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Flávio Dino gera discórdia entre José Reinaldo e Marcelo Tavares…

Sobrinho do ex-governador considera injusta a decepção do tio com o governo comunista e considera desnecessária a crítica ao supersecretário Márcio Jerry

 

José Reinaldo e Marcelo: Tio já vê decepção. sobrinho ainda sonha no governo comunista

José Reinaldo e Marcelo Tavares: tio já vê decepção e sobrinho ainda sonha no governo comunista

O clima é de discórdia no seio da família Tavares no Maranhão.

Sobrinho do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), Marcelo Tavares – chefe da Casa Civil do governo Flávio Dino (PCdoB) – considera que o tio tem sido injusto com o comunista.

E reclama até das críticas ao supersecretário de Comunicação e Articulação Política Márcio Jerry.

José Reinaldo tem se mostrado a aliados contrariado com o tratamento recebido por Flávio Dino. Acha que foi abandonado após ascensão do comunista ao poder.

E criticou duramente os superpoderes de Márcio Jerry, que ganhou ainda mais força por decisão do governador Flávio Dino.

Aos amigos, o ex-governador lembra que perdeu a família, foi humilhado e ridicularizado no Maranhão – e chegou a ser preso – em nome de um projeto de poder, primeiro com Jackson Lago (PDT), em 2006; depois, com o Flávio Dino, a partir de 2010.

E acha José Reinaldo que deveria ter maior participação no naco de poder maranhense – e, sobretudo, o compromisso de Dino pelo seu sonho de chegar ao Senado.

E a insatisfação é ainda maior com o tratamento dado ao próprio sobrinho Marcelo Tavares.

Mas o sobrinho acha exatamente o contrário. Entende  ele que é o ex-governador quem está sendo injusto com Flávio Dino.

Não é de se estranhar a posição de Marcelo Tavares.

De postural servil, ele prefere manter-se calado a questionar a forma como vem sendo aproveitado pelo governador e seu principal auxiliar.

Mas de José Reinaldo, também não se estranhará o futuro.

Frio  e calculista, ele sabe esperar a hora.

E trabalha nos bastidores para que ela chegue…

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Mera expressão do desejo…

Deputados veem no chefe da Casa Civil Marcelo Tavares uma tábua de salvação na relação com o governador Flávio Dino, mas os fatos mostram que é Márcio Jerry quem ainda dá as cartas no governo

 

A relação no Palácio continua a mesma: Jerry determina, Marcelo executa

A relação no Palácio continua a mesma: Jerry determina, Marcelo executa

 

Desde que o governador Flávio Dino (PCdoB) anunciou sua reforma administrativa, mexendo em atribuições da Casa Civil e da Secretaria de Assuntos Políticos, deputados passaram a medir a força política dos respectivos secretários – Marcelo Tavares e Márcio Jerry.

E para deputados, principalmente os que conviveram com Tavares em sua época de parlamentar, a decisão de Dino de dar a ele as atribuições de interlocução com a Assembleia, significou que o hoje chefe da Casa Civil passará a ter mais poder do que antes.

A reabertura da Assembleia mostrou que esta expectativa dos deputados era muito mais expressão do desejo do que a realidade propriamente dita. Tavares, de fato, passou a fazer a interlocução com a Casa. Mas a decisão continua sendo tomada por Jerry, principal auxiliar do governador.

Nos dois primeiros dias de trabalho em plenário, quando os deputados discutiram a formação dos blocos, a antecipação da eleição da Mesa Diretora e o próprio comando da Assembleia, Tavares seguiu à risca a sistemática do governo Flávio Dino: ouviu deputados, ponderou demandas, mas precisou ouvir Jerry, e o próprio Dino, antes de tomar decisões.

O interlocutor administrava a pressão de membros do Blocão para que os cargos da Mesa fossem alterados. Mas o martelo só foi batido segunda-feira, após o levante do PCdoB e do PDT contra a liderança de Eduardo Braide (PMN) – que, por sua vez, tentava, com auxílio de Tavares, vencer OthelinoNeto (PCdoB) na disputa pela vice-presidência.

Ontem, no auge do debate sobre a formação dos blocos, foi aos telefonemas disparados do Palácio dos Leões – e não às orientações do chefe da Casa Civil, que estava presente na Assembleia – que os deputados atenderam para reagrupar os blocos.

E a movimentação mostrou que Tavares, de fato, está sendo o interlocutor dos deputados no governo. Mas para atender ao que é determinado pelo Palácio.

Adaptada da coluna Estado maior, de O EstadoMaranhão, de 04/02/2016
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A farra do ICN no governo Flávio Dino…

Instituto investigado por suspeita de desvio de recursos tem entre seus controladores gente que, mesmo com prisão decretada, “não foi encontrado” pela Polícia Federal e tem fortes ligações no Palácio dos Leões

 

Marcelo e Márcio: ICN acaba perpassando pelos dois

Marcelo e Márcio: ICN acaba perpassando pelos dois

A Polícia Federal deveria aprofundar as investigações no Instituto Cidadania e Natureza também para os contratos com o governo Flávio Dino (PCdoB).

Uma das suspeitas que ronda o instituto nesta gestão envolve o chefe da Casa Civil de Flávio Dino, Marcelo Tavares.

Um dos pedidos de prisão da Polícia Federal alcançava ninguém menos que Benedito Silva Carvalho, tido pela própria Polícia Federal como um dos cabeças do instituto. 

O poderoso Benedito controla também a Cooperativa Centervita, que administra sete unidades de saúde em São Luís, uma em Colinas e uma em Timon.

Benedito Carvalho é apontado como tio de Marcelo Tavares. Com prisão preventiva decretada, foi o único, curiosamente, a não ser encontrado pela Polícia Federal. (Leia aqui)

Supersalários a amigos de Jerry

Outra suspeita é que o ICN – assim como outras Oscip’s que atuam no governo Dino – pagam altos salários a indicados pelo chefe da Articulação Política, Márcio Jerry.

Keilane e o contracheque de Marajá: namorada do amigo de Márcio Jerry

Keilane e o contracheque engordado da Bemviver: namorada do amigo de Márcio Jerry

Um destes contracheques – de uma enfermeira ligada a um assessor de Jerry – no valor de mais de R$ 13 mil, veio à tona ainda no mês de abril. (Relembre aqui)

A Justiça Federal determinou ontem o rompimento do contrato do ICN com o governo Flávio Dino.

Deveria também determinar a investigação desses contratos do governo comunista. 

Afinal, o procedimento é o mesmo que ocorria no período entre 2010 e 2013.

Simples assim…

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Por intermédio da mulher, Márcio Jerry ganha mais força no Palácio…

Após receber aportes milionários na própria pasta – e tomar para si o controle de centenas de nomeações – chefe da Articulação Política vê agora a mulher ganhar status de secretária, recebendo atribuições que deveriam ser da Casa Civil

 

Lene Rodrigues: tanto poder quanto o marido, Márcio jerry...

Lene Rodrigues: tanto poder quanto o marido, Márcio Jerry…

Não bastassem os constantes aportes financeiros e aumento do número de servidores sob seu controle, o secretário de Articulação Política do governo Flávio Dino (PCdoB), jornalista Márcio Jerry, ganhou ainda mais poderes no Palácio dos Leões, por intermédio da companheira, a professora Joslene Rodrigues, chefe de gabinete do governador.

Lene, como é conhecida, terá agora status de secretária de Estado, com “autonomia administrativa, orçamentária e financeira”, conforme dispõe a Medida Provisória nº 208, já em vigor desde o dia 23 de julho.

Leia também:

Márcio Jerry cada vez mais forte…

Todo o poder a Márcio Jerry…

O poderoso Márcio Jerry…

Secretário mais poderoso do governo Flávio Dino, Jerry exerce forte influência sobre o governador, principalmente por meio da mulher, que é uma espécie de “governanta” do Palácio dos Leões.

Chefe da Articulação Política é o homem "cada vez mais forte' do governo Dino

Chefe da Articulação Política é o homem “cada vez mais forte’ do governo Dino

Ainda de acordo com a MP208 – já encaminhada à Assembleia Legislativa – Lene Rodrigues terá também poderes  “para assistir direta e imediatamente o Governador do Estado no desempenho de suas atribuições, especialmente no que tange à promoção de eventos, cerimonial público, atividades administrativas”.

Trata-se de atribuições que deveriam ficar a cargo da chefia a Casa Civil, hoje ocupada pelo ex-deputado Marcelo Tavares.

O que confirma ainda mais o esvaziamento do sobrinho do ex-governador José Reinaldo Tavares…

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Marcelo Tavares cada vez mais esvaziado no governo Dino…

Governador tirou R$ 1,2 milhão da pasta comandada pelo sobrinho de José Reinaldo e encaminhou para Márcio Jerry; é o segundo aporte na Articulação Política, que já havia recebido R$ 2 milhões em abril

 

Marcelo diminui e Márcio Jerry fica cada vez maior no governo

Marcelo diminui e Márcio Jerry fica cada vez maior no governo

O secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, tem papel cada vez mais decorativo no governo Flávio Dino (PCdoB).

Após perder vários cargos na pasta – e vê atribuições de sua competência serem transferidas, principalmente, para a Secretaria de Articulação Política – o sobrinho do ex-governador José Reinaldo Tavares perdeu agora mais R$1,2 milhão do seu orçamento.

A redistribuição dos recursos foi determinada pelo próprio Flávio Dino, que transferiu o dinheiro para a Articulação Política, chefiada pelo presidente do PCdoB, jornalista Márcio Jerry.

É o segundo aporte financeiro na pasta do principal auxiliar do governo.

Márcio Jerry iniciou o governo com orçamento de R$ 775,7 mil. No dia 8 de abril, recebeu crédito suplementar e R$ 2 milhões. Agora, recebe mais R$ 1,2 milhão.

No total, em seis meses,  Jerry já garantiu um orçamento de R$ 3,9 milhões.

Enquanto isso, Marcelo Tavares vai ficando cada vez menor no governo…

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Pressionado, Flávio Dino dará mais força a Marcelo Tavares…

Dino e Marcelo: governador va contrariar os interesses de Márcio Jerry?

Dino e Marcelo: governador va contrariar os interesses de Márcio Jerry?

O governador Flávio Dino (PCdoB) parece ter acusado o golpe das reclamações e do afastamento do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB). E tenta reverter o quadro estancando o esvaziamento do chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares.

Pelo menos é o que os próprios aliados de Marcelo têm dito.

– Parece que agora o governo vai dar uma melhorada. Quem precisava ganhar força [Marcelo Tavares] está ganhando, e a coisa vai andar – disse ontem ao titular do blog um deputado estadual que se alinha ao chefe da Casa Civil.

Várias notícias na imprensa  – inclusive neste blog – davam conta de que o sobrinho do ex-governador José Reinaldo estava sendo sistematicamente esvaziado de suas funções na Casa Civil.

Leia também:

O isolamento de Marcelo Tavares na Casa Civil…

A insatisfação de José Reinaldo…

O esvaziamento se completava com a ausência de José Reinaldo do Palácio dos Leões – e suas queixas aos colegas de bancada na Câmara Federal.

O próprio Tavares-sobrinho sempre negou a história; e o governo nunca passou recibo.

Mas, no final de semana, Flávio Dino chamou Marcelo Tavares para almoçar.

E do encontro o secretário saiu esfuziante, contando aos ex-colegas a novidade.

E todos, agora, se mostram “felizes para sempre”…

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Marcelo Tavares: “CPI não tem motivação política”…

Para Tavares, só o govenro, com maioria na Casa, poderia usar CPI politicamente

O líder da Oposição na Assembleia Legislativa, deputado Marcelo Tavares (PSB), afirmou hoje não ahver qualquer motivação política na CPI da Pistolagem, em gestação na Casa.

para ele, a argumentação da base governista é uma falácia, que mostra apenas o desinteresse do governo em apurar os crimes que vêm ocorrendo no Maranhão.

Ex-presidente da Casa, Tavares lembrou que, durante sua g estão, duas CPIs tiveram resultado extremamente positivo: a da Pedofilia e a da Euromar.

 – Todas as duas tiveram pontos positivos; foram muito bem conduzidas pelos parlamentares, ficaram acima das questões políticas do Estado, e chegaram a relatórios satisfatórios para população do Maranhão – afirmou.

O deputado criticou a posição do presidente Arnaldo Melo (PMDB), que usou como argumento contra a CPI o fato de a Casa não ser uma delegacia de polícia.

– Não pode ser essa a visão. A CPI teria o papel de fazer o raio-x da pistolagem no Maranhão que nós sabemos que cresceu muito hoje, mas não é um produto recente da história política do Maranhão, é algo já muito antigo nas nossas razões políticas, mas que vem crescendo – disse Marcelo Tavares.

A CPI da Pistolagem já conta com 12 assinaturas, mas a bancada ligada ao governo Roseana Sarney (PMDB) resiste a assiná-la.

Para ser instalada, são necessárias 14 assinaturas…

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Roberto Rocha fala 1kg sem dizer 1g…

Rocha e o surrado "nós contra eles" a favor de aliado

O ex-deputado Roberto Rocha (PSB) “viajou na maionese”, hoje, ao tentar defender o correligionário Marcelo Tavares das acusações de que teria desviado tíquetes-alimentação dos funcionários da Assembleia Legislativa.

Não se faz aqui juizo de valor da posição de Rocha ou do líder oposicionista, mas apenas se questiona o conteúdo do artigo, publicado em John Cutrim.

– Democracia pressupõe o mínimo de equilíbrio nas forças políticas, espaço para o contraditório, convivência com os contrários. Respeito as diferenças – ressalta o ex-deputado federal.

Como assim? O que tem a ver uma coisa com a outra?

Tavares: é preciso menos discurso e mais documento

Por acaso, para haver equilíbrio entre as forças políticas no Maranhão faz-se necessário que se ignore qualquer denúncia, qualquer crime, de alguém que se declare oposição? 

No seu texto, Rocha atribui a denúncia contra Tavares à tentativa de desqualificar “a voz mais autorizada da oposição na Assembleia Legislativa”.

Com este argumento, o ex-parlamentar cai na vala comum dos oposicionistas profissionais do Maranhão, que santificam qualquer bandido apenas pelo fato de fazer oposição aos Sarney.

Por acaso, o fato de ser oposicionista deixa Marcelo Tavares acima de qualquer suspeita?

A denúncia contra o líder oposicionista é vazia por si mesma, apenas pelo fato de (ainda) não haver comprovado ligação inquestionável entre Tavares e as compras do ex-funcionário Márcio Pimenta.

Mas não convence tentar sacralizar o parlamentar com o surrado discurso “nós contra eles”.

É falar 1 quilo sem dizer 1 grama…

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Os tíquetes da Assembleia: faltou fazer a pergunta certa…

O único problema da denúncia contra o líder da oposição na Assembleia Legislativa, Marcelo Tavares (PSB), é que não conseguiu dizer o óbvio quando expôs o caso.

A questão é simples: um funcionário ligado ao gabinete do então presidente da Casa comprou mercadorias no Supermercado Mateus e pagou com tíquetes-alimentação, como provam as notas fiscais já exibidas.

Parte de uma das notas do Mateus: porque em nome de Márcio Pimenta? E por que em endereço fora da Asembleia?

Seria normal, afinal, os servidores da Casa têm direito a tíquete-alimentação.

Mas faltou fazer a pergunta de forma correta: se as notas estão no nome de Márcio Pimenta, por que as mercadorias foram entregues em um endereço de outra assessora de Marcelo Tavares, Luana Brasil?

Bastava este questionamento para criar o problema, mas a denúncia não soube fazê-la.

Ontem, Marcelo Tavares voltou à tribuna e falou novamente do assunto, afirmando que as mercadorias pertencem à Assembleia.

Mas se a denúncia tivesse sido feita de forma entendível, essa explicação geraria outras questões:

Se pertencem à Assembleia, por que as notas estão em nome de Márcio Pimenta? E se são da Assembleia, por que foram entregues no endereço de Luana Brasil?

Estas são as questões que precisam ser explicadas, tenham ou não explicação.

Mas o problema é saber fazer a denúncia…

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Magno Bacelar responsabiliza Marcelo Tavares por suspeita em licitação na Secretaria Municipal de Educação…

Magno: mais uma denúncia contra o partido de Marcelo Tavares

O vice-líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Magno Bacelar (PV) voltou hoje a desconstruir o discurso do líder oposicionista, Marcelo Tavares (PSB), na Assembléia Legislativa.

Ao rebater acusações de Tavares contra o governo, Bacelar revelou uma licitação suspeita e milionária na Secretaria Municipal de Educação, chefiada pelo socialista Othon Bastos.

– Essa secretaria é indicação do deputado Marcelo Tavares e do ex-governador José Reinaldo Tavares. O PSB que indicou o atual secretário de Educação do Município de São Luis – lembrou Bacelar.

De acordo com a denúncia, Othon Bastos lançou edital de licitação de R$ 10 milhões, em uma sexta-feira, às vésperas do carnaval, com suspeitas de direcionamento para favorecer determinada empresa.

A denúncia foi feita pelo Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação.

Othon Bastos: indicação dos Tavares

No apagar das luzes, em uma sexta-feira, abre-se um processo licitatório. E a empresa, que não tinha credibilidade, de uma hora para outra transforma um patrimônio, de R$ 25 mil para R$ 1,2 milhão – questionou o vice-líder governista.

Marcelo Tavares, mais uma vez, preferiu continuar os ataques a explicar as suspeitas sobre um secretário do seu partido.