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José Reinaldo rompido com Flávio Dino…

Ex-governador já nem cogita mais compor a chapa do comunista como candidato a senador, mas mantém agenda de filiação ao DEM, o que indica provável crise pelos rumos do partido no Maranhão

 

BEM DISTANTES. A imagem ilustra bem o esfriamento da relação entre José Reinaldo e Flávio Dino

O ex-governador José Reinaldo Tavares (Sem partido) já não tem mais aliança alguma com o governador Flávio Dino (PCdoB).

A indicação de rompimento foi dada neste sábado pelo jornal O Imparcial, e apurado mais a fundo por este blog, com fontes bem próximas de Tavares, que confirmaram o afastamento dos dois.

A gota d’água para o rompimento foi uma ligação do lugar-tenente de Flávio Dino, secretário Márcio Márcio Jerry, para o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ); Jerry tentou convencer Maia a não ir ao Maranhão para o ato de filiação de José Reinaldo, em março.

Aos mais próximos, o ex-governador diz que entendeu o gesto de Jerry como uma sinalização de que Flávio Dino não o queria em sua chapa.

Mesmo rompido com Flávio Dino, José Reinaldo descarta apoio à candidatura de Roseana Sarney (MDB) e mantém, a princípio, agenda de filiação ao DEM.

Ao que tudo indica, portanto, entrará na briga pelo direcionamento do partido nas eleições de outubro.

É aguardar e conferir…

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Ecos do fracasso…

Ao mostrar ser “tarde demais” para uma tentativa de sinalização do governador Flávio Dino, senador Roberto Rocha expõe a insegurança do governo comunista com seu próprio projeto de poder

 

Dino e Rocha se elegeram juntos, mas estão cada vez mais distantes

Blogs alinhados ao projeto de poder do governador Flávio Dino (PCdoB) tratam, desde a segunda-feira, 9, de uma suposta “troca de afagos” entre o comunista e o senador Roberto Rocha (PSDB). A especulação abre espaço, avaliam esses aliados, para uma reaproximação entre as duas lideranças, eleitas na mesma chapa em 2014 e hoje tidas como adversárias pela massa da população.

Não é de hoje que aliados de Dino manifestam especulações dando conta de que Rocha acena para ele, assunto já tratado pela coluna não apenas uma, mas várias vezes, sempre com a clara irritação de lado a lado.

Para os aliados do senador, no entanto, a aliança para 2018 é, no máximo, um sonho distante dos dinistas.

O senador do PSDB diz que “é tarde demais” para que Dino retome o rumo que perdeu desde 2015 e que, segundo o tucano, resultou no distanciamento dos dois.

Curiosamente, o jogo de frases entre Dino e Roberto ocorre praticamente no mesmo dia em que o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira – aliado histórico de Rocha – revela que partiu dele – e do senador – uma articulação para evitar a transferência do ministro Sarney Filho do PV para o PSDB, assunto também tratado na coluna no início de 2017.

Roberto Rocha, mais do que Dino, mostra profunda irritação quando se cogita a possibilidade de ele não estar contra o governador em 2018.

E garante que sua disposição é a de apontar novo projeto para o maranhense.

Projeto que, segundo ele, o comunista fracassou na implantação.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Podemos (ex-PTN) anuncia saída da base do governo Michel Temer…

O Podemos (ex-PTN) e sua bancada na Câmara dos Deputados anunciaram, por meio de nota, sua saída do Bloco Parlamentar formado pelo PP e o PTdoB, assumindo posição de independência em relação ao governo federal.

O deputado Aluisio Mendes, que era vice-líder do bloco, acompanha a decisão do seu partido.

– O Brasil vive grave momento de instabilidade. Que toda essa crise, que assola a todos nós brasileiros, abra caminhos para um Brasil mais forte e politicamente resolvido. Que a verdade prevaleça e que a democracia seja soberana – declarou Aluisio Mendes.

A decisão do Podemos foi tomada após a divulgação da delação em que os proprietários do frigorífico JBS, Joesley e Wesley Batista, revelaram gravação de conversa com o presidente Michel Temer sobre propina para comprar o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha.

Veja a nota abaixo:

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Fábio Macedo confirma chateação com Flávio Dino…

Deputado diz que, embora não tenha rompido com o governador comunista, sua família está avaliando a posição para 2018, exatamente como este blog revelou na semana passada

 

NÃO É A MESMA
Fábio admite que a relação com Dino desgastou

O deputado estadual Fábio Macedo (PDT) – segundo vice-presidente da Assembleia Legislativa – confirmou que há um processo de estremecimento na relação de sua família com o governador Flávio Dino (PCdoB).

– Ainda não rompemos (com Flávio Dino), mas vamos avaliar nossa posição – afirmou o parlamentar, ao blog do jornalista Diego Emir. (Leia aqui)

Na semana passada, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou chateações da família Macedo e a ameaça de rompimento com o governador comunista. (Releia aqui)

Além de Fábio Macedo, compõem a família Macedo o patriarca, Dedé Macedo – pecuarista e empresário que praticamente bancou a campanha de Flávio Dino – e o ex-prefeito de Dom Pedro, Hernando Macedo.

Todos eles mostram insatisfação com os rumos do governo.

E deixam claro que, caso rompam, não haverá dificuldade em apoiar outros políticos em ano eleitoral.

É aguardar e conferir…

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Temer quer 100% do PMDB por decisão de deixar o governo…

Vice-presidente espera ter todos os diretórios apoiando o rompimento com a presidente Dilma Rousseff, na reunião desta terça-feira, 29; um dos focos de resistência é o PMDB do Maranhão

 

Dilma só aposta nos caciques peemedebistas para demover Temer da ideia de rompimento

Dilma só aposta nos caciques peemedebistas para demover Temer da ideia de rompimento

 

Segundo setores da imprensa nacional, o presidente nacional do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, já tem cerca de 80% de apoio no partido para o rompimento com a presidente Dilma Rousseff (PT).

Mas ele quer garantir os 100% antes da reunião de terça-feira, 29.

Um dos focos de resistência a Temer é o PMDB do Maranhão, presidido pelo senador João Alberto de Sousa.

O parlamentar se mantém ao lado de Dilma, assim como o filho, o deputado federal João Marcelo Sousa, e todos os os indicados por ele a cargos na estrutura do governo.

A direção peemedebista determinou, semana passada, a entrega destes cargos, mas João Alberto deu de ombros.

Independentemente da posição de alguns caciques, no entanto, a posição do PMDB deve ser mesmo a de rompimento com o governo.

O que será um passo e tanto a favor do impeachment…

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Em Nota, Sousa Neto se diz surpreso e anuncia desfiliação do PTN…

Parlamentar diz ter sabido da mudança na direção do partido por matéria jornalística, e considerou a atitude um convite para seu desligamento

 

Sousa Neto sentiu-se traído no PTN e deve deixar a legenda

Sousa Neto sentiu-se traído no PTN e deve deixar a legenda

O deputado estadual Sousa Neto revelou-se hoje surpreso com a informação de que o ex-secretário adjunto de Segurança Laércio Costa havia assumido o comando do PTN no Maranhão.

– Somente tive conhecimento de que houve mudança na direção do PTN do Maranhão na data de hoje, por meio de matéria jornalística – afirmou o documento encaminhado pelo parlamentar.

Sousa Neto garante não ter sido comunicado do fato, nem pela presidente nacional do partido, deputada Renata Abreu, muito menos pelo novo presidente estadual, Laércio Costa.

– Entende o deputado que este tipo de conduta é uma espécie de convite subliminar, rasteiro e covarde para desfiliação do partido – afirmou.

Diante do caso, Sousa Neto anunciou se considerar fora das fileiras do PTN…

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“Nota 10” nega rompimento com Roseana

Magno Bacelar reafirma aliança com Roseana

O ex-prefeito de Chapadinha e atual segundo suplente de deputado estadual, Magno Bacelar (PV), negou ao blog que esteja rompido com a governadora Roseana Sarney (PMDB).

– Nem quando fui prefeito e o José Reinaldo de tudo fez para me cooptar eu deixei a governadora. Porque faria isso logo agora, que ajudei a elegê-la? – questionou Bacelar.

O suplente atribuiu a história de rompimento aos seus adversários em Chapadinha.

– Eles tentam plantar isso desde a eleição, mas nunca rompi com Roseana – afirma.

A história do afastamento de “Nota 10” começou quando aliados seus, em Barra do Corda, decidiram apoiar outro candidato a governador. Bacelar confirma a informação, mas diz que isso só ocorreu porque o grupo era adversário do prefeito Nenzim (PV).

– Eles me apoiaram, mas faziam oposição a Nenzim. E já tinham ligações com o outro candidato. Mesmo assim, estive várias vezes em palanque com eles e pedi votos para Roseana – afirmou.

Magno Bacelar deve assumir vaga de deputado na Assembléia, caso se confirme a ida de Victor Medes (PV) para a Secretaria do meio Ambiente.