Gestos do governador apontam que ele pretende consolidar candidatura antes mesmo de conhecer seus adversários oficiais na disputa de 2018
Governador tem confundido cada vez mais a agenda de campanha com a de candidato…
Todos os gestos do governador Flávio Dino neste 2017 parecem indicar uma espécie de pré-campanha eleitoral. O comunista já não atua mais como governador, mas como candidato interessado na renovação do mandato.
Desde o início de janeiro, Dino já suplementou as pastas da Articulação Política, da Comunicação e a Casa Civil com milhões de reais. Também começou a lotear cargos do governo entre partidos que não estão em sua órbita ou que ameaçam seguir outros rumos, como o PPS, o PP, o PTB e outros.
Um outro passo eleitoral foi a renovação do contrato com a empresa que lhe fornece os jatinhos e helicópteros que ele tem usado mais do que nunca – e agora com duas aeronaves por viagem – e que deve se intensificar nos próximos meses.
Sem falar na criação de secretarias com o claro intuito de fomentar alianças político-eleitorais, tanto na Grande São Luís quanto no interior maranhense.
O governador já está em campanha eleitoral, e isso nem o seu mais obtuso auxiliar pode negar.
Seus gestos são cada vez menos políticos e muito mais administrativos, embora o resultado deles sejam, cada vez menos, o benefício do estado e de sua população.
A estrutura político-administrativa que Flávio Dino monta a olhos vistos não tem precedentes na história do Maranhão e deve fazer com que a eleição de 2018 seja antecipada em praticamente um ano.
Resta saber se os resultados práticos do governo farão com que a população se convença de que é necessária a continuidade do governo comunista.
Da coluna EstadoMaior, de O EstadoMaranhão
Comunista não respeitou o disposto no Capítulo V do código, editado em 2012, que trata especificamente das “Regras Gerais de Locação” pelo Governo do Estado
