Ao que tudo indica, o ex-diretor do Procon, Felipe Camarão, ficará mesmo fora da administração de Roseana Sarney (PMDB).
Ele perdeu a guerra de ciúmes com a secretária Luiza Oliveira; e Roseana parece ter se posicionado a favor da auxiliar.
Pelo que se ouve nos bastidores do Palácio dos Leões, Camarão poderá até assumir algum novo posto no governo, mas não há previsão de quando.
O governo deve esperar o prazo de desincompatibilização dos auxiliares que pretendem concorrer nas eleições de outubro para encaixar o ex-diretor do Procon.
Uma espécie de “prêmio de consolação”, algo como uma compensação pessoal.
Com a demissão de Camarão, o governo deu mais uma mostra de que a meritrocacia não impera na administração, mas apenas as relações pessoais.
O que pesa, em um governo político, é a força pessoal – independente da capacidade técnica.
E o cidadão que se dane…