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Um governo de blablablá…

Enquanto a violência avança em todos os aspectos, Flávio Dino e aliados insistem em apresentar dados estatísticos, números e elogios retóricos ao seu projeto de Segurança Pública no Maranhão

 

Um quarteirão inteiro abandonado no Coroadinho; mas o que importa é o elogio a Dino

Um quarteirão inteiro abandonado no Coroadinho; mas o que importa é o elogio a Dino

Enquanto cidadãos de bem no Coroadinho sofrem, humilhados, o desespero de deixar suas casas por ordem de bandidos, a mídia controlada pelo governo Flávio Dino anuncia, triunfal, que um represenantes do Ministério da Justiça elogiou o projeto comunista para o setor.

Enquanto bandidos acumulam assaltos a bancos no interior – alguns até anunciados – o governo Flávio Dino divulga vídeo com treinamento de policiais que só vão estar nas ruas em alguns meses.

Parece piada, mas é assim que Flávio Dino e aliados confrontam os fatos da violência.

Frios, alheios ao mundo real, aprisionados em redes sociais de internet, eles acham que a Segurança se resolve apenas com números, estatísticas e declarações de efeito.

A segurança acabou sob o comando de Flávio Dino.

Até quando vão insistir em mascarar este fato?!?

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Dino e Zé Reinaldo: a relação já não é a mesma…

Responsável pela introdução do comunista na carreira política,o ex-governador está cada vez mais distante do afilhado, e vê seus indicados perderem espaços no governo

 

O sorridente José Reinaldo da foto, é hoje só ressentimentos de Flávio em Brasília (imagem: Felipe Klamt)

O sorridente José Reinaldo da foto, é hoje só ressentimentos de Flávio em Brasília (imagem: Felipe Klamt)

O ex-governador e hoje deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) praticamente não vem mais ao Maranhão, desde que assumiu sua vaga em Brasília.

E quando vem, mantém-se afastado das ações políticas do governador Flávio Dino (PCdoB), de quem foi o principal fiador pela entrada na vida pública.

Zé Reinaldo ressente-se dos rumos que o governo comunista tomou e, principalmente, do esvaziamento que sofrem seus dois principais indicados – o sobrinho Marcelo Tavares, na Casa Civil, e a secretária de Planejamento, Cynthia Mota, (Releia aqui)

O primeiro se deixou atropelar pelo chefe da Articulação Política, Márcio Jerry; a segunda tem desempenho fraco no posto, na visão do governador.

E a tendência é que a relação fique ainda mais distante, com a decisão de Dino de operar algumas mudanças no secretariado.

E Zé Reinaldo vai ficar vendo tudo só de Brasília…

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Voo São Luís-Rio agora dura até 10 horas…

A bela São Luís é uma ilha cada vez mais isolada

A bela São Luís é uma ilha cada vez mais isolada

O fracasso do setor de turismo no Maranhão tem levado a uma situação quase pré-histórica.

Para se deslocar ao Rio de Janeiro ou São Paulo, por exemplo, o viajante que sai de São Luís passa até 10 horas em um avião, quando o trecho poderia ser feito em 3 horas, em média.

As 7 horas adicionais são por causa do fim dos voos diretos entre São Luís e as principais capitais do país.

Todas as companhias aéreas cancelaram os voos São Luís-Rio/Rio-São Luís por falta de fluxo de passageiros. O mesmo ocorre com o voo São Luís-São Paulo.

Quem tentou comprar passagens para voos esta semana, na TAM ou na Gol só encontrou trechos para o Rio de Janeiro com pelo menos quatro escalas, o que aumentaria o voo em oito horas.

Este é o retrato do atual momento turístico na capital maranhense.

E em pleno festejo junino…

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Imagem do dia: e tome violência, Flávio Dino…

morteO garoto no chão do ônibus é, segundo testemunhas, o menor C.L.L, de 16 anos, morador da Ilhinha. Ele foi morto no início da noite desta quarta-feira (03), quando tentava um assalto no coletivo da linha Cohatrac/São Francisco, após sair da Escola Benedito Leite. Armado com uma faca, ele tentou roubar a cobradora. Um homem não identificado pela polícia efetuou dois disparos. Um matou o bandido. O outro, uma passageira. Mas o governo Flávio Dino prefere divulgar estatísticas a reconhecer a falência do sistema de Segurança e a necessidade de ajuda. E tome violência no novo governo. (Imagem: Biné Morais/O EstadoMaranhão)

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Clima é de racha no “consórcio oposicionista”…

Tadeu e Edivaldo: agora é um pra cada lado

O clima já é de racha entre os candidatos do ex-consórcio oposicionista, desfeito após o fracasso na tentativa de consenso em torno da candidatura do deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC), escolhido por Flávio Dino (PCdoB).

Tadeu Palácio (PP) convocou coletiva para as 9h de amanhã, e garante mostrar “coisas feias” que nortearam a escolha.

Curiosamente, a candidatura de Júnior será apresentada não por ele, mas pelo próprio Flávio, que resolveu vir a São Luís apenas para “arbitrar o nome do escolhido”, como definiram aliados.

A coletiva de Dino acontecerá uma hora depois da de Tadeu, na sede no PCdoB.

A batalha agora é pela adesão dos demais membros do “consórcio” – Eliziane Gama (PPS), Roberto Rocha (PSB) e mais o PRTB e o PHS.

Eliziane deve ficar alinhada a Palácio, mesmo que o PPS não vá. Com ela, podem ir também o PRTB e o PHS.

Holanda Júnior, por sua vez, ficará com PCdoB e PDT.

O PSB de Roberto Rocha pode ir tanto com Edivaldo Júnior quanto com Tadeu Palácio. Ou até mesmo com o prefeito João Castelo (PSDB), onde já estão o ex-governador José Reinaldo Tavares e o presidente regional da legenda, José Antonio Almeida.

Com o racha no “consórcio”, a campanha seguirá com seis candidatos: João Castelo, Washington Luiz (PT), Edivaldo Júnior, Tadeu Palácio, Marcos Silva (PSTU) e Haroldo Sabóia (PSOL).

Todos contra todos…

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Dino lava as mãos e “consórcio” terá dois candidatos…

E João Câncio, lá atrás, ficará com quem???

O fracassado consórcio de candidatos inventado por Flávio Dino (PCdoB) deverá mesmo seguir na linha do “cada um por si” nas eleições de São Luís.

Dino lavou as mãos, decidiu que os próprios candidatos resolvessem o problema e a solução foi ter como candidatos o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) e o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

O anúncio deverá ser feito nesta segunda-feria.

Pior: com a cara mais lavada, Flávio Dino ainda se acha no direito de vir à público para anunciar a decisão que ele se acovardou de tomar.

Resta saber o caminho de Roberto Rocha (PSB) e Eliziane Gama (PPS).

Sem condições partidárias de se saírem candidatos, os dois devem decidir que rumo tomar no processo – com ou sem a companhia das respectivas legendas.

Podem optar por Tadeu ou por Edivaldo.

Ou até pelo próprio prefeito João Castelo (PSDB)…

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A maldição dos 400 anos…

Com seres bizarros, carnaval dos 400 anos não agradou

Faltando quatro meses para o aniversário de 400 anos de São Luís, parece que a festa recebeu uma maldição.

Nada que se relacione ao quarto centenário da capital maranhense consegue funcionar direito ou trazer destaque para São Luís.

Exemplo 1: o carnaval da Escola de Samba Beija-Flor, patrocinado pelo governo, foi um fracasso de crítica no Maranhão, um fracasso de público no Rio de Janeiro e um fracasso de execução na Marquês de Sapucaí.

O fracasso foi tão grande, que o tema recebeu críticas até dos próprios agraciados, como o sambista Neguinho da Beija-Flor, que resolveu falar só após receber os milhões do povo maranhense.

O MOA foi outra decepção dos 400 anos...

Exemplo 2: O Metal Open Air, patrocinado pela Prefeitura de São Luís, prometia ser “o maior festival de música da América Latina”. Foi o maior fracasso cultural já registrado em São Luís.

Desorganizado e sem estrutura, o MOA não cumpriu o que prometeu e levou São Luís, mais uma vez, às páginas negativas da imprensa nacional.

Outros eventos estão programados para a capital quatrocentona, como a SBPC e uma das mais importantes feiras de Turismo do mundo.

Com o aeroporto do jeito que está e a infraestrutura do jeito que está, são fracassos anunciados.

Via Expressa: o mapa será terá só metade inaugurada até setembro

Obras intermináveis
A questão da infra-estrutura, aliás, é um capitulo à parte.

Nenhuma das obras prometidas pelo governo ou pela prefeitura sairão do papel antes de setembro.

A prefeitura tenta concluir a recuperação da avenida Mário Andreazza, no Turu, mas parece fazer um arremedo de recuperação.

O governo luta para entregar um terço do que prometeu da Via Expressa. A princípio, a etapa a ser entregue iria até o Ipase. Agora, o governo admite entregar, no máximo, uma parte até o Cohafuma.

Buraqueira continua em São Luís

Sem falar no jogo de abertura do Estádio Castelão, entre Brasil e França.

O governo chegou a anunciar o espetáculo para o dia 8 de setembro – exatamente daqui a quatro meses -, mas depois se calou.

A CBF já tem datas para amistosos da seleção definidos até outubro, mas não inclui a de São Luís.

E hoje, nem  o Castelão tem garantias de que ficará pronto antes do aniversário.

Como se vê, se depender das administrações públicas, os 400 anos de São Luís será algo para esquecer.

Pelos próximos 400…

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A explicação pode ser esta…

 

Ronaldinho após mais uma derrota do seu time. Mas o salário é garantido

 

A derrota de ontem do Flamengo – que pode tirar o time da Libertadores ainda na primeira fase – vem sendo anunciada há tempos neste blog.

O time carioca vive de ôba-ôba e de ações midiáticas, pouco importando o futebol em si.

No Flamengo impera o improviso adminsitrativo, o desleixo com o time e a bagunça na gestão do futebol – que resulta, entre outras coisas, na falta de estrutura e de planejamento básico.

Esta situação é bem explicada pelo meia Alex, do Fenerbahce, da Turquia, em entrevista  à revista Placar que está nas bancas.

No Flamengo eu me arrependi de ter ido pra lá logo no primeiro dia em que cheguei.  Era uma bagunça. Era horrível, o campo de treinamento, o ritmo de concentração, o vestiário, o grupo de jogadores… ninguém se preocupava com o futebol em si – espinafra o jogador.

Nem há imagem de Alex com a camisa rubro-negra

As declarações de Alex mostram claramente o ambiente irresponsável que impera no Flamengo.

Diz mais o atleta:

– A concentração era marcada às 18h, meu companheiro de quarto chegava à meia-noite e ninguém falava nada. Era tudo empurrado com a barriga. Mas foi bom que eu aprendi que seriedade no futebol valia a pena.

É assim mesmo no Flamengo. Ronadinho Gaúcho, por exemplo, nem precisa jogar. basta dar um sorrisos pras câmeras da Globo – que pga parte do seu salário – e está tudo resolvido.

O que importa é a mídia que ele gera.

O resultado é a total incapacidade de disputar títulos de verdade.

A eliminação da Libertadores pode significar também o fim da temporada para o rubro-negro. Por que Brasileirão, nem pensar!

Mas o Flamengo pode se dedicar ao tradicional campeonato de bairro que se tornou o Cariocão.

É o único torneio que está no seu nível de competição.

Afinal, Vasco, Fluminense e Botafogo têm coisas mais importantes a fazer…

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De qualquer forma, vale a torcida…

O Sampaio Corrêa precisa, pelo menos, levar a decisão da vaga na Copa do Brasil para uma segunda partida, em Curitiba (PR).

Uma vitória diante do Atlético-PR, então, seria um feito sem proporções.

No ano passado, mesmo com toda a falta de estrutura e o descaso de dirigentes e autoridades com o futebol maranhense, a Bolívia Querida chegou à segunda etapa da Copa – e só não avançou por causa dos seus próprios equívocos em campo, que acabaram por beneficiar o Santo André (SP).

Mas mostrou que os times maranhenses também têm condições de ir longe.

O Atlético Paranaense não é esta coisa toda – incusive vem de um rebaizamento para a Segunda Divisão – e vem desfalcado.

Vencer bem em São Luís dá consistência para a disputa em Curitiba, bem mais difícil.

É fundamental, portanto, a presença da torcida boliviana no estádio, empurrando Edgar e Cia.

O restante, eles podem fazer em campo…

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O fracasso do “Viva Nota”…

Título do Sampaio, em 97: sem lugar para mais ninguém

Há uma diferença crucial do atual programa “Viva Nota” para sua versão mais antiga, o  “Nota na Mão”, lançado pelo governo Roseana Sarney (PMDB) nos anos de 1997 e 98.

Naquela época, havia times de futebol no Maranhão. Agora, não!

Em 1997, o Estádio Castelão vivia lotado por que o Sampaio Corrêa disputava com vontade a Terceira Divisão.

Foi campeão da Série C, chegando à Série B, portal de entrada da elite futebolística, onde o Moto também esteve.

Na Copa do Brasil, Moto, Sampaio e MAC cumpriam seus papéis com certa dignidade, em estádios sempre lotados.

A Bolívia Querida disputou até a Copa Conmembol, precursora da Sulamericana, sendo eliminado pelo Santos, na semifinal, com recorde de público no Castelão.

O blog de Zeca Soares divulgou um levantamento parcial do programa “Viva Nota”: apenas 22 mil contribuintes se cadastraram para ter direito aos sorteios de prêmios.

Com relação ao futebol, o fracasso é ainda maior: apenas 2,5 mil torcedores já trocaram cupons por ingressos da Copa União, um destes “torneios de bairro” criados para não deixar o falido futebol maranhense sem atividade no segundo semestre.

É no segundo semestre que os clubes dos demais estados do Brasil disputam os campeonatos que importam de verdade: Brasileirão das séries A, B, C – e até a D, onde os maranhenses estacionaram há quase uma década.

Hoje, a bolívia se resume a remendos...

É exatamente esta a diferença em relação ao programa da década de 90.

Ninguém tem interesse em trocar o conforto de casa, assistindo aos grandes clássicos brasileiros, em uma série A disputadíssima, em jogos com imagens HD, por um acanhado Nhozinho Santos, palco da inexpressiva Copa União.

O fracasso do “Viva Nota” guarda uma lição: futebol não tem milagre. Ou é bom ou é ruim…

E o do Maranhão está na segunda categoria…