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Para Castelo, o lance foi perfeito…

Castelo só tem a sorrir com a jogada de mestre...

Se não ganhou nada em termos eleitorais, o prefeito João Castelo (PSDB) fez mais uma jogada perfeita do ponto de vista político em sua busca pela reeleição.

De uma hora para outra ele jogou uma bomba no seio da “frente de oposição”, forçando o deputado federal Flávio Dino (PCdoB) a ter que vir a público dizer se concorda ou não com a adesão do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB).

Ainda desnorteadoscom a notícia, os membros se dizem surpresos, e tentam justificar com o surrado argumento de que “foi uma opção pessoal, não partidária”.

De qualquer forma, Castelo conseguiu gerar a dúvida entre os oposicionistas.

Sobretudo por que, se Tavares adere a uma administração que sempre criticou, é porque não acredita que algum deles possa fazer melhor.

E se não servem para ser prefeito, por que serviriam para apoiar o seu principal aliado, Flávio Dino?

Pior é que o próprio partido do ex-governador tem um candidato a prefeito – o ex-deputado Roberto Rocha, que deixou o PSDB justamente por acreditar que Castelonão deu as respostas necessárias à população de São Luís.

Indiferente a tudo, o prefeito apenas navega em sua mais recente jogada.

Colhendo os frutos da falta de confiança que os oposicionistas demonstram entre eles mesmos…

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José Reinaldo traiu Flávio ou Flávio traiu a oposição???

José Renaldo agora é Castelo

A ida do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) para a administração do prefeito João Castelo (PSDB) – cuja posse está prevista para amanhã – é uma daquelas bombas políticas de efeito devastador.

O ex-deputado Flávio Dino (PCdoB), lançado na política por Tavares, tem agora obrigação de esclarecer publicamente o que ocorreu.

Se Dino disser que nada tem a ver com o movimento, fica caracteizada mais uma traição no currículum do ex-governador.

...Mas também é Flávio Dino...

Mas, se o comunista fizer vista-grossa, justificar ou tergiversar sobre o movimento do aliado, aí fica caracterizada a traição de Flávio Dino à oposição que ele mesmo construiu.

O ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), o deputado federal Edivaldo Júnior (PTC), a deputada estadual Eliziane Gama (PPS) e o ex-deputado Roberto Rocha (PSB) aderiram à tal “frente oposicionista” atraídos pelo discurso da dupla Flávio Dino/José Reinaldo.

...E Flávio também será Castelo?

De lá para cá, vêm promovendo reuniões após reuniões, buscando uma unidade que nem a própria dupla parece acreditar.

Neste meio tempo, Flávio Dino tratou de se afastar do debate – motivado também pela tragédia familiar que o abateu – enquanto José Reinaldo defendia cada vez mais publicamente o apoio a Castelo.

Meio que como patetas, sem saber o que acontecia nas entranhas da política, até ontem estes “oposicionistas” inventados pelo comunista continuavam a insistir no discurso da unidade contra o prefeito.

Hoje, a bomba foi detonada: José Reinaldo será secretário de governo de João Castelo, como revelou o blog de Itevaldo Júnior.

Traiu Flávio ou Flávio traiu a oposição???

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Caso Décio Sá: o risco do precedente

A sensação de impunidade é um dos efeitos nocivos  da não elucidação do caso Décio Sá.

Sociedade e bandidos esperam com a mesma ansiedade a resposta da polícia ao brutal assassinato.

Sem a apresentação de executores, mandantes e demais envolvidos, fica o simbolismo de que, no Maranhão, qualquer um que incomode pode ser executado sem maiores consequências.

Os bandidos que mataram Décio saberão que podem voltar a matar por que jamais serão pegos pela polícia.  Será estímulo para outros bandidos sentirem a mesma garantia.

E a sociedade viverá eternamente uma insegurança.

Jornalistas, políticos, sindicalistas, advogados, padres, pastores…qualquer um que ousar desafiar as estruturas criminosas pode acabar como Décio Sá.

É este o simbolismo que representa a falta de respostas da polícia.

Algo que não pode se tornar real…

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É José Reinaldo quem quer Neto Evangelista com Castelo…

José Reinaldo torce por vitória de João Castelo

É do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) a indicação do deputado estadual Neto Evangelista (PSDB) para compor a chapa do prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB).

Tavares parece desencantado com o projeto da “frente de oposição” – que ele mesmo orientou Flávio Dino (PCdoB) a criar – e defende abertamente, no mínimo, um “cruzar de braços” do comunista em relação ao atual prefeito.

A indicação para ser o vice de Castelo foi confirmada pelo próprio Neto Evangelista. A proposta gerou, inclusive, uma resposta do parlamentar.

Neto vice: projeto reinaldista

– Mas o senhor já perguntou se eu quero, governador? – ponderou o deputado.

– Isso a gente vê depois; primeiro vamos resolver a indicação – respondeu Tavares.

O ex-governador quer evitar que João Castelo se posicione contra Flávio Dino nas eleições de 2014, por isso acena com um armistício em favor do prefeito, com quem é brigado desde as eleições de 2006.

Até por que, sabe que o tucano é fortemente assediado pelo ministro Edison Lobão.

Mas esta já é uma outra história…

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Caso Décio Sá: 30 dias. E nada…

Há um mês, o jornalista Décio Sá era brutalmente assassinado com seis tiros de pistola “ponto 40”, no Restaurante Estrela do Mar, na Avenida Litorânea.

O balanço das investigações nestes 30 dias mostram que a polícia pouco avançou no caso – ou esconde informações relevantes à população.

Há dois suspeitos presos, cerca de 100 testemunhas ouvidas, 38 mil registros de ligações catalogadas, um retrato falado não divulgado do assassino… e só.

Alegando proteção às testemunhas, o secretário Aluísio Mendes determinou o sigilo das investigações quatro dias depois do assassinato.

Mais o que se escuta nos bastidores é que não houve qualquer avanço em relação ao que já se sabia antes do sigilo.

Parece não haver nenhuma linha-mestra de investigação, nenhum rumo seguido pela polícia e nenhum grupo de suspeitos catalogados – de mandantes a assassinos.

“Afunilamento” ou “estreitamento” das linhas de investigação são apenas termos do jargão policial para dizer exatamente nada.

O dossiê do caso Décio Sá é um calhamaço de depoimentos, sem nenhuma prova física, sem impressões digitais ou confissões que garantam a instrução de um processo penal confiável.

Para seguir com o caso, a Segup decretou ontem a prorrogação das investigações.

Mas será necessário outra providência: pedir a prorrogação da prisão dos suspeitos.

Mas, a menos que eles tenham relação com o “afunilamento” das investigações, a polícia não terá elementos argumentativos para mantê-los atrás das grades.

E, assim, a elucidação do assassinato torna-se ainda mais difícil…

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Polícia decidirá amanhã se liberta um dos suspeitos do caso Décio…

Décio Sá foi morto neste bar, na Litorânea, em 23 de abril

A cúpula da Polícia Civil deve decidir nesta quarta-feira se mantém preso ou liberta um dos suspeitos de envolvimento na morte do jornalista Décio Sá.

Logo após o crime, em 23 de abril, a polícia prendeu dois homens, baseada em informações do Disque-Denúncia. 

Um deles é Fábio Roberto Cavalcante Lima; o outro é Valdêmio José da Silva.

O blog apurou que a polícia já conseguiu a prorrogação da prisão de um deles, mas não conseguiu identificar qual.

Os delegados que comandam o  inquérito da morte de Décio se reunirão amanhã com o secretário Aluísio Mendes para decidir se põem ou não o outro suspeito em Liberdade.

O assassinato de Décio Sá completa 30 dias nesta quarta-feira…

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Edivaldo Holanda tenta voltar à Assembleia…

Holanda articula retorno à Assembleia

O suplente de deputado Edivaldo Holanda (PTC) tenta um retorno à Assembleia Legislativa em plena campanha eleitoral.

Na semana passada, cogitou-se sua entrada na vaga do deputado Neto Evangelista (PSDB).

Insatisfeito com a falta de espaços na Prefeitura de São Luís, Evangelista chegou a cogitar deixar o mandato, como forma de pressão a João Castelo (PSDB).

Agora, a sondagem de Holanda visa André Fufuca (PSD), também eleito em 2010 pela mesma coligação do petecista.

O ex-líder do governo e ex-líder da oposição quer voltar ao plenário do legislativo com uma postura diferente da adotada nos quase um ano em que esteve na vaga da pedetista Graça Paz.

E seu alvo será exatamente o prefeito João Castelo…

Com informações do blog de Luís Pablo

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Tadeu provoca Castelo: “não tivemos uma greve em nossa gestão”…

 

Tadeu: mais um forte discurso contra Castelo

O ex-prefeito de São Luís, Tadeu Palácio (PP), aproveitou o encontro da “frente de oposição”, hoje, na Assembleia Legislativa, para estocar novamente o prefeito João Castelo (PSDB).

Desta vez, Palácio detonou as greves de ônibus, marca registrada da gestão castelista no transporte.

– Não tivemos uma única greve em nossa tgestão. Foram cinco anos sem aumento de passagem e tudo funcionou sem greves ou ameaças – lembrou o ex-prefeito, em discurso no auditório Fernando Falcão.

Na gestão de Castelo, já houve um aumento de passagem e três greves de motoristas.

De acordo com Tadeu Palácio, a solução está em evitar que a greve ocorra, política que foi a tônica de sua gestão.

 – Não adianta trabalhar para encerrar a greve. Tem que trabalhar para evitar que a greve ocorra. E nós criamos as condições para isso em minha gestão – explicou o prefeito.

Usando os temas transporte público e mobilidade urbana como foco do seu discurso no encontro dos candidatos da oposição, o ex-prefeito lembrou as ações de seu governo nestas áreas.

– Na época, quando nem se falava em mobilidade urbana, São Luís tinha apenas um Terminal de Integração. Fizemos o da Zona Rural, do São Cirstovão, da Cohab e da Cohama. Isso facilitou o transporte – ressaltou.

Palácio lembrou ainda que não é preciso fazer milagres para ter uma boa gestão pública.

– As condições de agora são as mesmas que eu tive. O que falta é entusiasmo Não se pode permitir que os problemas fiquem maiores que a vontade de resolvê-lo – refletiu o ex-prefeito.

Em mais um debate que ele busca a comparação com a atual administração…

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Mudanças movimentam bastidores do governo Roseana…

Roseana ainda estuda montagem de sua nova equipe

A governadora Roseana Sarney (PMDB) afirmou ontem estar “encaminhada” a mudança na Secretaria de Educação.

Ela não quis confirmar oficialmente o nome do deputado Pedro Fernandes, mas disse que “pode ser ele”.

E afirmou que todas as mudanças serão efetivadas até o início de junho.

Roseana considera “um problema a resolver” a eventual substituição de Pedro Fernandes na Secretaria de Cidades. O primeiro nome ventilado foi o do deputado federal Sétimo Waquim (PMDB).

Ontem, surgiram também o já secretári0 João Alberto de Souza e o empresário João Guilherme Abreu.

A posse de Waquim resolveria o problema do suplente de deputado federal Paulo Marinho Júnior (PMDB).  Ontem, seu pai, o ex-prefeito Paulo Marinho, anunciou no facebook que “nos próximos dias Caxias terá um deputado federal”.

Estaria relacionada à saída de Sétimo Waquim?

Além dele, o suplente Ricardo Acher já confirmou para o dia 30 sua posse na Câmara. Ele deve substituir Cléber Verde (PRB), que será secretário da Pesca.

São muitas mudanças.

E Roseana mostrou ontem a dificuldade que é resolvê-las…

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Copa do Mundo: se não der, o que perderá São Luís?!?

Rede hoteleira com dez mil leitos: maior que a de Belém, por exemplo

O post “Copa do Mundo: mais uma chance para São Luís…” foi um dos mais comentados do blog.

A simples possibilidade – remotíssima, diga-se de passagem – de São Luís poder abrigar uma das sedes da Copa de 2014, revelou dois aspectos característicos dos comentaristas:

1- O incrível complexo de inferioridade do ludovicense, que perpassa todas as classes sociais, profissões e atinge até os profissionais de imprensa.

2 – Mesmo assim, ainda há, em São Luís, os que não se acomodam e buscam todas as possibilidades de um lugar ao sol, não importando o que esteja contra, não importando a dificuldade de conquista.

Defender São Luís como pretensa sede da Copa – se Natal, no Rio Grande do Norte, não se viabilizar – é positivo sob qualquer aspecto que se analise.

 

castelão terá padrão Copa, garante a Sinfra

No aspecto político  o que se vê é uma absoluta viabilidade de abertura de debate.

Afinal, pra que serviria então o fato de São Luís ter dois ministros de estado – incluindo o do Turismo – o presidente da Embratur, o presidente do Congresso Nacional e, sobretudo, um dos vices-presidentes da CBF?

Toda esta força política junta serviria, ao menos, para abrir o debate nacional, nos meios políticos e nas federações esportivas. Nenhum outro estado tem esta conjugação de forças neste momento.

O segundo aspecto é  a ação político-administrativa.

A simples candidatura de São Luís – apenas, lembre-se, na remota possibilidade de desqualificação de Natal – obrigaria os governos estadual e municipal a agir com rapidez para garantir infra-estrutura básica.

Prolongamento da Litorânea é opção de mobilidade

Já há a disposição da prefeitura e do governo – pelo menos é o que se anuncia na propaganda oficial – de construir novas avenidas, ampliar as existentes, melhorar o transporte e a mobilidade pública.

Estas ações seriam apenas aceleradas e efetivadas com a urgência exigida às sedes da Copa.

Os demais aspectos estariam a cargo do governo federal: aeroportos, melhores estradas e incentivos aos investimentos da iniciativa privada no turismo, cultura e prestação de serviços.

A obra do aeroporto de São Luís, por exemplo, que apenas se arrasta, ganharia o selo de prioridade dado às obras da Copa.

Ao final de tudo, mesmo sem a indicação, São Luís teria, pelo menos, acelerado o seu desenvolvimento e a sua qualidade de vida.

Um legado que não se perderia, mesmo perdendo a Copa.

É simples assim…