Vice-governador que comanda o PSDB no Maranhão parece querer se esconder da polêmica para não contrariar o chefe Flávio Dino, é criticado nas redes sociais e responde: “tudo ao seu tempo”
Enquanto o governador anda pra cima e pra baixo com um exemplar da Constituição Brasileira defendendo a presidente Dilma Rousseff (PT) sua bancada na Câmara Federal segue, em sua maioria, a favor do impeachment da petista.
Nas eleições de 2014, Dino elegeu apenas seis dos 18 deputados federais. E destes seis, apenas dois – Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e Weverton Rocha (PDT) – defendem a mesma coisa que o governador.
Os demais devem votar pelo afastamento da presidente. São eles: Eliziane Gama (Rede), José Reinaldo Tavares (PSB), Waldir Maranhão (PP) e João Castelo (PSDB).
Flávio Dino, precisa, primeiro, convencer sua própria bancada, antes de tentar convencer o país; afinal, é na Câmara que as coisas serão decididas.
A menos que ele espere contar em sua cruzada com o apoio de sarneysistas.
Mas esta é uma outra história…
Com a abertura do processo de impeachment não resta mais qualquer dúvida de que vivemos uma das mais graves crises políticas pelas quais o país já passou, bem como corrobora a necessidade URGENTE de aprovarmos uma reforma política séria e moralizadora (bem diferente da que vem sendo comandada pelo congresso nacional), que acabe com as mazelas que corrompem nossas eleições e, por consequência, que viciam toda a administração pública durante os mandatos eletivos. O impeachment é um instrumento constitucional republicano, a serviço da democracia para garantir a segurança institucional nos casos em que o chefe do poder executivo é acusado de pratica de crimes de responsabilidade, julgado e condenado na forma da lei. Portanto, preenchidos os requisitos, não se trata de golpe”, declarou Thiago Diaz.
Em pelo menos um ponto, a bancada maranhense no Congresso Nacional, dividida entre sarneysistas e dinistas, devem seguir junta: a maioria é contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
No grupo dos que devem atuar efetivamente contra o processo estão o comunista Rubens Pereira Júnior, e o líder do PV, Sarney Filho, que vai, inclusive, compor a comissão especial que analisará o pedido.
Também são ontra o impeachment o peemdebista João Marcelo Sousa (PMDB), e o pedetista Weverton Rocha, que deve voltar à Câmara exatamente no auge do debate sobre o impeachment.
Dissidentes
Mas há dissidentes em ambos os grupos.
O peemedebista Hildo Rocha e o penista André Fufuca, por exemplo, devem seguir a favor do impeachment, uma vez que têm forte ligação com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-MA).
Eliziane Gama, que era a favor do impeachment até dois meses atrás, agora deve se posicionar contra, seguindo orientação nacional da Rede Sustentabilidade, seu atual partido.
Dos parlamentares maranhenses, o único que ainda não se manifestou sobre o tema é Victor Mendes (agora no PMB).
Ele diz que pretende ouvir seu grupo político – e o povo maranhense – para tomar sua decisão.
Até lá, muita coisa deve movimentar a bancada.
É aguardar e conferir…
Em meio à polêmica surgida no Brasil com a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), um movimento partidário no Maranhão – a adesão do PT ao governo Flávio Dino (PCdoB) – tem passado quase que despercebido, apesar do impacto provocado.
Primeiro que o principal parceiro do governo Dino é o PSDB, comandado pelo vice-governador Carlos Brandão. O PSDB, como se sabe, é a principal voz partidária pelo afastamento da presidente, e já declarou que pretende mobilizar o país em torno desse objetivo.
Os petistas disseram que decidiram aliar-se a Flávio Dino por causa da defesa pública que ele fez do mandato de Dilma Rousseff. Na quarta-feira, o deputado Zé Inácio foi à tribuna da Assembleia Legislativa defender a aliança com o governo e declarou o objetivo do PT: “Precisamos reforçar as conquistas dos governos Lula e Dilma; e lutar contra o golpe das forças conservadoras, capitaneadas pelo PSDB”. Trata-se praticamente de uma declaração de guerra.
Inácio deixou claro que todos os movimentos visam resguardar Dilma até 2018, quando o PT pretende – com o apoio de Dino, do PCdoB e das demais forças de esquerda – lutar para derrotar o PSDB.
Como de praxe, o vice-governador Carlos Brandão fechou-se em copas. E como ele agiram todos os demais tucanos, de todas as plumagens -de João Castelo a Neto Evangelista; de Sérgio Frota a Sebastião Madeira.
Mas o PSDB maranhense sabe que a movimentação do PT foi a senha para mostrar que, dificilmente, o partido de Aécio Neves permanecerá no lugar em que está no governo maranhense nas eleições de 2018.
E quanto mais avançar o impeachment, mais esses ânimos estarão exaltados entre as duas legendas no Maranhão.
É digna de elogios a decoração natalina conjunta do Palácio dos Leões, sede do governo, e do Palácio La Ravardière, sede da Prefeitura de São Luís. A iluminação foi inaugurada quinta-feira, em solenidade com a presença do governador Flávio Dino (PCdoB), e do prefeito Edvaldo Júnior (PDT). Em tons de branco, rosa, lilás e vermelho, a decoração da sede do governo iluminou e levou público para a praça Pedro II. A decoração pode ser visitada diariamente, até o final de dezembro. (imagens, De Jesus/O EstadoMaranhão)
O vergonhoso episódio ocorrido no último fim de semana, no município de Lago da Pedra, ultrapassou os limites territoriais do Maranhão. Em contundente pronunciamento na tribuna da Câmara Federal, o deputado Hildo Rocha (PMDB) classificou de ato infantil revanchista e antidemocrático.
Rocha saiu em defesa da prefeita Maura Jorge e disse que o Governador deve pedir desculpas ao povo do Maranhão. O parlamentar ressaltou que todos os seres humanos são suscetíveis a erros, mas, se o governador “sabendo que errou não pedir desculpas ao povo maranhense, à prefeita Maura Jorge e ao povo de Lago da Pedra, ficará conhecido como o governador prepotente”. (Veja o vídeo)
O deputado estadual Neto Evangelista (PSDB) poderia ter saído de Lago da Pedra, no sábado 28, bem maior politicamente; e consolidado como candidato a prefeito de São Luís.
Bastaria que, para isso, tomasse uma posição clara – uma só, qualquer que fosse – no episódio envolvendo a prefeita do município, Maura Jorge (DEM), e o governador Flávio Dino (PCdoB) . (Releia aqui e aqui)
Mas Neto Evangelista preferiu o silêncio. Um silêncio conivente, covarde até.
Equilibrando-se entre a gratidão àquela que lhe garantiu o mandato – com forte votação em Lago da Pedra – e o chefe do governo ao qual decidiu servir após a eleição, Evangelista perdeu a oportunidade de mostrar que é um líder político, alguém pronto para exercer o poder no Maranhão.
Para muitos, Flávio Dino foi descortês, covarde, autoritário, mal educado com Maura Jorge; outros acham que ele seguiu apenas o ritual estabelecido pelo cerimonial, inclusive com a aceitação de Maura Jorge.
Mas ninguém sabe o que Neto Evangelista pensa.
Desde então, o parlamentar tucano desapareceu, sumiu da discussão pública.
Nem em seu perfil no Facebook ele resolveu falar. Sua última postagem é de quinta-feira, 28, quando mostrou mais uma vez a servidão a Dino, falando de suas ações na Secretaria e Desenvolvimento Social.
Evangelista ainda sonha em ser candidato pelo PSDB, apesar de não agir corretamente para conquistar o espaço.
E o silêncio sobre Lago da Pedra mostrou que ele, de fato, não está preparado para função.
É simples assim…
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT) recebeu hoje pela manhã a visita do governador Flávio Dino (PcdoB0 e do deputado federal Weverton Rocha (PDT), em seu apartamento no Hospital Sírio e Libanês.
Coutinho será submetido nesta terça-feira, 1º, a uma videolaparoscopia para retirada de uma lesão no intestino, detectadas em exames de rotina, semana passada.
Bem humorado, ao lado da mulher, Cleide Coutinho, o presidente da Assembleia sorriu e brincou com os visitantes.
Também estiveram presentes hoje no hospital Sírio e Libanês o secretário de Agricultura Familiar do Maranhão, Adelmo, do secretário de Assuntos Institucionais Ironaldo, além do vice-prefeito de Paço do Lumiar, Marcone Lopes.