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Consórcio dinista começa a virar fumaça…

 

Dino manipulou como pôde, mas não conseguiu amarrar as peças

O consórcio inventado pelo ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) para a sucessão municipal – nos moldes da cooperativa de candidatos criada pelo seu patrono e então governador, José Reinaldo Tavares (PSB), em 2006 – começa a dar sinais de que não prosperará.

Dino imaginou que teria condições de controlar o destino de todos os partidos que se mostraram simpatizantes a ele – PCdoB, PSB, PPS, PTC e PP – levando-os a seguir cegamente os objetivos traçados por ele próprio.

Mas sua iminente desistência da disputa em São Luís assanhou a todos pelo espólio eleitoral aberto.

Tadeu Palácio (PP) já disse que será candidato com ou sem a aliança dinista; Roberto Rocha (PSB) não aceita ser traído pelo PSB, para onde se transferiu com a condição de ser candidato a prefeito; Eliziane Gama (PPS) dificilmente terá o apoio do PPS para ser candidata; e Edivaldo Holanda Júnior (PTC) prefere manter a independência de todos os grupos, evitando chancelas, até mesmo do comunista.

O fato é que a união de PCdoB, PP,PPS, PSB e PTC tinha apenas um elo: exatamente a candidatura do próprio Flávio Dino, de quem todos sonhavam ser candidato a vice – apostando que ele sairia dois anos depois para ser candidato a governador.

Como Dino não será candidato, todos eles buscam agora a própria sobrevivência política.

E a repetição da cooperativa de candidatos herdada do padrinho José Reinaldo, vai ficando para trás no projeto comunista…

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Marcas de um legado…

César Pires: serviços prestados

A Secretaria de Educação anunciou esta semana a implantação do Sistema de Matrícula Informatizada na rede de ensino estadual. O projeto é fruto da gestão do deputado César Pires (DEM) à frente da pasta, entre maio de 2009 e abril de 2010.

Mas o resultado das ações do ex-secretário na Educação pode ser medida também pela estrutura montada pela pasta nos últimos dois anos.

Período em que a secretaria teve como titulares Anselmo Raposo, Olga Simão e o atual secretário, João Bernardo Bringel.

O governo anunciou a convocação dos excedentes do último concurso para professores estaduais. Concurso realizado na gestão de Pires.

Também serão chamados excedentes do Seletivo Meritório, único processo deste tipo já implantado na secretaria – e na gestão de Pires.

Foi de César Pires também o projeto que mudou a forma de promoção da categoria – agora, professores que concluem curso superior têm direito a gratificação de Nível Superior, o que não ocorria até então.

Nos nove meses de gestão na Seduc, César Pires plantou as sementes que são utilizadas hoje na secretaria.

As escolas vão retomar a Padronização Curricular e os Planos de Aula, anuncia a Seduc. Com este projeto, também implantado por César Pires, as escolas terão o mesmo currículum, em São Luís ou qualquer outra parte do Maranhão.

César Pires ficou na secretaria por nove meses.

E mesmo dois anos depois de deixar o posto, o resultado do seu trabalho ainda é preponderante na Secretaria de Educação – e com três titulares tendo passado pela pasta.

Um verdadeiro legado…

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Dúvidas de um leigo…

O juiz Abdalla...

Não deveria o desembargador Jaime Ferreira de Araújo notificar o Governo do Estado para, só então, decidir o recurso da Prefeitura de São Luís sobre os R$ 73,5 milhões?

Antes disto, não deveria o juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública, Megbel Abdalla, ter notificado o Estado para que, só então, começasse a contar o prazo para o recuso em segunda instância?

Aliás, como pode uma sentença ter decisão em âmbito de recurso se um dos sentenciados sequer foi notificado da decisão de 1º Grau?

...E o desembargador Araújo

Seria praxe da 4ª Vara da Fazenda Pública que as intimações demorassem tanto tempo para chegar aos interessados?

Como a prefeitura conseguiu ser notificada tão rapidamente da decisão do juiz Abdalla, se, na primeira  decisão do mesmo juiz, passou oito meses para receber a notificação?

Como o Estado vai recorrer da decisão do juiz Abdalla se já existe uma decisão superior, do desembargador Araújo?

Simples questionamentos.

Vãos pensamentos…

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Vereador desafia: “Josemar e Manoel Ribeiro não se elegem em Paço…”

Alderico provoca Josemar e Ribeiro

Do blog de Décio Sá

O presidente da Câmara de Paço do Lumiar, o enrolado Alderico Campos (DEM), classificou como “bocó” (abestado) o pré-candidato a prefeito da cidade, Josemar Sobreiro, o Professor Josemar (PR).

Aposto com quem quiser como Josemar não se elege. Eu com apoio da prefeitura ganho dele fácil. Josemar é um bocó – disse Alderico sobre o principal candidato de oposição à prefeita Bia Venâncio (PSD).

Alderico disse ter denunciado ao secretário Aluísio Mendes o fato de Josemar ser funcionário da pasta e estar havia cinco anos “sem trabalhar”.

– No outro dia ele pediu licença sem vencimento – afirmou o democrata.

O vereador, um dos principais aliados do deputado Edilázio Júnior (PV), atacou também o deputado estadual Manoel Ribeiro (PTB), outro pré-candidato em Paço do Lumiar.

De acordo com o presidente da Câmara, Manoel Ribeiro não tem chance de virar prefeito do município.

Ele foi o segundo deputado mais votado na cidade. Agora pergunto: o que ele fez por Paço, o que ele colocou (de emendas) para lá? Nada – detonou. Leia a íntegra do texto aqui…

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Marcelo Tavares cada vez mais próximo de João Castelo…

 

Os Tavares: em busca de sobrevida política

Com o recuo do comunista Flávio Dino na disputa pela Prefeitura de São Luís, o PSB entrou numa guerra surda pelo futuro eleitoral na capital maranhense.

De um lado está o ex-deputado federal Roberto Rocha, presidente do diretório municipal, que ser candidato a prefeito; do outro, o grupo do ex-governador José Reinaldo Tavares, que sonha emplacar o sobrinho, Marcelo Tavares, como vice de Castelo.

Sem a candidatura de Flávio – cuja desistência é estimulada pelo próprio José Reinaldo – os Tavares parecem mais próximos de consolidar o destino do PSB.

Roberto Rocha parece isolado no PSB

Primeiro por que têm como aliado o presidente regional da legenda, José Antonio Almeida, que é advogado pessoal e político de João Castelo. Segundo, por que Rocha só conta com o apoio – distante – da direção nacional, que parece pouco interessada em uma intervenção em São Luís.

Para Tavares, emplacar o sobrinho deputado estadual na chapa castelista significa uma tentativa de sobrevivência política. Tanto ele quanto Marcelo sabem das dificuldades de se eleger em 2014.

A presença na prefeitura seria uma espécie de sobrevida política.

O problema é que o próprio José Antonio Almeida sonha com a vaga de vice de Castelo.

O que torna a disputa socialista ainda mais virulenta…

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Edivaldo Júnior se encaixa no perfil da Metodológica…

Edvaldo Júnior: perfil desejado pelo eleitor

Em dezembro passado, o blog teve acesso a um relatório qualitativo do Instituto Metodológica, ligado ao publicitário Duda Mendonça, que estabelece o perfil desejado pela população para o próximo prefeito de São Luís.

– O prefeito precisa ser independente, mas não hostil ao Governo do Estado – definiu, em síntese, o levantamento.

Além disso, Duda Mendonça estabeleceu que há um vácuo formado pelo altíssimo índice de rejeição ao prefeito João Castelo (PSDB)  e a provável desistência do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) que pode ser ocupado por qualquer um que se encaixar no perfil desenhado pelo Metodológica. (Leia aqui)

Leia Mais:

Castelo perde até para Edivaldo Jr.

O deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) tem este perfil.

Ele é independente do governo, mas não hostil; ele representa as novas lideranças políticas sem a pecha de aventureiro, uma vez que tem a trajetória consolidada por uma história famíliar; e demonstra preparo suficiente para encarar a gestão de uma cidade como São Luís, sem se vender como Messias ou Salvador da Pátria.

Numa disputa que tem, de um lado, grupos tradicionais da política maranhense – como os do prefeito João Castelo e o da governadora Roseana Sarney (PMDB) – e, do outro, aventureiros que forçam chegar ao poder, de qualquer jeito, o nome de Holanda Júnior surge como uma verdadeira terceira via.

Basta que ele manifeste o interesse real na disputa…

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Edivaldo Jr. pode ser terceira via em São Luís…

Holanda Jr. é cortejado por todos os grupos

O blog de Gilberto Léda revela hoje uma articulação para fazer do deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) candidato a prefeito de São Luís.

Segundo o jornalista, o parlamentar estaria aguardando um convite oficial do governo Roseana Sarney (PMDB) para encarar a disputa com o prefeito João Castelo (PSDB) por uma coligação que reúna partidos como PMDB, PT, PSD e vários outros.

Júnior também é cortejado pelo grupo do deputado federal Flávio Dino (PCdoB), que tem PP, PSB e PPS como aliados.

A revelação do interese no jovem parlamentar é resultado direto de sua performance nos levantamentos já realizados até agora.

Os institutos Metodológica, ligado a Duda Mendonça, e Amostragem, que faz pesquisas para Flávio Dino, apontam que Holanda Jr. tem amplas possibilidades de vencer Castelo. Continue lendo aqui…

 

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CPI já sabe destino dos R$ 73,5 milhões desviados pela prefeitura…

 

Roberto Costa já tem documentos contra Castelo

A CPI que investiga o sumiço dos R$ 73,5 milhões das contas da Prefeitura de São Luís já tem em mãos o mapeamento completo do destino do dinheiro.

– Já sabemos que as contas dos convênios foram movimentadas pelo prefeito João Castelo (PSDB), o que caracteriza crime de responsabilidade. Estamos recebendo os extratos das contas que receberam o dinheiro para concluir o destino – explicou o relator da comissão, deputado Roberto Costa.

Como os documentos só deverão ser encaminhados pelo Banco Central na próxima semana, a CPI achou por bem adiar em alguns dias a coletiva em que seriam anunciados os crimes cometidos por Castelo.

Bacelar coordena os trabalhos da comissão

De acordo com o presidente da CPI, deputado Magno Bacelar, o dinheiro foi usado para pagamento de empresas ligadas a Castelo, mesmo com a decisão de bloqueio dos recursos.

Segundo ele, o prefeito será denunciado imediatamente à Justiça Federal e Estadual, ao Ministerio Público, ao Tribunal de Contas e à Polícia Federal.

– Crimes foram cometidos, isso é fato. E a CPI está no caminho certo – disse Bacelar.

A coletiva está prevista agora para o dia 12 de janeiro…

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R$ 73,5 milhões: Estado pediu uma coisa, Justiça deu outra…

Coleho sofismou sem explicar destino do dinheiro

Absolutamente estapafúrdia a justificativa do procurador geral do município, Francisco Coelho, para o destino dos R$ 73,5 milhões que desapareceram dos cofres da Prefeitura de São Luís.

Estapafúrdia e extemporânea, já que apresentada quase três meses depois de o deputado Roberto Costa (PMDB) ter feito a denúncia do sumiço.

Coelho se baseou na decisão do juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública, Megbel Abdalla, já confirmada pelo desembargador Jaime Ferreira de Araújo, para dizer que partiu do próprio Governo do Estado o pedido de devolução dos recursos em 36 parcelas de R$ 2,3 milhões.

Abdalla decidiu sobre o que não foi pedido

Não foi.

O que o Estado pediu, na Medida Cautelar Inominada  Incidental com Pedido de Liminar, foi o bloqueio de toda a cota-parte a que a Prefeitura de São Luís tem direito no ICMS, até o limite do valor do convênio desaparecido.

O parcelamento em 36 parcelas foi uma invenção do juiz Abdalla.

A ação, interposta pela Procuradoria-Geral do Estado, pede, textualmente:  “Presentes os requisitos legais para o seu deferimento (…) é a presente para requerer seja deferida Medida Liminar (…) para cocneder o direito do autor reter mensalmente a importância referente  ao repasse das parcelas pertencentes ao Município de São Luís do produto da arrecadação do ICMS (…) até o montante do débito em questão.”

O texto é claro: o que o estado pede é a retenção total de cada cota do ICMS. Não há no texto nenhum pedido de parcelamento em 36 vezes – muito menos referências a parcelas de R$ 2,3 milhões.

Em outras palavras, o juiz Abdalla decidiu sobre coisa não pedida.

Aproveitando-se disto é que o procurador municipal – também embasado por decisão do desembargador Jaime Ferreira – tenta dizer que o pedido de parcelamento é do Estado.

A entrevista do procurador Francisco Coelho é a primeira resposta oficial da prefeitura sobre o dinheiro.

Mas o essencial – o destino dos recursos – ele ainda não disse…

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Os “herdeiros” de Flávio Dino…

Júnior só não disputa se não quiser...

O próprio Flávio Dino (PCdoB) dá sinais de que prefere como seu substituto nas eleições em São Luís o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – que pode inclusive, a seu comando, compor uma das chapas.

Mas o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) e o ex-deputado federal Roberto Rocha (PSB) também querem herdar o espólio comunista.

Dino está convencido de que será eleito governador do Maranhão em 2014 e já decidiu que a Prefeitura de São Luís é de somenos importância neste projeto.

Palácio espera o apoio dinista

E acha também que poderá transferir todo o cabedal de intenções de voto para qualquer um que decidirapoiar.

Os seus aliados também acreditam nisso, por isso se engalfinham pela candidatura-herança.

Tadeu Palácio e Roberto Rocha forçam a barra para que a decisão sobre candidaturas saia logo agora, no início do ano.

Edvaldo Júnior, por sua vez, esticará a corda ao máximo, para decidir apenas na undécima hora.

 

Rocha ainda tenta controlar o PSB

O próprio Flávio Dino vai cozinhar o galo em fogo brando.

Primeiro, verá se é “consagrado” ministro do governo Dilma Rousseff (PT).

Se isso ocorrer, manterá o nome em evidência, para decidir nas convenções quem será o seu “escolhido”.

Se não virar ministro, manterá a candidatura e disputará apenas se tiver garantias da vitória certa, com um vice que lhe seja idôneo para projetos futuros.

Por que, para ele, ser governador virou projeto de vida…