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Maranhenses???

Elkeson: sua identificação é com a Bahia

A convocação do meia Elkeson, do Botafogo, para a Seleção Basileira, gerou um certo ufanismo na imprensa esportiva maranhense.

A festa se dá por conta do local de nascimento do jogador, o município de Coelho Neto, no Maranhão.

Nenhum membro da imprensa esportiva do estado viu Elkeson jogar em qualquer time maranhense – mesmo nas bases. Simplesmente porque ele apenas nasceu no Maranhão.

Ele saiu de Coelho neto aos oito anos, para morar na cidade de Marabá.

Nas entrevistas, ele se mostra identificado mesmo é com Salvador, na Bahia, onde surgiu, nas divisões de base do Vitória – e vive desde os 12 anos.

Leia aqui uma biografia de Elkeson – Maranhão não existe em sua história…

O orgulho da imprensa esportiva é o mesmo orgulho ingênuo que se levantou quando França – alguém lembra dele? – sugiu na seleção, no final da década de 90. Atacante do São Paulo, o jogador, nascido em Codó, fazia questão de mostrar não ter qualquer identidade com a terra onde nasceu. Na avaliação de alguns cronistas da época, demonstrava até vergonha de ser maranhense.

Como Elkeson e França, há também Ritchelli, que jogou no Santos no primeiro semestre – outro que tem apenas a certidão de nascimento do Maranhão.

Não se condena aqui a postura destes craques.

Eles sairam do Maranhão muito cedo e é natural que tenham perdido a identidade maranhense. Cresceram em outras plagas e se identificam com elas.

Ufanar-se do sucesso deste pessoal como símbolos da representatividade do Maranhão é que não deixa de ser uma tolice.

O carioca Ferreira Gullar, nascido em SL

Mas do que um registro de nascimento, a maranhensidade é uma questão orgânica, que perpassa o sentimento e influencia no comportamento.

Há, inclusive, maranhenses que se declaram não adequados ao comportamento maranhense. Fazer o quê?

E tem casos também fora do futebol.

O poeta Ferreira Gullar seria maranhense, por exemplo? Ele mesmo acha que não.

Nascido em São Luís, Gullar se mostra carioca em essência e pouco tem a ver com as coisas do Maranhão, apesar do blá-blá-blá dos meios culturais locais, que o incensam como “o maior poeta vivo nascido no Maranhão”.

Para ser maranhense, nem precisa ter nascido no Maranhão.

Há muitos de fora que aqui vivem e que expressam, no seu dia-dia a essência do que é a maranhensidade.

Paulistas, cariocas, mineiros, gaúchos, italianos, franceses, alemães… muitos que aqui chegaram e ficaram por amor à terra, apesar de todas as suas idiossincrasias.

Estes são muito mais maranhenses do que mujitos dos registrados.

Afinal, estão adequados ao comportamento…

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Dois pesos e duas medidas…

 A PF e o “simbolismo penal” – Editorial O Estado de S. Paulo – 11 de julho de 2008:

 “…, há muito tempo a PF vem utilizando métodos que têm um sentido pretensamente simbólico ou “educativo”, tentando passar para uma opinião pública que afeita às técnicas do direito a idéia de estar provada a culpa dos suspeitos antes mesmo da conclusão dos inquéritos. Com isso, sem terem sido ouvidos, processados e julgados, os suspeitos são apresentados como culpados em caráter definitivo.”

Contra o abuso e o descontrole – Editorial O Estado de S. Paulo – 16 de julho de 2008:

 “… Não se concebe que no Estado democrático um juiz autorize a prisão de um acusado sem que seus advogados tenham acesso ao inquérito policial em que se fundamentou a detenção.”

Filosofia do abuso de autoridade – Editorial O Estado de S. Paulo- 20 de julho de 2008:

“… o arrastão não poupa ninguém: o dono da empresa, o sócio, a esposa, o filho, a secretária, o funcionário, o contador. Todos serão alvo de diversas imputações, dentre as quais uma é invariável: quadrilha”.

As instituições reagem – Editorial O Estado de S. Paulo – 05 de setembro de 2008:

“… A constatação uníssona e concomitante que se passou da conta em matéria de violação da privacidade dos brasileiros parece infundir nos três poderes um senso compartilhado de urgência da adoção de medidas de controle e repressão à bisbilhotagem.”

Controle do grampo – Editorial O Estado de S. Paulo – 11 de setembro de 2008:

“… a serviço dos mais variados interesses, no aparelho do Estado ou no âmbito particular, devassam a intimidade alheia no conforto da impunidade. …O descalabro se deve também à trivialização das interceptações judiciais – mais de 400 mil só ano passado.”

 STJ acode o clã Sarney – Editorial O Estado de S. Paulo – 20 de setembro de 2011:

“… Não é a primeira vez o STJ julga invalida ações da Polícia Federal. Os precedentes mais notórios foram a Operação Satiagraha, que focalizou o banqueiro Daniel Dantas, e a Castelo de Areia, envolvendo diretores da empreiteira Camargo Corrêa. Num caso, o motivo foi a participação, julgada ilegal, de membros da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na investigações. No outro, o tribunal entendeu que denúncias anônimas não justificam autorizações para escutas telefônicas. São objeções respeitáveis. Agora, está-se diante de uma interpretação equivocada – ou pior.”

O recorte de trechos de alguns editoriais de O Estado de S. Paulo é suficiente para ilustrar como o jornal paulista-quatrocentão trata as decisões judiciais de acordo com seus interesses.

Se não for com a família Sarney, grampos telefônicos não provam nada, são abusivos e a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de invalidá-los nas operações Satiagraha e Castelo de Areia são corretíssimas.

Mas se o grampo for na família Sarney tudo está correto.

Não importa se foram quebrados o sigilo de e-mails de mais quatrocentos funcionários do sistema Mirante – muito provavelmente, inclusive, o titular deste blog. Não importa se antes mesmo do conhecimento dos acusados e seus advogados, estes grampos telefônicos já estavam na imprensa.  

O Estado de S. Paulo tem dois pesos e duas medidas: grampos telefônicos “devassam a intimidade alheia”, e estão “a serviço dos mais variados interesses”, quando tratam de muitas outras operações realizadas pela Polícia Federal no país; mas, no caso de Fernando Sarney e centenas de funcionários, a intimidade pessoal não tem valor algum, e os grampos “registraram, além de fortes indícios de transações escusas, a desenvoltura com que os Sarneys exerciam a política de patronagem no governo Lula…”

O jornal paulista, não só confirma que seu editorial é volúvel. Ele usa a família Sarney para vender jornais, não importa a que preço.

Compromisso com a verdade nenhum. Pelo contrário quanto mais distorção na informação melhor. Não importa se o próprio Fernando Sarney abriu mão daquilo que o jornal passou a chamar “censura” quando o Tribunal de Justiça do Distrito Federal resolveu coibir os abusos contra a família.

 A perseguição contra família Sarney de O Estado de S. Paulo pode ser comprovada  diariamente nas páginas do próprio jornal:

”Estado” está sob censura há 416 dias…

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Pesquisa de Flávio Dino visa convencer José Reinaldo…

Flávio tenta convecer o padrinho de que é viável ganhar em 2012 e 2014

A divulgação da pesquisa Amostragem foi planejada pelo ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) como forma de convencer seu principal padrinho político, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), de uma tese sua e do prefeito de Caxias, Humberto Coutinho (PDT).

Tavares não quer nem ouvir falar em candidatura de Dino a prefeito. Acha que ele deve se preservar para a sucessão estadual, em 2014, quando o próprio ex-governador disputará vaga no Senado Federal.

Dino e Coutinho acham que o ex-deputado tem condições de vencer tanto a prefeitura em 2012 quanto o governo, em 2014. Precisaria, assim, apensa de um vice que lhe seja idôneo nas eleições municipais.

E decidiram publicar a pesquisa para mostrar a Tavares a viabilidade de um projeto inusitado.

Foi Coutinho quem articulou a realização da pesquisa, e Flávio se encarregou de fazê-la publicar no site ligado ao PCdoB.

No projeto de Coutinho e Dino, uma candidatura do comunista em 2012, teria como vice o ex-presidente da Assembléia, Marcelo Tavares (PSB), sobrinho de José Reinaldo. 

Marcelo considera-se o vice ideal para Flávio

Elegendo-se, o comunista deixaria a prefeitura  sob o comando de Tavares-sobrinho em 2014, candidatando-se ao governo.

Garantiria, assim, em 2014, palanque forte na capital – o de Tavares – e um aliado de peso, Coutinho, em uma das principais regiões do estado, a dos Cocais.

O próprio Marcelo Tavares já havia admitido esta hipótese, em conversas com o blog desde o início do ano.

Considera-se confiável o bastante para garantir apoio a Dino quando este, eleito prefeito, deixar a prefeitura.

Há dois empecilhos a este projeto.

Primeiro, a decidida candidatura do ex-deputado Roberto Rocha (PSB), que entrou na legenda exatamente com este projeto – contra o desejo dos próprios Tavares.

O segundo empecilho é que, vencido o primeiro, faltaria ainda um pequeno detalhe:

Combinar com o povo…

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Pais & Filhos…

Lobinhos, Rosas e Gardênias são frutos da política patrimonialista culturamente instalada no Maranhão. Filhos e netos herdam os mandatos como coisas de família, modelo que se reproduz interior a dentro.

São estruturas como esta que geram declarações de arrogância e truculência de rebentos encastelados. “Nossa família decidiu…”, diz um deles, em clara resposta ao “Ele vem pro meu lugar…”, afirmado por outra.

E nos jornais se vê que família tal disputará com família qual em Codó, por exemplo. Em outras, como Caxias, mais reprodução de guerras familiares por um poder que jamais alcança o povo.

Quem não tem filhos, ou eles não se demonstram aptos para a herança, reproduz o modelo com sobrinhos, como os Tavares e os Cafeteira.

E até a esquerda oposicionista já caiu no vício da capitania hereditária.

No PDT, o Lago-filho substitui o Lago-pai, como  que vindo da “Europa civilizada” – onde passou a vida – para assumir o trono no reinado constituído com objetivo único de confrontar o outro reinado mais antigo.

No PT, são os Dutra que tentam se perpetuar, na Câmara e nos municípios; ou os Fernandes, que se substituem nos mandatos para manter-se encastelados.

O modelo perpassa as instituições e se instala no Judiciário.

Parentes de desembargadores e juízes dominam as salas de tribunais e os escritórios de advocacia, controlando o Direito e decidindo futuro de causas e questões.

Enquanto isso, os Silva comuns penam em hospitais carcomidos em busca de um auxílio médico que lhe alivie a dor; ou se perdem em delegacias subhumanas em busca de um cadinho de Justiça e paz.

E assim o Maranhão vai seguindo a sua sina, sob o signo de uma mentira incrustrada no solo fértil da região Norte.

Onde o direito de sorrir só é garantido aos sobrenomes.

Como presente de pai para filho…

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Lobão diz o que a oposição quer ouvir…

Roseana e Lobão: jogo de empurra...

Os membros da oposição no Maranhão apostam alto em um novo rompimento no grupo Sarney, em 2014, para tentar se viabilizar nas eleições daquele ano.

Sabendo disso é que o senador Lobão Filho (PMDB) dá declarações cada vez mais desafiadoras em relação à candidatura do pai, o ministro Edison Lobão (PMDB), que terá quase 80 anos daqui a três.

 – Nós (família Lobão) nos preparamos para isso. Meu pai é candidato independente do apoio de quem quer que seja. Será candidato de qualquer jeito – afirmou Lobão Filho, em entrevista ao jornalista Décio Sá.

É um discurso pronto para agradar Flávio Dino (PCdoB) e os oposicionistas.

Aliás, o ministro tem feito dobradinhas de bastidores cada vez mais próximas com Dino, sob a articulação do prefeito de Caxias, Humberto Coutinho (PDT).

Edinho Lobão sabe que o pai não será candidato de qualquer jeito, a menos que deixe o PMDB.

A declaração do senador soa mais como resposta à própria governadora Roseana Sarney (PMDB), que fez uma declaração pública em favor do chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, há duas semanas.

– Ele trabalha no terceiro andar [no Palácio dos Leões], mas, quem sabe, descerá logo, logo para o primeiro andar, no lugar onde eu trabalho – frisou Roseana, como revelado em primeira mão neste blog. (Releia aqui)

 

Roseana e Luís Fernando: desejo demonstrado em declarações públicas

 

O candidato a governador pelo grupo de Roseana será quem Roseana quiser. Pode ser Lobão, pode ser Luís Fernando, mas passará por ela.

Principalmente se a discussão se der no âmbito do PMDB.

E Edinho Lobão também sabe disso…

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Onde está o líder da oposição???

Flávio e Castelo: como água e óleo

Todo grupo político precisa de líder para prosperar, seguir em frente e se estabelecer.

E é exatamente pela falta de um líder que a oposição no Maranhão não consegue consolidar este caminho.

Os dois personagens que, nas atuais circunstâncias, tinham condições de exercer este papel, não conseguem se estabelecer por razões distintas.

O prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), tem a força da história política e do comando da única máquina administrativa capaz de se contrapor ao governo. 

Personalista, Castelo não consegue agregar

Autoritário, arrogante, truculento e personalista, no entanto, não consegue agregar nem os antisarneystas de direita nem os de esquerda.

Com Castelo ficam apenas os que dependem dele – econômica ou politicamente.

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) seria o outro personagem capaz de assumir a liderança oposicionista.

Carismático, jovem, inteligente e preparado, tem a vantagem da força eleitoral a lhe guiar os passos.

Flávio: sempre escondido em "missões" próprias

Mas não assume suas posições políticas, evita o confronto partidário e ideológico e se esconde atrás dos cargos que ocupa, deixando embate político para terceiros.

Com ele ficam apenas os esquerdistas mais sonhadores – aqueles sem identidade com a realidade prática.

Sem um líder a orientá-la, a oposição bate-cabeça, restrita no gueto que é a bancada na Assembléia e sem a ressonância necessária na mídia e nos movimentos sociais.

Sobretudo porque se configura em uma mera confederação de interesses pessoais.

Engolida pelas respostas pragmáticas do establishment

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A turma do quanto pior, melhor…

Não se conformam os oposicionistas na Assembléia Legislativa – e seus satélites na imprensa e nas redes sociais.

Parecem ter levado um sopapo violentíssimo com as inaugurações no setor da Saúde, iniciadas esta semana pela governadora Roseana Sarney e pelo secretário Ricardo Murad.

A julgar pelos comentários deste blog – muitos com nomes falsos, pseudônimos para esconder gente do PDT, do PSB e do PCdoB – esta turma torce mesmo é para o caos no Maranhão.

Quanto pior, melhor. Para eles, é claro…

Profetas do caos, agora põem dúvida até sobre o funcionamento das unidades hospitalares, mesmo com todos os equipamentos instalados e equipe de funcionários a postos.

E se aparece um militante político mais consciente, como o petista César Soares, mostrado aqui neste blog, começam a perguntar quanto mais foram atendidos da mesma forma que ele.

Mas esta turma não vai dar o braço a torcer por que se acostumou a viver assim.

São os Dutras, os Tavares, os Lagos e seus asseclas pedetistas, pseudo-socialistas e comunistas-de-araque que há anos fazem do anti-sarneysmo um meio de vida.

Se sustentam economica e profissionalmente torcendo contra o Maranhão e seus projetos.

E não conseguem conviver com a realidade dos fatos…

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E o blog tinha razão…

O Tribunal de Justiça confirmou hoje as prerrogativas da Assembléia de Legislativa para abrir prazo de recebimento de requerimentos que poponham a criação de novos municípios.

Por 14 votos a 10, os desembargadores decidiram rejeitar a Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil, que questionava esta prerrogativa.

O blog sempre soube da decisão favorável do TJ.

Em pelo menos três ocasiões, este blog afirmou peremptoriamente que a Adin da OAB não tinha a menor chance de prosperar.

Em 27 de julho, mesmo com a vitória parcial da OAB po 6X2, publicou o texto “Novos Municípios, Assembléia ganha com decisão encaminhada pelo TJ”.

O assunto voltou a se discutido no tribunal em 10 de agosto. E mais uma vez o blog afirmara a vitória da Assembléia, no post “TJ garante prerrogativa da Assembléia de criar novos municípios”.

Diante de novos questionamentos sobre a postura do blog – alguns covardes, repita-se – o blog voltou ao tema no dia seguinte, no texto “Ainda uma vez os novos municípios”, para explicar por que tinha tanta convicção na vitória da AL.

Apesar dos ataques covardes de alguns comentaristas anônimos – sobretudo os que não se acostumam com o acesso que tem este blog aos círculos do poder –  manteve a posição e já dava como certa nos títulos a derrota da Adin.

A decisão confirmada do TJ é só mais uma mostra de que este blog  só fala daquilo que tem convicção. E fala por que ouve de quem realmente decide.

O que, no jornalismo político chama-se, literalmente, de fonte fidedígna…

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A arrogância de João Castelo…

Castelos: arrogância para enfrentar adversidades...

Um arrogante nunca admite estar errado.

O prefeito João Castelo (PSDB) é assim. Ele nunca erra.

A entrevista de Castelo à jornalista Carla Lima, de “O Estado do Maranhão”, é o exemplo puro e acabado desta arrogância.

Arrogância ou falta de inteligência. Ou os dois.

Se Castelo vê todos os partidos que o cercam deixarem o barco de sua candidatura à reeleição – se preparando para apeá-lo do poder – e acha que são todos seus amiguinhos, falta-lhe inteligência política.

Mas por outro lado, se declara isso apenas desdenhando da força do PSB, do PDT, do PPS e de outras legendas que se afastam, é um arrogante incorrigível.

A rigor, o prefeito de São Luís só ganhou cinco eleições em todos os seus 40 anos de vida.

Para o governo ele chegou bionicamente, indicado pela Ditadura. Foi deputado federal eleito  em 75, 98 e 2002. Elegeu-se senador em 82 e prefeito em 2008.

As outras, perdeu todas, muitas para si próprio.

Mesmo assim,  Castelo se acha a liderança política do Maranhão, um exímio estrategista eleitoral, um perspicaz e visionário administrador público.

Por isso acha que deve ser reeleito, não importa quais partidos estejam com ele, isso é o de menos.  

O prefeito não dá a mínima para os partidos.

Negocia com pessoas, muitas na base da imposição, típico dos personalistas.

E a arrogância é a marca dos personalistas…

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O essencial do jornalismo político na blogosfera…

Gilberto: a informação de bastidores

É na entressafra de fatos políticos – sobretudo em períodos pós e pré-eleições  – que se encontra o momento ideal para saber quem, de fato, exerce a comunicação política local, com informações e análises que mantêm os ambientes de poder em efervecência.

E em São Luís, além deste, apenas cinco blogs exercem esta função.

Gilberto Léda, Jorge Aragão, Itevaldo Júnior, Jonh Cutrim e Robert Lobato têm informações locais diárias dos bastidores do Legislativo, do Judiciário e do Executivo.

Itevaldo tem influência no meio jurídico

Quem lê um destes sites terá sempre informações de tudo o que ocorre no Maranhão- várias por dia – já que são os únicos que se dedicam a publicar textos próprios, sem o famigerado Ctrl+C, Ctrl+V que prolifera na internet.

Além do que, são estes blogs os que mais repercutem nos círculos de poder, trazendo fatos novos, abrindo debates e estabelecendo posições, que servem de parâmetros, inclusive, para outros do interior do estado.

Aragão: a dinâmica do rádio nos blogs

Com trânsito livre entre as várias correntes políticas, Gilberto Léda consegue informações – muitas delas exclusivas – de setores da esquerda e da direita, informando sem ranço e sem posicionamento ideológico.

 Itevaldo Júnior é o especialista em Judiciário e Ministério Público, com forte influência nos meios jurídicos e acadêmicos. Jorge Aragão conseguiu unir a instantaneidade do rádio à agilidade da internet, com informações e análises rapidas sobre o dia-dia da política.

Cutrim: porta-voz da oposição anti-sarneysista

Os outros dois blogs – Jonh Cutrim e Robert Lobato – são hospedados no site do Jornal Pequeno.

Jonh Cutrim deixa claro sua posição anti-sarney, mas consegue transpor isto com informações claras sobre o movimentos oposicionistas.

Robert Lobato, por sua vez, é o que se pode chamar de equilíbrio da turma, fazendo o percurso entre esquerda e direita e norteando, com análises serenas, o  caminho em cada setor do espectro político.

Robert é a análise serena do meio político

Qualquer análise isenta da blogosfera maranhense verá que o essencial do jornalismo político maranhense está neste grupo de blogs.

Praticamente todas as informações políticas saem de uma destas páginas pessoais.

Os demais apenas colam matéria ou se inspiram nestes para continuar existindo.

O essencial do jornalismo político na blogosfera passa por este grupo.

Basta lê-los para saber o que acontece no Maranhão…