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Sondado para a sucessão municipal, Simplício só decidirá no ano que vem…

Ainda sem partido, ex-candidato a  governador é cogitado tanto para a disputa em São Luís quanto nos municípios de Paço do Lumiar, Bacabal e Pedreiras, mas diz que só pretende escolher uma legenda no ano que vem, “quando o cerca-lourenço dos grupos nacionais nos partidos forem amenizados”

 

Simplício teve importante participação na sucessão estadual e já tem sondagens para a sucessão municipal do ano que vem

O ex-deputado federal e ex-candidato a governador Simplício Araújo (sem partido) tem levado uma vida no eixo-Sul do país como consultor empresarial, mas não deixa de estar presente no debate político do Maranhão; e seu nome é cogitado em alguns partidos para a sucessão municipal de 2024, inclusive na capital, São Luís.

Nesta conversa com o blog Marco Aurélio d’Eça, Simplício confirma “indagações sobre as eleições”, mas prefere aguardar até o ano eleitoral para tomar uma decisão sobre o assunto.

Além de São Luís, seu nome é cogitado também para disputar as prefeituras de Paço do lumiar, Bacabal e Pedreiras.

– Não tenho nenhuma decisão agora; estou analisando se entro ou não com bastante calma. Só pretendo definir no inicio do ano que vem – disse o ex-secretário de Indústria e Comércio.

Simplício foi candidato a governador em 2022, enfrentando a máquina do governador Carlos Brandão (PSB) e segurando o Solidariedade até o final, tendo importante participação nos debates de campanha.

Foi o único ex-candidato que se manteve no contraponto à gestão brandonista desde o fim das eleições, enquanto os três outros principais adversários – Weverton Rocha (PDT), Dr. Lahésio (PSC) e Edivaldo Jr. (sem partido) – mantiveram-se em silêncio até o último mês de junho.

Ex-deputado federal e ex-secretário de Indústria e Comércio, Simplício tem forte base eleitoral em Pedreiras e Bacabal, onde pode concorrer à prefeitura.

Nos últimos tempos, porém – desde quando ainda era secretário – tem feito críticas duras às gestões municipais de São Luís, sobretudo no que diz respeito ao Plano Diretor e ao projeto urbanístico da capital maranhense.

É por conta de suas intervenções sobre este assunto que partidos o têm sondado para eventual candidatura.

– Não tenho pressa para tratar disto – desconversa…

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Câmara derruba vetos de Braide ao Plano Diretor…

Vereadores decidiram manter todas 18 emendas que haviam sido suprimidas do texto pelo prefeito; documento passa a valer com todas as regras originais

 

A Câmara apreciou os vetos de Braide ao Plano Diretor e decidiu derrubar todos

A Câmara Municipal de São Luís decidiu nesta segunda-feira, 24, derrubar todos os 18 vetos do prefeito Eduardo Braide (PSD) ao texto do Plano Diretor do município.

Com a derrubada, o texto original passa a vigorar como lei.

Eduardo Braide sancionou o Plano Diretor há duas semanas, mas decidiu vetar 18 emendas apresentadas pelos vereadores; em resposta, os parlamentares decidiram derrubar esses vetos.

O Plano Diretor determina a nova gestão urbanística da cidade.

A derrubada dos vetos garantia nova lei na forma definida pela Câmara Municipal.

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Braide destrói falácia sobre dificuldade de diálogo com a classe política

Prefeito de São Luís fez movimentos nos últimos dias que mostram abertura para conversas com todos os grupos políticos; e já havia ampliado a relação com as forças interessadas na sucessão municipal de 2024

 

Braide reuniu políticos e empresários na sanção do novo Plano Diretor

Análise da notícia

Os dois últimos movimentos políticos do prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD) tiveram forte repercussão e desmontaram uma falácia que vinha sendo alimentada desde sua posse em 2020.

Ao abrir portas para o diálogo com o grupo do governador Carlos Brandão (PSB), como mostrou o blog Marco Aurélio d’Eça, Braide acena com disposição para alianças além do seu campo político.

E ao convidar o presidente da Câmara municipal, Francisco Chaguinhas (Podemos), para o ato de sanção do Plano Diretor, o prefeito reafirma relações com o poder legislativo.

Nos últimos três anos, Braide viu aliados de primeira hora, como o vereador Marcial Lima, e apoiadores importantes de 2020 – como os deputados Neto Evangelista (União Brasil) e Dr. Yglésio (PSB) – se afastarem de sua gestão.

Esses movimentos, que envolveram também outros atores, deu a falsa impressão de que o prefeito tem dificuldade na relação com a classe política.

Mas, analisando friamente, é possível perceber que Braide manteve a espinha dorsal de sua aliança eleitoral, formada basicamente pelo PSC (agora PRB), do deputado federal Aluisio Mendes, e pelo PSD, do ex-deputado Edilázio Júnior.

Espinha dorsal, que, no final das contas, foi fortalecida com o apoio do deputado federal Cléber Verde e com a provável chegada do PL, partido do seu agora líder na Câmara Municipal, vereador Daniel Oliveira.

Ninguém na classe política questiona o fato de que Eduardo Braide tem uma forte presença popular, uma força pessoal na relação direta com a população, o que se verifica nas pesquisas que lhe dão popularidade sempre acima de 60%.

Essa força popular somada à articulação política que o prefeito só está iniciando, fazem-no favorito absoluto na sucessão de 2024.

O prefeito continua, portanto, sendo o adversário a ser batido nas próximas eleições…

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Chaguinhas e Braide irmanados pelo Plano Diretor…

Presidente da Câmara Municipal que aprovou o projeto acompanhou pessoalmente a sanção pelo prefeito, o que garante a possibilidade da melhoria no perfil urbanístico de São Luís

 

Chaguinhas e Braide junto com Erika Garreto: avanço urbanístico como fruto do avanço nas relações de poder

A imagem acima é histórica sob vários aspectos.

Ao lado do prefeito Eduardo Braide (PSD) está o presidente em exercício da Câmara Municipal, Francisco Chaguinhas (Podemos), na solenidade  de sanção do novo Plano Diretor de São Luís.

Junto com eles a presidente do Instituto da Cidade, Érika Garreto.

A presença de Chaguinhas – que foi responsável pela condução da fase final da votação do plano – aponta para um novo momento na relação da Câmara com a prefeitura, assunto que, aliás, já foi tema do blog Marco Aurélio D’Eça. (Relembre aqui)

– Hoje é um dia histórico para São Luís. Com o novo plano diretor, nós conseguiremos destravar o desenvolvimento sustentável da nossa cidade, o que vai permitir a atração de investimento para a geração de milhares de empregos – destacou o prefeito.

São avanços estruturais que só se realizam com os avanços nas relações de poder político.

Por isso a imagem dos dois gestores tem tanto simbolismo histórico…

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Braide quer iniciar imediatamente a discussão sobre Lei de Zoneamento de São Luís

Prefeito encaminhou ao Instituto da Cidade a análise do Plano Diretor aprovado na Câmara Municipal, para imediata sanção, o que indica estar de acordo com o texto aprovado pelos vereadores, diminuindo a possibilidade de vetos, ainda que possa existir um ou outro nas emendas aprovadas em plenário

 

Braide recebeu os vereadores e anunciou que vai abrir debate sobre a Lei de Zoneamento de São Luís

O prefeito Eduardo Braide (PSD) anunciou nesta quarta-feira, 22, após recebimento do texto do Plano Diretor de São Luís aprovado na Câmara Municipal – que irá abrir, imediatamente após sanção do texto, as discussões sobre a Lei de Zoneamento da Cidade.

É a Lei de Zoneamento que define, por exemplo, formas de construção e ocupação do espaço público, altura de edifícios, espaços para praças, logradouros públicos, áreas verdes e outras regras básica do dia dia urbano e rural.

Braide recebeu o documento dos vereadores em ato no seu gabinete, e encaminhou para o Instituto da Cidade, responsável pela análise dos pontos aprovados pela Câmara; pela pressa do prefeito em sancionar a nova lei, tudo indica que ele poderá nem usar o poder de veto, ou usá-lo pontualmente, apenas em algumas emendas apresentadas parlamentares.

–  Vamos encaminhar ao Instituto da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural (Incid), que fará a análise de todo o texto que foi aprovado para que a gente possa marcar a sanção – disse o prefeito.

Braide quer iniciar imediatamente após a sanção do Plano Diretor, o debate sobre a Lei de Zoneamento da Cidade, espécie de regulamentação de tudo o que foi aprovado no documento inicial.

– Depois da sanção [do Plano Diretor] nós vamos iniciar imediatamente a discussão da Lei de Zoneamento da cidade – garantiu o prefeito de São Luís.

A prefeitura tem 15 dias para sancionar ou vetar a lei do Plano Diretor…

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Com emendas ao Plano Diretor, Coletivo Nós tenta reduzir danos do projeto

Mesmo contrário ao Projeto de Lei encaminhado pela Prefeitura de São Luís, grupo de vereadores decidiu votar em segundo turno, modificando alguns pontos para melhorar a proposta de urbanização e industrialização da capital maranhense

 

Jhonatan se posicionou em nome do Coletivo Nós contrário ao Plano Diretor, mas decidiu emendá-lo para tentar amenizar seus efeitos negativos

Apesar de se posicionar contra o Plano Diretor de São Luís durante a primeira votação plenária, o Coletivo Nós de vereadores apresentou uma série de emendas na tentativa de reduzir os danos causados pelo projeto ao ordenamento urbano da capital maranhense.

Para o Coletivo, o ideal era que a proposta tivesse sido devolvida à prefeitura, para correção dos erros técnicos.

O Plano foi aprovado na sessão desta segunda-feira, 13, em segundo turno, e agora vai para sanção do prefeito Eduardo Braide (PSD).

Das 13 emendas apresentadas pelo Coletivo Nós, sete foram aprovadas em plenário.

– Nós nos posicionamos contrários ao texto original, que veio em primeira votação, uma vez que não éramos favoráveis ao projeto encaminhado pela Prefeitura de São Luís. O projeto que nós votamos hoje não é o mesmo que votamos na primeira votação. A missão desta Casa foi tentar salvar uma matéria ruim que a Prefeitura encaminhou e nós em diálogo com os movimentos sociais, lideranças, pesquisadores e entidades, apresentamos 13 propostas e a maioria foi aprovada – explicou o co-vereador Jhonatan Soares.

As emendas do Coletivo Nós abrangem desde o enunciado geral do Plano Diretor, garantindo a distribuição equânime de bônus e ônus resultantes do processo de urbanização e industrialização até a garantia de maior envolvimento da população urbana e rural no processo de desenvolvimento da cidade.

– Em concordância com tudo que apresentamos, nós votamos favorável a esse projeto que está sendo apresentado, fazendo o destaque que o nosso desejo era que de fato o projeto fosse devolvido por discordância aos mapas apresentados – ressaltou Soares.

Veja aqui as emendas do Coletivo Nós ao Plano Diretor aprovadas na Câmara Municipal

Com informação da Redação Nós

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Com novo Plano Diretor, São Luís agora tem desafio do zoneamento e ocupação do solo

Após aprovação do projeto básico de desenvolvimento e expansão urbana, vereadores terão agora que se debruçar sobre a Lei de Zoneamento e Ocupação do Solo, que estabelece as diretrizes do que é zona rural e zona urbana, além de estabelecer regras de construções e edificações no município

 

Os vereadores fizeram seu papel e aprovaram o Plano Diretor de São Luís; agora, enfrentam novo desafio com a Lei de Zoneamento

A Câmara Municipal deu nesta segunda-feira, 13, importante passo para o avanço do desenvolvimento da capital maranhense no que se refere aos seus aspectos urbanísticos.

Vencida esta etapa, os vereadores agora precisarão encarar novo desafio: modernizar a Lei de Zoneamento, Uso e Ocupação do Solo Urbano.

É a Lei de Zoneamento, segundo passo a partir da aprovação do Plano Diretor, que estabelecerá de que forma as áreas da capital maranhense e seu solo devem ser usados em construções, edificações e ocupação.

É na Lei de Zoneamento que ficam estabelecidas a altura máxima de edifícios, o que é zona rural e zona urbana, onde estão os espaços próprios para praças e outros logradouros públicos e de que forma devem ser distribuídas as paisagens naturais da cidade.

A decisão de modernização desta lei vai definir os avanços que São Luís terá nos próximos 10 anos.

E definirá também se a capital maranhense continuará a crescer desordenadamente ou ganhará, definitivamente um plano de urbanização estabelecido, aplicado e fiscalizado.

Um desafio e tanto para a atual Câmara Municipal…

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Chaguinhas diz que foi preciso “exorcizar” Plano Diretor e colocá-lo em votação

Presidente interino da Câmara de São Luís concedeu entrevistas aos programas Direto à Pauta, da 92 FM; e Ponto & Vírgula, da Difusora FM

 

O presidente interino da Câmara Municipal de São Luís (CMSL), vereador Francisco Chaguinhas (Podemos), concedeu duas entrevistas para emissoras de rádio, entre terça-feira, 7, e quarta-feira, 8, para falar de temas variados.

A primeira entrevista foi ao programa Direto à Pauta, da Rádio 92 FM, no início da noite da última terça-feira.

Na oportunidade, Chaguinhas falou da satisfação em comandar a Casa, destacando as ações que foram iniciadas pelo presidente Paulo Victor, que se licenciou do cargo para comandar a Secretaria de Estado da Cultura do Maranhão (Secma).

“É uma satisfação enorme comandar a Câmara de São Luís e trabalhar aquilo que deixou planejado o vereador Paulo Victor, presidente licenciado que saiu para cumprir uma grande missão, que é ser secretário de Estado da Cultura do Maranhão. E nós estamos lá pra tocar essa agenda feita pelo vereador Paulo Victor”, afirmou.

O chefe do Legislativo também destacou a importância do fortalecimento da Câmara Municipal, a partir de amplo debate dos problemas da cidade dentro das comissões e lembrou que o poder que representa a população é, ao mesmo tempo, o poder que ouve os anseios da sociedade.

“O poder que representa a população é, ao mesmo tempo, o poder que ouve. Se nós não tivermos um Poder Legislativo constituído de comissões, esse poder quase que não aparece. Por mais que o vereador faça muito, não aparece. Por que? Porque são as comissões que têm capacidade de se tornar vitrine para o vereador e, ao mesmo tempo, mostrar para sociedade que este poder está cumprindo seu papel”, declarou.

Chaguinhas também participou de uma conversa no Ponto & Vírgula, da Difusora FM, na noite desta quarta-feira. Na oportunidade, falou como a Casa fez para aprovar o Plano Diretor em primeiro turno e afirmou que a norma urbanística é necessária para poder “amarrar o péssimo gestor e dá asas para o bom gestor voar”.

“A sociedade precisa entender que o Plano Diretor não é um salvador, mas ele é a norma necessária para poder amarrar o péssimo gestor e dá asas para o bom gestor voar”, disse.

Questionado se existiria a possibilidade de a votação da proposta ser adiada no segundo turno, o parlamentar brincou ao destacar que a Casa tem feito uma espécie de ‘exorcização’ contra todos os ‘espíritos que reinam’ e fazem forças contrárias à aprovação da matéria.N

“Não há perigo de adiar essa votação até porque, com diálogo aberto, amplo e profundo, nós temos exorcizado todos os espíritos que reinam e fazem forças contrárias à aprovação da matéria. Essa exorcização vem sendo feita com palavras, com diálogo, com gestos e atitudes”, completou.

Nos dois compromissos, o parlamentar sempre fazia questão de tratar do fortalecimento do que ele classificou de ‘coluna vertebral’ do Poder Legislativo tanto na esfera municipal, estadual e federal. Para Chaguinhas, ser vereador de um parlamento fraco, o individual não prevalece.

“Ser vereador de um parlamento fraco, o individual não prevalece. Muitas vezes no Brasil, o individual [no Legislativo] só prevalece no presidente – que é quase um prefeito em segunda edição, que se transforma num puxadinho do Executivo e o resto fica gravitando no entorno, quase que mortos. Então, precisamos fortalecer essa coluna vertebral do Poder Legislativo tanto na esfera municipal, estadual e federal. Todos os problemas que nós temos no Brasil são em decorrência da falência circulatória do Poder Legislativo”, concluiu.

Da assessoria

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Empenho de Paulo Victor levou à aprovação do Plano Diretor…

Presidente da Câmara Municipal pautou o debate sobre o tema antes mesmo do reinício dos trabalhos de 2023, garantindo a discussão e a tramitação do projeto de lei, o que resultou em seu reconhecimento público, tanto pelo governador Carlos Brandão, seu aliado, mas, principalmente, pelo prefeito de São Luís, Eduardo Braide

 

Paulo Victor articulou, pautou, pôs em votação e viabilizou a aprovação do Plano Diretor na Câmara Municipal de São Luís

De saída da presidência da Câmara Municipal – de onde pede licença para assumir a Secretaria de Cultura do Maranhão – o vereador Paulo Victor (PCdoB) entrega o comando da Casa ao colega Francisco Chaguinha (Podemos) com mais uma vitória pessoal.

Suas ações políticas resultaram na aprovação em primeiro turno do Plano Diretor de São Luís, já atrasado em quase 10 anos, e cuja votação na Casa ninguém acreditava.

Foi a partir de sua posse no comando da Câmara, em 1º de janeiro, que PV decidiu por o assunto em pauta.

Desde então, sob a relatoria do vereador Gutemberg Araújo (PSC) o Plano Diretor começou a ser debatido com os atores sociais e foi levado nesta quarta-feira, 1º á votação em plenário.

O empenho do presidente da Câmara Municipal teve reconhecimento do seu principal aliado, o governador  Carlos Brandão, mas, principalmente, do prefeito Eduardo Braide (PSD), seu adversário político.

Paulo Victor entregou o comando da Câmara a Chaguinha logo após votação do Plano Diretor.

Ele vai agora para a Secretaria de Cultura; e cabe a Chaguinha a pauta do segundo turno da votação.

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Plano diretor pode liberar edifícios de até 30 andares em São Luís…

Questão de interesse da especulação imobiliária e empresas de turismo é o principal complicador da aprovação do projeto em tramitação há quase 10 anos na Câmara Municipal e que está sendo revisado pela Comissão de Recesso criada pela atual gestão da Casa

 

Edifícios de São Luís pode chegar a até 31 andares com o novo Plano Diretor, em processo de revisão na Câmara Municipal

Uma das principais propostas do novo Plano Diretor de São Luís – e que resultou no atraso na votação do projeto, em discussão desde 2013 – é a nova altura dos edifícios da capital maranhense, que podem chegar a até 31 andares.

É exatamente este ponto que vem atrasando o projeto ao longo dos últimos oito anos; a partir de 2015 houve algumas audiências públicas, mas os entes envolvidos não chegaram a um bom termo, o que só atrasou a aprovação do projeto.

Segundo os estudos da época das audiências de 2015, a área mais impactada com a mudança no gabarito dos prédios é o Olho d’Água. Nesta área, os edifícios passarão de três andares para 31 andares.

É justamente a área do Olho D’Água, a partir do prolongamento da Avenida Litorânea, no governo Flávio Dino (PSB), o maior alvo dos interessados nesta mudança do Plano Diretor; a especulação imobiliária e o setor de turismo foca nos terrenos entre o Calhau e o Olho D’Agua, na área conhecida por Caolho, que poderá ganhar edifícios residenciais, hotéis e resorts com 31 andares e de frente para o mar.

Este interesse comercial mobiliza uma força contrária, formada por entidades ambientais e associações comunitárias, supostamente preocupadas com o impacto ambiental em São Luís. Reclamam estes atores sociais que o aumento do calor em toda a capital é uma das consequências do aumento do gabarito.

É justamente para corrigir problemas que possam dificultar a aprovação do plano que os vereadores agora fazem a revisão da proposta; já está definido que a distância entre edifícios, hoje de 10 metros, será aumentada para 15 metros, obrigatoriamente, criando os corredores de ventilação.

Também terão aumento de gabarito os prédios dos bairros Vinhais e Cohama, que passarão de 10 andares para 15 andares; em compensação os dois bairros ganharão novas áreas verdes e parques ambientais obrigatórios.

A Comissão de Revisão do Plano Diretor espera poder aproveitar as audiências realizadas entre 2015 e 2019 para apresentar um relatório final ainda no primeiro semestre de 2023.