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Em Pinheiro, carnaval também está cancelado

Um dos mais tradicionais eventos deste tipo no interior maranhense foi prejudicado pelo risco iminente de aumento dos casos de CoVID-19 em todo o estado

 

O carnaval de Pinheiro não vai acontecer em 2021 por causa do coronavírus

O decreto de nº 0017/2021 editado pela Prefeitura de Pinheiro proibiu a realização do carnaval no município.

De acordo com o documento, no período compreendido entre 12 e 17 de fevereiro ficam totalmente proibidas as realizações de festividades e demais eventos, públicos e privados, que possam ocasionar qualquer tipo de aglomeração.

Durante esse período ficam cancelados todos os eventos patrocinados pelo Município de Pinheiro, os Órgão Municipais deixarão de expedir alvarás e licenças para a realização de festividades, públicas e privadas, e a venda de bebidas alcoólicas e alimentos em bares, restaurantes e similares, fica condicionada à obediência dos dias e horários e demais restrições já previstas no Decreto.

Em vigor desde último sábado, 23, o decreto de nº 0017/2021 reduziu para 40% o quantitativo de pessoas em eventos realizados em estabelecimentos que promovam atividades musicais, bares e restaurantes, casas de shows e afins, inclusive aqueles localizados em praças de alimentação, galerias e similares.

O decreto ainda reforça a obrigatoriedade do cumprimento das medidas sanitárias e de distanciamento social.

Esses estabelecimentos, bem como aqueles destinados apenas à comercialização de alimentos e bebidas, poderão funcionar nas sextas, sábados e vésperas de feriados até às duas horas da manhã seguinte e aos domingos e feriados somente até a meia noite do mesmo dia.

O documento proíbe a realização de eventos com música ao vivo ou mecânica nas praças, bosques, ruas, avenidas, logradouros públicos de qualquer natureza, bens públicos e de uso comum.

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Maranhão pode ter novo distanciamento social

Governo do Estado deve editar novas medidas para evitar a proliferação do coronavírus, o que pode levar até mesmo ao fechamento de alguns setores do comércio e do entretenimento

 

Medidas devem ser tomadas para evitar proliferação em espaços públicos; casos de CoVID-19 vêm aumentando em todo o estado

Diante do crescimento dos casos de coronavírus no Maranhão, o governo Flávio Dino (PCdoB) deve endurecer nos próximos dias medidas de distanciamento social em todo o estado.

O cancelamento do carnaval já foi anunciado, mas as medidas restritivas devem ser endurecidas em vários setores.

Reunidos no fim de semana, membros do governo discutiram formas de aumento de leitos para pacientes de CoVID-19, que voltaram a crescer.

E para evitar colapso nos hospitais poderão ser necessárias, até mesmo, novo fechamento de parte do comércio, sobretudo os setores que provocam aglomeração, como bares, restaurantes, shows e eventos.

As aulas nas escolas públicas e particulares – que começam já na próxima semana – também são ainda uma incógnita quanto ao seu formato.

A segunda-feira, 25 deve ser marcada por anúncios sobre a questão da CoVID-19…

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Simplício articula montagem de hospital de campanha em Bacabal

O secretário de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo, coordenou reunião com a embaixada americana e também com as secretarias de governo e de segurança penitenciária, em que foram definidos os últimos passos para a implantação do hospital doado ao Maranhão pelo governo americano.

A montagem contará com a presença de executivos da embaixada americana e engenheiros americanos.

E começará sua implantação no próximo dia 8 de fevereiro.

 

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Carnaval pode ser proibido no Maranhão

Ministério Público insiste com recomendações – que já são inerentes à própria situação de pandemia – e cria clima de desmobilização em festas populares, bailes e eventos carnavalescos em todo o Maranhão; felizmente, a vacina chega ao mesmo tempo ao estado

 

Imagens como esta serão raras no Maranhão durante o período carnavalesco sob influência da pandemia de coronavírus, embora com vacina já sendo usada na população

Assim como ocorreu com as festas de reveillon – muitas delas canceladas após ameaças abertas do Ministério Público – o pré-carnaval e o próprio carnaval maranhenses poderão ser proibidos.

No que depender de figuras como o promotor Cláudio Guimarães e outros que o auxiliam na campanha contra tudo o que entendem representar aglomeração, nenhum baile, nenhum bloco, nenhum cortejo sai sem as medidas rígidas de controle contra a CoVID-19.

Isso significa automaticamente a não-realização de nenhuma destes tipos de eventos.

Já imaginou um bloco com a restrição de público em pleno espaço público?

só para efeito de comparação, o que seria da Rua Grande com o controle de acesso limitado a uma quantidade X de pessoas? Felizmente, o Maranhão e o restante do Brasil começaram a vacinar a população nesta segunda-feira, 18.

São imunizantes ainda em fase de testes, sem que se tenha real certeza de seus efeitos.

Mas já é um começo…

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Covid-19: Maranhão inicia distribuição de insumos para vacinação

O Governo do Estado iniciou neste fim de semana a distribuição de seringas e agulhas aos municípios para a primeira fase da Campanha de Vacinação contra a Covid-19 no Maranhão. No sábado (16), foram beneficiadas as Regiões de Saúde de Itapecuru e Rosário.

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, destaca que o trabalho é intenso até a chegada da vacina. “Estamos preparando nossas equipes, distribuindo os insumos aos municípios e trabalhando em conjunto para, assim que as vacinas chegarem, iniciarmos a imunização no Maranhão. Com um planejamento previamente elaborado, o Governo vem se organizando para este momento que é tão esperado por todos nós”, ressalta.

A ação faz parte da execução do Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19. A distribuição diz respeito a primeira fase do Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19.

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Batista Matos quer comissão de recesso ativa sobre pandemia

Mesmo sem ainda ter Tomado posse, Batista Matos já atua ao lado do presidente Osmar Filho

O vereador Batista Matos (Patriota), propôs ao presidente da Câmara vereador Osmar Filho (PDT), que a comissão de recesso seja ativa quanto a temas como aquisição de vacina contra covid, ano letivo e famílias em situação de vulnerabilidade em razão da pandemia.

“Estou propondo que ela seja ativa quanto a esses temas, pois eles estão ocorrendo agora. O Brasil e o mundo estão discutindo o tema vacina, também temos que dar uma atenção especial para o ano letivo com o planejamento das voltas as aulas e educação online, assim como devemos focar sobre a situação de vulnerabilidade social de milhares de famílias ludovicenses”, explicou o vereador do Patriota.

O vereador do Patriotas conversou também com o prefeito Edivaldo Júnior sobre os novos rumos de São Luís

“A proposta do vereador Batista Matos é muito boa e a comissão de recesso estará ativa quanto a esses pontos. Ela terá uma atuação pró ativa nas áreas de saúde, educação e assistência social, com reuniões técnicas na própria casa legislativa, presencial ou online. Desta forma também contribuiremos com o executivo quanto a resolução de temas importantes”, explicou o presidente Osmar Filho.

Na conversa com Cursino, Batista tratou de Educação e outros temas importantes para São Luís

“Entendo que Janeiro será um mês intenso, com muitas definições que estarão impactando a vida dos ludovicenses em muitas áreas. Na educação, por exemplo, com a situação estrutural das escolas, capacitação de professores quanto a ferramentas online e a própria situação dos nossos mais de 100mil alunos que perderam o vínculo com o ambiente escolar. São muitos pontos na educação, saúde e assistência social que exigem nossa atuação nesse momento”, concluiu Batista Matos.

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Reveillon está garantido em bares, clubes e residências

Apesar de o Ministério Público recomendar fiscalização em locais que promoverão festas, o órgão não tem poderes para cancelar festas, o que só poderá ocorrer se houver decisão do Judiciário ou decreto do Executivo

 

As festas de comemoração do reveillon poderão ser realizadas normalmente

Editorial

As festas de reveillon no Maranhão em bares, clubes sociais, condomínios e residências estão garantidas.

Não há nenhuma proibição judicial e muito menos decreto do Executivo que proíba a realização destes eventos, desde que sigam as recomendações de prevenção à CoVID-19.

Apesar de parte da imprensa e das redes sociais interpretar equivocadamente uma recomendação do Ministério Público – que não tem poder para determinar o fechamento de eventos – as festas privadas no dia 31 de dezembro estão liberadas.

A má-interpretação da recomendação do MP – e o desinteresse do próprio órgão em desmentir as fakes news – levou á redução no número de vendas para eventos sociais no reveillon.

mas as festas podem ser realizadas normalmente, desde que sigam as recomendações de prevenção contra a CoVID-19, como utilização de máscaras por profissionais de atendimento, distanciamento social e redução no número de ingressos, para evitar aglomeração.

O que o Ministério Público pede – e não determina – é que as autoridades responsáveis façam a fiscalização de cumprimento dessas regras.

No mais, é comemorar a chegada do ano novo de forma responsa´vel e coms egurança contra a pandemia.

Simples assim…

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Governo Flávio Dino tem R$ 50 milhões para investir em vacinas

Planejamento do secretário de Saúde Carlos Lula é começar a vacinar população contra o coronavírus até meados de janeiro; plano B está sendo montado para o caso de o Governo Federal não cumprir com o seu projeto

 

Carlos Lula tem articulado ações em busca de vacinas contra o coronavírus no Maranhão

O governo Flávio Dino (PCdoB) já tem reservado cerca de R$ 50 milhões para compra de vacinas contra a pandemia de coronavírus, revelou o secretário de Saúde, Carlos Lula, nesta terça-feira, 22.

Segundo o secretário, as estimativa inicial, com a ajuda do Governo Federal, é vacinar inicialmente 1,5 milhão de maranhenses, o que dá 3 milhões de dose de vacinas, já que são necessárias duas doses por cidadão.

– Nosso objetivo é ter cerca de 14 milhões de doses para vacinar todos os maranhenses já em 2021. Reservamos recursos da ordem de R$ 50 milhões para comprar as vacinas. Mas precisamos de uma compensação pela União – disse o secretário, em entrevista ao programa Bom Dia Mirante.

Carlos Lula já entrou em contato com laboratórios e tem mantido articulação com gestores de todo o país em busca de um plano nacional conjunto, em todo o país.

Tudo com previsão para janeiro…

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Por que privar o torcedor do futebol?, questiona presidente do Sampaio…

Sergio Frota diz que, num momento em que se vê praias cheias, eventos cheios, shows lotados e até eventos políticos com aglomeração, não faz sentido algum que os campeonatos sejam disputados sem torcida

 

Com Sampaio Corrêa bem na Série B, Sérgio Frota prega a volta da torcida aos estádios

Vivendo momento de felicidade no Campeonato Brasileiro, com o Sampaio Corrêa no G-4 da competição, o ex-deputado Sérgio Frota fez um questionamento pertinente, nesta quarta-feria, 25.

– Estamos jogando sem a força da torcida; temos eventos cheios, praias cheias, shows cheios e até eventos políticos com aglomeração, mas somos obrigada  jogar com estádios vazios – lamentou o mandatário, em entrevista à TV Mirante.

A CBF ainda não permitiu a entrada de torcedores nos estádios, o que priva os clubes de uma fonte de receita.

Para o Sampaio Corrêa, disputando o título da Série B, a liberação da torcida seria certeza de estádio cheio e recursos na conta do time.

Não há previsão para que os estádios possam receber torcida…

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MA pagou mais que o dobro da média nacional por respiradores nunca entregues

Do blog de Gilberto Léda

Uma auditoria realizada pela pela Controladoria-Geral da União (CGU) e utilizada pela auditora estadual de Controle Externo Aline Vieira Garreto para embasar relatório de instrução apresentado ao conselheiro Antônio Blecaute, do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), aponta que o Governo do Maranhão, em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), pagou mais que o dobro do valor médio pago nacionalmente pela compra de 70 respiradores que nunca chegaram aos hospitais do estado.

O caso está sendo analisado em procedimento de controle pela Corte de Contas e o parecer da auditora é pela conversão do processo em Tomada de Contas Especial, “em face da gravidade das irregularidades apontadas”.

Segundo a CGU – que iniciou pesquisa de preços no dia 15 de abril -, em compras efetuadas por estados e municípios o preço médio pago por respirador mecânico foi de R$ 87 mil.

“A CGU analisou compras de 377 entes federados, e em torno de 75% das aquisições realizadas foram de até R$ 135.000,00 por respirador”, destacou Garreto.

O Maranhão, contudo, pagou quase R$ 200 mil, em média, por cada um dos aparelhos, que sequer foram entregues, nas malfadadas tentativas de compra realizadas por intermédio do Consórcio Nordeste.

No primeiro negócio, de R$ 4,9 milhões, cada um dos 30 respiradores custou R$ R$ 164.917,86. O dinheiro foi integralmente pago à HempCare Pharma, e nunca devolvido aos cofres públicos. No segundo caso, o valor subiu: cada aparelho saiu pela bagatela de R$ 218.592,00 – desta feita, houve devolução do recurso, mas com prejuízo de R$ 490 mil ao Maranhão.

“Os valores negociados pelo Consórcio Nordeste nas duas aquisições foram bem elevados, cabendo ao Estado que foi o repassador dos recursos também motivar e demonstrar o porquê de ter optado por essas aquisições via Consórcio, já que não se mostraram economicamente vantajosas (no primeiro contrato de rateio R$ 164.917,86 e no segundo contrato R$ 218.592,00 por unidade de respirador)”, destacou a auditora do TCE-MA.

Descuido

Ao opinar pela abertura de uma Tomada de Contas Especial para se apurar responsabilidade no caso, a auditoria Aline Garreto teceu duras críticas ao que considerou “descuido” de agentes da Secretaria de Estado da Saúde (SES) com o dinheiro público no caso (saiba mais).

A menção à falta de diligência da pasta foi feita ao se analisar a primeira tentativa de compra dos equipamentos. Na ocasião, o Governo do Maranhão pagou de forma antecipada R$ 4,9 milhões ao Consórcio Nordeste para a aquisição de 30 respiradores – R$ 164 mil por unidade -, mas os aparelhos nunca chegaram e o dinheiro não foi devolvido.

Para a auditora, o Estado deveria “ter sido mais previdente” ao repassar os valores ao Consórcio. Ela apontou que a empresa contratada, HempCare Pharma, fora criada meses antes do início da pandemia, e com capital social de apenas R$ 100 mil.

“Nesses pareceres emitidos no âmbito da Secretaria de Saúde Estadual, nada disso foi analisado: preço, escolha do fornecedor pelo Consórcio, garantias e cuidados que deveriam ser adotados para pagamento antecipado. No relatório inicial deste TCE/MA (item 3.8.1) consta que a empresa HEMPCARE, escolhida pelo Consórcio, foi constituída em junho de 2019, com capital inicial de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Que experiência/confiabilidade uma empresa tão nova no mercado tinha para uma transação desse porte? As condições do mercado no período de pandemia impuseram condições extremas, mas não é justificativa pra se agir de forma descuidada com o dinheiro público, olvidando-se de adotar cautelas para evitar danos ao erário. E os entes consorciados tinham que ter sido mais previdentes, ter conhecido e avaliado melhor os termos e tratativas do Consórcio com o pretenso fornecedor antes de liberar o recurso para o pagamento antecipado”, destacou.

No segundo caso – que culminou com o pagamento, também de forma antecipada, de R$ 4,3 milhões por outros 40 respiradores (R$ 218 mil por unidade) -, o dinheiro foi devolvido ao Estado. Mas como a compra foi efetivada em Euro, no ato da devolução houve deságio de R$ 493 mil, decorrente de variação cambial.

Para a auditora, esse valor deve ser ressarcido. “O defendente [SES] também não indicou que providências foram adotadas no sentido de cobrar ações do Consórcio para reaver essa diferença. Portanto no âmbito do Contrato de Rateio nº 002/2020, persiste um prejuízo no montante de R$ 493.933,69 […] que devem ser ressarcidos ao Estado do Maranhão”, pontuou.

Acrescentando, mais, uma vez, que houve desleixo da SES em relação ao acompanhamento da contratação pelo colegiado. “O valor unitário do respirador nesse segundo contrato de rateio foi de R$ 218.592,00 por unidade de respirador. E mais uma vez não ficou demonstrado pela defesa que a Secretaria de Saúde fez qualquer ponderação acerca do preço e do fornecedor escolhido pelo Consórcio antes de transferir o recurso, ainda mais considerando que os respiradores do primeiro contrato de rateio ainda nem tinham sido recebidos nas datas contratualmente estabelecidas”, completou.

A auditoria ressaltou também que faltou transparência, já que os contratos e os pagamentos não estavam corretamente inseridos no Portal da Transparência do Governo do Maranhão, tampouco haviam sido disponibilizados no Sistema de Acompanhamento Eletrônico de Contratação Pública (Sacop) do TCE-MA.