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Imagem do dia: Senadores que vacinam unidos…

Weverton Rocha e Eliziane Gama tomaram hoje a segunda dose da vacina contra o coronavírus em uma escola de São Luís; os dois senadores são da mesma faixa etária e decidiram ir juntos para se imunizar

 

Os senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (Cidadania) decidiram ir, juntos, nesta segunda-feira, 30, vacinar-se contra o coronavírus.

Os dois parlamentares são da mesma faixa etária e vacinaram-se unidos em uma escola de São Luís.

Até para que, como diz o ditado – completando o título do post – …permaneçam unidos….

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Governo erra o tom e campanha contra a CoVID choca mais do que alerta

Vídeo entoado pelo clássico “Naquela Mesa”, de Sérgio Bittencourt, tinha o objetivo de alertar para o riscos de perdas para o coronavírus, mas apenas machuca quem já está sofrendo pela morte de um ente querido

A imagem impactante do governo maranhense: dor e tristeza a quem já está sob dor e tristeza pela perda para o coronavírus

Análise de conjuntura

O impacto é fulminante.

A campanha do Governo do Estado sobre a CoVID-19 mostra famílias enlutadas sofrendo com a falta de parentes à mesa, sob o som de “Naquela Mesa”, de Sérgio Bittencourt.

Mas, se o governo esperava conscientizar para os riscos de exposição ao coronavírus, a campanha teve um efeito colateral agressivo às famílias que perderam entes queridos para a doença.

– Naquela mesa “tá” faltando ele/E a saudade dele “tá” doendo em mim – é o refrão da canção.

Copiado de uma peça publicitária do Governo da Bahia, a peça não tem qualquer impacto sobre quem precisa ser conscientizado; mas – quase onipresente na TV – amplia a dor de quem está enlutado.

As críticas já ganharam as redes sociais e há quem defenda denunciar o uso inadequado de um clássico da música brasileira.

O que não dá para discordar é que o governo errou ao mão com o comercial…

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Dr. Yglésio quer revacinar idosos que tomaram Coronavac…

Deputado estadual, que é médico, diz que a vacina de origem chinesa tem menos eficácia quando aplicada em pessoas acima de 70 anos; para ele, é preferível neste público imunizantes mais eficazes

 

Yglésio tem criticado a eficácia da vacina Coronavac em idosos

O deputado estadual Dr. Yglesio (PROS) tem pregado a revacinação de idosos com mais de 70 anos e que foram vacinados pela vacina Coronavac.

Segundo ele, este imunizante tem eficácia baixíssima em pessoas a partir desta idade, o que pode contribuir com o número de óbitos.

Para o parlamentar, que é médico, é preferível aplicar em idosos vacinas com eficácia maior já comprovada.

– A AstraZêneca, por exemplo, mostrou 76% de eficácia já a partir da primeira dose, aumentando para 81% a partir da segunda – explicou o deputado, em entrevista ao quadro Bastidores, do Bom Dia Mirante.

A tese de Yglésio é rebatida pela infectologista Marias dos Remédios Freitas Carvalho, da Universidade Federal do Maranhão.

Segundo a pesquisadora,  o ideal neste momento de pandemia é vacinar com a vacina disponível, incluindo a Coronavac.

Ela lembra o município de Serrana, em São Paulo, que foi todo vacinado pela coronavac e controlou a pandemia.

O debate deve ganhar os meios científicos e acadêmicos nas próximas semanas…

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Grande São Luís revelou problemas em dias de forte vacinação

Governo do Estado e Prefeitura de São Luís concentraram vacinação em pontos específicos – sem separação de idades ou prioridades – o que gerou tumultos por demasiada demora no atendimento

 

Com demanda maior que oferta, aglomerações no Multicenter Sebrae geraram tumultos

A intenção foi muito boa: criar um dia para atender retardatários e diminuir o fluxo por idade na vacinação.

Mas o resultado neste domingo, 6, foi desastroso, tanto para o Governo do Estado quanto para a Prefeitura de São Luís.

Tanto no drive thru do Shopping da Ilha quanto no Multicenter Sebrae – pontos da prefeitura – filas quilométricas e pessoas expostas ao sol e à chuva por horas, diante da falta de atendentes.

No Shopping Pátio Norte, em mutirão criado pelo Governo do Estado sem nenhum planejamento prévio, a confusão se deu pela falta de clareza no atendimento, o que gerou revolta entre moradores de Raposa, de Paço do Lumiar, de São José de Ribam,ar e de São Luís.

Muita gente voltou sem vacinar por causa destas filas e confusões.

Problemas que precisam ser corrigidos urgentemente…

 

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Eduardo Braide cresce e é o principal nome político na pandemia

Num comportamento totalmente inverso ao do antecessor, prefeito de São Luís está na linha de frente do combate ao coronavírus, participa ativamente das ações e transforma a capital maranhense em destaque nacional; o resultado é a forte repercussão ao seu nome nas redes sociais

 

Sem descuidar dos outros setores de sua gestão, Eduardo Braide cuida diretamente da luta contra a CoVID-19, em diálogo com outros atores sociais e institucionais

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos) é, hoje, a principal figura pública maranhense no combate à pandemia de coronavírus.

Focado unicamente nas ações contra a CoVID-19 – e sem confrontos desnecessários com o presidente Jair Bolsonaro e com o governo Flávio Dino (PCdoB) – ele vai fazendo o que precisa ser feito.

Resultado: São Luís é um dos destaques na vacinação no país e Braide já é visto como liderança por todos os setores sociais, inclusive como opção para o governo em 2022.

Briade é quase unanimidade nas redes sociais, com aparições diárias e ações assertivas contra a pandemia.

São Luís já iniciou o cadastramento de pessoas com 40 anos para receber a vacina, que a partir desta segunda-feira, 31, será em grupo de duas idades por dia.

O que o próprio prefeito está chamando de “mutirão da vacina” pode transformar  a capital maranhense em um exemplo nacional, com toda sua população ativa vacinada antes do fim de 2021.

Para quem foi obrigado a conviver todo o ano passado com o prefeito escondido das ações contra a CovID-19, como era o ex-prefeito Edivaldo Júnior (Sem partido), ter Braide no comando de São Luís é um alento nestes tempos difíceis.

E a certeza de um acerto na escolha de 2020…

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Sem vacina, pessoas entre 30 e 59 anos veem aumento de mortes em SLZ

Faixa etária que ficou na fila de espera para que as prioridades fossem atendidas pelas autoridades públicas teve forte crescimento nos óbitos desde que os mais velhos foram imunizados

 

As mortes por CoVID-19 na população com idade entre 50 e 59 anos aumentaram 80% no mês de abril, segundo dados dos cartórios de registro civil de São Luís.

Entre os que têm 30 e 39 anos, o percentual foi ainda maior, superando 90%.

Essas faixas etárias estão sem previsão de vacinação por causa do atendimento das chamadas prioridades; só ontem, a Prefeitura de São Luís anunciou o cadastramento de pessoas acima de 50 anos, mas ainda sem previsão de vacinação.

O aumento no número de óbitos entre os mais jovens ocorre diante da imunização dos mais velhos. A capital maranhense já vacinou – pelo menos com a primeira dose – adultos com idade acima de 60 anos, o que fez o vírus se proliferar entre os mais jovens.

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

Em São Luís, a faixa etária que registrou o maior percentual de aumento em relação à média para a idade desde o início da pandemia foi a da população entre 30 e 39 anos, com crescimento percentual de 98% no número de óbitos em abril na comparação com o período que vai de março de 2020 a março de 2021.

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Ministro e secretário de Saúde sobrevoam navio indiano

Juntamente com o deputado federal André Fufuca, Marcelo Queiroga e Carlos Lula foram analisar a situação de isolamento do navio indiano, onde foi confirmada a nova cepa do coronavírus

 

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga e o secretário de Saúde Carlos Lula fizeram um sobrevoo pela baía de São Marcos onde está fundeado o navio indiano com tripulantes contaminados pela nova cepa do Coronavírus.

Também participou do voo o deputado federal André Fufuca (PP).

O objetivo foi analisar o isolamento do navio MV Shandong

“Como vocês podem ver, o navio MV SHANDONG da ZHI permanece distante e isolado. As medidas sanitárias seguem com o monitoramento do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS)”, destacou Lula em suas redes sociais.

O deputado André Fufuca destacou a agenda do Ministro no Maranhão.

“Agradeço a sensibilidade do ministro e do governo federal em atender uma demanda da bancada federal, no que diz respeito ao envio extra de doses para o COVID-19 na grande ilha (serão 300 mil doses a mais). Ação importantíssima nesse momento em que surge uma nova cepa do vírus.”, disse.

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Lições de um vírus…

Se a contaminação pela cepa indiana do coronavírus se deu ou não pela prostituição no Itaqui, o fato é que há muito mais riscos nas portas abertas de portos e aeroportos maranhenses que precisam ser melhor vistoriados pelas autoridades

 

O navio indiano está fundeado na costa maranhense e pode já ter espalhado a nova cepa do coronavírus a pelo menos 100 pessoas que tiveram contato com os tripulantes

 

Por Fábio Câmara*

Mandela dizia: “Eu nunca perco! Ou eu ganho ou eu aprendo.”

Lenda urbana ou não, a grande maioria de quem vive em São Luís do Maranhão já ouviu sobre prostituição no Porto do Itaqui.

E para quem faz o gênero “e o que é que eu tenho a ver com isso?”, a possibilidade de disseminação da tal “cepa indiana” na população ludovicense e brasileira, evidencia, sem restarem dúvidas, que no mundo globalizado todos estamos intimamente ligados, conectados, interrelacionados; e cada ação do outro refletirá sobre mim e vice-versa!

Mulheres realmente subiram a bordo do navio oriundo da Malásia e se relacionaram com parte da tripulação tambem composta de indianos ifectados?

Eu não tenho como afirmar ou negar isso!

Porém, quando ainda candidato a prefeito de São Luís, fiz constar no meu plano de governo enquanto proposta prioritária, a criação de uma secretaria portuária municipal na intenção de reverter a condição administrativa da nossa capital que segue “de costas para um mar de oportunidades!”.

E antes que me apontem o dedo sob a acusação de propagar Fake, reitero um fato: o sexo/prostituição – acontecido ou não – não é o único fator ou possibilidade contaminante!

Água de lastro, lixo e dejetos também são vetores a serem monitorados; e não somente deste navio, mas de todos os que por nossas águas navegam e por aqui aportam, quase sempre levando muito mais do melhor que temos e, eventualmente, deixando para nós algum mal no calado dos seus porões.

A CoVID-19 nos obriga a uma reflexão: Perder não é uma opção! O que aprenderemos, efetivamente, com mais esse episódio?

Que a sabedoria de Mandela nos mova da reflexão à ação e que a LUTA pela vida nos faça aprender de como e do quanto SOMOS UM: do marinheiro ao capitão, do administrador do sistema portuário ao estivador; do vereador ao prefeito, chegando até ao governador.

Portos e aeroportos são portas abertas sobre as quais se impõe ser inadmissível que gestores repousem olhos fechados.

ue Deus nos proteja e que nós façamos bem a nossa parte!

*Ex-vereador, ex-candidato a prefeito de São Luís, suplente de deputado estadual

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E os sem-prioridade? Quando voltarão a ser vacinados?

Enquanto autoridades e políticos enchem a agenda de vacinação com uma série de categorias para furar a fila da vacina, pessoas saudáveis e ativas no mercado de trabalho – com até 59 anos – vão ficando para trás, expostas ao coronavírus; mas elas também correm risco de morrer

 

Milhares de cidadãos adultos com idade até 60 anos estão excluídos das listas de vacinação contra a CoVID-19

Editorial

O ativismo político de autoridades públicas em defesa de classes sociais e categorias profissionais incluídas na lista de prioridades da vacinação contra o coronavírus está causando uma injustiça social no Maranhão.

Pessoas com até 59 anos, relativamente saudáveis e ativas no mercado de trabalho estão expostas ao coronavírus sem nenhuma perspectiva de vacinação; apenas pelo fato de serem relativamente saudáveis e ativas no mercado de trabalho.

São homens e mulheres excluídos da lista de prioridades por não apresentar comorbidades, não fazer parte de nenhuma categoria beneficiada com o fura-fila e não estar em nenhum grupo profissional considerado de risco.

Mas estas pessoas também morrem de CoVID-19.

Desde que começaram as prioridades, a vacinação dessas “pessoas comuns” parou entre os com idade acima de 60 anos.

Na semana passada, a Prefeitura de São Luís até abriu cadastro para homens e mulheres com idade entre 55 e 59 anos, mas sem previsão de vacinação, uma vez que a lista de prioridades só aumenta.

Enquanto não são vacinados, milhares de cidadãos vão e vêm todos os dias para o trabalho, correndo os mesmos riscos  de todos no contato com a CoVID-19.

Mas estão esquecidos pelas autoridades apenas pelo fato de serem “comuns”…

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Educação, a maior tragédia na pandemia…

Por Gastão Vieira

Aos poucos com o surgimento dos primeiros estudos sobre as consequências do fechamento das escolas, aulas não presenciais, por tanto tempo, começa-se a perceber o tamanho da tragédia que se desenha para as próximas gerações de crianças e jovens.

Silenciosa e trágica. O que nunca foi bem está muito pior. Existe uma letargia nos administradores municipais que não se movem e nada propõem. As coisas não se movem, andam em círculos.

Prefeitos não sabem o que fazer, secretários municipais de Educação passam o dia no gabinete  do alcaide, botando conversa fora.

Ando me recordando muito dos tempos que fui secretário estadual de Educação. Não tinha os fundos de hoje, Fundef e Fundeb, e os investimentos eram feitos com recursos próprios do Tesouro, do Salário Educação e empréstimos do BID.

A educação fundamental era responsabilidade do estado, o ensino médio também. O ensino rural predominava, escolas com um único professor, e alunos com níveis variados e misturados.

A merenda não chegava e as escolas estaduais, na grande maioria,  tinha apenas um velho fogão de quatro bocas. Comunicação com São Luís só pelo orelhão. Quase todas as escolas precisavam de reformas e ampliações, grandes, médias e pequenas.

Os professores e diretores tinham a mesma formação. A política partidária predominava, na escolha dos dirigentes , nas transferências dos servidores, na concessão de dobra de carga horária, nos novos contratos.

O diretor não era respeitado, demitido em São Luís sempre sem aviso prévio. Os municípios encostados no governo estadual , e sempre alegando falta de recursos – o que era em parte verdade – não construíam escolas novas, no máximo reformavam e ampliavam.

Eu descobri então que tinha de administrar com os meios disponíveis, respeitando a escola, seus dirigentes, valorizando os professores e atuando no ensino aprendizado.

Comecei a valorizar as melhores práticas que eram implementadas em outros estados, Minas Gerais, Ceará e Rio Grande do Sul.

Gosto do que o Governo Flávio faz, percebo uma prioridade para a educação, para o ensino médio, sou fã dos IEMAs e das Escolas em Tempo Integral. As Escolas Dignas melhoram o ambiente visual das escolas.

Agora, o próximo governador deve priorizar, com muita ênfase , a qualidade do ensino, buscar uma aproximação com as prefeituras, estabelecer um regime forte de colaboração.

Temos muito a festejar, mas muito a fazer, principalmente pra vencer os novos obstáculos criados pela pandemia na educação brasileira.