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Duas manchas na ficha policial do governo Flávio Dino…

Desaparecimento de PMs em Buriticupu e assassinato de estudante em Balsas são duas marcas negativas do setor de polícia no governo comunista; situações que nivelam por baixo o sistema de Segurança Pública

 

Os policiais desaparecidos e um carro queimado: suspeitas e mistérios…

 

Nem a polícia do Rio de Janeiro, tida como uma das mais corruptas do Brasil, seria capaz de uma trama dessas:

Dois policiais militares desaparecem como que por encanto, sob suspeitas de queima de arquivo e envolvimento dos próprios colegas de farda; e a cúpula da Segurança não consegue – ou parece não querer – dar as respostas necessárias ao caso.

Nem a policia do Rio de Janeiro, tida como uma da mais violentas do Brasil, seria capaz de uma ação dessas:

Policiais sem nenhuma identificação perseguem e executam uma estudante na frente de familiares dela; e a cúpula da Segurança Pública não consegue – ou parece não querer – dar respostas necessárias ao caso.

A estudante de Balsas e o seu carro após a execução da polícia: simplesmente um crime de assassinato

Foram dois fatos recentes.

O primeiro ocorreu em Buriticupu há mais de três meses. (Saiba mais aqui)

O outro ocorreu em Balsas, em dezembro. (Veja aqui)

Os dois caso são cercados de mistérios; e a movimentação da Polícia Militar e da Polícia Civil parecem ter o objetivo apenas de esconder informações.

E o governador Flávio Dino (PCdoB) mantém silêncio sobre o assunto, não cobra absolutamente nada e parece satisfeito com o trabalho de sua cúpula policial no estado.

No caso de Buriticupu, até a Polícia Federal já teria ouvido testemunhas, mas também segue o estranho roteiro do silêncio, sem nenhuma explicação à sociedade e à família dos dois desaparecidos, que clamam por respostas.

São duas manchas escuras no setor de segurança do governo Flávio Dino.

E os comunistas parecem conviver muito bem com isso…

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Sumiço de PMs em Buriticupu pode derrubar cúpula da Segurança…

Policiais podem ter sido mortos em uma trama que envolve roubo de cargas, de madeira e por relação com o tráfico de drogas em uma das regiões mais violentas do Maranhão; episódio, que completou três meses na sexta-feira, 17, parece acobertado pela própria polícia

 

PMs que desapareceram desde novembro; suspeita recai sobre PMs

A pressão de entidades de direitos humanos e a cobrança de familiares do próprio governador, podem levar o comunista Flávio Dino a demitir toda a cúpula da Segurança Pública por causa do desaparecimento de dois policiais militares em Buriticupu.

Os PMs Carlos Alberto Constantino Sousa e Júlio César da Luz Pereira desapareceram em 17 de novembro de 2016.

Este blog já publicou áudios de testemunhas que afirmam terem visto os dois policiais sendo conduzidos por oficiais da própria PM, ocasião em que desapareceram. (Releia aqui)

Há suspeitas de que os policiais tenham desaparecido como queima-de-arquivo de uma trama que envolveria roubo de cargas, extração ilegal de madeira e tráfico de drogas na região do Gurupi.

Caminhonete na qual foram encontrados dois corpos queimados; silêncio da polícia

Em janeiro, dois corpos carbonizados foram encontrados em uma caminhonete queimada, em Pastos Bons. (Leia aqui)

A polícia nunca deu resposta do exame nos corpos.

Membros de entidades de direitos humanos e familiares do próprio governador ligados à Sociedade dos Direitos Humanos estariam acusando a cúpula da Segurança Pública de minimizar as investigações para acobertar eventuais envolvidos da própria segurança.

Diante da pressão, Flávio Dino pode derrubar toda a cúpula para dar uma resposta à sociedade.

Até agora, ninguém fala sobre o sumiço dos PMs…

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Adepol pede fim do Serviço Velado na Polícia Militar do Maranhão…

Em Ofício encaminhado ao secretário Jefferson Portela, associação argumentou que o instrumento utilizado pela PM usurpa funções da polícia civil e é cercado por denúncias de abusos e falta de legitimidade para o processo criminal

 

Ações do Serviço Velado da PM têm sido alvo de diversas controvérsias no Maranhão

A Associação dos Delegados de Polícia do Maranhão (Adepol) encaminhou ao secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, o Ofício nº 001/2017, e que, pede, dentre uma série de reivindicações remuneratórias da categoria, o fim do Serviço Velado da Polícia Militar do Maranhão.

No documento, a Adepol afirma que o Velado é inconstitucional por usurpar atribuições da Polícia Judiciária.

– Não se trata de nenhuma querela entre as instituições, mas há inúmeras e frequentes denúncias de abusos e desvio de condutas – afirma o documento, que aponta, em seu artigo XIX:

– Não há como investigar e se aperfeiçoar uma investigação penal que poderá resultar na mais grave maneira de repressão do cidadão pelo estado (processo penal) sem legitimidade do agente público e o domínio da técnica jurídica.

Adepol aponta inconstitucionalidade do serviço e fala de abusos e desvios de conduta

No Ofício encaminhado ao titula da SSP, a Adepol cita uma série de ofícios sobre o mesmo tema, encaminhados desde 2010, e artigos que apontam a inconstitucionalidade do serviço velado.

A este quesito específico do Ofício, a Secretaria de Segurança Pública não respondeu ainda à associação de delegados…

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“Política salarial para a PM não passa de enganação”, dizem associações…

Entidades que reúnem policiais militares dizem ter aceitado o chamamento da associação de esposas e criticam a falta de habilidade do governo Flávio Dino nas negociações com a categoria

 

representantes dos PMs e do governo: promessas não cumpridas, dizem associações (imagem: blog do Ebnilson)

As várias associações de policiais militares divulgaram nota nesta segunda-feira, 13, em que criticam a política adotada pelo governo Flávio Dino (PCdoB) para o debate com a categoria.

– Denunciamos que a tão alardeada política salarial voltada para a PM e BM não passa de enganação, pois não é verdade que estamos entre os melhores salários do Brasil. Na verdade, hoje, ocupamos a 13ª colocação – afirma o documento, divulgado após convocação de reunião pela associação de esposas de policiais.

A nota, assinada pela Associação das Esposas e Amigos dos policiais Militares, Associação dos Policiais Militares de Timon, Associação dos Policiais do Médio Mearim, Associação Tiradentes, Associação das Praças,  Conselho Comunitário Pela Paz – CCP (Luizão/ Divinéia) e União Militar Independente diz que a questão da PMMA não se limita a salários, mas a toda infraestrutura precária dada à corporação.

– Para não citar a falta permanente de estrutura, a falta humilhante de combustível e o armamento sucateado e ultrapassado – disse.

Em momento algum, porém, o documento das associações de policiais fala em greve ou qualquer ação contra o governo.

Uma nova reunião será convocada para o município de Bacabal, ainda sem data.

Leia abaixo a íntegra da nota:

Em atendimentos as associações das esposas, nós lideranças e associações de policiais, reunidos na data de hoje, deliberamos pela necessidade de manter a luta pelo cumprimento dos acordos feitos com o governo do Estado, denunciando seu sistemático descumprimento.

Denunciamos que a tão alardeada política salarial voltada para a PM e BM não passa de enganação, pois não é verdade que estamos entre os melhores salários do Brasil. Na verdade, hoje, ocupamos a 13ª colocação.

Denunciar que todos as promessas feitas por este governo, apenas a questão salarial foi cumprida em parte para a PM e BM. O RDE (regulamento disciplinar do exército) não foi substituído por um código de ética; a carreira continua atrasada, injusta e submetida a apadrinhamento. O auxilio alimentação de 300 reais está há 3 anos sem reajuste e a alimentação dos policiais que trabalham no interior foi cortada.

O prometido adicional noturno que nunca saiu do campo dos sonhos; a jornada semanal de 40 horas, cuja ausência permite jornadas de até 168 horas semanais. O tão sonhado adicional de insalubridade e a nova LOB da PM, sempre prometida e nunca realizada, sem falar do acordo de abril de 2015 que prometia carreira única. Entrada com nível superior; uma lei de movimentação para acabar com as transferências por perseguição entre outros…nada disso fora cumprido.

Dito isso, fica evidente que a situação não se limita à questão salarial, para não citar a falta permanente de estrutura, a falta humilhante de combustível e o armamento sucateado e ultrapassado.

As associações e representantes militares informa que haverá uma nova reunião na cidade de Bacabal em data a ser definida.

Associação das Esposas e Amigos dos policiais Militares
Associação dos Policiais Militares de Timon
Associação dos Policiais do Médio Mearim
Associação Tiradentes
Associação das Praças
Conselho Comunitário Pela Paz – CCP (Luizão/ Divinéia)
União Militar Independente

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José Sarney e a greve de policiais militares…

E a situação das polícias? Os homicídios praticados por nossos policiais são destaque no mundo inteiro. É claro que há muitos que se comportam com heroísmo, mas os que esquecem os seus deveres os relegam para um segundo plano.

Agora o Espírito Santo, que tinha deixado para trás seu exemplo de má polícia e se destacado pela melhora de sua segurança, inventa uma nova maneira de fazer a greve – isto é, motim, rebelião, pois todos sabem que a greve de policiais é ilegal – sujeitando-se ao doce constrangimento de suas mulheres sentadas nas portas dos quartéis. A covardia de usá-las só é superada pela covardia contra o resto da população, deparada com o medo da violência que inunda suas ruas e atinge todo o estado. Violência que espanta em sua gratuidade.

Deus queira que por trás dela não esteja alguma mão política oculta, no eco do terrorismo que varre o mundo e de que o Brasil estava salvo até hoje.”

Trecho do artigo “Violência, lá e cá”, publicado em O EstadoMaranhão, edição de 11 e 12/2/2017

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Não há motivos para greve da PM no Maranhão…

Convocação de reunião por grupo de esposas de policiais militares – anunciada sexta-feira – é uma ameaça à segurança pública, que soa oportunista, diante da greve da PM no Espírito Santo, que encerrou também na sexta-feira

 

Policial sendo condecorado pelo governador Flávio Dino em formatura da PM; não há motivo para greve

Blogs de diversas tendências políticas anunciam, desde a sexta-feira, 10, uma convocação de grupos de esposas e associações de policiais militares para uma reunião de urgência na tarde deste domingo, 12.

Para muitos, o chamado soou como alerta para um eventual indicativo de greve de policiais militares no Maranhão.

Mas não há nenhum motivo para isso.

Primeiro que os PMs maranhenses – e não de agora – podem reclamar de vários problemas enfrentados na profissão, menos de condições salariais. No Maranhão, paga-se – e não de agora – um dos melhores salários da categoria no país.

Segundo, que qualquer manifestação de policiais neste momento de terror e preocupação resultante da paralisação de PMs no Espírito Santo – inclusive já encerrada – soará oportunista.

A paralisação da PM-ES, que alarmou o Brasil inteiro, não pode servir de exemplo para cidadãos em plena consciência do dever.

E é neste aspecto que o blog repete:

Não há motivo para greve de PMs no Maranhão…

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Acordo encerra greve da PM no Espírito Santo…

Associações de policiais e governo acertaram os ponteiros e garantiram a volta do policiamento às ruas, após sete dias de uma paralisação que chegou a influenciar o restante do país

 

Familiares de policiais militares fecharam a saída do quartel general da PM-ES por sete dias

Acabou na noite desta sexta-feira, 10, a greve da Polícia Militar do Espírito Santo.

O movimento, que durou sete dias – e chegou a influenciar polícias de outros estados – foi encerrado após acordo entre as associações de PMs e o Governo do Estado.

O prazo para que os militares retornem às ruas termina às 7 da manhã deste sábado, 11.

O movimento da PM capixaba alertou o Brasil, sobretudo porque influenciou policiais de outros estados, incluindo o Maranhão, que nem motivos para paralisação tem.

Mas esta é uma outra história…

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PMs podem estar por trás de sumiço de PMs em Buriticupu…

De acordo com testemunha, dois oficiais e dois praças estariam envolvidos no desaparecimento de um cabo e de um soldado, em um esquema que, segundo apurou o blog, envolveria roubo de veículos, de cargas e assalto a bancos na região

 

os dois praças da PM desaparecidos há mais de dois meses: mistério

Ao que tudo indica, membros da própria Polícia Militar podem estar envolvidos no desaparecimento dos policiais militares Carlos Alberto Constantino Sousa e Júlio César da Luz Pereira, caso ocorrido em 17 de novembro de 2016.

De acordo com uma testemunha já ouvida pela Polícia Civil – que mantém o caso em segredo de justiça – os dois PMs foram levados de casa por outros dois policiais militares. No mesmo dia, a testemunha foi procurada pelo dois oficiais (um tenente e um major), que a “aconselharam” a manter silêncio sobre o caso.

Um áudio das declarações da testemunha, já legendado e com imagens, foi publicado no blog do jornalista Silvan Alves. (Ouça abaixo)

É visível o constrangimento do comando da PMMA sobre o assunto, que pode envolver uma quadrilha especializada em roubo de cargas e veículos, assaltos a bancos e tráfico de armas.

O sumiço dos dois policiais teria por motivação a apreensão de uma caçamba, sem ordem judicial, em Buriticupu, o que chamou atenção para outras práticas criminosas ocorridas dentro da própria companhia de Polícia da região.

Nem a delegada responsável pela investigação, nem o comandante da PM falam sobre o assunto.

E o mistério só aumenta…

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Júnior Verde visita Centro de Formação e Aperfeiçoamento da PM…

Verde com Becker e Odair, no Cefap

O deputado estadual Júnior Verde (PRB) visitou o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar para conhecer a estrutura do local e colher demandas de melhorias. O parlamentar foi recepcionado pelo coronel Auceri Becker Martins, comandante do CFAP, que fez uma apresentação das necessidades estruturais da Unidade de Ensino.

Na oportunidade, o comandante garantiu que todos os esforços estão sendo feitos para desenvolver o processo de Ensino-Aprendizagem, e apresentou todas as instalações do Centro: salas de aulas, stand de tiro, auditório, refeitório, prédios administrativos, além das obras de expansão em andamento.

“É perceptível o esforço e a boa vontade daquele Comando e de sua equipe de trabalho para formar, aperfeiçoar e especializar os profissionais da Policia Militar do Maranhão, a fim de que possam prestar serviços de boa qualidade a população maranhense”, avaliou Júnior Verde.

Durante a visita, o parlamentar estava acompanhado do Cel. da PM Odair dos Santos Ferreira, que é instrutor do CFAP nas disciplinas de Direitos Humanos e Policiamento Comunitário, com experiência na área de Projetos Sociais e Articulação Comunitária da PMMA.

Júnior Verde comprometeu-se a buscar, junto ao Governo do Estado, investimentos para serem aplicados no Centro de Ensino, que ainda este ano prevê significativo aumento do efetivo.

“Prevenir é melhor do que remediar, por isso, essa atitude do deputado Júnior Verde é de extrema importância para atender aos apelos da população, estando sempre sensível a estes assuntos, até porque carrega nas veias o seu carinho pelos profissionais da Segurança Pública, sendo parte integrante dos quadros da Policia Civil maranhense”, destacou o coronel Becker.

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Ao 30 anos de polícia, coronel desabafa sobre situação da tropa…

Coronel Sá diz que burocracia e falta de estrutura na PM impede a corporação de fazer o ciclo completo do trabalho na área. ele cobra também promessas feitas desde o governo Luiz Rocha

 

Coronel Raimundo Sá: 30 anos de dedicação à PMMA

Em artigo-desabafo publicado no blog do Professor Caio, o coronel PM Raimundo Nonato Sá fez uma espécie de histórico da carreira na Polícia Militar.

O oficial é da chamada turma “barra 87”, que completa 30 ano de serviços prestados em 2017.

– Infelizmente, muitos de nos tombamos e outros ficaram incapazes para o serviço ativo, mais tudo isso, não fez com que nos deixássemos de trabalhar com afinco, dedicação, abnegação e compromisso com a proteção da comunidade, apesar de muitas das vezes não sermos reconhecidos – desabafa o coronel, que chegou as er sub-comandante da corporação.

Em seu artigo, coronel Sá diz ainda que a PM maranhense atua apenas como meia-polícia, por que é impedida de fazer o ciclo completo do seu trabalho.

– Não concordamos, por isso criamos outras atividades para apoiar e combater a criminalidade, para melhorar ainda mais eficiência da corporação, tipo o SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA, ROTAM, COSAR, UTC, etc. Para não deixar os crimes sem soluções. Algumas vezes estamos sozinho, olhamos que a PM, sociedade e o estado nos abandona; mesmo assim continuamos trabalhando , superando nossas dores, mágoas e obstáculos – desabafa.

Além de agradecer agentes da Assembleia, do próprio governo e da imprensa, o coronel Sá ressalta a importância de investimentos na PM, tanto no que diz respti9o a equipamentos quanto na formação da força humana.

– Esperamos que sejam cumpridas as promessas que nos foram feitas desde quando entramos na corporação, na época o governador LUIS ROCHA. E atualmente é o governador FLAVIO DINO e todos disseram que iriam valorizar o recurso humano (podemos colocar aqui projeção e ascensão profissional, planos de Cargo carreiras e salários dignos, moradia, saúde, acompanhamento psicológico etc) – concluiu.

Leia a íntegra do artigo do coronel aqui…