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Chororô de Flávio Dino…

Quando a governadora Roseana Sarney convidou o ex-secretário Ricardo Murad para a Secretaria de Saúde do Estado em 2009, as unidades públicas da Rede Estadual de Saúde eram antigas, deterioradas, em péssimo estado, baixíssimo atendimento e nenhuma complexidade. Faziam o feijão com arroz como diz o ditado. Os governos priorizavam as clínicas particulares, contratadas para prestar serviços básicos, insuficientes.

Gastava-se os recursos da saúde em serviços privados ou se repassava a prefeitos sem preocupação com o atendimento à população.

Era preciso mudar e a mudança veio com o Programa Saúde é Vida, que deu aos maranhenses um atendimento integral e universal em unidades públicas equiparadas às melhores do país, permitindo acesso e assistência para milhões de maranhenses. Um programa com objetivos e metas definidos que previa a implantação de pequenos hospitais municipais, — onde as pessoas viviam sem atendimento, verdadeiros vazios assistenciais —, passando pelas UPAS, os hospitais gerais regionais, as maternidades, os macrorregionais e os de alta complexidade, inclusive, o de câncer. Uma atenção toda especial foi direcionada para ofertar leitos de terapia intensiva, as UTIs, ativando 236 novos leitos e requalificando os 96 existentes sem condições de uso.

Iniciou-se a rede de hemodiálise, de consultas e exames especializados, a reestruturação do Laboratório Central do Estado e do Hemomar. A ampliação da assistência odontológica com a oferta de serviços nas UPAS e um centro de referência no CEMESP e em parceria com os municípios. O programa tinha recurso assegurado para construção, reforma e equipamentos, e para o custeio, tudo provisionado, porque o Saúde é Vida foi absorvido pelo Viva Maranhão, o grande projeto de desenvolvimento do governo passado, com aprovação no PPA, na LDO e nas LOAS daqueles anos, coordenado pela Secretaria de Planejamento.

É triste o que vem ocorrendo desde a posse do governador Flávio Dino. Assiste-se ao desmonte e o abandono de um programa que tem previsão legal, de execução obrigatória seja qual for o governador eleito. Além de dezenas de obras paralisadas, lentas ou inauguradas fora do perfil, o governador ainda resolve gastar milhões e milhões de reais com aluguéis milionários, que consomem sem necessidade boa parte do orçamento da saúde a exemplo da Clínica Eldorado, usurpando dos cofres públicos R$ 90 mil por mês durante um ano sem nunca ter atendido um paciente.

Na mesma linha irresponsável, gasta mais de R$ 903 mil para reformar o prédio dessa mesma clínica particular sem licitação. Enquanto isso, a obra de ampliação do Hospital Carlos Macieira se arrasta sem previsão de inauguração. É o único hospital de alta complexidade do Estado que iria incorporar mais 204 leitos aos 222 existentes.

Era lá que deveria funcionar o atendimento de trauma e ortopedia de alta complexidade e não em clínica particular inapropriada.

Desde que foi pego na propina da Odebrecht, Flávio Dino, a cada novo escândalo, se apega no ataque aos governos anteriores. Um chato esse Flávio.

Quem não lembra de sua empáfia ao apregoar que era diferente de todos os outros governadores? Lembram quando bateu no peito e gritou que iria recuperar os 400 anos de atraso do Maranhão?

Quem te viu, quem te vê, o rei está nu e, o pior, sem um tostão como disse em Caxias, num chororô chato onde só comprovou o que já sabíamos, sua incompetência à frente do governo.

A chatice dele nas redes sociais tem recebido a resposta dos maranhenses, especialmente daqueles que votaram confiando no discurso da mudança.

O que mais se lê é “votei, mas não voto mais”.

O chororô vai aumentar. Aguentem!

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Flávio Dino poderia construir centro de ortopedia no Carlos Macieira, comprova Sinfra…

Documento assinado pelo secretário Clayton Noleto, em 28 de junho, garante que as obras de ampliação do hospital – que contempla a ortopedia – “obedecem as disposições do projeto primitivo”; mas o governador preferiu alugar Clínica Eldorado

Resposta de Noleto confirma que obras do Centro de Ortopedia continuam, mesmo após aluguel de clínica particular

 

 

O serviço de traumatologia ortopédica do sistema estadual de Saúde – hoje funcionando provisoriamente no Hospital Geral – era um dos objetos do contrato 132/2014, assinado ainda no governo passado.

Por este contrato, que começou a ser executado pelo ex-secretário de Saúde Ricardo Murad, o centro de ortopedia funcionaria no Hospital Carlos Macieira, que já tinha passado por ampla reforma.

A garantia de que o centro de ortopedia funcionaria no Hospital Carlos Macieira foi dada a Murad pelo atual secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto, em 28 de junho de 2017, na CI nº 472/2017-SEAOS/SINFRA.

– Os serviços executados na obra de ampliação do Hospital Carlos Macieira, objeto do contrato 132/2014, obedece as disposições do projeto primitivo – garantiu Noleto, dentre outras coisas.

Nesta época, no entanto, o governo Flávio Dino (PCdoB) já tinha quase um ano de aluguel da Clínica Eldorado; e a própria Sinfra tocava obras de reforma para suposta implantação do mesmo centro de referência em ortopedia que Noleto atestou estar sendo construído no Carlos Macieira.

Andrea Murad entende estar havendo desvio de finalidade e crime de Flávio Dino

Para a deputada Andrea Murad (PMDB), a afirmação de Noleto comprova que a ampliação do hospital está desviada de sua finalidade.

– Se o objeto do contrato 132/2014 continua o mesmo, porque o governador alugou essa clínica velha, se no HCM funcionaria o setor de traumatologia e ortopedia? Portanto, se o governador tivesse mesmo a intenção de oferecer aos maranhenses muito mais condições e um atendimento de qualidade, ele não precisaria alugar essa clínica inapropriada e já teria inaugurado a ampliação do Carlos Macieira – denunciou a parlamentar.

As questões expostas no Ofício de Ricardo Murad e na resposta de Noleto levam a mais explicações que precisam ser dadas por Flávio Dino e seus agentes do governo.

Explicações que eles resistem a dar…

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Andrea Murad emite nota de repúdio contra Caema…

Deputada critica nomeação de advogado para o setor de operações e se solidariza com os engenheiros que compõem o corpo técnico da companhia

 

Andrea criticou decisão da Caema para seu corpo técnico

A deputada Andrea Murad (PMDB) solidarizou-se na tarde de domingo, 13, com os engenheiros que compõem o corpo técnico da Caema, ao saber da nomeação de um advogado para a diretoria de operações.

– Seguindo o mesmo entendimento da categoria, que ao nomear um advogado para um cargo tão técnico, infringindo totalmente as regras previstas na Resolução nº 430, de 13 de agosto de 1999 do CONFEA, considero ainda que a nomeação tem clara conotação de loteamento político, praxe no governo Flávio Dino (PCdoB) – declarou a parlamentar.

Abaixo, a íntegra da nota:

NOTA DE REPÚDIO

Em solidariedade aos engenheiros do estado e funcionários da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, venho externar meu repúdio contra a indicação do advogado André dos Santos Paula, filiado ao PCdoB, para o cargo de diretor de Operações e Manutenção da CAEMA, cargo este limitado aos profissionais de engenharia. 

Seguindo o mesmo entendimento da categoria, que ao nomear um advogado para um cargo tão técnico, infringindo totalmente as regras previstas na Resolução nº 430, de 13 de agosto de 1999 do CONFEA, considero ainda que a nomeação tem clara conotação de loteamento político, praxe no governo Flávio Dino (PCdoB).

Por fim, importante ressaltar que na CAEMA, na gestão de Ricardo Murad,  todos os dirigentes eram técnicos maranhenses da mais alta competência. Enquanto que na gestão de Flávio Dino, cujo meu repúdio é totalmente direcionado ao governador responsável pela nomeação, vemos um advogado de São Paulo colocado para exercer um cargo privativo de engenheiro do quadro de funcionários efetivos da CAEMA, o que considero mais um gesto de desprezo pelos profissionais maranhenses.

Por isso irei impetrar uma ação judicial pertinente para reparar essa violência perpetrada contra os engenheiros do quadro da companhia e do povo maranhense, que não pode ter o seu patrimônio à mercê do aparelhamento político do partido de Flávio Dino.

Andrea Murad
Deputada Estadual

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Flávio Dino paga R$ 90 mil por mês por hospital fechado em SL…

Gastos com reforma de unidade que deveria realizar serviços ortopédicos chegaram a quase R$ 1 milhão sem que nenhum paciente tenha sido atendido desde 2106

 

Alugada há um ano, clínica continua em reforma, mesmo recebendo pagamentos do governo Flávio Dino

 

De O EstadoMaranhão

O governo Flávio Dino (PCdoB) paga, desde agosto de 2016, R$ 90 mil por mês pelo aluguel de um prédio onde deveria funcionar uma clínica ortopédica, no bairro do Jardim Eldorado, em São Luís. Mas a Clínica Materno-Infantil Eldorado está fechada.

Neste período, os cofres públicos já bancaram, fora o aluguel, outros R$ 903.165,56 com reformas.

O curioso é que no próprio Extrato do contrato, publicado no Diário Oficial do Estado em 9 de agosto de 2016, constam como se todas as acomodações estivessem prontas e os equipamentos instalados.

O contrato 125.940/2016/SES foi assinado pela Secretaria de Saúde e pela direção da Clínica Materno-Infantil em 2 de agosto de 2016. O contrato tem vigência de 12 meses, prorrogáveis por igual período, até o limite de 60 meses, “incluindo equipamentos e mobiliários”.

De acordo com o documento, a clínica dispõe de 60 leitos de enfermaria e UTI, 18 dos quais com quatro salas de centro cirúrgico; 10 consultórios médicos equipados para acompanhamento ambulatorial; instalações administrativas; duas recepções; um laboratório, cinco salas de exame; um banco de sangue; 12 leitos com banheiros separados, com canalização de oxigênio e sala de reanimação neonatal; três leitos de recuperação pós-anestésico e estacionamento.

Extrato de contrato mostra que clínica deveria estar em condições de funcionamento

Mesmo com todo esse inventário, o governo comunista decidiu realizar reforma da clínica, com prazo que deveria ser de 90 dias, conforme placa no local.

Calculando-se os R$ 1.080.000,00 pagos pelos 12 meses de aluguel, mais os R$ 903.165,56 de reforma, o governo já gastou em um ano nada menos que R$ 1.983.165,56 por um prédio que não serviu para nenhum tipo de atendimento no setor de saúde.   

A deputada estadual Andrea Murad (PMDB) denunciou na sexta-feira, 11, em suas redes sociais, que Flávio Dino quer transformar a clínica em um hospital de referência em traumas ortopédicos.

– O problema é que a clínica alugada, nunca terá condições para ser uma unidade de referência para os casos de alta complexidade porque não dispõe de estrutura física, infraestrutura, número de leitos, equipamentos como ressonância magnética, tomografia computadorizada e outros necessários ao atendimento exigido nessa área – ponderou a parlamentar.

A deputada vai fazer denúncia formal para que a Assembleia Legislativa e o Ministério Público investiguem este contrato…

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Flávio Dino pagou R$ 1,6 milhão por contrato já rescindido…

Denúncia foi feita na Assembleia Legislativa pela deputada Andrea Murad, que cobra auditoria em contratos de empresa cujo dono já confessou participação em esquema de desvio de recursos

 

Andrea Murad denunciou a Epeng na tribuna da Assembleia

 

O governo Flávio Dino (PCdoB) pagou, pelo menos, R$ 1,6 milhões por um contrato já rescindido no governo anterior, por diversas irregularidades.

A denúncia foi feita pela deputada Andrea Murad (PMDB), na tribuna da Assembleia Legislativa.

De acordo com Andrea, a Empresa Projetos Engenharia LTDA (Epeng) teve o contrato rescindido em 14 de abril de 2014, por não cumprir cláusulas contratuais como atraso no início da obra, subcontratação de empresa para execução, não cumprimento de prazos, entre outros.

Mas, em maio de 2015, a gestão Flávio Dino decidiu pagar R$ 1.601.370,30 desse contrato.

– Mesmo o governo anterior tendo rescindido esse contrato, estranhamente o governo Flávio Dino decide fazer um pagamento de mais de um milhão e meio de reais. No governo Flávio Dino, essa empresa que teve seu contrato rescindido pela ex-governadora por não cumprimento de cláusulas contratuais, recebeu poucos meses depois que Flavio Dino assumiu, está aqui o comprovante – revelou a parlamentar.

Flávio Dino visita obra que a Epeng ganhou do seu governo

A Epeng pertence ao empresário Francisco Antelius Sérvulo Vaz, investigado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro no Tocantins, onde teria desviado R$ 9 Milhões.

O próprio empresário confessou à PF ter pago propina para fiscais fraudarem medições e assim garantir liberação de recursos.

Mesmo assim, a Epeng ganhou contratos de quase R$ 100 milhões no governo Flávio Dino.

– Isso é escandaloso e mais do que suspeito. Pedirei informações ao secretário Noleto sobre esse montante pago a uma empresa que deveria estar inadimplente. Quero saber por que, ao invés da empresa ser penalizada, ainda ganhou de presente a participação em licitações milionárias nas quais saiu vencedora – destacou Andrea Murad.

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Pacientes graves e idosos há dias em poltronas à espera de transferência, constata Andrea Murad

Após série de denúncias, a deputada estadual Andrea Murad esteve hoje (27) na UPA da Cidade Operária e constatou longa espera de pacientes que deveriam ter sido transferidos para hospitais como o Hospital Dr. Carlos Macieira. A parlamentar encontrou os idosos acomodados na Sala de Medicação da UPA, muitos há mais de uma semana esperando um leito. Andrea Murad anunciou que vai marcar uma audiência com o Procurador Geral de Justiça, Luiz Gonzaga, para tratar pessoalmente da situação constatada na UPA da Cidade Operária, envolvendo pacientes graves com risco de morte.

“Os idosos estão sentados em poltronas vários dias esperando ser transferidos para hospitais. Os acompanhantes desses idosos passam dia e noite em pé. E estamos diante de casos graves. Exemplo do senhor João Jorge Diniz de 74 anos. Ele teve trombose, está em uma poltrona na UPA há 9 dias esperando para ser transferido, trombose mata e mata rápido. O senhor Davi Santos, de 62, teve um infarto e chorou pedindo ajuda para ser transferido porque precisa de uma cirurgia. A pessoa sofreu um enfarte e está sentado em uma cadeira. Isso não existe! E muitos outros idosos em situação grave estão nesta condição e, apesar de regulados, só escutam que não tem leito. Isso precisa ser resolvido imediatamente”, alegou a parlamentar.

De acordo com a parlamentar, a sala de medicação estava lotada e a maioria dos idosos está em situação inadequada. No setor, uma senhora de 103 anos está há dias também em uma poltrona, o que Andrea considerou irregular e desrespeitoso. 

“Duas pessoas já morreram na sala de medicação esperando ser transferidas”, relatou Ana, filha de um dos pacientes.

Outro caso é o do senhor Joaquim Aguiar, de 64 anos.

Ele veio de Barreirinhas onde tem um Hospital Regional que deveria ter dado toda assistência ao paciente, mas teve que vir para a UPA da Cidade Operária, em São Luís, sentindo fortes dores abdominais, para descobrir que está com um cisto no fígado.

Já se passaram 9 dias e nem previsão de transferência para o Joaquim.

“Eu também estive no setor de emergência e recebi muitas reclamações de pacientes que estavam mais de 4 horas esperando atendimento, inclusive crianças de colo. O nome do setor já diz, é emergência, desde as primeiras horas do dia até à tarde e as pessoas não conseguiram ser atendidas. A situação é grave para os pacientes regulados e é grave para os pacientes que buscam emergência. O secretário Carlos Lula precisa ficar mais atento às condições que se encontram as unidades estaduais, procurar garantir mais eficiência da rede e resolver essa demora, porque as pessoas correm risco de morrer a qualquer momento e o governo não consegue garantir leito para os pacientes mais graves”, disse Andrea.

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Os números não mentem jamais…

Em resposta a artigo da deputada Andrea Murad, secretário de Saúde Carlos Lula contesta a redução dos gastos da Saúde e apresenta dados do governo para o setor. leia a íntegra abaixo:

 

Por Carlos Lula*

Uma das esquisitices de quem, como eu, tem apreço por livros, é, em muitos casos, ter acesso a conteúdos e matérias que, a princípio, pouco lhe dizem respeito. Quando criança, recordo-me de visitar bibliotecas vastas, a revelar que seus donos de tudo liam, das ciências humanas às exatas. Nunca me imaginei num cenário desses, mas hoje, a vislumbrar minha própria biblioteca, encontro praticamente de tudo um pouco. Nela, inclusive, há um cantinho especial para a matemática.

Digo isso porque voltei à leitura de um belíssimo livro do jornalista e escritor americano Darrell Huff, diante de artigo que apontava um suposto sucateamento da Saúde no estado do Maranhão. Pois bem, o livro chama-se “Como mentir com estatística” e foi lançado nos Estados Unidos em 1954, mas relançado em 2016 no Brasil numa bem acabada edição.

O que o autor faz, de maneira descontraída, simples, e, por vezes, irônica, é chamar a atenção para o fato de que as estatísticas utilizadas numa matéria jornalística, por exemplo, podem estar corretas, mas a forma de obtê-las, interpretá-las, associá-las e até mesmo apresentá-las pode causar grandes distorções. Eis o alerta fundamental de Huff.

Voltemos, então, ao Maranhão. O artigo acima referido parte do pressuposto de que “houve redução nos gastos com a saúde pública no governo Flávio Dino”. Para tanto, sua autora se utiliza de dados públicos da Secretaria de Planejamento do Governo. Segundo ela, as despesas totais com a Saúde estariam caindo drasticamente, de sorte que teríamos hoje menos materiais hospitalares, menos medicamentos, menos atendimentos e internações e até menos cirurgias.

Pois bem. O que o artigo chama de “despesa total” desconsidera o total de despesas empenhadas, levando em conta apenas as liquidadas. Todo o restante deriva daí, dessa “pequena” mudança metodológica. Entretanto, o verdadeiro critério de validação para o cálculo de gastos percentuais com a saúde considera exatamente o valor omitido, ou seja, deve ser ponderado o que foi efetivamente empenhado, e não apenas o valor liquidado. Ao observar os reais números, toda a argumentação do citado artigo cai por terra.

Os números aqui destacados estão no saite da SEPLAN e são públicos. Em 2014, o Estado gastou R$ 1.894.215.906,11. Já em 2016, R$ 2.015.205.683,12. Ou seja, mesmo num cenário de grave crise econômica, o governo do Maranhão gastou em serviços de saúde em 2016 quase 121 milhões de reais a mais que em 2014, R$ 120.989.777,01 para ser mais exato. Nos últimos dois anos, portanto, não diminuímos; aumentamos o investimento em saúde.

Outro dado que também precisa ser analisado diz respeito à produção da Secretaria.

Para isso, é necessário analisar os números do DATASUS. Neles, mais indicadores, a demonstrar exatamente que os argumentos postos no citado artigo não correspondem à realidade. Se em 2014 foram realizadas 78.207 internações em nossa rede de saúde, em 2015 ocorreram 82.249, e em 2016, 93.732. Um crescimento de 19,85% em apenas dois anos. Já produção ambulatorial saiu de 23.930.174 atendimentos em 2014 para 25.368.797 atendimentos em 2016, crescendo mais de 8%. Uma simples análise de números, portanto, leva à conclusão que o aumento de investimento em saúde nos rendeu o crescimento do número de internações, consultas, cirurgias e procedimentos na nossa rede de saúde nos últimos dois anos.

Poderia falar ainda dos hospitais regionais, da eficiência no uso do recurso público, da abertura de 10 leitos de UTI em Caxias, de 10 leitos de UTI em Pinheiro, de 10 leitos de UTI em Santa Inês, de 8 leitos de UTI em Bacabal, de 8 leitos de UTI na Maternidade Marly Sarney, de 10 leitos de UTI em Imperatriz e na breve abertura de mais 10 leitos de UTI em Balsas, apenas para citar mais um dado, mas o espaço não o permite.

Iniciei com o professor Darrell Huff e pretendo com ele finalizar. Ele adverte, lá pelas tantas, que é bom analisar com bastante atenção fatos e números em jornais, livros, revistas e anúncios antes de aceitar qualquer um deles como correto. Às vezes, diz ele, um olhar cuidadoso melhora o foco, exatamente o que pretendemos aqui demonstrar. Aumentamos o número de unidades, o número de leitos, o número de leitos de UTI, os procedimentos, as cirurgias e internações, eis a realidade. Os dados são públicos e objetivos, mas é preciso adotar a metodologia correta para analisá-los, sob pena de enviesá-los somente para agradar a nossa torcida. Afinal de contas, os números não mentem, mas quem os manipula corre sempre o risco de fazê-lo.

* Secretário de Estado da Saúde

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Saúde está sucateada no governo Flávio Dino, afirma Andrea Murad…

Em artigo publicado na edição deste fim de semana do jornal O EstadoMaranhão, a deputada estadual Andrea Murad (PMDB) comparou a situação do setor de saúde nas duas últimas gestões estaduais e chegou a uma conclusão:

– Números oficiais demonstram queda acentuada nos gastos da saúde, o que revela hoje uma saúde sucateada no governo Flávio Dino, bem diferente da gestão anterior quando a rede funcionava, era eficiente e a população tinha acesso fácil aos serviços da rede pública – afirmou a parlamentar.

Paras Andrea, a suposta economia anunciada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) é reflexo dos serviços sem qualidade oferecido pela rede.

– Sempre defendi que investimentos na área da saúde não devem ser reduzidos, que gastos com a saúde não devem ser economizados. É um direito da população ter acesso fácil e sem tribulações ao sistema público de saúde e não é isso que temos presenciado – afirmou.

Abaixo, a íntegra do artigo:

A redução nos gastos com a saúde pública no governo Flávio Dino é uma realidade e reflete claramente o precário atendimento dado aos maranhenses. Esse fato está comprovado através de informações oficiais divulgadas no portal da própria Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (SEPLAN). Analisando com muito rigor os números, está demonstrado que em comparação ao ano de 2014, último ano da gestão do ex-secretário Ricardo Murad à frente da Secretaria de Estado de Saúde, no governo Roseana, as despesas totais com o setor vem caindo drasticamente na gestão comunista. 

A suposta economia que o governo tanto anuncia é reflexo dos péssimos serviços oferecidos pela rede estadual de saúde no maranhão, redução nos gastos com uma das áreas mais importantes do Poder Executivo, refletindo diretamente na qualidade de vida da população. Sempre defendi que investimentos na área da saúde não devem ser reduzidos, que gastos com a saúde não devem ser economizados. É um direito da população ter acesso fácil e sem tribulações ao sistema público de saúde e não é isso que temos presenciado.

O Relatório Resumido da Execução Orçamentária pelo qual tomo por base a análise da queda constante nos gastos da saúde de Flávio Dino, mostra os números referentes aos dois itens importantes dos documentos sobre a execução orçamentária: a despesa total, referente a ações e serviços públicos de saúde, e a despesa com investimentos, referente a construção de novas unidade e compra de equipamentos, por exemplo.

Para se ter uma ideia da irresponsabilidade, em 2014 a despesa total somou expressivos R$ 1.790.708,025,23, enquanto que no ano de 2015, foram gastos R$ 1.585.446.111,22, ou seja, uma redução de mais de R$ 200 MILHÕES. Podemos observar essa mesma redução no ano de 2016, considerando que o valor aplicado de R$ 1.799.437.715,38 na gestão de Flávio Dino é bem inferior quando pegamos o valor dos gastos na gestão de Ricardo Murad e o corrigimos pela inflação e pelo Índice de Variação de Custos Médicos Hospitalares do período. Os gastos de 2014, portanto, são maiores, chegando a R$ 2.425.785.312.44, levando em consideração que os valores de mercado praticados em 2016 são maiores que em 2014.

Diante do fato de que mais unidades estaduais fazem parte da rede, hospitais deixados quase prontos pela gestão anterior, onde reflete a redução desses gastos anunciados pelo governo? São menos materiais hospitalares, menos medicamentos, menos atendimentos e internações, menos cirurgias, menos manutenções e péssima qualidade nos serviços oferecidos aos usuários da Rede Estadual de Saúde no governo Flávio Dino. Aqui está o verdadeiro motivo da economia feita pela atual gestão.
 
Outra redução refere-se às despesas de investimentos, que se compararmos com o ano de 2014, na gestão do ex-secretário Ricardo Murad, cujo valor foi de R$ 194.333.773,16, não chega nem perto do valor de todo o período do governo Flávio Dino, 2015, 2016 e 2017 (até abril), que é apenas R$ 62.473.940,34. E posso ir mais além. Nos cinco anos de governo Roseana foram investidos mais de R$ 800 MILHÕES contra míseros R$ 62.473.940,34 da gestão de Flávio Dino. 

Os números falam por si e são oficiais, divulgados pelo próprio governo no site da Secretaria de Estado de Planejamento, comprovando a falácia do governo, desmascarando as mentiras ditas repetidamente com a intenção de enganar o povo maranhense. 

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Deputada comemora vitória dos profissionais da saúde na Justiça do Trabalho…

Andrea Murad anuncia realização de audiência Pública para discutir a situação dos terceirizados do setor

 

A deputada Andrea Murad, deputada estadual que mais tem defendido os interesses dos trabalhadores terceirizados na Rede Estadual de Saúde no Maranhão, comemorou a notícia que recebeu do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem e Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde no Estado do Maranhão.

“O Sindsaúde-MA garantiu na Justiça do Trabalho a liberação do FGTS dos ex-empregados do Instituto Corpore. É uma importante vitória do sindicato, que vinha lutando pelo direito das verbas rescisórias desses funcionários que atuaram em 9 unidades de saúde do Maranhão. É o sindicato na luta judicial e eu na tribuna denunciando a insatisfação dos trabalhadores da saúde que ainda têm muitos outros direitos para reivindicar. E vamos continuar até que os direitos de todos os profissionais da saúde, terceirizados no governo Flávio Dino, estejam garantidos”, disse Andrea.

O Instituto Corpore saiu do governo em maio de 2016 e os funcionários foram absorvidos pela EMSERH e depois pelo Instituto Biosaúde, onde também estão com problemas em relação a salários e outros direitos trabalhistas. A deputada Andrea Murad anunciou a realização de audiência pública, que já está com data marcada para o dia 16 de agosto, cujo tema é justamente discutir a situação dos empregados terceirizados que trabalham na Rede Estadual de Saúde.

“Sei que muitas irregularidades ainda estão acontecendo, por isso convido todos os profissionais e representantes de classes, terceirizados na Rede Estadual de Saúde, que estão com os seus direitos trabalhistas violados, para comparecerem na audiência pública marcada para o dia 16 de agosto, às 15h, no auditório Fernando Falcão na Assembleia Legislativa e juntos buscarmos soluções para os problemas e abusos que vêm enfrentando ao prestarem serviços ao governo do estado”, anunciou Andrea.

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Promotoria especializada vai investigar denúncia de Andrea Murad…

Procurador-geral de Justiça determinou que a promotoria de Probidade Administrativa investigue acusação de superfaturamento na compra de medicamento pela empresa que gere os serviços de saúde no Maranhão

 

Denúncias de Andrea ecoaram no MP

A Promotoria Especializada na Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa da Capital recebeu mais duas representações de autoria da Deputada Andrea Murad (PMDB).

Em ambas, a parlamentar apresenta fortes indícios de superfaturamento na compra de medicamentos oncológicos e irregularidades nos processos licitatórios praticados pela EMSERH, Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares.

As denúncias foram detalhadamente expostas pela deputada também na Assembleia Legislativa no início de fevereiro. (Releia aqui e aqui)

– Também entrei com duas ações populares que já tramitam na Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís. Agora a Promotoria de Defesa do Patrimônio e Probidade Administrativa da Capital também recebeu minhas denúncias, encaminhadas pelo Procurador Geral de Justiça Luiz Gonzaga, que tomará as medidas que o caso merece – disse a deputada.

O encaminhamento da denúncia à promotoria especializada foi determinado pelo procurador-geral de Justiça, Luiz Gonzaga Coelho…