aliança com Castelo, a quem indicará o candidato a vice-prefeito – provavelmente o advogado José Antonio Almeida.

A primeira batalha para levar o partido o ex-governador José Reinaldo Tavares já venceu: a convenção desta quinta-feira, que estava marcada para os mesmo local da convenção do PTC, foi transferida para outro.

José Reinaldo também impôs a Roberto Rocha outra derrota: a decisão sobre coligação terá que ser no voto.

Como o grupo Tavares/José Antonio tem a maioria da militância – e os militantes filiados por Rocha ainda não têm o tempo necessário de quarentena para poder votar – tudo indica que a decisão será de apoio a Castelo.

Dura derrota para Edivaldo Júnior, que terá apenas PCdoB e PDT em sua coligação – mesmo assim divididos – e sem tempo suficiente para se tornar conhecido na propaganda eleitoral.

Mas tudo indica que a articulação de Tavares tem o aval do próprio Flávio Dino.

Dupla afinada: Dino engana um e Tavares mantém o outro alinhado

Por isso a dupla rejeitou as candidaturas de Tadeu Palácio (PP), Eliziane Gama (PPS) e do próprio Roberto Rocha (PSB).

Com qualquer um deles, seria mais difícil a manipulação para favorecer João Castelo.

Sem experiência suficiente, Holanda Júnior caiu no conto do “consórcio dinista” e agora vê sua candidatura esvaziada dia após dia.

O próximo passo de José Reinaldo é garantir a ausência de Flávio Dino de São Luís – que será justificada com o apoio a diversas candidaturas no interior, em nome do projeto de 2014, “mais importante”, para usar palavras do próprio José Reinaldo.

Como a candidatura de Holanda é a mais dependente da figura de Dino, é possível até já se imaginar o desfecho.

E João Castelo já se prepara para ter Washington Luiz (PT) ou Tadeu Palácio (PMDB) em um eventual segundo turno.

É aguardar e conferir…

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Nenhum aliado está garantido com Holanda Jr…

Edivaldo Jr.: Só Flávio Dino lhe basta???

O candidato do PTC a prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, tem garantido até agora apenas o PCdoB em sua coligação a prefeito de São Luís.

Nem o PDT, nem o PPS e muito menos o PSB estão fechados no apoio ao parlamentar.

O PDT ainda depende de uma decisão judicial à ação impetrada por uma ala do partido, que quer a realização imediata de convenção para decidir que rumo seguir.

Segundo o documento que tramita na 7ª Vara Cível, a militância precisa decidir se acata a imposição da comissão provisória – de apoio a Edivaldo – decide-se por candidatura própria ou declara apoio ao prefeito João Castelo (PSDB).

É com Castelo que também deve ir o PPS, após inviabilização da candidatura da deputada Eliziane Gama. O partido já tem até a garantia de que deverá indicar o vice do prefeito.

E o presidente regional do PSB, José Antonio Almeida, ainda força a barra internamente para também levar a legenda para Castelo. Almeida sonha ser vice-prefeito.

E conta com o apoio do ex-governador José Reinaldo Tavares, apesar das declarações do presidente municipal Roberto Rocha, de apoio a Holanda Jr.

Diante das movimentações, às vésperas do fim do prazo para convenções, o candidato inventado por Flávio Dino caminha para ficar exatamente nos braços do comunista.

Dele e de sua legenda, apenas…

 

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A provocação já começou…

A charge eletrônica está na internet, distribuída por castelistas

Como já era de se esperar, a forte dependência política que o candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) tem demonstrado em relação ao comunista Flávio Dino, tem gerado provocações de toda sorte, sobretudo na internet.

Já começam a circular em sites e perfis nas redes sociais imagens caricatas que mostram Júnior como uma espécie de “filhote” de Dino.

A referência crítica tem sido cada vez maior, à medida que o deputado do PTC se manifesta publicamente – inseguro, sem conteúdo claro e fortemente atrelado a Dino.

Esta foi a primeira charge com críticas à relação Flávio/Edivaldo

Outra imagem, mais antiga, já foi publicada no blog de Décio Sá.

Mostra Júnior como uma espécie de “mamulengo” manipulado por Flávio Dino.

Nas redes sociais, as críticas ao candidato dinista partem dos castelistas.

Curiosamente, são os mesmos com os quais os Holandas, pai e filho,  trocavam informações para atacar o mesmo Flávio Dino, em 2008.

O feitiço, agora, parece querer se voltar contra o feiticeiro…

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Holanda Júnior precisa falar por si só…

Edivaldo Júnior: ele é quem tem que falar...

O ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) não é personagem desta eleição municipal. Ele abriu mão do protagonismo ao desistir de ser candidato.

Portanto, não faz sentido algum que  não seja o próprio Edivaldo Holanda Júnior (PTC) o responsável por apresentar-se em coletiva como “o candidato do consórcio oposicionista” – ou o que sobrou dele.

Mais uma vez, no entanto, será Flávio a falar por ele.

A tutela de Flávio Dino sobre Edivaldo Júnior é exatamente um dos pontos fracos do candidato.

O petecista nunca se manifesta. Não tem opinião sobre nada, não discute com ninguém os problemas de São Luís, não conversa publicamente, não atende telefones. Nunca aparece.

Só fala pela boca de Flávio Dino. Ou de Weverton Rocha (PDT). Ou de Márcio Jerry (PCdoB). Ou do pai, Edivaldo Holanda.

Sem identidade, tutelado pelo comunista, Holanda Júnior será engolido na campanha por um João Castelo (PSDB) perspicaz, astuto e espirituoso.

Exatamente como o tucano fez com Dino há quatro anos atrás.

Na época, o comunista sentou-se no trono criado pela “voz das pesquisas”, no tal argumento “o povo quer” – repetido como mantra por petistas e comunistas que atuavam em sua campanha – para achar que tinha vencido a eleição.

Perdeu.

Agora, Holanda Júnior, como um candidato de laboratório, segue o roteiro estabelecido pelas pesquisas “quali”, que dizem a ele o que vestir, como falar, quando falar, onde andar e como se mostrar.

Mas campanha se faz com as pedras da realidade.

Se contrói um candidato é no contato diário com o povo e nos embates sobre os problemas da cidade. Não monólogos pré-ensaiados, mas diálogos com o povo e com os concorrentes.

Edivaldo Júnior poderia começar a construir esta realidade hoje, sendo ele próprio o responsável por se apresentar como “candidato oficial de PDT, PCdoB, PPS, PSB, PRTB e PHS”.

Mostraria, assim, que tem identidade própria…

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Os argumentos a favor de Edivaldo Júnior…

Edivaldo: o escolhido de Flávio Dino

A definição do nome do deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) para ser o candidato do “consórcio dinista” à Prefeitura de São Luís obedece a uma lógica cartesiana, apresentada pelo cientista político Juliano Corbellini.

Na reunião de sábado, Corbellini analisou apenas as pesquisas quantitativas contratadas pelo próprio quatrilho de candidatos – Edivaldo, Tadeu Palácio (PP), Eliziane Gama (PPS) e Roberto Rocha (PSB).

Corbellini tirou a média das quatro pesquisas e encontrou uma espécie de empate técnico entre Tadeu e Edivaldo, com o ex-prefeito ligeiramente à frente.

Mas, segundo o analista, como é menos conhecido que Palácio – que já foi prefeito – o deputado tem maiores possibilidades de crescimento.

Contra Palácio pesaria o alto índice de rejeição e o alto grau de conhecimento  que grande parcela da população tem dele, o que restringe seu poder de crescimento.

Mas o crescimento apontado pelo cientista político depende do próprio Edivaldo.

Jovem, considerado bom parlamentar em sua passagem pela Câmara Municipal, ele precisará mostrar a cara agora, no debate sobre os problemas de São Luís.

Por enquanto, ele se mantém discreto, mas seus aliados prometem que, a partir da definição, ele irá a público discutir a cidade.

É esperar pra ver…

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Sábado é o dia “D” para o “consórcio dinista”…

Incensado pelo PCdoB, Holanda está em primeiro plano

O consórcio de candidatos inventado pela dupla José Reinaldo Tavares (PSB)/Flávio Dino (PCdoB) deve definir, sábado, quem será o candidato a prefeito de São Luís.

Embora a decisão não venha a ser publicizada imediatamente, será neste dia que os demais pré-candidatos saberão quem será ungido pelo comunista.

E a proximidade da definição já anda dando nos nervos dos concorrentes – Tadeu Palácio (PP), Eliziane Gama (PPS) e Roberto Rocha (PSB) – sobretudo por conta da desenvoltura com que o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) fala a aliados de que será ele o escolhido.

A princípio, três critérios nortearão a escolha do candidato do consórcio: poder de agregação, desempenho na pesquisa quantitativa e reconhecimento positivo do eleitor na pesquisa qualitativa.

No primeiro ponto – agregação – os três principais candidatos estão empatados: Holanda Júnior conseguiu o PDT, Eliziane está com o PRTB e Tadeu Palácio com o PHS.

No critério do “desempenho nas pesquisas” há dois pontos a observar: Tadeu Palácio é o melhor colocado em todas elas, mas Eliziane Gama foi a que mais cresceu na última pesquisa – encomendada pelo grupo que apoia Edivaldo Holanda.

No último quesito, Eliziane Gama também se destaca: apesar de ser a menos conhecida dos candidatos, ela é quem recebe o melhor índice de respostas positivas do eleitor, o que indica potencial de crescimento.

Sabendo destes dados, Edivaldo Júnior iniciou, desde domingo, uma ofensiva para se consolidar como o escolhido.

E pode ser ele o candidato do grupo.

Mas, dificilmente, terá todos os demais ao seu lado…

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Weverton assume vaga na Câmara e comando do PDT…

O suplente Weverton Rocha assume hoje a vaga do deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Ainda esta semana, assumirá, também, o comando do diretório municipal do PDT em São Luís.

Apesar de os dois evitarem relacionar uma coisa com a outra, a posse de Rocha na Câmara Federal praticamente consolida o apoio do PDT à candidatura de Edivaldo Júnior a prefeito.

É o diretório municipal quem decide, em primeira instância, a política de alianças das eleições municipais. Como Rocha é abertamente favorável ao apoio pedetista a Holanda Júnior, subtende-se que o partido seguirá mesmo com ele.

Para garantir a aliança – que espera contar também com PPS, PSB, PCdoB e PP – foi necessária a destituição do presidente Ivaldo Rodrigues, indicado pelo próprio Weverton Rocha há menos de um mês.

Declaradamente aliado do prefeito João Castelo, Rodrigues tentava convencer a base pedetista a manter o apoio ao tucano.

Weverton Rocha será empossado sábado no comando partidário, em evento com a presença do presidente nacional, Carlos Lupi.