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Oposição a Dino e Edivaldo chega a 55% das intenções de voto em São Luís

Pré-candidatos que não rezam na cartilha do governador e do prefeito detêm a ampla maioria dos votos na capital maranhense. Mesmo com a profusão de candidatos, base governista apresenta menos de 30% dos votos

 

Wellington é o incômodo muro que separa o líder Eduardo Braide dos candidatos governistas na disputa em São Luís

Se as eleições para prefeito fossem agora, a população de São Luís veria, pela primeira vez, dois candidatos não apoiados pelo Governo do Estado ou pela prefeitura numa disputa de segundo turno.

Os deputados Eduardo Braide (PMN), com 40%, e Wellington do Curso (PSDB), com 12%, lideram a corrida pela sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), segundo pesquisa Exata divulgada no fim de semana.

Somados ao também oposicionista Adriano Sarney (PV), que aparece  com 3%, a oposição chega a nada menos que 55% das intenções de voto.

Este índice é ainda maior quando se inclui nessa soma os votos de Jeisael Marx, que concorre de forma independente e registra 2%. E poderia ser maior se o candidato bolsonarista Allan Garcês apresentasse desempenho melhor que 0%.

O membro da base governista com melhor desempenho é o também deputado Duarte Júnior (PCdoB), que registra 11% – em condição de empate técnico com Wellington – mas não tem a simpatia nem de Flávio Dino (PCdoB), nem de Edivaldo júnior (PDT).

Ao lado do senador Weverton, Edivaldo e Flávio Dino correm o risco de ver minar seus poderes, com estratégias equivocadas em São Luís

Para efeito de comparação, o candidato declarado de Flávio Dino, Rubens Pereira Júnior (PCdoB), registra apenas 1% das intenções de voto; O nome indicado pelo PDT de Edivaldo, Osmar Filho, aparece um pouco à frente, com 3%.

Juntos, os seis pré-candidatos da base governista – Duarte Júnior, Neto evangelista (DEM), Bira do Pindaré (PSB), Osmar Filho, Dr. Yglésio (sem partido) e Rubem Júnior – somam apenas 29% das intenções de votos.

De acordo com a Exata, os índices de votos nulos e de eleitores indecisos – que chegam a 15% –  representam mais da metade de todos os votos dados aos holandinistas.

Sinais de que a dupla pode acabar perdendo o poder se insistir em estratégias equivocadas…

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A performance de Adriano Sarney na pesquisa Escutec…

Deputado estadual enfrenta com coragem a rejeição ainda existente ao seu grupo político e tende a superar o colega Wellington do Curso como a principal opção da oposição aos atuais detentores do poder no Maranhão

 

ADRIANO SARNEY PODE SER A OPÇÃO MAIS CONSISTENTE DA OPOSIÇÃO AO GRUPO DE FLÁVIO DINO, sobretudo pela densidade do discurso

À primeira vista, a rejeição de 23% – a maior entre os candidatos – pode até assustar; mas o que precisa ser lido na performance do deputado estadual Adriano Sarney (PV) na pesquisa Escutec é a sua densidade eleitoral.

Mesmo enfrentando essa rejeição, o deputado apresenta índices que chegam até 5,5% das intenções de voto, superando os medalhões do governo, como Bira do Pindaré (PSB), Rubens Pereira Jr. (PCdoB) e Osmar Filho (PDT).

E pode substituir naturalmente o colega Wellington do Curso (PSDB) como representante da oposição na disputa.

Wellington, aliás, precisa de uma análise à parte.

O parlamentar que surgiu como opção de poder em 2016 vem perdendo fôlego sistematicamente e já fica atrás de Duarte Júnior (PCdoB) e Neto Evangelsita (DEM), dependendo do cenário.

Além de não ter a garantia do partido para a disputa, Wellington não tem grupo e não tem estrutura; e tende a repetir o fracasso que foi em 2016, quando chegou a ser cogitado para o segundo turno, mas foi atropelado por Eduardo Braide (PMN) no último momento.

Sem Wellington, o mais provável é que a maioria dos seus votos vá para Eduardo Braide.

Mas aqueles que não toleram mesmo o grupo de Flávio Dino, hoje detentor do poder no Maranhão, tendem a votar em Adriano.

É aguardar e conferir…

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Rafael Leitoa desmonta discurso da oposição e exalta responsabilidade fiscal no MA

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Rafael Leitoa (PDT), usou a tribuna para desmontar discurso falacioso da oposição de que o Maranhão estaria ultrapassando o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). De posse de documentos do Tesouro Nacional, órgão responsável pela aferição, ele provou que o estado gasta 57,34% na relação entre a despesa com pessoal e a receita corrente líquida. O limite é 60%.

Em agosto, Rafael Leitoa travou discussão com Adriano Sarney (PV) sobre o assunto, defendendo que houve equívoco na interpretação dos dados do Tesouro Nacional. Na época, a oposição pouco se importou com as explicações e difundiu o factoide sobre os gatos do Poder Executivo.

Agora, o Tesouro Nacional acabou confirmando que Leitoa estava certo, e o Maranhão segue sendo um dos poucos estados do Brasil, mesmo em meio à grave crise que assola o país, a cumprir as metas relativas a endividamento, resultado primário e despesas com pessoal.

“Então, mais uma vez, o governo Flávio Dino cumpre com a regularidade fiscal do Estado do Maranhão, apesar de todos os investimentos, em todas as áreas de políticas públicas”, destacou o Rafael Leitoa.

O líder do governo ressaltou ainda que não foi apenas o Tesouro Nacional que confirmou que o Maranhão tem uma boa saúde fiscal. “Nessa última avaliação, a agência de classificação Moody’s manteve a nota B da economia do Maranhão, com perspectiva estável. Isso representa a manutenção da confiança na capacidade de o Estado honrar seus compromissos”, explicou, lembrando que outra agência, a Fitch, também manteve nota estável.

“Apesar dessa imensa crise fiscal que a União e os entes subnacionais estão atravessando, estamos fazendo o dever de casa, com muita responsabilidade fiscal, e austeridade, na contínua racionalização de despesas, e aplicação dos recursos em Políticas Públicas que trazem verdadeiro resultado social para a nossa população”, finalizou Leitoa, desmontando, mais uma vez, o falacioso discurso da oposição.

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O indispensável papel da oposição na Assembleia…

Mesmo em número reduzido, deputados que não compõem a base governista têm conseguido evidenciar situações que forçam o governo Flávio Dino a mudar rumos e a corrigir equívocos de sua equipe e dele próprio

 

CÉSAR PIRES E ADRIANO SARNEY EM UMA DAS AÇÕES NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA; ao lado de Wellington do Curso fazem a pequena, mas aguerrida oposição

A oposição tem cumprido um papel fundamental na Assembleia Legislativa do Maranhão.

Embora em número bastante reduzido – somente os deputados César Pires (PV), Adriano Sarney (PV) e Wellington do Curso (PSDB) – os parlamentares que não fazem parte da base governista têm conseguido fiscalizar e até forçar o Executivo a corrigir questões prejudiciais à população.

Na semana passada, César Pires usou a tribuna para criticar a decisão da Secretaria de Administração Penitenciária (Sejap) de oferecer curso de artes marciais para presidiários.

– Como aceitar que detentos sejam treinados para defesa pessoal, se por outro lado os agentes penitenciários há muito tempo não recebem esse tipo de capacitação? É muito difícil compreender que seja positivo capacitar encarcerados para o embate pessoal, dando a eles instrumentos para cometer crimes dentro e fora do sistema prisional – declarou o deputado.

Diante da repercussão negativa, a Sejap anunciou o cancelamento do curso de artes marciais.

Desmonte da Saúde

Da mesma forma, por sucessivas vezes César Pires tem usado a tribuna da Assembleia para relatar o desmonte da rede estadual de saúde, mostrando a suspensão de serviços, a falta de insumos, a demissão de pessoal em UPAs e hospitais em todo o Maranhão, de São Luís a Pinheiro, Presidente Dutra, Matões, Chapadinha, Codó, Coroatá e tantos outros municípios.

Mais recentemente, o alvo das denúncias da oposição foram o Centro de Hemodiálise de São Luís e o Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO).

No primeiro caso, o governo inaugurou o serviço anunciando o funcionamento de 40 máquinas, mas César Pires mostrou, em vídeo, que só 14 estavam funcionando. No caso do HTO, foi revelada também a redução, em cerca de 25%, no número de atendimentos aos pacientes ortopédicos.

– Cumprimos nossa obrigação de fiscalizar os atos do Executivo e cobrar soluções que atendem os interesses da população. Não podemos aceitar sem questionar medidas que só interessam ao governo – concluiu César Pires.

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Gesto de Adriano busca unidade no grupo Sarney…

Deputado estadual acerta em esforço de diálogo com as forças que sobraram no sarneysismo após as eleições de 2018 – notadamente o MDB, o PV e o PSD – embora enfrente resistências pela dificuldade de relacionamento interno

 

ADRIANO SARNEY MOSTRA ESFORÇO DE ENTENDIMENTO COM AS FORÇAS REMANESCENTES DO SEU GRUPO, notadamente o MDB, o PV e o PSD

É preciso ser entendido como um esforço de diálogo o artigo em que o deputado Adriano Sarney conclama forças do MDB, do PV e do PSD a uma unidade nas eleições de 2020 que resulte na consolidação de uma vitória em 2022.

Embora tenha envolvido no discurso, publicado no jornal O Estado no último domingo, 15,  também as forças oposicionistas vinculadas ao presidente Jair Bolsonaro – lideradas pelo senador Roberto Rocha (PSDB), pela ex-prefeita Maura Jorge (PSL) e pelo deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) – Adriano mirou mesmo a base remanescente do sarneysismo, formada pela trinca PV/MDB e PSD. (Leia a íntegra aqui)

Tanto que, no artigo, ele não se põe como opção definitiva de candidato a prefeito em 2020, citando o deputado federal Edilázio Júnior (PSD) e nomes do MDB e da própria oposição bolsonarista.

Mas está exatamente na incapacidade de relacionamento a dificuldade de convencimento do neto do ex-presidente José Sarney.

De temperamento forte, Adriano é pouco afeito a relações de compadrio e acordos pontuais tão comuns na convivência política.

E com este perfil acabou-se isolando na Assembleia já a partir do primeiro mandato, em 2015, afastando-se exatamente das novas gerações do sarneysismo – notadamente os deputados Roberto Costa (MDB) e Edilázio Júnior (PSD), que hoje dão as cartas em seus partidos.

Mas o gesto do deputado encaminha um debate que precisa ser iniciado nas hostes sarneysistas o mais breve possível: de que forma o grupo quer se posicionar no processo de 2020 como porta de entrada para 2022?

Neste aspecto, Adriano ganha ainda mais estatura quando se recusa a ver-se como opção inarredável, abrindo espaço para uma candidatura única na trinca partidária sarneysista – para ganhar ou para perder.

E esta aliança passa, inclusive, pela ex-governadora Roseana Sarney (MDB).

Mas esta é uma uma história…

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Com Roseana, César Pires lembra os 40% que rejeitaram Flávio Dino

Deputado reuniu-se com a ex-governadora para avaliar no cenário político-econômico e social do Maranhão e reforçou a unidade dos oposicionistas do estado

 

CÉSAR PIRES E ROSEANA: UNIDADE DA OPOSIÇÃO MARANHENSE para representar os 40 da população que rejeitam Flávio Dino

O cenário político, social e econômico do Maranhão e do Brasil foi o assunto central do encontro que o deputado César Pires (PV) teve no final da semana com a ex-governadora Roseana Sarney. Eles também conversaram sobre a organização da oposição no Maranhão.

“Roseana ainda é a maior liderança de oposição ao atual governo, e também por toda a sua vivência política e administrativa, como parlamentar e gestora, é sempre importante trocar ideias com ela e saber suas impressões do atual contexto político e socioeconômico do Maranhão e do país”, declarou César Pires.

Segundo o parlamentar, a intenção é alinhar cada vez mais a atuação dos políticos de oposição, visando representar, com qualidade e da melhor forma possível, os cerca de 40% da população maranhense que rejeitaram nas urnas o atual governo do Maranhão.

“Cumprimos com muito empenho e seriedade a nossa obrigação de fiscalizar os atos do Executivo e de cobrar ações e investimentos demandados pela população”, finalizou ele.

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Oposição deve ter múltiplas candidaturas em São Luís…

MDB, PSD, PSDB e PSL devem ter candidatos próprios, além do já lançado projeto do PV, envolvendo o deputado estadual Adriano Sarney; e não devem somar com o independente Eduardo Braide

 

JOÃO ALBERTO TENTA REERGUER MDB A PARTIR DA CANDIDATURA DE VICTOR MENDES; opção na oposição vão além dos emedebistas

Para além da candidatura do deputado federal Eduardo Braide (PMN) – apontado como nome independente em São Luís – a oposição ao governo Flávio Dino (PCdoB) terá múltiplas candidaturas na capital maranhense.

O primeiro partido a lançar pré-candidato foi o PV, com o deputado estadual Adriano Sarney.

Mas além dele, MDB, PSDB, PSD e PSL já têm os seus nomes.

O presidente regional do MDB, ex-senador João Alberto de Souza, voltou a lançar, nesta segunda-feira, 3, o ex-deputado federal Victor Mendes como a opção da legenda.

Antes dele, lideranças do PSL – que já tem o médico Allan Garcês interessado – apresentou a ex-candidata a governadora Maura Jorge.

E ainda tem o PSDB, que tanto pode confirmar a candidatura do deputado Wellington do Curso quanto pode buscar aliança com Maura Jorge – ou mesmo Eduardo Braide.

Sem falar no PSD, que tem a opção do deputado federal Edilázio Júnior, um dos mais efetivos críticos do governo comunista e seus satélites.

O fato é que, assim como os governistas – que já se engalfinham por causa da disputa – os oposicionistas também terão múltiplas escolhas nas eleições de 2020.

É aguardar e conferir…

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Oposição reúne até 70% dos votos de São Luís, revela pesquisa…

Levantamento do Instituto Escutec divulgado nesta terça-feira, 14, mostra que os nomes que fazem contraponto ao grupo do prefeito Edivaldo Júnior e do governador Flávio Dino têm a maioria dos votos na capital maranhense

 

ADRIANO E BRAIDE ELEVAM OS ÍNDICES DA OPOSIÇÃO AO GRUPO DINO E EDIVALDO; Eduardo Braide se distancia fortemente

Os candidatos independentes ou de oposição ao governo Flávio Dino (PCdoB) e à gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) reúnem atualmente – faltando cerca de 1 ano e meio para as eleições de 2020 – a maioria dos votos de São Luís.

É o que revela pesquisa do Instituto Escutec divulgada nesta terça-feira, 14, pelo blog de Neto Ferreira. (Veja aqui)

De acordo com o levantamento, os candidatos Eduardo Braide (PMN), Wellington do Curso (PSDB) e Adriano Sarney (PV) chegam ater, juntos, nada menos que 70,7% das intenções de votos na capital maranhense.

A Escutec ouviu a opinião de 1.003 eleitores, entre os dias 1º e 5 de maio, apresentando três cenários básicos para a eleição. E em todos eles Eduardo Braide lidera, com percentual médio acima de 50% das intenções de voto.

No cenário mais favorável aos oposicionistas – em que aparecem apenas os deputados Neto Evangelista (DEM) e Bira do Pindaré (PSB) como opção da base governista – Eduardo Braide cvhega a registra 54,5% das intenções de votos, seguido à distância por Wellington do Curso, com 9,8%.

Neste cenário, Adriano Sarney registra 6,4%, totalizando 70,7% de intenções de voto nos candidatos da oposição.

O cenário adverso para a base dos governos Flávio Dino e Edivaldo Júnior – refletido na Escutec – é confirmado por outra pesquisa, do Instituto Prever, que deve ser divulgada nos próximos dias.

O levantamento deste instituto aponta que mais de 60% dos eleitores rejeitariam, hoje, um candidato apoiado por Edivaldo; outros 50% não queriam nem saber de candidato apoiado por Flávio Dino.

Mas esta é uma outra história…

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Líder do Governo elogia reunião da Comissão sobre a situação financeira do Fepa

O líder do Governo na Assembleia Legislativa, deputado Rafael Leitoa (PDT), destacou, nesta segunda-feira (13), a reunião feita pela Comissão de Administração Pública, Seguridade Social e Relações do Trabalho, com a participação de secretários e técnicos para explicar em detalhes a situação financeira do Fundo de Previdência dos Servidores do Estado do Maranhão (Fepa).

Ele elogiou a reunião conduzida pelo presidente da Comissão, deputado Adelmo Soares (PCdoB), para tratar exclusivamente do Fepa, e agradeceu as presenças dos secretários Marcelo Tavares (Casa Civil) e Rodrigo Lago  (Comunicação e Assuntos Políticos).

“Eles explicaram e demonstraram para os deputados, por meio de dados, informações e números oficiais a situação do Fepa, que já foi palco de vários debates nesta Casa. Existe um crescente aumento do número de inativos: mais de 70% o número de inativos cresceu em pouco mais de quatro anos”, revelou.

De acordo com o líder do Governo, houve um aumento considerável das despesas para poder pagar os aposentados e pensionistas, mas na mesma linha o Estado conseguiu avançar também no número de servidores efetivos da ativa para cobrir esse déficit de receita/despesa.

“Ocasionalmente, esse déficit, que já vem se arrastando desde 2013, quando foi feita ali a primeira retirada dos recursos aplicados do FEPA, para o cumprimento dessas obrigações mensais. E, obviamente, que, com a crescente elevação do número de pensionistas e aposentados dentro desses servidores, houve ali um consumo gradativamente dessas aplicações, que resultou, hoje, na grande parcela do recurso do tesouro do Estado, para complementar o pagamento de servidores inativos e pensionistas”, explicou.

De acordo com Rafael Leitoa, aumentou também o volume de despesa por conta do grande número de aposentados que pediram aposentadoria recentemente.

“Muitos servidores entravam com o pedido de aposentadoria e passavam dois, três anos para se aposentar. Essa trava de servidores que precisavam ir de fato para inatividade, para receber pelo fundo, que era de direito, não iam diretamente para o fundo, ficavam afastados das suas atividades funcionais, mas eram pagos com recursos do tesouro.  E aí meio que mascarava um recurso que era de direito deles, que era do Fepa”, assinalou.

O líder do governo complementou: “E com esse processo sendo acelerado, onde hoje um servidor que tem um processo de aposentadoria solicitado, que demora meses para poder ir para inatividade, faz com que esse recurso seja ainda mais demandado e, obviamente, esse recurso aplicado vai se consumindo ao longo dos anos. Sendo que, colocando em números reais de hoje, esse déficit chega a ser de quinhentos e setenta milhões por ano”.

Respostas

Rafael Leitoa disse que a oposição pode fazer diversos questionamentos.

“Claro que alguns deles não conseguiram se sentir contemplados nas respostas. E fizemos o entendimento, através do presidente Adelmo, que fizesse o requerimento por escrito para encaminhar ao secretário Chefe da Casa Civil e ao secretário Rodrigo Lago,  para que pudéssemos ter mais informações detalhadas do que se trata alguns pedidos da oposição. Obviamente que o secretário Marcelo não deveria ter ali de pronto, porque não foi demandado anteriormente, como aluguel de imóvel do FEPA, que é uma informação que tem que ser colhida detalhadamente, e que, obviamente, não é o grande problema do fundo de aposentados e pensionistas do Estado do Maranhão”, detalhou.

Ele informou que deputados Arnaldo Melo MDB), Adriano (PV), César Pires (PV), Dr.  Yglésio (PDT), Mical Damasceno, Duarte Júnior (PDT) e Adelmo Soares prestigiaram o evento.

“Eu queria fazer essa fala aqui para dizer que essa Casa cumpre mais um papel importante nesse debate e estaremos sempre dialogando, fazendo com que o Governo também traga as informações e que de maneira muito clara, transparente e tranquila vieram a esta Casa para dar essas informações”, avaliou.

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A oposição e a Prefeitura de São Luís…

Enquanto a base do governo Flávio Dino se movimenta entre ela mesma para a sucessão do aliado Edivaldo Júnior, os partidos que não rezam na cartilha do Palácio dos Leões ainda estão em compasso de espera

 

Se na base do governo Flávio Dino (PCdoB) há pelo menos cinco candidatos com potencial para a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) – Neto Evangelista (DEM), Duarte Júnior (PCdoB), Bira do Pindaré (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e Osmar filho (PDT) – a oposição ainda está em compasso de espera.

Por enquanto, entre os partidos que não seguem a cartilha do Palácio dos Leões, apenas Wellington do Curso (PSDB) se movimenta com vistas às eleições de 2020.

Mas ele ainda terá que convencer sua legenda; ou partir para outra.

O deputado Eduardo Braide (PMN) não se inclui nem entre a oposição, muito menos como governista; mesmo favorito na disputa, ele é uma espécie de terceira via.

Entre os oposicionistas, apenas o deputado Adriano, agora sem o sobrenome, apresentou-se como opção.

Ninguém levou a sério.

Tanto que os partidos e as lideranças da chamada base sarneysista já têm outras opções para o posto de candidato.

O MDB, por exemplo, quer o ex-deputado federal Victor Mendes como candidato. Já os aliados da ex-prefeita Maura Jorge (PSL) sonham com seu nome na capital.

Diante desse compasso de espera; e de lideranças com índices consistentes nas pesquisas, o mai9s provável é que a sucessão de Edivaldo Júnior se dê entre os seus próprios aliados.

Num prenúncio do que será em 2022…