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Eles querem intervenção….

Deputados de oposição devem protocolar esta semana um pedido oficial à Justiça Eleitoral para que o processo eleitoral no Maranhão seja todo conduzido de forma federalizada, diante da revelação de que Flavio Dino quer usar a polícia para perseguir adversários

 

Deputados de oposição querem todas as garantias para que o Maranhão tenha eleições livres

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa deve protocolar esta semana um pedido formal à Justiça Eleitoral para que haja intervenção no Maranhão durante todo o processo eleitoral.

Para alguns parlamentares, o próprio chefe do Executivo, Flávio Dino, perdeu as condições de estar à frente do cargo diante da revelação de que ele pretendia usar a Polícia Militar para perseguir adversários.

O Ministério Público Federal também já abriu um procedimento investigatório para apurar o uso da PM.

Para OAB, Assembleia Legislativa e Ministério Público o ato do governo comunista é um dos mais graves já vistos em uma eleição brasileira…

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PM mandou catalogar até juízes e promotores eleitorais…

Circular nº 098/2018  emitida em 6 de abril pelo Comando do Policiamento do Interior ordena os batalhões do interior a promover “levantamento de dados eleitorais” com nomes de autoridades e quantidade de eleitores de cada município

 

A ordem principal da espionagem saiu do comando geral da PM foi replicado depois por outros comandantes no interior

Foi o Memorando Circular nº 098/2018 Seç-admin/CPI, emitido em 6 de abril pelo Comando de Policiamento do Interior, da Polícia Militar, que deu origem à espionagem de adversários políticos que pudessem “causar embaraços eleitorais” ao governador Flávio Dino (PCdoB).

É neste documento, assinado por delegação pelo tenente-coronel Emerson Farias Costa, chefe do Estado Maior do CPI, que vem, primeiro, a orientação aos chefes de batalhões sobre os adversários de Flávio Dino.

Está no quesito dois, do item “informações complementares”:

– Os comandantes de área deverão informar as lideranças que fazem oposição ao governo local (ex-prefeito, ex-deputado, ex-vereador) ou ao Governo do Estado, que podem causar embaraços no pleito eleitoral – determinou o documento.

O coronel Antonio Markus Lima, portanto – ou quem da assinatura eletrônica dele se utilizou – apenas repetiu a ordem ao seus comandados em Barra do Corda, o que acabou vazando à imprensa, em 18 de abril.

Tabela-modelo do Comando de Policiamento do Interior, que foi usado pelos comandantes de área nos municípios: monitoramento de autoridades

Juízes e promotores

Mas o documento, assinado por delegação pelo tenente-coronel Emerson Farias Costa, exigia, também, a catalogação das autoridades eleitorais – juízes e promotores – em cada município.

A Circular tinha até um modelo de tabela a ser preenchida pelos comandos de polícia no interior. (veja documento neste post)

O “levantamento eleitoral” consistia em saber nome e telefone do prefeito, do juiz eleitoral, do promotor, quantidade de eleitores, locais de votação fora da sede, além de nome de delegados e demais oficiais militares da região.

Além do monitoramento dos adversários de Flávio Dino, os comandantes de batalhão precisavam registrar, também, todos os fatos da eleição anterior que possam “ter causado transtornos”.

A Circular 098/2018 leva também o nome do coronel Zózimo Paulino da Silva Neto, que é o comandante do Policiamento do Interior.

Mas foi assinada apenas pelo tenente-coronel Emerson…

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De como Flávio Dino já usou a polícia para atender seus interesses políticos…

O escândalo da Circular que orienta a PMMA a espionar adversários do comunista é só mais um na lista de aparelhamento que o governador opera há anos nas forças de segurança em períodos eleitorais

 

TRUCULÊNCIA ELEITORAL. Em Coroatá, policiais armados até os dentes impediam ações eleitorais da prefeita Teresa Murad, em benefício do candidato de Flávio Dino

 

Explodiu nacionalmente a bomba que revelou uma tentativa do governo Flávio Dino (PCdoB) de usar a Polícia Militar para espionar adversários do comunista que pudessem causar “embaraços eleitorais” no pleito de outubro. (Saiba mais aqui e aqui)

Mas a prática de usar policiais para intimidar adversários e até influenciar no processo eleitoral vem sendo usada por Flávio Dino e seus aliados desde as eleições de 2012.

Quem não se lembra da milícia criada na campanha do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) em sua primeira eleição, com intuito de impedir a reeleição de João Castelo (PSDB) naquele pleito?

MILÍCIA 36. As eleições de 2012, ainda sem Dino no poder, foram o primeiro teste de uso de policiais como instrumento político-eleitoral

Nas eleições de 2016 a polícia política de Flávio Dino agiu de forma ainda mais efetiva, influenciando diretamente em pelo menos dois municípios.

Em Coroatá, delegados e policiais militares passaram a seguir, às vésperas da eleição, a prefeita Teresa Murad (MDB), que concorria à reeleição, impedindo até realização de comícios. Por outro lado, davam proteção armada ao adversário da prefeita, Luiz da Amovelar (PT), que fez o que quis e se elegeu. (Relembre o caso aqui)

INTERFERÊNCIA. Em Mirinzal, a polícia agiu diretamente para eleger o candidato de Flávio Dino, Jadilson, na foto com o comunistas e seus aliados

Em Mirinzal, a polícia de Flávio Dino foi ao extremo: no dia da eleição, inventou um assassinato para a conta do prefeito Amaury Almeida (MDB), que concorria à reeleição. Emissoras de rádio e blogs pagos pelo Palácio dos Leões passaram o dia a divulgar o suposto assassinato. (Releia aqui)

Só após o pleito, a polícia desmentiu o caso, dizendo não ter havido assassinato algum; mas a mentira da polícia política de Flávio Dino já havia causado seu estrago, impedindo a reeleição de Amaury.

A nova ação da PM – a de 2018, revelada na Circular do coronel Antonio Markus da Silva Lima  – que agora nega ter assinado o documento –  é ainda mais grave, porque já começaria a espionar os adversários de Flávio Dino ainda no período de pré-campanha.

Felizmente um corajoso expôs o pus nas entranhas da PM e revelou a ameaça comunista aos direitos fundamentais.

E só resta a Flávio Dino, agora – como sempre faz – dizer que é mentira da imprensa livre e independente…

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Em nota, Eduardo Braide, critica espionagem de Flávio Dino contra adversários..

Pré-candidato a governador diz ser grave o uso da Polícia Militar como instrumento de perseguição política e destaca que a liberdade do Maranhão pregada pelo comunista ficou apenas em seu discurso de posse

 

LEÕES RUGINDO. Para Eduardo Braide, o uso da polícia contra adversários é o mais grave crime de Flávio Dino

O pré-candidato a governador, deputado estadual Eduardo Braide (PMN), também se manifestou por meio de nota sobre a espionagem que o governador Flávio Dino (PCdoB) tentava fazer dos adversários usando a Polícia Militar.

– Que o governador é autoritário todo o Maranhão já sabe. mas é preciso dar um basta a este tipo de prática, que já beira a insanidade – afirmou o parlamentar.

Falando em nome do PMN, partido que presidente no Maranhão, Eduardo Braide lembrou que o comunista precisa ter o controle dos atos de seu governo e não das ações dos adversários.

– O mais grave é usar a Polícia Militar nessa perseguição, prática que deveria ter acabado junto com a Ditadura – destacou Braide.

Em, sua nota, o parlamentar destaca ainda o discurso de posse do governador, que prometera “nuca mais os leões do palácio rugir contra o povo maranhense”.

– O que vemos é que a mudança tão falada ficou só na promessa. O povo maranhense precisa ser livre de verdade – concluiu o pré-candidato.

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Escândalo da PM: um crime dentro de outro…

Revelação do coronel Antonio Markus da Silva Lima – de que não assinou a Circular com ordem aos batalhões do interior para espionar adversários de Flávio Dino – apenas revela um outro crime dentro da polícia, o de falsidade ideológica

 

FALSA ASSINATURA? Coronel Markus nega ter assinado documento de espionagem da PM que saiu do Batalhão de Barra do Corda

Na sua entrevista ao jornalista Gilberto Léda, o coronel PM Antonio Markus da Silva Lima, que comanda o Batalhão de Barra do Corda, apenas revela um outro crime envolvendo a circular que ordena aos batalhões a espionagem de adversários de Flávio Dino (PCdoB): o de falsidade ideológica. (Leia aqui)

Perceba que, em momento algum, o coronel Markus nega que a carta seja falsa ou não tenha saído do quartel.

Ele confirma, mesmo apenas nas entrelinhas – que o documento foi mesmo distribuído aos batalhões e confirma até mesmo a sua assinatura, embora negue que tenha assinado a Circular.

Para o coronel, sua assinatura foi incluída digitalmente.

E bem nesse ponto há um outro problema que precisa ser esclarecido: as assinaturas eletrônicas são inseridas em documentos apenas com senhas.

E se o coronel Markus não a repassou a ninguém, então alguém na PM tem a sua senha.

Ou seja, se a versão de Antonio Markus  for mesmo verdadeira, alguém do Batalhão de Barra do Corda – provavelmente atendendo a uma ordem superior – usou seu nome para dar autoridade a um documento criminoso, que transforma a polícia em instrumento político do governo Flávio Dino (PCdoB).

Até porque, todos os grupos de PMs no WhatsApp confirmam o recebimento da Circular como sendo oficial.

E este é o escândalo principal…

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“Flávio Dino pretende criar a sua própria Gestapo”, denuncia, em nota, o PRP…

Partido que tem como candidato a governador o ex-deputado Ricardo Murad diz que irá à Justiça Eleitoral para coibir o que classificou de “abuso” do governo comunista

 

O Partido Republicano progressista, que tem o ex-deputado Ricardo Murad como pré-candidato a governador, emitiu Nota Oficial a respeito do uso da Polícia Militar como polícia política pelo governo Flávio Dino (PCdoB).

– À margem da lei, num claro abuso de poder, violando todo e qualquer direito fundamenal, o governador Flávio Dino, culminando o seu desespero, tenta colocar a Polícia Militar do nosso estado ao serviço dos seus interesses políticos e pessoais, tentando intimidar a oposição e seus dirigentes – afirma a nota.

O documento do PRP diz que o objetivo do comunista é criar a sua própria Gestapo (polícia política usado nos regimes totalitários nazistas para perseguir adversários) e diz que a inspiração do governador é nazista.

– A intimidação já começou e não aceitaremos desculpas de que a ordem repassada aos batalhões foi um erro ou qualquer outra justificativa – se posiciona o PRP, que vai à Justiça Eleitoral, em mais uma denúncia contra Flávio Dino.

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É preciso proteger coronel que orienta espionagem da PM a adversários de Flávio Dino…

Oficial de Barra do Corda que assinou a polêmica Circular 018/2018 foi afastado pelos superiores, mas pode também ser isolado para não falar o que sabe, até porque, não fez o documento apenas por vontade própria

 

Flávio Dino com o oficiais da PM; é dele a ordem, final. Sempre…

O secretário de Segurança Pública e o comandante da Polícia Militar do Maranhão apressaram-se nesta sexta-feira, 20, a desautorizar a Circular 018/2018, assinada por um oficial de Barra do Corda, que orienta espionagem de adversários do governador Flávio Dino (PCdoB) no interior do estado.

Dede ontem havia rumores de que o governo comunista – como sempre faz – iria simplesmente negar a existência do documento. Como não podiam simplesmente caracterizar de “fake news”, resolveram classificar de equívoco e jogar a culpa unicamente no tenente-coronel que assina a ordem.

Mas qual o interesse pessoal de um tenente-coronel em pedir espionagem de adversários de Flávio Dino?!?

Leia também:

Flávio Dino opera para aparelhar a Polícia Militar…

Flávio Dino usa religiosos para manipular a PM…

Adepol pede o fim do Serviço Velado da Polícia Militar…

É preciso esclarecer que, no documento, o oficial remete a outra Circular, a de número 098/2018 – já em poder deste blog – e inicia dizendo que as determinações são do Comando de Polícia do Interior.

Este governo comunista tem sido pródigo em gerar escândalos e sumir com os protagonistas e testemunhas destes escândalos – basta lembrar o recente caso na Saúde.

É, portanto, prioritário que se proteja o oficial que está servindo de bode expiatório.

Tudo pode acontecer quando se fala de comunistas…

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Edilázio em defesa dos policiais e bombeiros militares…

Eidlázio em defesa dos policiais e bombeiros militares

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) atuou em defesa da Polícia Militar durante a votação do Projeto de Lei 002/2018 e Medida Provisória 265/2017, de iniciativa do Poder Executivo, que tratam, respectivamente da criação e transformação de Organizações Policiais Militares da Polícia Militar do estado e alteração do efetivo disposto no Quadro de Cargos Efetivos do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão.

Edilázio apresentou emenda que buscava corrigir uma injustiça cometida pelo Governo Flávio Dino (PCdoB) com os policiais, e ampliava as vagas de promoções para a corporação.

A proposição de Dino beneficia apenas coronéis e extingue 144 cargos de soldados combatentes de todo o estado.

“É impressionante o massacre que os trabalhadores, que a Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros vêm enfrentando neste Governo. Eu imaginei que estaríamos agora, já no último ano do mandato do governador Flávio Dino, votando a PEC 300 que ele tanto defendeu quando era deputado federal. Prometeu na campanha de 2014 e conseguiu quase que a totalidade dos votos dos militares por isso. Mas, depois de eleito, mudou o discurso”, disse.

Edilázio repudiou a postura do chefe do Executivo e cobrou respeito às corporações militares do Maranhão.

“Será que a Polícia Militar só serve para o governador Flávio Dino pegar helicóptero e passear pelo estado do Maranhão. Ele não precisa prestigiar e dar o valor que merece a esses homens? Essa emenda não onera em nada o estado, só torna mais justo. Daria oportunidade para toda a tropa, para os praças poderem ser promovidos também, e não apenas os coronéis”, completou.

O parlamentar classificou de ‘farra’, a criação de cargos e nomeação de capelães, que ocorre junto a lideranças religiosas do estado.

“E essa farra com capelães, nomeando tenente, major, coronel. Se retirasse a metade não daria para prestigiar quem é de carreira? Vamos dar valor a quem dá valor pela nossa vida. Chega de perseguição à Polícia Militar”, finalizou.

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Júnior Verde vota a favor de projetos da PM e dos Bombeiros…

Deputado argumenta que emenda busca aumento no número de vagas de promoções previstas no Projeto de Lei; e apoia também Medida Provisória que modifica organizações da PM e cargos efetivos do CB

 

Júnior Verde apoia militares

Policial Civil de carreira e presidente da Comissão de Segurança Pública e Privada da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Júnior Verde (PRB) votou a favor da emenda para ampliação de vagas de promoções no Projeto de Lei 002/2018 e na Medida Provisória (MP) 265/17, de iniciativa do Executivo, que tratam, respectivamente, sobre a criação e transformação de Organizações Policiais Militares da Polícia Militar do Maranhão e alteração do efetivo disposto no Quadro de Cargos Efetivos do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão.

Os textos foram aprovados pelo Plenário do Legislativo Estadual na sessão da última terça-feira (20).

O parlamentar informou que também encaminhará ao Governo do Estado Indicação solicitando a ampliação dessas vagas de promoções dos policiais e bombeiros militares.

“Vamos formalizar uma Indicação ao governador Flávio Dino solicitando que ele reencaminhe uma reanálise ouvindo as categorias para que a ampliação dessas vagas se torne uma realidade”, reforçou.

De acordo com PL 002/18, ficam criados, na estrutura da Polícia Militar do Maranhão, a Diretoria de Ensino Regular (DER), a Diretoria de Gestão da Tecnologia da Informação (DGTI) e o Comando de Missões Especiais (CME), bem como o Batalhão da Polícia Militar Tiradentes (BPM Tiradentes) e o 1º Batalhão Escolar da Polícia Militar, ambos com sede no município de São Luís.

O referido PL estabelece ainda que ficam transformadas, na estrutura da Polícia Militar, as Organizações Policiais Militares (OPM) como, por exemplo, o Batalhão de Missões Especiais (BME) – Maj PM Luís Fábio Siqueira Silva, que passa a ser Batalhão de Polícia Militar de Choque (BPChoq) Major QOPM Luís Fábio Siqueira Silva, com sede no município.

Criação de cargos

A proposição dispõe também sobre a extinção de 144 cargos de soldados combatentes e, ao mesmo tempo, a criação de 144 cargos policiais militares, na Polícia Militar do Maranhão, assim distribuídos: na categoria Oficiais: 5 de coronel (QOPM), 18 de tenente-coronel (QOPM), 1 de tenente-coronel – psicólogo (QOSPM) e 4 de major, no Quadro de Oficiais da Administração (QOA), e 16 de tenente (QOAPM); na categoria praças, na classificação combatentes: 20 de subtenente e 80 de sargento.

A lei estabelece o prazo de 120 dias, a partir da data de sua publicação, para que o comandante da Polícia Militar defina as diretrizes para a efetiva implementação das Organizações Policias Militares criadas e transformadas e, ainda, que os Comandos de Policiamento de Áreas do Interior (CPA/I) serão transferidos de São Luís para o interior do Estado, obedecendo as suas respectivas áreas de circunscrições.

Cargos efetivos

Por sua vez, a MP 265/17 estabelece em 39 cargos, no Quadro de Cargos Efetivos do Corpo de Bombeiros Militar, distribuídos em postos e graduações, classificados da seguinte forma: no quadro de Oficiais Combatentes (QOC), 1 de coronel BM, 2 de tenente-coronel BM, 2 de major (QOCBM), 2 de capitão (QOCBM); quadro de Oficiais Administrativos (QOA), 1 de Capitão (QOABM), 2 de 1º Tenente (QOABM), 3 de 2º Tenente (QOABM), quadro de Praças Bombeiros Militares Combatentes (QPBM-O, 6 subtenente BM, 9 de 1º sargento BM, 10 de 2º Sargento BM; quadro de Praças Bombeiros Militares Especialistas (QPBM-1) Corneteiros, 1 Subtenente BM.