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Três vozes, um só discurso, o mesmo objetivo…

Gondim, Silva e Rocha: total entrosamento

A foto ao lado, registrada por Handson Chagas (Secom), em São Bento, no dia 22 de julho, confirma o entrosamento dos três secretários escalados pela governadora Roseana Sarney (PMDB) para uma missão inédita: mobilizar a sociedade e ouvi-la para identificar as prioridades de cada município que deverão constar no Plano Plurianual de 2012/2015.

A intenção é estreitar os laços entre governo e sociedade e dar mais transparência às ações administrativas.

Para isso a governadora quer que os secretários permaneçam menos tempo nos gabinetes e intensifiquem os contatos com a população.

Hildo Rocha (Assuntos Políticos), Luis Fernando Silva (Casa Civil) e Fábio Gondim (Planejamento) assimilaram bem a ideia.

Por onde passam deixam boa impressão. Falam de temas complexos com a simplicidade que o povo precisa para compreender.

O bom momento pelo qual passa o Maranhão, especialmente no setor da economia, com a chegada de grandes empreendimentos e dos investimentos do governo na infraestrutura, são os temas predominantes durante as andanças pelo Maranhão.

Rocha, Silva e Gondim são competentes, dedicados e leais à governadora.

Três vozes, um só discurso, o mesmo objetivo: contribuir para o desenvolvimento do Estado.

Quem ganha é o Maranhão…

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Jorge Aragão mostra o isolamento político de Castelo…

Castelo: cada vez mai isolado...

A cada dia fica mais patente o isolamento político do prefeito João Castelo.

O desgaste administrativo e o elevado índice de rejeição popular provocaram essa situação que parece irreversível, pelo menos até as eleições de 2012.

Todos os partidos políticos que ajudaram a elegê-lo, já estão prestes a buscar novas alternativas, novas alianças e longe de apoiar a candidatura Castelo em busca da reeleição.

O efeito parece de uma bola de neve entre os partidos “aliados”, e um após outro, vão se rebelando, demonstrando descontentamento e vão aos poucos deixando a gestão João Castelo.

Castelo já não contava com algumas legendas importantes que estão ligadas no Maranhão a governadora Roseana Sarney (PMDB), jamais teve apoio dos partidos da ultra-esquerda e agora vai perdendo seus principais aliados, PDT, PSB, PPS e por incrível que pareça, parte do PSDB. Continue lendo aqui…

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A insegurança do “jornalista” sem fonte…

Campos: preparando a posse na Sejuv

No Jornalismo, fonte é algo fundamental. E no jornalismo político, só sobrevive quem tem acesso e sabe conviver com ela.

Um jornalista sem fonte não tem convicção da própria notícia que dá – sobretudo sendo em primeira mão

Não tem convicção por que ouviu apenas de gente do terceiro ou quarto escalão – e não tem como checar com as fontes credenciadas.

Sem acesso aos que detêm a informação, mostra insegurança no que relatou e acaba desmentindo a própria notícia.

Este blog banca toda notícia que dá por que obtida, sempre, de fonte credenciada.

 

Léda: notícia checada com quem realmente decide

Este blog tem convicção nas informações que presta por que só conversa com os núcleos de poder – governadores, prefeitos, secretários, deputados  e gente que detém a informação verdadeira, em todos o setores da sociedade.

Aqui não se trata com terceiro ou quarto escalões para produzir notícia. Aqui não se noticia por ouvir dizer.

Por isto é que este blog garante a informação de que André Campos é o novo secretário de Juventude. Diz isso por que ouviu de quem realmente decide.

A nomeação de Campos já foi assinada pela governadora Roseana Sarney e será publicada no próximo Diário Oficial, como já foi dado em primeira mão no blog de Gilberto Léda – sem desmentidos posteriores porque recebida de fonte fidedigna, não da periferia.

A assessoria do deputado Roberto Costa (PMDB), de quem o secretário é aliado, já está, inclusive, tomando as providências da posse.

Só não sabe disso quem deu a informação no chute, tendo que desmentir a si próprio pela insegurança da falta de convicção jonalística.

E depois, pela própria incapacidade, será obrigado a desmentir o desmentido. 

Coisa de quem frequenta apenas a periferia do poder…

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Luís Moura e José Gerardo… Por que não William Sozza???

Sozza, preso há 11 anos sem nenhuma acusação comprovada

De todas as questões nebulosas que resultaram na idas e vindas da espetaculosa CPI do Crime Organizado, uma delas permanece como assunto proibido nos círculos da Justiça e da Segurança Pública maranhenses.

O paulista William Walder Sozza está preso há 11 anos. Prisão injusta, mentirosa e arbitrária. Sem parentes no Maranhão, vive esquecido nos porões das penitenciárias maranhenses, como um estorvo que “as gentes boas” da polícia e da Justiça preferem esquecer.

Ele foi acusado de co-autoria no assassinato do delegado Stênio Mendonça, em março de 1997.

Willian Sozza nunca teve ligações com o Maranhão, não tinha parentes, amigos ou inimigos no estado. Não há registro de qualquer ligação telefônica dele para aparelhos cadastrados no estado- em tempo algum.

Mesmo assim, foi condenado há 16 anos de reclusão, dos quais já cumpriu 11 anos.

Apenas Walter Rodrigues e este jornalista questionaram, à época da CPI do Crime Organizado, e desde então, os motivos que levaram à prisão de Sozza.

Este jornalista questionou, inclusive, a autenticidade da identidade do motorista Jorge Meres, que surgiu pelas mãos da então cúpula  da Segup como quadrilheiro arrempendido pichando acusações contra meio-mundo em uma série de depoimentos absolutamente contraditórios entre si.

Falava uma coisa à polícia, outra à Justiça, uma terceira ao Ministério Público e outra também às CPIs de plantão. Mas ninguém nunca ligou para este detalhe – o circo estava armado.

Gabina e Moura também amargaram cadeia, mas já foram soltos

Mas por que Jorge Meres acusou Willian Sozza?

A resposta está em texto de Walter Rodrigues, intitulado “Oito anos na cadeia sem culpa” e publicado no blog do Colunão em 05 de maio de 2008.

Meres foi funcionário de Sozza em uma pequena empresa de Campinas. Demitido por beber demais, faltar muito ao emprego e ter nos ombros uma acusação de estrupo, jurou vingança ao ex-patrão. Encontrou na complacência da CPI a oportunidade para levar a cabo sua promessa.

A morte de Stênio levou ao circo da CPI do Narcotráfico

Todas estas contradições, as falhas nos depoimentos de Meres, a comprovação da acusação de estupro, as negativas dos próprios acusados de que conheciam Sozza estão nos relatórios da CPI do Crime Organizado, das investigações da Polícia Civil Maranhense e até nos dados da Polícia Federal.

Ninguém nunca se interessou por isso.

José Gerardo, Luiz Moura, Ilce Gabina e outros acusados pelo “mentiroso contumaz Jorge Meres” (expressão constante no próprio relatório da CPI) já estão em liberdade e com gordas indenizações no Maranhão.

Mas a Justiça que os pôs em liberdade não tem a mesma piedade no caso de Willian Sozza.

Que continua apodrecendos em cadeias maranhenses…

Leia também o post “Luís Moura, José Gerardo e Ilce Gabina…”
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Os efeitos produtivos da renovação…

Perfeita a análise de Jorge Aragão de que os deputados de primeiro mandato – em sua maioria – fizeram a diferença, para melhor, no primeiro semestre da Assembléia Legislativa.

todos de primeiro mandato, deputados fizeram a diferença no primeiro semestre

O líder do bloco “União Democrática”, Eduardo Braide (PMN), por exemplo, acertou em cheio ao propor a criação de um fundo estadual de combate ao câncer. Foi, talvez, a ação legislaiva mais importante destes primeiros meses.

E a “Frente em defesa da Baixada Maranhense”, criada por Jota Pinto (PR)? Parece até óbvia, mas por que ninguém tentou? E se tentou, por que nunca foi levada a termo? Jota Pinto vai para o recesso com os louros desta importante ação para o desenvolvimento de uma das regiões mais pobres do país.

Aliás, Eduardo e Jota Pinto são os dois únicos deputados com 100% de presença nas sessões deliberativas da Assembléia neste semestre. Outra atitude que faz a diferença.

Ouro novato, Zé Carlos da Caixa (PT), notabilizou-se, entre coisas, pelo emparedamento da operadora de telefonia TIM, a pior do país. Foi a partir da iniciativa do deputado petista – com audiências em São Luís e no interior do estado – que a operadora passou a ser alvo de denúncias e até de investigação do Ministério Público.

Também de primeiro mandato, Rogério Cafeteira (PMN) abriu discussão sobre a reforma política. É dele a iniciativa de formar comissão para acompanhar o debate no Congresso Nacional, que pode mudar os rumos da política eleitoral no Brasil. Houve até audiência sobre o tema na Assembléia.

Alexandre Almeida (PTdoB) especializou-se na questão tributária. Foi o principal aliado do secretário Fábio Gondim na discussão da LDO – enfrentando raposas felpudas, como o líder do governo, Manoel Ribeiro (PTB) – e abriu discussão na Casa sobre a Reforma Tributária, trazendo ao Maranhão os grandes especialistas sobre o assunto.

Por fim, o semestre da Assembléia teve também o jovem parlamentar André Fufuca (PSDB). Foi dele a iniciativa de reabrir o debate sobre a criação de novos municípios. Fufuca liderou marchas à Brasília, conversou com congressistas e convenceu o presidente da Assembléia, Arnaldo Melo (PMDB), a abrir espaço para o assunto.

Hoje, a Casa já prevê a criação de novos municípios até o final do ano.

São seis parlamentares. Seis exemplos do que se fez na Assembléia neste primeiro semestre.

E não é pouca coisa…

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Policial???

Nem a argumentação usada pela assessoria da Secretaria de Segurança Pública justifica a atitude do delegado Castelo Branco, da Delegacia de Costumes, hoje ela manhã na Ponta d’Areia.

A agressão ao funcionário da Caema foi truculenta e animalesca.

Ah, o delegado foi agredido!?!

Deveria estar preparado para enfrentar este tipo de coisa, afinal, foi treinado para isto.

Agredir um servidor público no pleno execício do seu trabalho é covardia. Demonstra incapacidade de viver em sociedade.

Nem sendo secretário de Segurança ele teria autoridade para obrigar os trabalhadores a retirar o carro para que passasse.

O delegado Castelo Branco demonstra estar despreparado para o comando de uma delegacia.

O secretário Aluísio Mendes tem obrigação de dar resposta a sociedade.

E pôr Castelo Branco na geladeira – pelo menos uns tempos.

Quem sabe assim ele esfrie a cabeça…

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São Luís – 400 anos… em discussão

São Luís: às vésperas dos 400 anos, com índices do ano zero

Os dados do Observatório Social de São Luís são alarmantes:

São Luís tem a 22ª pior média salarial entre as capitais brasileiras: R$ 1.684,70, metade do que recebem os trabalhadores de Brasília, por exemplo.

No quesito violência, dados também perigosos: a cada 10 mil habitantes com idade entre 0 e 14 anos, 5,41 tiveram internações na rede pública relacionadas a agressão.

A capital maranhense, prestes a completar 400 anos, ocupa a 24ª posição no ranking de mortes maternas: 84,47 mortes a cada 100 mil nascimentos.  E é a última colocada no ranking das mortes fetais: 14,53 por cada mil nascidos vivos.

A culpa é do governo? da Prefeitura? Dos dois? da sociedade? De quem?

O Observatório Social de São Luís vai expor seus dados na Assembléia Legislativa, a convite do deputado Rubens Pereira Júnior (PCB).

Vamos discutir, com maturidade, a responsabilidade do prefeito João Castelo, a responsabilidade do governo Roseana Sarney, sem discutir querelas políticas municipais, sem entrar em uma campanha eleitoral antecipada. Conseguiremos propor saídas honrosas, que possam retirar São Luis do estado em que se encontra – propôs Rubens Júnior.

Mas há também dados positivos na pesquisa do Observatório Social de São Luís.

O desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por exemplo, está entre os dez melhores do país. Os dados sobre alcance de creche também estão entre os dez melhores, com tendência de melhora.

A quem se deve o mérito? Ao prefeito João Castelo? Ao ex-prefeito Tadeu Palácio? Ao PDT, de Jackson Lago, que controlou a capital por 20 anos?

Por estas e por outras é que a pesquisa precisa ser debatida em todos os níveis.

Na Assembléia, na Câmara e em toda a sociedade…

Leia mais sobre a pesquisa aqui

 

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Gastão Vieira responde a José Reinaldo…

Gastão rebate a artigo de José Reinaldo

O deputado federal Gastão Vieira encaminhou mensagem ao blog na qual pondera pontos do artigo de José Reinaldo Tavares (PSB), publicado semana passada no Jornal Pequeno.

É o segundo deputado a contrapor os  argumento de Tavares, segundo os quais o Maranhão cersceu entre 2004 e 2009 gaças ao seu governo e ao de Jackson Lago (PDT).

Ilude-se o ex-governador ao considerar como inteiramente seu o crédito pelos avanços obtidos pelo Maranhão no período que foi chefe do poder executivo. Como homem público experiente ,sabe que o desempenho do Estado em um dado período é resultado, principalmente,das reformas estruturais adotadas anteriormente, que demoram para frutificar – argumenta Gastão Vieira.

No sábado, o deptuado Pedro Fernandes (PTB), também em entrevista neste blog, já havia mostrado, com dados técnicos, os fatores que contribuiram para o crescimento do Maranhão. (Releia aqui)

Leia abaixo, a íntegra da resposta de Gastão Vieira:

“Caro Marco D’Eça

A respeito do artigo do ex-governador José Reinaldo, que tem como base o discurso que fiz recentemente na Câmara dos Deputados,quero ponderar alguns pontos:

1) A tecla é sempre uma só: o Maranhão é dominado por uma “oligarquia”,responsável por tudo de ruim que ocorre no Estado . Quando a “oligarquia”está no poder,nada dá certo,o PIB não cresce,a pobreza aumenta,educação e saúde sofrem e por aí vai…..quando a “oligarquia”está fora,tudo vai bem.Quanta ingenuidade! Que argumentação simplória, mesmo assim resta prová-lá, o que ainda não vi ninguém fazer.

2)Para todos os defensores desta “tese”,inclusive o ex-governador, o que ocorre no Maranháo nada tem a ver com o que ocorre no Brasil e no resto do mundo. Nada tem a ver com o processo histórico de crises,em prazo mais remoto,que remonta ao fim do século 19 e início do século 20.Nada tem a ver com as características específicas da região( o Nordeste que também enfrenta muitas dificuldades para crescer). Nada tem a ver com reformas   que demoram
muitos anos para frutificar (freqüentemente excedendo o período de uma gestão de governo).A única variável relevante para definir o desempenho do Maranhão é a tal da “oligarquia”.

3) De fato, seria ocioso negar que, segundo indicadores importantes, o Maranhão exibiu desempenho bom no período 2004-2009, assim como já tinha exibido bom desempenho em outros períodos.Nenhum maranhense em sã consciência pode ficar descontente quando vê o seu Estado crescer e avançar, independentemente de quem ocupa no momento o Palácio dos Leões. Mas, já é tempo de abandonarmos este conceito simplório de achar que o que ocorre ao longo de um período é fruto exclusivo das ações adotadas naquele período.Ilude-se o ex-governador ao considerar como inteiramente seu o crédito pelos avanços obtidos pelo Maranhão no período que foi chefe do poder executivo. Como homem público experiente ,sabe que o desempenho do Estado em um dado período é resultado, principalmente,das reformas estruturais adotadas anteriormente, que demoram para frutificar.

 4) Quanto a questão da renda monetária de boa parte da população rural, uma coisa é dizer que ela é contabilizada como inexistente , nula pelo IBGE,nenhuma novidade aí de que isso distorce a medida do
PIB. Trata-se de opinião técnica de especialistas da ONU, do Banco Mundial e do própio IBGE, e considerados como fatos na literatura relevante.Outra coisa muito diferente é dizer que a população rural ” vive bem , apenas não utiliza dinheiro….”. ignoro a razão e a metodologia que autorizou o ex-governador a identificar as duas situações como idênticas.

 5) A premissa que presidiu meu discurso é de que o debate sobre a situação do Maranhão é necessário e saudável , mas deve ser mantido em nível elevado, respeitoso , sem preconceitos e ressentimentos pessoais. Infelizmente, náo foi o que vi na mal feita reportagem da Veja. 

Com respeito e estima ao seu blog e ao ex-governador,
                                    Cordialmente,
                                     Gastáo Vieira”

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Uma guerra de gerações políticas…

Cafeteira, símbolo da geração que passa...

A sociedade maranhense tem uma característica ímpar em relação às demais sociedades brasileiras. Aqui, a perpetuação e a hereditariedade perpassam os setores políticos e se entranham em todos os níveis.

Poucos estados têm tanta gente com tanto tempo no mesmo lugar.

São dirigentes empresariais e sindicais há mais de 30 anos no poder, prefeitos que controlam a mesma cidade há “trocentos” anos, parlamentares com seis, sete, oito mandatos e que insistem em continuar no ambiente político.

No Senado, apenas o Maranhão tem dois de seus três senadores eleitos beirando ou já passado dos 80 anos.

Esta história de tradicionalismos, perpetuação e manutenção de status quo começou a mudar em meados da década de 90.

Curiosamente, pelas mãos da governadora Roseana Sarney (PMDB), ela própria uma representante das “castas” tradicionais da política maranhense.

Edivaldo Júnior, sopro de renovação, ainda que tradicional

Visando a renovação de poder, Roseana levou para sua gestão pessoas experientes, mas sem envolvimento com o meio político – e jovens talentosos, prontos para iniciar uma trajetória de poder.

De lá para cá estabeleceu-se uma guerra de gerações políticas.

Batista Matos, o exemplo dos que vêm de baixo

Uma batalha surda entre raposas carcomidas da política maranhense, que insistem em continuar em cena, e jovens lideranças surgidas em todos os meios, cavando os seus espaços.

Jovens também tradicionalistas, é verdade, uma vez que vindos das “quatrocentonas” famílias historicamentes instaladas nos círculos de poder.

São ainda filhos, sobrinhos ou netos de gente do poder.

Mas não deixa de ser um sopro de renovação na sociedade.

O próximo passo é dar espaço para que jovens também sem sobrenome possam se imiscuir nas discussões políticas, empresariais, econômicas, sociais e culturais.

Algo que já se sucede nos círculos culturais e artísticos do Maranhão e que, na política, surgiu primeiro à esquerda, mas já chegou também à direita.

E vai se consolidar, mais cedo ou mais tarde.

É uma questão de tempo…

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João Castelo, PSB, José Reinaldo e Flávio Dino…

Castelo jogou confusão nas hostes inimigas

O prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), faz estrago cada vez que atrai um partido político para sua base de apoio. A situação se repetiu agora, ao afirmar que a nomeação do professor Othon Bastos para a Educação atendia à indicação do PSB.

Ninguém no PSB confirma ter sabido do convite a Bastos. Tanto os aliados do ex-governador José Reinaldo Tavares quanto os do deputado federal Ribamar Alves assumiram a autoria da indicação.

Até mesmo o presidente da legenda, José Antonio Almeida, reconheceu que não houve discussão formal no PSB pela indicação de Othon Bastos.

– Não houve reunião formal, mas discuti com as lideranças a possibilidade.

Mas se pretendeu uma confusão política, o prefeito alcançou seus objetivos.

Está em dúvida, agora, a conhecida aliança entre o grupo do ex-governador José Reinaldo e o deputado federal Flávio Dino (PCdoB).

Curiosamente, a declaração de Castelo – com a esperada negativa dos reinaldistas e a confirmação enviesada de Almeidinha – ocorre exatamente uma semana depois da entrevista em que Flávio Dino joga loas no presidente do Senado, José Sarney, e na relação dele com a governadora Roseana Sarney (PMDB).

Seria esta uma resposta dos Tavares à rebeldia comunista?

Mas há outra vertente, baseada nas declarações do deputado federal Ribamar Alves (PSB). Segundo ele, o jogo dos Tavares é apostar em duas frentes – uma com Castelo e outra com Flávio – as duas com possibilidades de desaguamento nas eleições de 2014.

Estaria Flávio Dino por trás da cooptação socialista por Castelo, em troca de um apoio do prefeito nas eleições estaduais?

É esperar pra ver…