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A disputa pela Famem…

A rigor, apenas três candidatos disputam com maior possibilidade de viabilização a presidência da Federação dos Municípios (Famem). Os três -José Mário (PMDB), Júnior Marreca (PV) e Socorro Waquim (PMDB) – com sua gama de apoios e influ~encias em todos os setores da política maranhense.

Zé Mário tem fortes apoios

José Mário –

 

Prefeito do pequeno município de São João dos Patos, o peemedebista conseguiu a simpatia do deputado estadual Ricardo Murad (PMDB), cujo argumento (o de que a Famem precisa dar espaço aos pequenos municípios) é repassado aos prefeitos de todo o estado

Marreca: em busca de viabilização

 

 

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Júnior Marreca –

 

O prefeito de Itapecuru-Mirim tem a preferência da maioria dos funcionários da Casa, reúne parte dos deputados estaduais e a simpatia da ala mais jovem dos prefeitos, que defendem a renovação de métodos na entidade. tem como um dos principais aliados o deputado estadual César Pires (DEM).

Waquim usa o peso do próprio município

Socorro Waquim –

a prefeita de Timon é a menos viabilizada, apesar do peso do município que administra. Não tem a simptia nem dos prefeitos nem da classe política. Enfrenta também denúncias contra sua administração que atraplaham seu projeto. Mesmo assim, tem força política para angariar apoios.

A eleição na Famem acontecerá na segunda quinzena de janeiro.

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Zé Mário confirma candidatura à presidência da Famem

Zém Mário tem 100% de apoio no Médio Sertão

O prefeito de São João dos Patos, José Mário Alves, confirmou hoje sua candidatura à presidência da Federação dos Municípios (Famem). E já chega à disputa com apoio de todos os prefeitos da região do Médio Sertão.

– Tem que ser assim. Pra disputar, tem que ter apoio em casa, para, depois, buscar fora – frisou Zé Mário, que esteve hoje na Assembléia Legislativa.

O prefeito distribuiu uma nota da Associação dos Municípios do Médio Sertão Maranhense, pelo qual os prefeitos declaram publicamente o apoio à sua candidatura.

São 15 prefeitos, que lançaram oficialmente a candidatura do peemedebista.

Além de Zé Mário, já manifestaram interesse em cncorrer à presidência da Famem os prefeitos de Itapecuru-Mirim, Júnior Marreca (PV); de Lago do Junco, Haroldo Léda (DEM) e de Timon, Socorro Waquim (PMDB).

Abaixo, a relação dos prefeitos que apoiam Zé Mario:

Paraibano – Sebastião Pereira de Souza

Sucupira do Norte – Marcony da Silva dos Santos

Mirador – Joacy de Andrade Barros

Colinas – Valmira Miranda da Silva Barroso

Passagem Franca – José Antonio Rodrigues da Silva

Nova Iorque – Carlos Guistavo Ribeiro Guimarães

Buriti Bravo – Raimundo Nonato P. Ferreira

Benedito Leite – Raimundo Coelho Júnior

Pastos Bons – Enoque Ferreira Mota Neto

Sucupira do Riachão – Juvenal Leite de Oliveira

Barão do Grajaú – Raimundo Nonato Silva

São Domingos do Azeitão – Sebastião Fernandes Barros

Jatobá – Ednaura Pereira da Silva

Lagoa do Mato – Aluísio Coelho Duarte

São Francisco do Maranhão  – Francisco Ademar dos Santos

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São José de Ribamar já tem a terceira maior população do Maranhão

A bela praça da igreja de São José de Ribamar

Um fato passou despercebido por boa parte da mídia maranhense após a divulgação do Censo 2010 do IBGE: São José de Ribamar superou Caxias e Timon e já é o terceiro maior município em população no Maranhão. Atrás apenas de São Luís e Imperatriz.

Ribamar tinha 139.473 habitantes. Agora, tem 162.925, a terceira maior população do Maranhão.

– Na verdade, o IBGE apenas reconheceu uma situação pela qual brigávamos há alguns anos, inclusive com decisões favoráveis na Justiça- comentou ao blog o prefeito Luís Fernando Silva (DEM).

Uma vista panorâmica da cidade

Ele explica que o município nunca brigou por população, mas apenas para ter reconhecido alguns territórios nas áreas limítrofes. E venceu várias batalhas judiciais com este intento.

Para alcançar o terceiro lugar em população, Ribamar superou Caxias (agora com 155.202 habitantes) e Timon (155.396).

Abaixo, os cinco maiores municípios maranhenses em população:

São Luís: 1.011.943

Imperariz: 247.553

São José de Ribamar: 162.925

Timon: 155.396

Caxias: 155.202

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Como o Rio caiu nas mãos das facções…

Do blog de Caio Hostílio

Três fatos históricos paralelos, ocorridos entre o fim dos anos 1970 e começo dos anos 1980, foram decisivos para moldar o perfil das facções de drogas no Rio e marcar as diferenças do crime fluminense do existente nos demais Estados brasileiros. O primeiro foi a convivência de presos políticos e bandidos comuns no Presídio de Ilha Grande, relação que ensinou os fundadores da nascente Falange Vermelha a se unirem e a se organizarem em busca de alternativas criminosas lucrativas. 

O sucesso da aposta no tráfico de drogas, feita pela nova facção, só ocorreu porque, nessa época, cartéis bolivianos e colombianos buscavam contatos na América Latina para ampliar a exportação de cocaína e diversificar a venda além dos Estados Unidos. Por fim, a ampliação da rede varejista de drogas nas favelas do Rio, intensificada entre 1981 e 1986, foi favorecida pela política do governador trabalhista Leonel Brizola, que a partir de 1983 suspendeu a ação da polícia nos morros. 

CV e TC. As primeiras ações da Falange foram de roubo a banco. Em 1980, o grupo conseguiu liderar mais de cem fugas que resultaram em pânico na rede bancária a ponto de forças de segurança desconfiarem da reestruturação de grupos guerrilheiros. Os bancos se defenderam com estratégias eficientes, levando os bandidos a se aventurarem no tráfico.

 Com um bom fornecedor de cocaína, entre 1983 e 1986, o agora Comando Vermelho passou a dominar as bocas de fumo tradicionais, tocadas por pequenos traficantes de maconha. Em 1985, já detinha 70% de todos os pontos de venda em um grande e lucrativo mercado.

A concorrência sangrenta por territórios começa também nessa época. Em 1983, ainda no Presídio de Ilha Grande, bandidos que ficavam na terceira galeria, vindos principalmente da zona oeste do Rio, travaram uma guerra violenta com integrantes do CV. Nascia o Terceiro Comando, que optaria pelo tráfico para lucrar, se armar e disputar territórios com o CV.

Apesar das guerras contínuas, no começo dos anos 2000, relatórios do setor de inteligência da Polícia do Rio calculavam que o CV, com contatos no Paraguai, Bolívia e Colômbia, movimentava cerca de 240 milhões de dólares por ano.

ADA. A disputa por territórios ficaria ainda mais acirrada em 1994, quando ocorre aquela que é considerada uma das maiores traições no mundo do crime carioca. Orlando Jogador, líder do CV no Complexo do Alemão, é assassinado por Uê por causa de rixas ligadas a mulheres. Depois do homicídio, Uê cria os Amigos dos Amigos (ADA) no Morro do Adeus, vizinho do Alemão, e inicia uma batalha que vai durar até setembro de 2002. Ele consegue um bom fornecedor de cocaína e apoio de bandidos importantes como Escadinha, do Morro do Livramento.

A honra de Orlando Jogador foi lavada por Marcinho VP, que era seu antigo ‘fiel’, espécie de ajudante de ordens, e foi acusado de assassinar Uê. A força e a mística de VP no Comando Vermelho cresce nessa época. Foi VP que mandou ordens de dentro do Presídio de Catanduvas, orientando FB a iniciar os ataques que deixaram o Rio de Janeiro em pânico.

UPP. As rixas violentas entre o CV e a ADA foram revistas depois que as UPPs se instalaram nos morros do Rio de Janeiro. A queda no movimento no comércio de drogas, acentuada com a chegada da polícia, levou os antigos inimigos a se unirem. O Complexo do Alemão e a Vila Cruzeiro, para onde fugiu grande parte dos traficantes expulsos, são considerados quartel-general do CV. A Rocinha, que até 2003 era dominada pelo Comando, hoje é reduto e principal fonte de lucro da ADA. As facções se juntaram para lutar contra o Estado.

E poucos arriscam a prever os próximos capítulos da história…

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Hermes Ferreira comunica a asessores que vai deixar o Porto do Itaqui

Hermes Ferreira anunciou saída da Emap

(19h) – O diretor-presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Hermes Ferreira, reuniu hoje o seu staff no Porto do Itaqui e comunicou sua saída no final deste ano.

Segundo apurou o blog, Ferreira deixará o comando da Emap em 31 de dezembro.

O comandante da Emap está no Porto há menos de dois anos, indicado pela Secretaria Nacional de Portos.

Sua passagem pela Emap é marcada por controvérsias, segundo mostra úma série de matérias publicadas no blog do jornalista Décio Sá.

Uma das últimas denúncias feitas por Décio dá conta de “festival de ressarcimentos a funcionários do porto”. (Leia aqui)

Ferreira também é acusado de perseguição e até de racismo, conforme Décio Sá revela aqui e também aqui, além de várias outras denúncias

Da reunião em que comunicou sua saída participaram diretores e asssesores da Emap e das empresas auxiliares na adminsitração do Porto do Itaqui.

Mais detalhes em Gilberto Léda

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Two Towers perde o glamour…granfinos frustrados com a chegada de novos moradores

Lançado como o que de mais luxuoso e moderno São Luís teria em matéria de moradia, o Edifício Two Towers, na Península da Ponta D’Areia perdeu o glamour, menos de um ano após sua inauguração.

Pelo menos é o que pensam os seus primeiros e abastados moradores – com cacife para pagar até R$ 4 milhões por um apartamento.

Moradores abastados começaram a se decepcionar com a chegada do polêmico Alessandro Martins, dono (ou ex-dono) da Euromar, concessionária da Volkswagen, recentemente preso por crimes contra a ordem tributária.

A gota d’água, no entanto, foi a chegada de ninguém menos que José Gerardo Abreu, ex-deputado, que passou uma temporada na Penitenciária de Pedrinhas. Ele é o mais novo morador do 3º andar do Edifício – e foi um dos poucos a pagar à vista pelo imóvel.

Recém-beneficiado com a condicional, Gerardo ganhou recentemente R$ 18 milhões de uma ação contra a CEF – e tem outra ação de R$ 40 milhões contra a Volks.

Comprou o apartamento à vista e contratou ninguém menos que a arquiteta Fernanda Andrade para decorá-lo.

Para o abastados e novos ricos que compraram apartamentos no local, acabou-se o requinte do prédio.

E como diria Lady Kate, dinheiro José Gerardo tem, “só lhe falta-lhe o glamour”.

Mas ele tá pagaaandooo!!!…

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José Reinaldo, Castelo e Vidigal multados por crime de Codó que levou à cassação de Jackson

Jackson discursa em comício de Codó que levou à sua cassação

O Tribunal Regional Eleitoral multou ontem os ex-governadores Jackson Lago (PDT) e José Reinaldo Tavares (PSDB), o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), o ex-minsitro Edson Vidigal (PSDB) e vários outros envolvidos no chamado “Caso de Codó”, que levou á cassação de Jackson Lago, pelo TSE, em 2009.

Cada um vai pagar multa de R$ 5 mil; o mais importante, porém, é que a condenação pode lear à implicação de todos na Lei da Ficha Limpa nas próximas eleições.

Um exemplo: o prefeito de São Luís, João Castelo… Continue lendo aqui

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“‘Belos’ e Malditos”…

Belos e malditos
Feitos para o prazer
Os últimos a sair
Os primeiros a morrer

Belos e malditos
Eles ou ninguém
De carne quase sempre
São anjos para alguém…

Suave é
A noite é
De bar em bar

Belos e malditos
Culpados por viver
Num mundo feito de tédio
Cego para o poder

Belos e malditos
Drama e carnaval
O lado escuro do paraíso
O bem que vem do mal…

Suave é
A noite é
De bar em bar…

Eles brincam com fogo
Sabem queimar..

Suave é
A noite é
De bar em bar

Capítal Inicial
Composição: Renato Russo / Loro Jones / Alvin L. / Bozzo Barretti / Dinho Ouro Preto
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Era melhor ficar calado…

O deputado Valdinar Barros (PT) voltou ontem a usar sua histrionice contra o Sistema Mirante de Comunicação, em discurso na Assembléia.

De forma injusta, diga-se de passagem, como destacou o jornalista Jorge Aragão, em seu blog.

De acordo com Aragão, no afã de criticar uma matéria do Fantástico, sobre o risco de uso de medicamentos produzidos por um químico do Maranhão, Barros votlou a atacar de forma grosseira e covarde a Mirante, como se ela fosse a responsável pela reportagem, assinada pelo médico Dráuzio Varella…

Leia aqui a íntegra da matéria de Jorge Aragão e acesse também a reportagem do Fantástico 

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Alessandro Martins terá que entregar prédio da Euromar; juiz que deu a sentença se surpreende com demora no caso

O juiz José Ribamar Goulart Heluy Júnior prolatou sentença em quatro processos envolvendo o empresário Alessandro Martins e a Áurea Empreendimentos S/A, proprietária do prédio onde funciona a Euromar.

Com as decisões, além de pagar indenização ao dono da Áurea – empresário Carlos Gaspar – Alessandro Martins terá que entregar o prédio, cujo contrato de aluguel venceu desde 2008.

As decisões de Heluy Júnior foram todas contra Martins e Euromar; e a sentença revela, inclusive, como funciona os bastidores de possíveis favorecimentos ao empresário no Judiciário.

Todos os processos estavam adormecidos há anos nas gavetas da 3ª Vara Cível da capital. Curiosamente, após este tempo inteiro – inclusive com decisões no caso, o titular da vara se declarou suspeito para julgar o feito. O processo foi transferido para a 9ª Vara, quando, finalmente, recebeu sentença.

Heluy Júnior chega a expor a surpresa com a demora no processo.

– Difícil mesmo para este juíz é entender como conseguiram amarrar este processo. Quase deram um nó para não ser desatado. Não há nestes autos qualquer motivo para que não seja de logo sentenciado – afirma Heluy Júnior.

No total, tramitavam quatro processos na 9ª Vara relacionados entre si – dois da Áurea Empreendimentos contra a Euromar e dois da Euromar contra a Áuréa empreendimentos.

No despacho, o juiz sentenciante mostrou não ter dúvidas de que as ações da Euromar tinham apenas o objetivo de protelar o processo para se manter indefinidamente no usufruto do prédio.

– É visível a litigância de má-fé (por parte de Alessadnro Martins). Reforça também minha convicção de que este processo durou tempo demais. Daqui a um mês completam dois anos que o contrato de locação expirou e a autora ainda não conseguiu reaver o seu imóvel – diz Heluy Júnior.

Histórico
A briga entre Carlos Gaspar e Alessandro Martins começou em 2006, três anos depois da assinatura do contrato de aluguel do prédio do Jaracaty. O contrato era de cinco anos, e expirava em agosto de 2008.

Em 2006, após descobrir que Martins estava sublocando o prédio – o que era proibido por contrato – Gaspar entrou na Justiça por quebra de contrato. Foi a deixa pra Martins.

Havia uma clásusula no contrato que garantia a prorrogação automática, desde que o interesse fosse manisfesado até um ano antes do vencimento.

Martins não usou esta prerrogativa e preferiu questionar a postura do locador na Justiça. Após o fim do contrato, entrou com ação contra a Áurea, confessando não ter exercido o direito de renovação, usando como argumento o primeiro processo.

Para o juíz Heluy Júnior, não há relação entre os casos. “A primeira ação não suspendeu ou interrompeu o prazo contratual para exercer o direito de opção de prorrogação de contrato”, afirma o juiz.

 Outros dois processos tramitaram na Justiça – Alessandro tentando protelar a permanência (contando com auxílio do sistema judiciário, segundo se supõe do despacho de Heluy Júnior) e Gaspar em busca de reaver seu imóvel.

Além dos R$ 2 milhões de indenização que Alessandro Martins terá que pagar, também será obrigado a deixar po prédio do Jaracaty, obrigado a fazer todos os pagamentos.

Texto alterado às 18 horas para correção de informações