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Eliziane Gama se posiciona contra medidas tomadas por Bolsonaro

Eleita com expressiva votação no Estado, senadora rebateu com bons argumentos as decisões do atual governo Federal ligadas às tradições indígenas.

Eliziane Gama mostra personalidade e questiona medidas polêmicas tomadas por Bolsonaro e sua equipe

A senadora eleita da República, Eliziane Gama (PPS), usou suas redes sociais para se manifestar de forma contrária às recentes medidas anunciadas pelo governo Bolsonaro. Uma delas, em especial, foi retirar da Fundação Nacional do Índio (Funai) a atribuição de demarcar as terras indígenas.

Para Eliziane, a missão do órgão federal é “coordenar e executar as políticas indigenistas do Governo Federal, protegendo e promovendo os direitos dos povos indígenas”. Ela também questionou a passagem da função de demarcação para o Ministério da Agricultura. “Qual a relação funcional de um ministério que desenvolve um setor produtivo e uma fundação que protege etnias e salvaguarda povos tradicionais? Essa medida pode por em risco minorias étnicas e não ajudará nem o setor produtivo nem a garantia da vida dos povos tradicionais”, escreveu Eliziane.

Segundo Eliziane, “o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento possui como responsabilidade  a gestão das políticas públicas de estímulo à agropecuária, para assim incentivar o agronegócio e pela regulação e normatização de serviços vinculados ao setor”.

Senadora usou as redes sociais para questionar mudança de competência da Funai quanto à demarcação de terras indígenas

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Bolsonaro lembra benefícios viabilizados por Sarney às Forças Armadas

Novo presidente aproveitou a posse do ministro da Defesa para agradecer à Sarney por benefícios concedidos aos membros das Forças Armadas.

Durante a cerimônia de posse do ministro Fernando de Azevedo e Silva ao cargo de ministro da Defesa, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) mais uma vez se reportou com respeito ao ex-presidente José Sarney. Segundo o atual gestor, Sarney foi o responsável por viabilizar investimentos aos membros das forças armadas, como o 13º salário. Além disso, foi durante a gestão sarneysta que as tropas de defesa obtiveram recursos da ordem de US$ 1 bilhão. 

 

ABAIXO A TRANSCRIÇÃO DA FALA DE BOLSONARO

Um breve histórico, já que falamos sobre Defesa. Fui amigo do senhor Leônidas Pires Gonçalves, então ministro do Exército, a partir de 2002. Muito conversava com ele, inclusive em sua residência. E ele me reportava sempre dos contatos que teve com o então presidente da República, José Sarney.

Em um dado momento, numa sessão solene do Senado, usei da palavra, já que era uma sessão conjunta, e me reportei a esse fato, saudando o José Sarney que, sempre quando findava o ano, ele arranjava uma maneira de conseguir recursos extras para contemplar as Forças Armadas com o equivalente a US$ 1 bilhão. E, diga-se de passagem, não havia contingenciamento naquele tempo. Com o Sarney tivemos também o 13º salário.

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Bolsonaro e o respeito a José Sarney

Gesto do atual presidente simboliza respeito a um dos nomes mais importantes para a consolidação da democracia brasileira. Ele e Fernando Collor, como ex-presidentes, prestigiaram a posse.

Bolsonaro cumprimenta Sarney enquanto conversa com Eunício Oliveira e Gen. Mourão.

Ao ser empossado no Congresso Nacional, Jair Bolsonaro (PSL), ao se reunir com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) e do Senado, Eunício Oliveira (MDB), além do vice, General Mourão, fez questão de cumprimentar o ex-presidente José Sarney.

Além de Sarney, outro ex-presidente presente na posse foi Fernando Collor.

Na foto, é possível depreender um Bolsonaro tecendo algum elogio à Sarney.

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Após tom de “ódio”, aliados de Bolsonaro tentam aliviar discurso contra oposição

Ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, percebendo a estrategia equivocada tentou colocar “panos quentes”, ao assumir cargo. Resta saber se o presidente seguirá a mesma lógica.

Os próprios aliados perceberam tom acima da medida das primeiras palavras de Bolsonaro e tentam diminuir o ímpeto da fala.

Depois de um discurso carregado de elementos ideológicos e travestidos de papel de “candidato”, aliados do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) tentaram nesta quarta-feira (2), primeiro dia de fato de trabalho da nova gestão federal, diminuir o tom. Em algumas falas, a ideia era sinalizar com a oposição.

A mais contundente fala neste caminho foi do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Segundo o novo líder do Governo, disputas políticas e ideológicas devem ser travadas, no entanto, com ponderação e sempre pensando no bem maior, que é a população brasileira. “É importante pedir um pacto político entre governo e oposição pelo amor ao Brasil. Não é possível que a oposição não compreenda, assim como o Governo”, disse. 

Para Lorenzoni, o governo Bolsonaro não recebeu um “papel em branco” e deve construir a nação mais justa com todos. A fala do novo chefe da Casa Civil também é uma tentativa de colocar panos quentes na relação que promete ser tensa entre Executivo e Legislativo Federal. A pauta da previdência, por exemplo, deverá ser uma das primeiras encaminhadas ao Congresso.

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Oferta de ajuda ao Governo Federal é a mais nova contradição do discurso dinista

Ao dar uma sinalização à sociedade de “sentar na mesma mesa” do governo Bolsonaro, Dino novamente cai em contradição e não explica o porquê de recusa de convites para reuniões com o novo presidente.

Dino inicia o ano caindo novamente em contradição no próprio discurso e agora “posa” de bom samaritano ao oferecer ajuda ao Governo Federal (Foto: Paulo Soares)

A mais recente pauta lançada pelos aliados do governador reeleito, Flávio Dino (PCdoB), diz respeito a uma possibilidade de ajuda por parte do Executivo Estadual ao Governo Federal para a conclusão de creches no estado do Maranhão. A ideia foi lançada durante discurso de posse do comunista nesta terça-feira (1º). O que o governador não explicou foi o porquê de ter recusado convites do atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) de reuniões em Brasília, no fim do ano passado, que poderiam servir para estreitar ligações e, quem sabe, resolver estas e outras pautas pendentes no Estado.

Apesar da oferta generosa, Dino não parece disposto a descer do pedestal e, finalmente, sentar na mesma mesa de Bolsonaro para chegar a uma solução, por exemplo, para a política fiscal do Estado, apontada como uma de suas prioridades no segundo mandato.  Aliás, o governador apontou o “equilíbrio fiscal” como meta para os próximos quatro anos. É uma espécie de admissão implícita do gestor de que as finanças do Estado beiram o colapso.

Sobre as creches, além de não explicar quais as razões de recusar convites para afinamento de discursos acerca das demandas das “criancinhas”, Dino não lembrou que as unidades de ensino pendentes de conclusão foram iniciadas por Dilma Rousseff, ligada ao PT, partido defendido pelo comunista com unhas e dentes.

Mas esta é uma outra história…

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Primeiras palavras de Bolsonaro como presidente foram pobres e vazias

Novo comandante da nação repetiu clichês comuns bradados por ele e seus aliados durante a campanha e não enfatizou discurso para toda a população, e sim somente para seus admiradores.

Presidente empossado reuniu diversos clichês em suas primeiras palavras e não falou para toda a nação brasileira

As primeiras palavras do presidente empossado da República, Jair Bolsonaro (PSL), foram em sua grande maioria pobres e vazias. Em aproximadamente 16 minutos, tanto no Congresso Nacional quanto o Palácio do Planalto, o novo comandante da nação atacou o socialismo, bradou discursos meramente ideológicos e não largou as vestes de candidato. Além disso, não se referiu às camadas mais populares, aos eleitores que não votaram nele e que também esperam por melhorias e se preocupou somente em agradar ao próprio eleitorado.

Um dos momentos de maior destaque negativo foi quando Bolsonaro – carregando uma bandeira brasileira – disse aos presentes na Praça dos Três Poderes em Brasília que “esta é nossa bandeira, que jamais será vermelha”, em referência aos defensores do petismo e do lulismo. Ainda em discurso, o presidente afirmou que “o Brasil voltará a ser livre de amarras ideológicas”.

Além de baixo conteúdo, Bolsonaro entrou em contradição quando, ao atacar o petismo e o socialismo, disse que o seu “compromisso era o de construir uma sociedade sem qualquer discriminação ou divisão”. No Congresso, o presidente chegou a creditar a autoria do seu atentado, sofrido durante a campanha em Minas Gerais, aos inimigos da pátria. Sem deixar claro quem seriam estas pessoas, Bolsonaro di sse que “quando os inimigos da pátria,  da ordem e da liberdade tentaram pôr fim” à sua vida, “milhões de brasileiros saíram às ruas”.

Sobre o que interessa, ou seja, sobre os projetos futuros de governo, Bolsonaro limitou-se a ler que seriam feitas reformas “estruturantes” na economia, convocou o Congresso para ajudá-lo na aprovação de projetos e informou que acordos para a abertura do país ao comércio internacional serão mantidos “sem o viés ideológico”

À primeira vista, Bolsonaro fez um discurso que somente corroborou com toda a sua fala vazia, repleta de clichês e discursos pouco construtivos que nortearam a sua campanha até chegar ao Planalto. Resta saber se os próximos atos serão direcionados à toda a nação brasileira ou somente aos seus seguidores.

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Uma nova “forma” de fazer política nasce. Será sustentável?

A eleição dos dois representantes reforça a tese de que a população exigia transformações nas estruturas administrativas da maior cidade do país e do território nacional. Mas estes discursos que vêem a população distante da gestão do Estado como ente será sustentável?

Bolsonaro terá capacidade de desenvolver o país sem a participação mais direta das camadas populares?

Os discursos mais recentes do presidente eleito da República, Jair Bolsonaro (PSL), e do governador de São Paulo (PSDB), são apenas dois exemplos de falas pautadas na lógica da mudança das práticas políticas e consolidação de compromissos e metas. A eleição dos dois representantes reforça a tese de que a população exigia transformações nas estruturas administrativas da maior cidade do país e do território nacional. Mas estes discursos que vêem a população mais distante da gestão do Estado como ente será sustentável? Ou daqui a alguns anos teremos a volta dos governos pautados em políticas sociais?

Essa resposta somente será construída com o passar dos anos. Tanto Dória e, principalmente, Bolsonaro terão como desafios manter políticas públicas, aglutinar parceiros políticos para aprovação de matérias consideradas essenciais em seus projetos de Governo e, ao mesmo tempo, sustentar a popularidade de ambos tão necessária para uma gestão.

As primeiras impressões, em especial, no caso de Bolsonaro são as piores possíveis para a população de baixa renda. Pautas como a reforma da Previdência que, em tese, afastam a participação das camadas menos favoráveis na aquisição de benefícios e cortes em áreas consideradas essenciais, como saúde e educação, colocam em xeque o discurso bolsonarista de que todas as camadas sociais seriam beneficiadas. 

A ver os próximos capítulos desta história que começará logo mais…

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Allan Garcês fará parte da composição do governo Bolsonaro

Médico foi de suma importância na candidatura de Bolsonaro e agora fará parte de sua gestão

O presidente eleito com Allan Garcês ocupando espaço no futuro governo

Em sua conta no Twiiter há minutos, o médico e candidato a uma vaga na Câmara dos Deputados nas últimas eleições, Allan Garces, confirmou que comporá a equipe do governo Bolsonaro. Segundo o próprio Allan, ele integrará o Ministério da Saúde em uma função administrativa usada para ser uma especie de “meio-campo” entre os governos estaduais, municipais e o Governo Federal.

O blog já havia recebido informações extra-oficiais de que está indicação seria consolidada. Com isso , Garcês ganha importante fôlego para a sua meta de ser o candidato do partido de Bolsonaro em 2020 em São Luís.

Mas esta é uma outra historia…

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Políticos com atuação no Maranhão buscam espaço no governo Bolsonaro

Os dois mais cotados, o consultor legislativo do Senado Fábio Gondim e o médico Alan Garcês (PSL) aguardam vaga. A candidata ao governo nas últimas eleições, Maura Jorge, corre por fora.

 

Médico além de tentar vaga em gestão bolsonarista também almeja nos bastidores candidatura própria à Prefeitura de São Luís em 2020

Representantes do Maranhão com atuação em várias esferas do poder ainda buscam espaço no governo do presidente eleito da República, Jair Bolsonaro. A informação, trazida na edição de hoje (28) por O Estado, aponta que o consultor legislativo do Senado Fábio Gondim e o médico Alan Garcês (PSL) são os mais cotados.

No caso de Gondim, publicação da revista Valor Econômico informou ontem (27) que ele não deve mais ser o número 2 do Ministério de Minas e Energia (MME), cargo para o qual era dado como certo até o início da semana. Ex-secretário de Planejamento e de Gestão e Previdência do governo Roseana Sarney (MDB), no Maranhão, Gondim foi bombardeado nas últimas semanas depois de anunciada sua integração à equipe do presidente eleito.

Já Allan Garcês, membro da equipe de transição do governo eleito, é outro “maranhense” com aspirações no governo federal. O médico iniciou sua carreira política no Maranhão como candidato à deputado. Em 2018, pelo mesmo PSL de Bolsonaro, obteve mais de 20 mil votos na disputa por uma vaga na Câmara Federal e destacou-se à frente de mobilizações em apoio ao capitão reformado do Exército Brasileiro.

Quem corre por fora é a ex-prefeita Maura Jorge, que concorreu ao cargo de governadora do Maranhão pelo PSL. Maura almeja o controle do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Maura Jorge também pode ter papel importante no futuro governo Bolsonaro

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Assembleia aprova repúdio à saída de cubanos do “Mais Médicos”

Zé Inácio articulou a aprovação do repúdio ao governo Bolsonaro

A Assembleia Legislativa aprovou, por unanimidade, na sessão desta segunda-feira 17, o requerimento nº 010/2018, de autoria do deputado Zé Inácio (PT), moção de repúdio pela decisão do Governo Temer e ao Governo de Jair Bolsonaro (PSL), que retirou mais de 8 mil médicos cubanos do Programa Mais Médicos no Brasil.

Para o deputado Zé Inácio, é lamentável que os médicos cubanos tenham saído do programa, pois estavam atuando de forma humanizada e qualificada prestando assistência médica nas áreas mais distantes e carentes do Brasil.

Cuba decidiu pelo retorno dos profissionais, através da Organização Panamericana da Saúde, em retaliação às declarações ofensivas do presidente Bolsonaro.

“Infelizmente, o presidente eleito não teve a sensibilidade e a capacidade de dialogar com Cuba para manter profissionais tão importantes para a vida de milhões de pessoas no Brasil”, disse Zé Inácio.

Esse reflexo da saída dos médicos cubanos já é sentido em vários postos de saúde com longas filas, atrasos e ainda sem médicos para realizar consultas em várias regiões. O Ministério da Saúde informou na manhã de hoje (17), que 30% dos profissionais de saúde inscritos no Mais Médicos não haviam se apresentado às suas localidades de atuação.

Entre 2013 e 2017, 54% dos médicos brasileiros que participaram do Mais Médicos desistiram do programa em até um ano e meio.

No caso dos cubanos, mais da metade permanecia, em média, um período superior.

Da assessoria