De como se deu a saída de Lene Rodrigues da Secid…

Ex-secretária já vinha desde o ano passado manifestando interesse em deixar o governo para tratar de questões pessoais, o que se consolidou na tarde de ontem, com o anúncio de sua substituição pelo adjunto e aliado Robson Paz

 

Márcio Jerry com lene Rodrigues ladeando o governador Carlos Brnadão; tudo com dantes na Secid…

No dia 19 de maio, o titular deste blog Marco Aurélio d’Eça teve mais uma de suas conversas via WhatsApp com o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), marido da então secretária de Cidades Joslena Rodrigues (PCdoB).

Era o auge da crise do governador Carlos Brandão (PSB) com os chamados remanescentes do dinismo; o deputado Othelino Neto (solidariedade) atormentava a base governista na Assembleia, o vice-governador Felipe Camarão (PT) aumentava seus espaços políticos e havia intensas especulações sobre demissões no governo.

Travou-se então o seguinte diálogo:

  • – Soube que a Lene seria exonerada da Secid – provocou o titular do blog;
  • – Não há nem motivo, nem referencial concreto que justifique – rebateu Márcio Jerry.

Sempre solícito e elegante nas conversas políticas, o deputado completou:

  • – se fosse pela própria Lene, ela já tinha deixado a Secid; tem manifestado o interesse em cuidar mais de si; mas se quiser, o governador garante que continua.

Nesta quarta-feira, 7, o governo Brandão anunciou a substituição de Lene Rodrigues pelo seu adjunto e aliado político Robson Paz.

Parte da imprensa viu a troca com surpresa e especulou sobre relação com a crise dinistas X brandonistas.

Para este blog Marco Aurélio d’Eça – que busca se manter sempre à frente do que possa acontecer no mundo que se dedica a acompanhar – tudo dentro da normalidade.

Simples assim…

Para Yglésio, dinistas não defendem Brandão na Assembleia…

Deputado diz que os colegas de esquerda, mesmo pertencendo à base do governador, não demonstram o mesmo afinco para defendê-lo em comparação com a defesa que fazem do ministro do Supremo tribunal Federal Flávio Dino

 

Yglésio partiu novamente pra cima dos deputados da ala dinista na Assembleia Legislativa

O deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (PRTB) voltou nesta terça-feira, 9, a atacar o s colegas ligados ao ex-governador e atual ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino; para o parlamentar, esses colegas usam dois pesos e duas medidas para defender Brandão e Dino.

  • Yglésio citou nominalmente os comunistas Rodrigo Lago e Júlio Mendonça e o socialista Carlos Lula;
  • na comparação do parlamentar, a defesa do deputado federal Márcio Jerry é maior que a de Brandão na Casa.

Ninguém sobe aqui para atacar o Othelino quando chama o Brandão de caloteiro. Lula, que tem aí várias condenações, que foram desfeitas por matéria processual apenas estrita, não se pode chamar de bandido. Não pode falar dos alecrins dourados Flávio Dino e Lula, e Brandão pode ser chamado de caloteiro”, disparou Yglésio.

Mantendo a polêmica de ataques e contra-ataques que vem desenvolvendo há semanas com esses deputados, assunto inclusive já tratado neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Dinistas contra-atacam base bolsonarista de Brandão na Assembleia”, Yglésio resolveu também comparar sua atuação à dos deputados remanescentes do grupo dinista.

O senhor [Júlio Mendonça] tem 62 proposições nesse período que o senhor está aqui na Assembleia, eu tenho 11.883. Eu faço, na média de quase 190 por mês, o senhor faz 3.8. Juntando o senhor, o deputado Rodrigo (Lago) e o deputado Carlos Lula, têm 307”, revelou ele.

E concluiu, decidindo comparar também a própria trajetória de vida com a dos deputados aos quais têm feito contraponto:

Não falem de trabalho, vão perder! Não falem de técnica, vão perder! Não falem de formação, vocês vão perder, porque eu sou disciplinado. Então, assim, vocês querem que eu respeite a história dos ídolos de vocês da esquerda? Respeitem a minha, que eu saí da Paulo Frontin, vítima de todo tipo de violência física, psicológica, abuso de toda forma, e estou aqui na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. Respeitem a minha história”, finalizou o deputado.

Apenas Júlio Mendonça respondeu a Yglésio, mas contemporizando o discurso do colega…

Mical responde e chama de “turma de jabutis” os deputados dinistas…

Deputada estadual diz que os parlamentares ligadas ao governo anterior usam como forma de chantagem a aliança que têm com o Governo Federal, “ameaçando o governador  Carlos Brnadão a fazer o que eles querem”

 

Mical Damasceno respondeu na mesma moeda aos deputados ligados ao ex-governador Flávio Dino

A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) partiu nesta sexta-feira, 5, em entrevista exclusiva a este blog Marco Aurélio d’Eça, pra cima dos deputados remanescentes do grupo do agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino; na quarta-feira, 3, esses parlamentares acusaram a base bolsonarista de ser inimiga da aliança entre o governador Carlos Brandão e o grupo de Dino.

  • Os discursos de quarta-feira foram feitos pelos deputados Carlos Lula (PSB), Rodrigo Lago e Júlio Mendonça (ambos do PSC);
  • os dinistas citaram nominalmente Mical Damasceno e os deputados Yglésio Moyses (PRTB) e Neto Evangelista (União Brasil).

A resposta de Mical teve a mesma contundência:

São parlamentares que usam a aliança com o Governo Federal quase como uma forma de chantagem contra o governador, insinuando que, se Brandão não fizer o que eles querem, essa aliança será colocada em risco. Tendem a suavizar condições que não são nada normais, mas não é possível perpetuar certas práticas, disse ela.

Na entrevista a este blog Marco Aurélio d’Eça, Mical Damasceno voltou a chamar de “jabutis” os deputados do grupo dinista eleitos em 2022; para ela, sem o uso da máquina, nenhum deles terá condição de voltar em 2026, por isso o termo jabuti.

Eles ainda agem como se estivessem no governo Flávio Dino, onde possuíam grande poder e influência. No entanto, a realidade agora é diferente. Hoje, o Governo do Maranhão tem uma nova composição política. Quem está no comando é o Governador Carlos Brandão, e não eles. Essa é a verdadeira turma contra o governo de Brandão. Só tenho a dizer que a mamata acabou”, afirmou a parlamentar.

Também citados pelos colegas Carlos Lula, Rodrigo Lago e Júlio Mendonça, Dr. Yglésio e Neto ainda não se manifestaram…

Dinistas contra-atacam base bolsonarista de Brandão na Alema…

Em resposta ao deputado Yglésio Moyses, que definiu os membros da esquerda dinista, petista, comunista e socialista como “inimigos íntimos” do governador – mas também citando outros parlamentares da direita – Calos Lula, Rodrigo Lago e Júlio Mendonça reafirmaram que os aliados de Bolsonaro tentam minar a relação do Palácio dos Leões com o grupo ligado ao ministro Flávio Dino

 

Os dinistas Carlos Lula, Rodrigo Lago e Júlio Mendonça acusam a base bolsonarista de tentar afastá-los de Brandão

Os deputados Carlos Lula (PSB), Rodrigo Lago e Júlio Mendonça (ambos do PCdoB) fizeram nesta quarta-feira, 3, forte discurso de contraponto, principalmente, ao colega Dr. Yglésio Moyses (PRTB), mas também direcionados a outros parlamentares ligados ideologicamente ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mesmo na base do governo Carlos Brandão (PSB).

Yglésio havia declarado no dia anterior que os membros da esquerda dinista, petista, socialista e comunista são “inimigos íntimos” do governador, mesmo estando na base do Governo.

Inimigo oculto do Governo do Estado é essa cambada de gente bolsonarista ou falso bolsonarista, que tenta, o tempo todo, intrigar o Governo do Maranhão com Governo Federal. Inimigo oculto do Governo do Estado é quem tenta o tempo todo criar cizânia e criar divisão, porque sabe que é irrelevante. Sabe que a parcela da população que defende as suas paranoias é irrelevante, é pequena. É circunstancial”, bateu forte, Carlos Lula, para completar:

Minha política eu faço às claras. E eu tenho um lado e, mais do que lado, eu tenho posição. Minha posição é transparente. Eu não estou num dia de um lado e, no outro, do nada, eu viro, dou um cavalo de pau e não gosto mais do Lula, agora eu gosto é do Bolsonaro; não é, deputado Yglésio?”.

Presente no início da sessão, quando voltou a discursar contra os aliados do ministro Flávio Dino, Yglésio não permaneceu em plenário para acompanhar os discursos da esquerda.

Mais contundente ainda que Carlos Lula, o deputado Rodrigo Lago fez um histórico da aliança que venceu as eleições de 2014, lamentou que vem sendo atropelado como vice-presidente da Assembleia Legislativa, defendeu Márcio Jerry e também apontou Yglésio como o verdadeiro “inimigo oculto” do governo Brandão.

Inimigo é quem trabalha todos os dias para arrancar o governador de um governo de esquerda que nós elegemos e colocá-lo no colo do Bolsonaro. Todos os dias minam, atacam e tentam destruir a base sólida, construída lá atrás pelo então presidente da Embratur, depois candidato, governador eleito, reeleito, senador da República e, hoje, ministro do Supremo, Flávio Dino. É isso que nós não podemos deixar”, apontou Rodrigo Lago.

  • Além de Dr. Ygléiso Moyses, há outros bolsonaristas na base do governo Carlos Brandão, alguns ocultos;
  • os deputados de esquerda citaram também Mical Damasceno (PSD), Jota Pinto e Neto Evangelista (União Brasi).

O foco do discurso dos esquerdistas foi a sistemática mudança ideológica de Yglésio desde sua chegada à política, o que, inclusive, já foi tema deste blog Marco Aurélio d’Eça, em janeiro de 2023, o post “A confusão ideológica de Dr. Yglésio…”.

Eleito pela esquerda maranhense, defendendo o lulismo, chamando o Bolsonaro dos piores nomes possíveis em artigos, em vídeos, aqui da tribuna, três meses antes de assumir, ele diz: ‘olha, na verdade, eu sou Bolsonarista’; tira a capa vermelha e veste a capa azul. E agora quer levar o governo junto”, ponderou Rodrigo Lago.

Foi filiado ao PT, foi filiado ao PDT, foi filiado ao PROS, no PSB e, de repente, não mais que de repente, se descobriu aliado do Bolsonaro, o maior admirador. Deve ter até um cartaz lá no seu quarto de noite para ele ficar olhando e beijando”, provocou Carlos Lula.

Último a discursar, Júlio Mendonça seguiu a mesma sistemática de Carlos Lula e Rodrigo Lago, apontando Yglésio – mas também citando Mical Damasceno – como os verdadeiros inimigos do governo Brandão.

Querem nos colocar contra o governo Carlos Brandão. E isso custa caro para o governo. Custa muita coisa que está de forma obscura. Por que essa obsessão de nos atacar? Por que essa obsessão de atacar o deputado Márcio [Jerry]? Todos os dias vêm os deputados bolsonaristas nos colocar contra, todos os dias vão nos intrigar”, disse Mendonça.

Após o discurso do deputado comunista, o presidente em exercício Antonio Pereira (PSB) encerrou a sessão..

Brandão e Felipe terão nova reunião sobre Seduc…

Aliados do vice-governador pressionaram após decisão do governador que afastou o titular da pasta sem direito a indicação do substituto, o que levou a uma crise de bastidores que poderia atingir não apenas a base governista, mas a própria campanha do deputado federal Duarte Jr. em São Luís

 

Como vice-governador e secretário de Educação, Felipe Camarão, é o principal representante do grupo de Flávio Dino no governo Carlos Brandão

O vice-governador Felipe Camarão (PT) confirmou a este blog Marco Aurélio d’Eça, no início da manhã desta quarta-feira, 3, que terá uma nova conversa com o governador sobre sua permanência no comando da Secretaria de Educação.

Vamos falar hoje a noite sobre isso”, disse o vice-governador, que havia sido exonerado na tarde desta terça-feira, 2, em ato que gerou forte reação da base formada pelos remanescentes do dinismo no governo Brandão.

O grupo do agora ministro do Supremo Tribunal Federal esperavam duas posições do governador:

  • 1 – que Felipe Camarão pudesse coordenar a campanha de Daurte Jr. sem a necessidade de deixar a Seduc;
  • 2 – se isso não fosse possível, que o seu substituto na pasta fosse seu secretário-adjunto Anderson Lindoso.

Ao exonerar  o vice-governador, Brandão indicou automaticamente a atual secretária extraordinária de gestão das verbas federais, Jandira Dias, ligada à família Brandão, num indicativo de que o petista não mais voltaria ao cargo, após as eleições.

Num primeiro momento, Felipe Camarão até aceitou a mudança, posando ao lado de Brandão em postagem do governador; mas após conversar com seus aliados dinistas recuou e decidiu que, nessas condições não se licenciaria e não assumiria a coordenação de campanha de Duarte.

Agora, petistas, dinistas e comunistas esperam o recuo do próprio Brandão…

Duarte Júnior faz banner com Brandão e Iracema, que ignoram lançamento do seu nome

Evento desta sexta-feira, 27, que deveria ser o marco da unidade do grupo do governador em torno do candidato do PSB acabou por reunir apenas os aliados do próprio ministro Flávio Dino; “não é o momento”, disse Brandão, que participou de evento no mesmo horário

 

No imenso painel de Duarte Júnior constam Brandão, Ana Paula e Iracema Vale, que não compareçam ao seu evento; a ausência de Flávio Dino é justificada

Não foi desta vez que o deputado federal Duarte Júnior – agora oficialmente pré-candidato do PSB a prefeito de São Luís – conseguiu reunir o ministro da Justiça Flávio Dino e o governador Carlos Brandão em seu palanque; a presença do governador na convenção que oficializa o seu nome registrou-se apenas no imenso painel criado pelo próprio Duarte, com montagem de fotos.

Dos contemplados com fotos no painel, nem Brandão, nem a presidente da Assembleia Legislativa Iracema Vale, a senadora Ana Paula Lobato (PSB) e muito menos o governador Flávio Dino participaram da conferência socialista.

– Não é o momento – disse Brandão, segundo apurou este blog Marco Aurélio d’Eça, mesmo após forte assédio de Duarte durante toda a semana, em Brasília e em São Luís, para confirmação da presença do governador.

O evento do principal adversário do prefeito Eduardo Braide (PSD) ficou esvaziado, com a presença apenas dos aliados do próprio Flávio Dino, que é padrinho de sua candidatura desde 2020.

No palco estiveram o vice-governador Felipe Camarão (PT), os deputados federais Márcio Jerry (PCdoB) e Rubens Pereira Jr. (PT), o secretário-executivo do Ministério da Justiça Ricardo Capelli, o presidente do PSB estadual Bira do Pindaré e o deputado estadual Carlos Lula, todos dinistas de carteirinha.

Além de Iracema Vale, que aparece no cartaz, Duarte Júnior esperava também o presidente da Câmara Municipal Paulo Victor (PSDB) com seus vereadores aliados.

Mesmo assim, ainda segundo apurou o blog Marco Aurélio d’Eça, Duarte Júnior segue com a convicção de que Flávio Dino e Carlos Brandão estarão em seu palanque.

Talvez em outro momento, como sugeriu o governador…

Edivaldo já se movimenta à vontade entre aliados de Flávio Dino…

Tido como provável candidato da federação partidária formada por PVC, PT e PCdoB, ex-prefeito de São Luís tem aparecido cada vez mais publicamente como opção do grupo do ministro da Justiça, apontado como seu padrinho político

 

Imagem postada por Edivaldo nas redes sociais: à vontade com aliados e Flávio Dino e a um passo do PV sarneysista

O ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (ainda sem partido) mostra-se cada vez mais à vontade entre as lideranças políticas ligadas ao ministro da Justiça Flávio Dino (PSB).

Desde o início da semana surgiu a informação de que Edivaldo se filiaria ao PV, controlado pelo ex-deputado Adriano Sarney, para disputar a prefeitura pela federação formada pela sigla sarneysista, pelo PT e pelo PCdoB; seria ele uma opção a mais para Dino na sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD).

Nesta sexta-feira, 7, o ex-prefeito esteve no aniversário do deputado Othelino Neto (PCdoB), ao lado dos também dinistas Rodrigo Lago (PCdoB) e Carlos Lula (PSB).

Edivaldo Júnior seria uma opção a mais para Flávio Dino, que tem como outra opção o deputado federal Duarte Júnior (PSB), rejeitado pela base do governo Carlos Brandão (PSB).

Com Duarte e Holandinha, o ministro represaria em seu grupo os votos da oposição a Braide, impedindo que um candidato mais ligado a Brandão chegasse ao segundo turno.

Na base de Brandão estão Neto Evangelista (União Brasil), Paulo Victor (futuro PSDB) e Dr. Yglésio (PSB).

Campanha agressiva…

Flávio Dino usa suas baterias para atacar a ex-governadora Roseana Sarney, que ele vê como principal oponente, embora tente passar a ideia de eleição tranquila

 

Flávio Dino vê Roseana como sua principal oponente, usando sua mídia para desgastá-la

Por mais que tente afirmar que a eleição “será tranquila” e que não se importa com os adversários, o governador Flávio Dino (PCdoB) dá mostras a cada dia que se incomoda, de fato, com a candidatura da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) a quem vê – embora negue e os demais adversários se irritem – como principal oponente no processo que ora se inicia.

A mídia alinhada ao Palácio dos Leões, blogs, jornais, emissoras de rádios, fazem uma espécie de campanha antecipada contra Roseana, com ataques diários e ações de desconstrução da imagem, sobretudo no interior, onde a fiscalização eleitoral é menos efetiva – embora ela pareça invisível também na capital maranhense.

Em 2014, Flávio Dino aparelhou sindicatos, associações e partidos com militantes comunistas de todo o país. Este grupo, que veio bancado com recursos garantidos pelo PCdoB nacional – cuja Operação Lava Jato revelou que estava sendo financiado pelas quadrilhas que comandavam os principais postos no governo petista –está sendo recrutado novamente agora, com a mesma missão de quatro anos atrás.

O curioso é que muitos desses “dinistas” importados e remunerados ainda estão no Maranhão, muitos empregados na máquina comunista ou com empresas que prestam serviços ao governo e aos seus satélites.

E são eles que focam exatamente em Roseana. Sinal de que a campanha será tão agressiva quanto a de 2014.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

19

Sarneysistas e dinistas se unem contra Eduardo Braide na Assembleia…

Na tentativa de salvar o prefeito Edivaldo Júnior – e a própria política tradicional, a qual o candidato do PMN dá de ombros – parlamentares trazem à tona toda sorte de histórias envolvendo o colega

 

Adriano Sarney e seu PV estiveram com Eliziane e o PSDB no primeiro turno, não com Braide

Adriano Sarney e seu PV estiveram com Eliziane e o PSDB no primeiro turno, não com Braide

Quem viu a sessão desta terça-feira, 18, na Assembleia Legislativa, pôde ter um exemplo de como a classe política saiu do eixo com a inesperada chegada do deputado Eduardo Braide (PMN) ao segundo turno das eleições em São Luís.

De uma hora para outra, sarneysistas e dinistas se uniram num mesmo discurso anti-Braide, uma espécie de tentativa de salvar a campanha do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

O discurso do deputado Adriano Sarney (PV) revelando que Braide teria tentado o apoio do grupo Sarney, no primeiro turno,  foi a senha para que lideranças do governo Flavio Dino (PCdoB) – como o vice-presidente da Casa, Othelino Neto (PCdoB), e o secretário Bira do Pindaré (PSB) – também partissem para tentativas de desqualificar o candidato do PMN, que tem surpreendido a classe política e a imprensa com a postura de anti-candidato que conquistou corações e mentes em São Luís.

O próprio Eduardo Braide nunca negou que tivesse procurado as lideranças e o apoio de partidos do grupo Sarney, assim como também tentou buscar o apoio de legendas do grupo de Flávio Dino. 

Ocorre que nenhum deles deu apoio ao deputado.

Ocorre que o deputado saiu sozinho, apenas com seu pequeno PMN.

Apesar de seu PSB ter estado com Wellington, Bira esteve com Edivaldo desde o primeiro turno, ao lado de sarneysistas e dinistas

Apesar de seu PSB ter estado com Wellington, Bira esteve com Edivaldo desde o primeiro turno, ao lado de sarneysistas e dinistas

O PV, de Adriano Sarney, preferiu fazer coligação com a candidata do PPS, Eliziane Gama, juntamente com o PSDB de João Castelo e o Solidariedade, ligado a Flavio Dino.

Eliziane não foi ao segundo turno; quem foi, foi Braide.

O PSB, de Bira do Pindaré,  também não foi com Braide; preferiu o PP, de Waldir Maranhão, na campanha de Wellington do Curso (PP).

E Wellington também não foi ao segundo turno; quem foi, foi Braide.

O comunista Othelino Neto também está, com outros sarneysistas na campanha de Edivaldo

O comunista Othelino Neto também está, com outros sarneysistas na campanha de Edivaldo

E o PCdoB, de Othelino Neto e Flavio Dino, estavam na campanha de Edivaldo Júnior, juntamente com outros seis partidos saneysistas, e o PT, de Lula e Dilma.

Edivaldo não venceu em primeiro turno e teve que disputar um segundo turno com quem?!? Com Eduardo Braide.

Por isso,  agora, Eduardo Braide prefere não querer nenhuma liderança tradicional em seu palanque. Nem sarneysista, nem dinista.

E talvez por isso, sarneysistas e dinistas estejam se unindo para derrotá-lo e tentar salvar a campanha de Edivaldo.

Em nome exatamente da política tradicional.

Simples assim…

6

A falta de adversário consistente para Castelo e Sarney…

 

Candidatos de Flávio Dino: inconsistentes

Do blog Ed Wilson (Com edição)

Já sabida por muitos, a eleição de 2012 em São Luís é um farol para 2014, quando estará em jogo o governo estadual.

Pensando nisso, Flávio Dino (PCdoB) montou um grupo de candidaturas para levar a disputa ao segundo turno e derrotar o prefeito João Castelo (PSDB). São elas: Eliziane Gama (PPS), Tadeu Palácio (PP), Roberto Rocha (PSB) e Edivaldo Holanda Junior (PTC).

A estratégia de Dino tem inspiração no ex-governador José Reinaldo (PSB), quando articulou três candidaturas para ganhar Roseana Sarney em 2006. E deu certo.

Diferente de Jackson Lago (PDT), que primeiro reelegeu-se em São Luís e preparou o terreno para chegar ao governo, Flavio Dino prefere ir direto ao Palácio dos Leões.

Para isso, pretende fazer o prefeito da capital.

Por enquanto, está combinado assim: o prefeito eleito em 2012 apoia Flavio Dino para governador em 2014. Porém, o histórico do quarteto dinista não é de fidelidade à causa da oposição.

Tadeu Palácio, que em 2008 apoiou Flávio Dino à Prefeitura no segundo turno, virou secretário de Turismo de Roseana Sarney (PMDB) em 2010 e alimentava o sonho de ser o candidato da oligarquia em 2012.

O tucano Roberto Rocha, agora no PSB, bamburrava de votos na era FHC e até outro dia era o inimigo público número um de Lula e do PT. Agora diz estar na base de Dilma.

Catelso e Washginton podem acabar polarizando a disputa

(…)

Espera-se que o deputado federal Edivaldo Holanda Junior (PTC) não seja feito à imagem e semelhança do pai Edivaldo, que se elegeu na chapa de Roseana Sarney em 2006 e logo depois virou líder do governo Jackson Lago (PDT) e até recentemente integrava a gestão de João Castelo (PSDB).

A deputada estadual Eliziane Gama (PPS) parece ser a mais afinada com o projeto de Flavio Dino, mas tem dificuldades em garantir a candidatura no seu partido, onde Paulo Matos manda e desmanda.

A questão da fidelidade é fogo. Flavio Dino montou um jogo e fez um atalho para chegar mais rápido ao Palácio dos Leões.

Mas qual garantia tem Dino?

Eleito Tadeu Palácio ou Edivaldo Holanda Junior, por exemplo, será mantido o pacto de unidade das oposições em 2014? Vão apoiar Flavio Dino ou vestir a pele de cordeiro sobre o Lobo(ao) de Sarney?

(…)

Um candidato consistente deve diferenciar-se na construção de uma proposta de cidade sustentável, baseada no reordenamento jurídico e administrativo de São Luís, com intervenções urbanas concretas, capazes de dar um novo direcionamento à política.

(…)

Sem um candidato consistente, preparado, afinado ideologicamente com o campo democrático-popular e com uma vontade real de mudar a cidade, Castelo ganha de novo.

E Sarney ganha de velho…