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Brasil pode chegar a 400 mil mortes por CoVID-19 ainda em abril…

Projeção foi feita em entrevista à rádio Mirante AM pelo ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta, que lamenta a banalização das perdas e o relaxamento das próprias pessoas diante da gravidade da pandemia de coronavírus no Brasil

 

Mandetta falou á rádio Mirante AM de sua preocupação com o número de mortes por CoVID-19 no Brasil; e lamenta relaxamento da prevenção

O ex-ministro da Saúde, Henrique Mandetta, fez um grave alerta nesta quinta-feira, 22, sobre a pandemia de coronavírus no Brasil.

Para ele, o país deve, lamentavelmente, chegar a 400 mil mortes ainda no mês de abril.

– Banalizou-se muito a perda de vidas. Capaz de nesse mês de abril a gente fechar 400 mil óbitos. É muita coisa – avaliou o ex-ministro, em entrevista ao programa Ponto Final, da Mirante AM.

O Brasil registrou nesta quarta-feria, 21, 381 mil óbitos por CoVID-19.  Faltando 10 dias para o fim do mês, são menos de 19 mil mortes para a triste marca.

– Acho que, nesse momento, nosso foco deve ser vacina. Tem que se buscar melhor condição de atender o povão, de poder fazer um programa social, poder dar um alento às pessoas – afirmou Mandetta.

Listado para depor na CPI da CoVId-19, no Congresso Nacional, o ex-ministro disse que se as coisas fossem transparentes no Braisl  não seria necessário a criação de investigação.

– Quando você fala em investigação, significa que querem saber coisas que não estão às claras – frisou o ex-auxiliar de Bolsonaro.

Brasil aumenta 100 mil mortes por CoVID-19 em pouco mais de dois meses

País atingiu nesta quarta-feira, 24, a triste marca das 300 mil vítimas fatais da doença, apenas um dia depois de bater o recorde de 3 mil mortes por dia

 

As covas são cada vez mais abertas no Brasil para enterrar vítimas de CoVID-19, tragédia que poderia ser evitada com ação coordenada pelo Governo Federal

O Brasil bateu um triste recorde nesta quarta-feira, 24: 330 mil mortos por CoVId-19.

A conta foi atingida só hoje por que o governo  Bolsonaro mudou a conferência nos dias anteriores, o que reduziu o número de mortos ao longo da semana; depois de protestos de entidades, o Ministério da Saúde retomou a contagem original, o que resultou no lamentável recorde.

O aumento de 100 mil mortos foi alcançado dois meses e 12 dias depois de se chegar a 200 mil mortos.

O Brasil já tinha alcançado outro recorde no dia anterior, quando atingiu a casa das 3 mil mortes diárias por CoVID-19.

pressionado por todos os lados, o presidente Jair Bolsonaro agora tenta criar uma coordenação nacional para o enfrentamento da pandemia.

O que só reforça a ideia de que todas essas mortes poderiam ter sido evitadas…

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Carlos Lula é aclamado presidente do Conselho de Secretários de Saúde

Atual presidente da instância de poder que tem interlocução direta com o Ministério da Saúde, governos estaduais e prefeituras teve o nome confirmado para novo mandato pela sua atuação diante da pandemia de coronavírus

 

Carlos Lula tem atuação destacada no combate à pandemia, o que lhe valeu a reeleição por aclamação para o com,ando do Conass

O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, foi reconduzido, por aclamação, nesta quarta-feira, 24, à presidência do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Lula tem tido atuação destacada à frente do combate à pandemia de coronavírus no Maranhão e é um dos principais interlocutores do Governo Federal na articulação das ações contra a CoVID-19.

– Ninguém esperava ter a caminhada que tivemos. O turbilhão de desafios que atravessamos, nos aproximou. O Conass toma parte de nossas vidas, de nosso dia a dia, de nosso trabalho. O Conass é feito por todos os secretários, todas as secretárias e a ajuda de vocês, de forma incansável, é o que permite a gente a caminhar – agradeceu o titular da Saúde no Maranhão.

A reeleição de Carlos Lula acontece em um momento crítico para o Sistema Único da Saúde (SUS) em razão da emergência de saúde pública provocada pelo novo coronavírus e suas variantes.

O secretário toma posse em abril para o novo mandato…

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Um ano depois, CoVID-19 matou mais que todas as outras causas juntas no MA

No dia 20 de março de 2020 o governador Flávio Dino anunciou o primeiro caso da doença no estado – e determinou imediata restrição de circulação e fechamento de serviços; um ano depois, já são mais de 232 mil casos confirmados e mais de 5,6 mil óbitos

 

O caso nº 1 foi registrado em 20 de março; em um ano, multiplicou-se por mais e cinco mil vezes

A CoVID-19 precisou de apenas 1 ano para matar, no Maranhão, 10 vezes mais o trânsito, o câncer, os assassinatos e todas as outras doenças juntas matariam. 

Em 20 de março de 2020, o governador Flávio Dino (PCdoB) foi ás redes sociais para anunciar a primeira vítima de coVID-19 no estado; na época, foi determinado o fechamento de várias atividades e a restrição na circulação de pessoas.

Naquela época, pouco se sabia sobre a doença, transmitida pelo coronavírus.

Houve muita polêmica em relação às máscaras, apresentaram a Cloroquinha como solução mágica – depois confirmada como um equívoco – até se chegar à vacina, esperança mundial.

Um ano depois, a CoVID-19 já matou 5.640 maranhenses, com um total de casos de 232.708, segundo dados do último dia 16, disponível Coronavírus Maranhão, do Governo do Estado. (Veja aqui)

Vive-se o pior momento da pandemia no Maranhão e no Brasil.

Vive-se os erros do governo central, que desdenhou da coVID-19 desde o início.

Com novas medidas restritivas, surgimento da vacina e ações complementares, o governo espera combater a doença nos próximo meses.

para que não se chegue a março de 2022 com o dobro de mortes.

Ou o triplo, dependendo da letalidade do vírus e suas novas cepas…

CoVID-19 já matou 779 crianças no Brasil…

Este é o total de casos entre pessoas com até 12 anos, segundo dados divulgados pelo DataSUS; quase 1/4 dessas mortes se deram nos últimos três meses, após surgimento das novas variantes do coronavírus no país

 

A CoVID-19 passou a atacar mais as crianças, registrando quase 1/4 das mortes na faixa etária até 12 anos apenas nos últimos três meses

A  CoVID-19 já matou no Brasil, desde o início da pandemia de coronavírus, nada menos que 779 crianças com até doze anos, segundo dados do DataSUS, o sistema de processamento de dados do Sistema Único de Saúde.,

No mesmo período, ao menos 11.628 pacientes da mesma faixa etária precisaram ficar internados; um em cada quatro deles precisou ir para uma UTI .

Do total de mortes, 24% ocorreram nos últimos três meses.

Entre janeiro e o dia 8 de março, foram 166 mortes de crianças em todo o país. O estado com mais vítimas foi Pernambuco, com 84 óbitos, seguido por São Paulo, com 83 e Rio de Janeiro, com 74.

As novas variantes do coronavírus atacam de forma mais agressiva crianças e jovens.

O que não ocorria na primeira fase da doença, que durou todo o ano de 2020.

 

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Listado como “zona crítica da CoVID-19”, Maranhão deve reforçar restrições

Mesmo após medidas tomadas pelo governador Flávio Dino, número de casos e de mortes continuou a subir no estado, o que levou o secretário de Saúde, Carlos Lula, a alertar a população “para o pior”

 

O Maranhão aparece na lista de “zonas críticas” para a CoVID-19, divulgada pela Fiocruz

O Maranhão está na lista de “Zona de Alerta Crítico” para a CoVID-19, segundo análise do Instituo Fiocruz, divulgado nesta quarta-feria, 10.

A capital, São Luís, também está entre as 25 com risco de colapso iminente.

A divulgação da lista pode levar o governador Flávio Dino (PCdoB) a manter – ou mesmo reforçar – as medidas restritivas para diminuir a aceleração da contaminação pelo coronavírus.

O estado está sob restrição desde o último dia 5, com proibição de funcionamento das atividades entre as 21h e as 9h, salvo algumas exceções.

Mesmo assim, o número de contaminados e de mortos pela CoVID-19 vem aumentando, o que levou o secretário de Saúde, Carlos Lula, a alertar “para o pior”.

As restrições atuais vão até o próximo domingo, 15.

Mas Flávio Dino pode anunciar novas medidas até lá…

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Marquinhos defende permanência da abertura de igrejas e templos

Vereador entende que a religião qual for, traz consolo e são fundamentais em situações como a que se vive com a pandemia de coronavírus

 

Em discurso na manhã desta quarta-feira na Câmara Municipal de São Luís, o vereador Marquinhos (DEM) defendeu o reconhecimento das atividades de igrejas, templos religiosos e congêneres como essenciais durante situações como a pandemia de Covid-19.

Marquinhos elogiou as medidas de prevenção e combate a Covid desempenhadas pelo prefeito Eduardo Braide (Podemos), como também pelo governador Flávio Dino (PCdoB), inclusive ressaltando o pronunciamento do chefe do executivo estadual, que acontecia simultaneamente ao seu discurso, explicando as novas medidas para tentar conter o avanço da Covid-19.

Paralelo a isso, Marquinhos observou a necessidade da garantia do funcionamento dos templos mediante cumprimento das exigências sanitárias determinadas pelas autoridades, como medidas de distanciamento e limitação de público.

Membro da Igreja Assembleia de Deus, Marquinhos afirma que com o avanço da pandemia em todo Brasil, alguns estados e municípios tem restringido uma série de atividades, inclusive religiosas. E sua preocupação é poder garantir aos cidadãos de São Luís, o direito constitucional que é a prática de culto religioso, do exercício da fé, ainda mais neste momento de calamidade pública, em que pessoas estão chorando o luto dos que partiram e sofrendo com a dor.

“A religião, seja ela qual for, vai trazer o consolo necessário, o conforto espiritual e o apoio psicológico para esse momento difícil”, exclamou.

Para Marquinhos, as igrejas precisam permanecer funcionando para poder continuar oferecendo apoio físico e emocional para as pessoas neste momento delicado.

“Muitas pessoas encontram na fé, a força para atravessar esse momento conturbado e nós precisamos garantir esse direto ao culto, assegurado pela Constituição, e à manifestação da fé, desde que, obviamente, sejam observadas todas as exigências sanitárias estabelecidas pelas autoridades. Por isso entendo que as igrejas e os templos religiosos em geral são espaços essenciais, sobretudo nesse contexto em que estamos vivendo”, finalizou.

Famem orienta prefeitos a adotar medidas restrititivas…

Entidade municipalista vê iminente risco de colapso no setor de Saúde com o aparecimento de novas variantes do coronavírus e pede suspensão de festas, shows e eventos, além da limitação de funcionamento do comércio

 

A Famem editou nesta quarta-feira, 3, documento recomendando aos prefeitos e prefeitas do Estado que adotem medidas restritivas para conter a evolução da pandemia no novo coronavírus no estado. Segundo consideração do documento, com o aparecimento de novas variantes virais, devido às incertezas que elas trazem, há eminente risco de colapso das redes de saúde pública e privada.

“Os municípios devem adotar no período de 5 a 14 de março medidas como a suspensão absoluta de festas, shows e eventos, limitar o horário de funcionamento do comércio entre 9 e 21 horas; suspender as atividades presenciais de universidades e escolas públicas e privadas, bem como os serviços das repartições públicas, e fiscalizar com rigor o cumprimento das medidas”, ressalta a recomendação da Famem.

Em pronunciamento pela manhã desta quarta-feira, 3, o governador Flávio Dino condicionou a distribuição do doses do novo lote de vacinas da Coronavac ao índice de vacinação contra Covid-19 imprimido pelos municípios no estado do Maranhão.

Segundo Flávio Dino, ainda durante o anúncio de novas medidas restritivas, para conter o avanço da pandemia no estado, municípios que ainda não aplicaram 60% das doses recebidas não irão receber imunizantes até atingir a meta. O Estado do Maranhão recebeu mais um lote de vacinas da Coronavac. Desta vez foram 62 mil doses recebidas.

Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde o Maranhão já recebeu 359. 249 doses, sendo 139.050 coronavac e 98 imunizantes da Astrazeneca.

O percentual de cobertura no Maranhão hoje é de 61, 48%.

De acordo com o Plano Estadual de Vacinação compete à gestão municipal a coordenação e a execução das ações de vacinação elencadas pelo Plano Nacional de Imunização, incluindo a vacinação de rotina, as estratégias especiais (como campanhas e vacinações de bloqueio) e a notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à vacinação.

A recomendação da Famem conclui alertando os gestores Municipais a tomarem todas as medidas cabíveis para diminuir o impacto na saúde pública maranhense e salvaguardar a vidas dos munícipes, em observância as determinações contidas nos Decretos do Governo do Estado, bem como as peculiaridades do município e respectiva região.

È também de responsabilidade dos municípios a gestão do sistema de informação do PNI.

Dr. Gutemberg fala de novas medidas na Câmara contra a CoVID-19…

Vice-presidente da Casa diz que fatalmente o parlamento Municipal terá que seguir as regras de restrição que devem ser adotadas em outros setores do serviço público e da iniciativa privada para contra o coronavírus

 

Dr. Gutemberg avalia que a Câmara precisará adotar medidas de restrição contra a CoVUID-19 (imagem: Paulo Caruá)

O vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Dr,. Gutemberg (PSC) alertou n amanhã desta terça-feira, 2, para os riscos de um rebote na pandemia de coronavírus em São Luís.

O parlamentar defende novas medidas de restrição na Câmara para ajudar no controle da CoVID-19.

– Vamos montar um gabinete de crise juntamente com outras instituições. E fatalmente teremos que adotar restrições no funcionamento da Casa – admitiu o vereador.

A partir da semana que vem, a Câmara deve seguir o caminho da Assembleia Legislativa e adotar as sessões remotas, com a presença de apenas os serviços essenciais na Casa.

– As medidas visam controlar o coronavírus e suas variantes, que já estão no maranhão – disse o vereador, que é medico.

Guerra entre cientistas e empresários deixa Flávio Dino sem rumo…

Sem saber o que fazer diante do avanço do coronavírus e suas variantes no Maranhão, governador comunista tenta dividir suas responsabilidades com prefeitos e membros do Ministério Público e do Judiciário maranhense

 

Flávio Dino quer dividir responsabilidades com prefeitos e autoridades de outros poderes diante do avanço da CoVID-19

O governador Flávio Dino (PCdoB) vive um dilema neste momento da pandemia de coronavírus.

Ele sabe que o vírus está se propagando com maior velocidade e já tem suas variantes circulando no estado, o que leva cientistas e representantes da Saúde a cobrar por medidas mais rígidas, incluindo lockdown.

Mas ele também sofre pressão de empresários que querem manter o funcionamento de seus negócios a qualquer custo, mesmo diante dos riscos de colapso na saúde.

Sem saber o que fazer, Dino tenta envolver em suas responsabilidades representantes de outros poderes e também prefeitos da Grande São Luís.

Enquanto o governador claudica, seu secretário de Saúde, Carlos Eduardo Lula, defende claramente o fechamento de atividades como bares, restaurantes, academias, shoppings e escolas.

Dino até decidiu proibir os eventos – mesmo aqueles com 150 pessoas – mas não disse a partir de quando.

Ele também defende um toque de recolher das 20H às 6h por um período mínimo de 15 dias.

Lula fala como presidente do Conselho nacional de Secretários de Saúde, não como titular da pasta no Maranhão.

E assim o Maranhão vai seguindo, com seus governantes em falta de sintonia.

E com aumento de mortes por CoVID-19 no estado…