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Cléber Verde ameaça sair e Baleia Rossi intervém no MDB em São Luís…

Diretório nacional decide pela neutralidade do partido na capital maranhense, o que acaba sendo uma derrota do grupo do governador Carlos Brandão, que vinha montando a nominata com base no projeto de aliança com o deputado federal Duarte Júnior; emedebistas ligados ao Palácio dos Leões estão em Brasília para tentar reverter o posicionamento da cúpula, mas o risco de perder um deputado federal pesa na decisão

 

Durou menos de um ano a unidade dos Brandão e dos Sarney com Cléber Verde no MDB; partido está em disputa interna e nacional deve intervir

A guerra interna entre o grupo do deputado federal Cléber Verde e os aliados do governador Carlos Brandão (PSB) levou a direção nacional do MDB a impor a neutralidade do partido nas eleições de outubro; o presidente nacional Baleia Rossi (SP) decidiu que o partido não vai nem com o prefeito Eduardo Braide (PSD), nem com o deputado federal Duarte Júnior (PSB).

Em tese, a decisão da Executiva Nacional é uma derrota para o grupo Brandão, que já atuava até para montar a chapa de candidatos a vereador pelo partido com base na aliança com Duarte; e prejudica claramente os vereadores que já se filiaram à legenda – Edson Gaguinho e Antonio Garcez.

Segundo apurou o blog Marco Aurélio d’Eça, a decisão de Baleia Rossi levou em conta a ameaça de Cléber Verde de deixar a legenda; a essas alturas do acirramento da disputa política em Brasília entre o presidente Lula (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é um risco para um partido perder um deputado.

Aliados de Brandão no MDB estão em Brasília desde ontem para tentar convencer a Executiva Nacional a mudar o posicionamento e liberar o partido para alianças; o problema é que Baleia Rossi tinha garantido a Cléber Verde o apoio emedebista ao prefeito Eduardo Braide, o que vem sendo cobrado pelo deputado maranhense.

Ainda segundo apurou o blog Marco Aurélio d’Eça, a Executiva Nacional deve anunciar até esta quinta-feira, 29 sua decisão final…

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Dino terá agenda com Brandão, mas fora do Palácio dos Leões

Após quatro meses de distanciamento, ministro da Justiça marcou para está quarta-feira, 26, evento de entrega de equipamentos para a Segurança Pública, que decidiu realizar na Casa da Mulher Brasileira

 

O convite do Governo Brandão para evento com Flávio Dino

O ministro da Justiça Flávio Dino e o governador Carlos Brandão (ambos do PSB) vão estar juntos pela primeira vez desde a posse dos dois em seus respectivos cargos, em janeiro.

Nesta quarta-feira, 26, Dino vai fazer a entrega de equipamentos para o Sistema de Segurança Pública, evento que coube ao Governo do Estado fazer o convite público.

Nesta segunda-feira, 24, o ministro e o governador estiveram em um mesmo evento, na festa de 93 anos do ex-presidente José Sarney, em Brasília; mas ainda não há imagens dos dois juntos disponibilizada na mídia.

No evento desta quarta-feira, 26, um detalhe chamou a atenção: Dino optou por realizar o evento na Casa da Mulher Brasileira, mesmo com outros espaços bem mais amplos disponibilizados pelo governo maranhense.

É a primeira vez que uma solenidade deste porte é realizada na Casa da Mulher Brasileira.

De qualquer forma, a reunião de Brandão e Dino no mesmo espaço não deixa de ser um fato político.

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Eduardo Braide nas redes sociais: obras e mensagens pessoais enigmáticas…

A despeito da relação difícil com a Câmara Municipal – analisada como crise política pela imprensa – o prefeito de São Luís utiliza suas páginas na internet para divulgar suas ações na capital maranhense; e tem alcançado milhares de acessos com imagens de sua presença pessoal nos locais em que sua gestão está operando os serviços

 

A página de Braide no instagram: postagens de obras e serviços e mensagens pessoais com forte repercussão entre os seguidores

O prefeito Eduardo Braide (PSD) adotou uma estratégia que deve seguir durante todo o mandato, independentemente da repercussão política de sua gestão: ele atua diretamente nas comunidades, acompanhando pessoalmente as obras e serviços prestados pela sua administração.

O resultado disso se vê nas redes sociais, em que as postagens do prefeito alcançam milhares de visualizações e curtidas.

No instagram, onde tem mais de 260 mil seguidores, Braide ignora solenemente a relação difícil com a Câmara Municipal, que a imprensa trata como crise política sem precedentes.

Na última semana, por exemplo, ele fez postagens no Estádio Nhozinho Santos e na Zona Rural, presente em obras de saneamento e melhorias da praça esportiva; também postou sobre os serviços de melhoria da qualidade no atendimento de saúde.

Só nessas postagens o alcance foi de mais de 16 mil visualizações.

No story, o prefeito também repete a mesma estratégia, com postagens sobre obras e uma outra divulgação de suas questões pessoais, como participação em cultos, missas e festas populares.

Na noite desta terça-feira, 10, por exemplo, enquanto a Câmara Municipal fazia a sexta tentativa de votar o orçamento de São Luís para 2023 – em meio à nova polêmica pela entrega do cargo do líder do governo, Raimundo Penha (PDT) – Braide postou uma foto com a vista da baía de São Marcos proporcionada a partir da Pedra da Memória, monumento na Beira-Mar.

Final de tarde em nossa Ilha Magnética; agora me diz: como que não se encanta?!? – perguntou o prefeito.

Até o momento, cerca de 3,5 mil pessoas curtiram a postagem…

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Dr. Yglésio culpa Capelli por rompimento de Weverton e perda do apoio de Josimar a Brandão

Deputado estadual do PSB chama o chefe da Comunicação do governo-tampão – homem de confiança do próprio ex-governador – de “oligofrênico que faz política de DCE”; e pede o afastamento do desafeto

 

Homem de confiança de Flávio Dino, Ricardo Capelli é visto por dez entre dez políticos como um problema a atrapalhar o governador-tampão Carlos Brandão

As reações à declaração do senador Weverton Rocha (PDT) – de que seu grupo não votará mais no ex-governador Flávio Dino (PSB) para o Senado – ainda repercute intensamente nas redes sociais, em blogs e entre a classe política.

Pancada em cheio no Palácio dos Leões, o reposicionamento do senador é visto como consequência da postura beligerante e agressiva encarnada pelo secretário de Comunicação Ricardo Capelli, homem de confiança do ex-governador Flávio Dino e espécie de cão-de-guarda do governador-tampão Carlos Brandão (PSB).

– Tem algo estranho; queremos alianças, mas quem era para comunicar e ser uma ponte boa de diálogo “tem mais o que fazer”. tem mesmo: passar o dia todo sendo chato, brigando no Twitter, chamando os outros para marchar – acusou o deputado estadual Dr. Yglésio (PSB), aliado de Brandão e ele próprio um dos alvos de Capelli.

Para Yglésio, o “pitbull albino das laranjeiras” é responsável pelo rompimento de Weverton e atrapalha, também, as negociações de aliança entre Brandão e o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL).

As manifestações de Dr. Yglésio na internet; deputado não é o único político a ter essas impressões negativas do chefe da comunicação de Carlos Brandão

Yglésio não é o único membro da classe política a comentar e repercutir a decisão de Weverton de não mais votar em Dino.

E todas posições são, no mínimo, de culpa ao próprio Palácio dos Leões; não há, nem mesmo entre os aliados do Palácio dos Leões, quem veja pontos negativos na decisão do senador pedetista.

Para a classe política, a nova postura de Weverton vai encorpar sua campanha e garanti-lo no segundo turno.

E esse foi apenas o primeiro de uma série de fatos políticos envolvendo o senador nas próximas semanas.

Mas esta é uma outra história…

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Em Carta Aberta, Rafael Leitoa expõe racha no seu grupo em Timon

Líder do governo Flávio Dino na Assembleia Legislativa diz que foi afastado das decisões políticas e do convívio com aqueles que “até outro dia, me achavam ‘o melhor deputado do Maranhão'”

 

Rafael Leitoa já não fala a mesma língua de Chico e Luciano Leitoa em Timon

O líder do governo Flávio Dino (PCdoB) na Assembleia Legislativa, deputado estadual Rafael Leitoa (PDT), divulgou “Carata Aberta ao Povo de Timon” na qual deixa claro o seu afastamento do grupo liderado pelo ex-prefeito Luciano Leitoa (PSB).

No documento, o parlamentar revela que foi afastado das decisões políticas do grupo e até do convívio com seus aliados; e aponta que o estopim da crise foi a eleição do vereador Uilma Rezende para a presidência da Câmara de Timon

– Não sirvo mais. Não sou traidor, como é dito diariamente nas redes sociais. Usar as eleições da Câmara de Timon para romper comigo e já colocar outro candidato em meu lugar, é no mínimo covarde –  afirmou, líder governista.

Leia abaixo a íntegra da Carta Aberta assinada por Rafael Leitoa:

CARTA ABERTA AO POVO DE TIMON

Amigos e amigas, com relação aos últimos acontecimentos políticos, os quais o grupo que ajudei a construir a minha vida inteira, resolveu romper politicamente comigo, faz-se necessário esclarecer a população sobre os verdadeiros motivos.

Sempre fiz política por convicção, sendo triste ver agora a necessidade diária de algumas pessoas em atacar meu nome. Estou desde a infância envolvido na política. Crescendo em meio às decisões e pensamentos que visavam o melhor para nossa cidade, admirando e seguindo os passos do grande líder Chico Leitoa. Como estudante, fui envolvido na política estudantil, ao passo que também era um jovem membro da Juventude Socialista do PDT, cujo destaque, me levou até à Executiva Nacional dos jovens de nosso partido. E este jovem, agora deputado, carregou bandeiras, agitou reuniões, comícios, sendo peça importante em várias eleições, seja para a prefeitura, Câmara Federal ou Assembleia Legislativa. O meu foco sempre foi o trabalho, a lealdade e o bem comum de nossa cidade.

Fui afastado das discussões políticas e do convívio do grupo que até outro dia me considerava o “melhor deputado do Maranhão”. Escrevo entre aspas pois não me considero o melhor. Acordo diariamente pensando em fazer o meu melhor na Assembleia Legislativa, lutando por nossa cidade e pelos outros municípios cujo contato político me permitem adentrar. Mudaram meu nome de “melhor” para os piores adjetivos que vocês possam imaginar. Não sirvo mais. Não sou traidor, como é dito diariamente nas redes sociais. Usar as eleições da Câmara de Timon para romper comigo e já colocar outro candidato em meu lugar, é no mínimo covarde. Gostaria de parabenizar a forma coerente como o vereador Uilma Resende conduziu a eleição da Mesa Diretora da Câmara. Coerente, dialogando e sem medo de expor as suas opiniões. Reforço que nessa disputa não me envolvi, não articulei, não votei para presidência do Legislativo Municipal de Timon. Sou deputado estadual, nem voto tenho naquela Casa. Os vereadores fazem parte de um Poder livre e soberano, cabendo somente a eles a escolha de seu presidente.

Não responderei mais aos ataques covardes e agressões que venho sofrendo todos os dias nas redes sociais ou em qualquer outro meio. Ataques patrocinados por quem só tem o ódio a oferecer. Prometo que a cada ataque, planejarei uma nova ação positiva para a cidade. Nosso trabalho não para. Nele concentrarei as minhas forças. Timon e o Maranhão são infinitamente maiores do que aqueles que tentam, por birra, impor as suas vontades, e maldades, acima de qualquer diálogo ou consenso com a maioria necessária para a sobrevivência de um grupo.

Minha cabeça está erguida, a minha mente tranquila e meu coração aberto. Tenho certeza de que meu trabalho ao longo destes anos fala muito mais por mim. Permanecerei trabalhando pelo Maranhão e por Timon. E peço que as orações por nossa proteção, também sejam encaminhadas aos corações duros, que disseminam o ódio e a desunião. Que tentam destruir nossa reputação. Logo a minha, que tanto ajudei quando fui chamado. Deus abençoe a todos.

Rafael Leitoa
Deputado Estadual

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De como o Brasil caminhou até a crise do PSL com Bolsonaro…

A guerra entre adversários e partidários do presidente pelo controle do partido expõe o baixo calão, as grosserias, estupidez e boçalidade do grupo que chegou ao poder no país com a vitória de 2018, também uma estupidez coletiva

 

JOICE COM BOLSONARO; O AMOR ACABOU POR CAUSA DO DINHEIRO DO PSL; agora sobram ofensas, agressões e preconceito, marca deste governo

Editorial

Eleito em 2018 por uma espécie de estupidez coletiva, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) inaugurou seu mandato com a exposição de um vídeo pornô em que pretendia dar lição de moral à nação.

Depois disso, como lembra o jornalista Reinaldo Azevedo, ordenou festa para o Golpe de 64, comemorou torturadores, discriminou minorias,  defendeu assassinatos em defesa da propriedade, atacou ambientalistas, ridicularizou esposas de líderes internacionais, tentou usar a Polícia Federal em seu favor, manipulou dados oficiais, agrediu adversários…

É um ignorante no comando do país.

Por tudo isso, a guerra interna no seu partido, o PSL – com todos os requintes de grosseria, ofensas mútuas, palavras de baixo calão e agressões pessoais – soa apenas como mais uma etapa neste processo que deve durar ao menos quatro anos.

Espera-se que só quatro anos.

Jair Bolsonaro já demonstrou ao mundo que não está preparado para ser presidente da República.

Agora, os seus correligionários também demonstram despreparo tanto quanto ele, usando a linguagem de animais, porcos, cadelas, ratos e veados, como fazem Joice Hasselmann e Carlos Bolsonaro.

E o Brasil que nasceu da estupidez ainda tem que aguentar toda esta porcalhada…

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O valor da guerra de Bolsonaro pelo PSL: R$ 700 milhões…

Presidente da República e seus filhos descobriram a mina que é a máquina partidária – com recursos dos fundos partidário e eleitoral – e decidiram se apossar da sigla, expondo aliados e o próprio governo ao ridículo

 

BOLSONARO E SUA TROPA DE CHOQUE CASEIRA: 01,02 e 03 estão de olho nos R$ 700 milhões que chegarão ao PSL até 2020

Não há nada de nobre na articulação do governo Jair Bolsonaro para tomar de assalto o PSL, partido que lhe deu legenda para concorrer a presidente em 2018.

A guerra suja que se assiste desde que Bolsonaro resolveu classificar de “queimado” o presidente da legenda, Luciano Bivar, em vídeo publicado no blog Marco Aurélio D’Eça, tem um interesse meramente financeiro.

O PSL, que já existia bem antes da entrada de Bolsonaro, vai receber até o final de 2019 nada menos que R$ 115 milhões do Fundo Partidário.

Em 2020, a bufunfa é ainda maior: algo em torno de R$ 600 milhões.

Tudo isso despertou o interesse da família agora encastelada no Palácio do Planalto.

E os filhos  01, 02 e 03 partiram pra pilhar o partido e afastar adversários.

Simples assim…

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“Tivemos nossa candidatura podada de maneira infame”, afirma coronel Monteiro…

Pré-candidato a governador até esta quinta-feira, oficial do Exército mostra indignação com os últimos acontecimentos, acusa os dirigentes do PHS de negociarem sua saída da disputa, fala de negociatas e cita a série Mecanismo, da Netflix, para falar da corrupção na política

 

O coronel Monteiro, pré-candidato do PHS ao Governo do Estado, encaminhou a este blog, no fim da noite desta quinta-feira, 2, um vídeo em que confirma sua saída da disputa.

– Veja no meu Facebook porque Coronel Monteiro se retirou da campanha política. Lá estão as explicações claras, a minha revolta com o que aconteceu e as explicações para você saber por que o coronel Monteiro não é mais candidato ao Governo do Estado e a mais nada – afirmou, sem entrar em detalhes.

Na página “Canal do Coronel Monteiro”, no Facebook, há outro vídeo, em que o oficial revela os bastidores do que o levou à desistência.

Segundo ele, numa conversa com o presidente do PHS, Jorge Arturo, às 22h, foi decidido seu futuro.

– Nós tivemos nossa candidatura podada, de maneira infame. Nós tínhamos um compromisso, e eu cumpri a minha parte. O PHS não foi digno de ser um partido político. Eu não aceito qualquer outra posição. Me ofereçam o que oferecerem eu não aceito. Minha honra está acima de qualquer outro benefício – afirmou o coronel, fazendo referências ao termo “Mecanismo”, numa alusão à série da Netflix que trata da corrupção política.

Este blog publicou no início da noite desta terça-feira, que Roberto Rocha tinha articulado o apoio do deputado Eduardo Braide e Coronel Monteiro para sua candidatura. (Releia aqui)

Com a revelação do próprio coronel, vê-se que  a articulação não passou por ele.

– Não me considero caído. Me considero traído – concluiu o ex–pré-candidato…

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Astro de Ogum e Umbelino Júnior aparam as arestas após desentendimento…

Astro e Umbelino conversam amistosamente durante sessão

O desentendimento entre o vereador Umbelino Júnior (PPS), e o presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Astro de Ogum (PR), já faz parte do passado. Em uma longa conversa, na manhã desta terça-feira (10), no plenário Simão Estácio da Silveira, Júnior afastou o mal-estar gerado por rusgas com Ogum.

Com isso, o intenso bate-boca que ocorreu na sessão do dia 20 de junho, envolvendo os dois parlamentares, deu lugar ao clima de paz na Casa.

Motivada pela falta de quórum para realizar as sessões, a discussão no plenário ultrapassou os limites, descambou para o lado pessoal, inflamou o clima interno e deu o tom político do embate entre eles.

No entanto, quinze dias após o ocorrido, a agressividade mostrada pelos parlamentares foi substituída pelos pedidos de desculpas. Em seus posicionamentos, ambos estavam bem mais calmos e evitaram novos embates. O primeiro a se manifestar foi o chefe do legislativo que afirmou, em entrevista ao Programa Câmara em Destaque, da Rádio Educadora AM, que não deseja que as divergentes venham se tornar um elemento de desconstrução do parlamento.

“Constantemente chegamos a nos exaltar, em função dos ânimos acirrados, pois essa é uma Casa de muitos debates. Mas espero que cada vez mais esses debates sejam propositivos e saudáveis em prol do povo de São Luís. Houve excessos de ambos os lados, mas acho que nós devemos conversar entre cada um e debater ideias, debater números, debater o que é bom para nosso povo e deixar, de lado, as baixarias pessoais”, declarou Astro de Ogum.

Após a entrevista do presidente da Casa, foi a vez do líder do PPS se manifestar sobre o episódio. Ele justificou que se excedeu ao cobrar presença dos colegas para realizar as sessões, mas afirmou que não deseja que as divergentes políticas e ideológicas venham se tornar um elemento de desconstrução do parlamento.

“Eu sei que posso ter me excedido por conta das críticas sobre a falta de quórum para realizar as sessões, mas os debates e discussões, fazem parte do convívio desta Casa, pois aqui tem uma pluralidade de ideias divergentes. Eu não desejo que as divergências políticas e ideológicas venham se tornar um elemento de desconstrução do parlamento”, declarou Umbelino Júnior.

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Para Zé Inácio, “a saída são eleições diretas já”…

Parlamentar destaca que o discurso do senador Renan Calheiros, pregando a renúncia do presidente Michel Temer, evidencia um racha no próprio PMDB, o que reforça, em sua opinião, a necessidade de nova eleição popular

 

Zé Inácio quer eleições diretas

O deputado Zé Inácio (PT) pregou esta semana, em discurso na Assembleia Legislativa, a necessidade de eleições diretas no Brasil.

Para o petista, o racha no PMDB evidencia a necessidade de novo pleito, mas mostra que o Congresso não está pronto para eleger o sucessor de Michel Temer.

– A declaração do senador Renan Calheiros, ontem, foi muito clara e chega até indiretamente a pregar a renúncia do presidente Temer, ou seja um governo que não tem apoio popular, não tem apoio congressual, e que acredita que pode se sustentar pelas Forças Armadas – afirmou.

Para o deputado, a saída para o Brasil são eleições diretas.

– Esta é uma demonstração clara de que o Congresso, sobretudo, no que passou nesses últimos dias, não tem condições políticas para eleger o sucessor de Temer. A saída são eleições diretas já, para que a população brasileira tome a decisão e defina quem deve seguir o rumo da nossa nação – afirmou.

Em seu discurso, Zé Inácio defendeu a mobilização articulada pelas centrais sindicais,  crfiticopu a cobertura da mídia, que deu ênfase ao vandalismo.

– Assim como em 1985, a população brasileira foi para as ruas e pediram as ‘diretas já’, mas a grande imprensa só noticia o vandalismo que ocorreu – e do qual as centrais sindicais também discordam -, para transmitir à opinião pública que aquelas pessoas que dilapidaram o patrimônio público eram militantes dos movimentos sociais, dos partidos de esquerda, das centrais sindicais; quando, na verdade, nós sabemos que não é – disse.