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“Graças a Deus tínhamos os cubanos”, desabafa Yglésio, sobre “Mais Médicos”…

Médico cirurgião eleito deputado estadual exorta os colegas “do plantão do Instagram” a trabalhar nos rincões maranhenses e classifica decisão de Jair Bolsonaro de “salto triplo carpado no abismo”

 

PRESIDENTE DE REFUGO. Para Yglésio Moisés, Bolsonaro foi de infelicidade extrema com ação contra médicos cubanos

O médico cirurgião, eleito deputado estadual pelo PDT – e plantonista com histórico em diversos municípios maranhenses sem a mínima estrutura de saúde – classificou a ação do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) contra a presença de cubanos no programa “Mais Médicos”, como um triplo carpado no abismo.

Para Yglésio, Bolsonaro erra ao questionar a medicina cubana por três motivos principais.

1 – revalidar o diploma: o currículo cubano não tem as mesmas habilidades, a medicina é outra lá, mas não deixa de ser Medicina, porque a finalidade é curar;

2 – pagar o salário integral: os médicos cubanos de modo geral têm sentimento de nacionalismo e não são formados para andarem de Audi, Land Rover ou Toyota Hilux. Essas pessoas pensam diferente porque as aspirações são diferentes;

3 – repassar individualmente o salário: acho válido, desde que fosse pactuado um percentual justo do convênio pra seguir fazendo formação médica e não 100%. Programas de Estado não são CLT. Eles precisam de verba, Cuba é uma Ilha de Miséria.

Ao lamentar a ação de Bolsonaro em seu perfil no Facebook, o deputado estadual eleito ressaltou que os médicos cubanos faziam no Maranhão e em outros rincões, o que os médicos maranhenses não aceitavam fazer.

– Graças a Deus que tínhamos os cubanos para fazer o “serviço sujo”, nas palavras de alguns colegas. Agora, espera-se que a galera do plantão do Instagram mexa a bundinha e se digne a trabalhar em Belágua, em Água Doce do Maranhão, em tantos outros rincões onde, apesar da estrutura péssima, existem seres humanos que precisam de cuidado, de conforto e do efeito placebo que um bom atendimento médico, cubano ou não, é capaz de gerar em vítimas, acima de tudo, da desesperança – desabafou o médico maranhense.

Yglésio Moisés conclui seu pensamento no Facebook lembrando que Bolsonaro errou miseravelmente ao usar o Twitter para sua comunicação belicosa; disse esperar que o presidente eleito recue deste posicionamento.

Aliás, como tem feito sempre que seus desatinos geram repercussão negativa…

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Fim do “Mais Médicos” atingirá 2,5 milhões de maranhenses…

Governo cubano anunciou encerramento da parceria implantada no governo Dilma,  para atendimento às populações carentes, após questionamentos e exigências do presidente eleito, Jair Bolsonaro

 

MÉDICOS CUBANOS em frente ao Palácio dos Leões: atendimento básico, sobretudo às pessoas mais carentes

Pelo menos 2,5 milhões de maranhenses deverão ficar sem atendimento médico nas comunidades mais carentes do estado, após anúncio de que o governo de Cuba acabará com sua participação no programa “Mais Médicos”.

O anúncio foi feito hoje pelo Ministério da Saúde cubano, alegando exigências demasiadas e imposição de condições pelo presidente Jair Bolsonaro.

No Maranhão, mais de 700 médicos – o maior contingente de estrangeiros no programa – deixarão de atender a essas populações.

Implantado no governo Dilma, como forma de favorecer o Programa Saúde na Família (PSF) e estimular a ida de médicos para o interior do país – rejeitado pelos brasileiros – o programa “Mais Médicos” gerou polêmica por atrair sobretudo médicos cubanos.

O próprio Bolsonaro confirmou as exigências.

– Condicionamos a continuidade do programa Mais Médicos à aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje a maior parte destinada à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou – afirmou Bolsonaro, em sua conta no twitter.

Para Bolsonaro, “a ditadura de Cuba mostra-se irresponsável” ao desconsiderar os impactos na vida dos pacientes brasileiros e dos próprios profissionais cubanos.

O Ministério da Saúde disse que está tomando as providências para garantir o atendimento às pessoas carentes do interior do país.

Mas não explicou que tipo de providência…

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Sarney Filho vai chefiar Meio Ambiente no governo do DF…

Nome do deputado federal maranhense – que já comandou o ministério da mesma área nos governos FHC e Temer – foi confirmado pelo próprio governador eleito Ibaneis Rocha

 

Sarney Filho voltará a ter missão no setor do Meio Ambiente, desta vez como secretário no Distrito Federal

O deputado federal maranhense Sarney Filho (PV), que disputou o Senado nas últimas eleições, foi anunciado como futuro secretário do Meio Ambiente no governo de Ibaneis Rocha (MDB), no Distrito Federal.

A informação foi dada ao G1 Portal pelo próprio governador. (Aqui)

Sarney Filho tem cadeira na Câmara Federal até 1º de fevereiro. Seu nome foi anunciado pelo governador eleito junto com outros nomes do secretariado.

O deputado maranhense comandou o Ministério do Meio Ambiente nos governos Temer e FHC, e é uma das principais autoridades no setor em todo o mundo.

Sua missão à frente da SMA do DF se dará em meio ás discussões sobre a extinção do Ministério do Meio Ambiente no governo Jair Bolsonaro (PSL).

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Em novo contraponto a Bolsonaro, Flávio Dino decreta “Escola sem Censura” no MA…

Governador editou Decreto que garante as liberdades individuais, ideológicas e históricas na educação maranhense, e diz que o projeto “Escola Sem Partido” esconde propósitos autoritários incompatíveis com a Constituição

O governador Flávio Dino (PCdoB) editou nesta segunda-feira, 12, Decreto que dispõe sobre as garantias constitucionais no ambiente escolar da rede estadual de ensino.

Na prática, o Decreto impede a implantação do projeto “Escola Sem Partido”, programa do governo Bolsonaro para impedir a doutrinação ideológicas nas escolas.

– Todos os professores, estudantes e funcionários são livres para expressar seu pensamento e suas opiniões no ambiente escolar da rede estadual do Maranhão – estabelece o Decreto, em seu artigo 1º.

Desde que venceu a eleição no Brasil, Jair Bolsonaro tem pregado a adoção do projeto ‘Escola sem Partido”. em seu entendimento, há uma doutrinação ideológicas de esquerda nas escolas brasileiras.

O problema é que o objetivo de Bolsonaro é apenas mudar o viés ideológico, da esquerda para a direita, doutrinando crianças e adolescentes com pensamentos militares.

O Decreto de Flávio Dino se baseia no artigo 206 da Constituição Federal…

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Juscelino Filho vai buscar interlocução no governo Bolsonaro…

Apesar do tom beligerante do governador Flávio Dino em relação ao novo presidente, seu aliado deputado federal, que comanda o DEM no Maranhão, articula aliança do partido no plano federal

 

COM A FORÇA DO DEM NO NOVO GOVERNO, Juscelino deverá ganhar espaço

A ascensão da deputada federal Tereza Cristina Dias, do DEM de Mato Grosso do Sul, ao ministério do presidente eleito Jair Bolsonaro, consolidou a aliança do partido com o novo governo.

E um dos representantes do DEM no Maranhão, deputado federal Juscelino Filho, é um dos defensores da busca de interlocução dos democratas com Bolsonaro.

O DEM é também o partido do futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lonrenzonim e tem outros nomes cotados para o ministério.

Próximo de deputados cotados para o Ministério da Saúde, Juscelino Filho deverá fortalecer suas posições, e surgirá como nome de interlocução do governo no Maranhão, ao lado de Aluisio Mendes.

É aguardar e conferir…

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Hildo Rocha foi um dos articuladores da indicação de Tereza Cristina para Ministério da Agricultura

Jair Bolsonaro cumprimenta Hildo Rocha na reunião do presidente eleito com os deputados federais

Mais um nome do primeiro escalão do governo Bolsonaro foi definido ontem. Trata-se da presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) Tereza Cristina, deputada federal do Mato Grosso do Sul, indicada para o Ministério da Agricultura. O deputado Hildo Rocha, que também é integrante da FPA, exerceu papel importante na articulação em defesa do nome da deputada. A indicação teve o apoio da maioria dos parlamentares que integram a Frente Parlamentar da Agropecuária.

Hildo Rocha destacou que três deputados da FPA estavam cotados para o cargo. Depois de várias reuniões chegou-se ao nome de Tereza Cristina, escolhida por consenso. 

“Desde a semana passada começamos a articular a indicação da deputada Teresa Cristina. Ontem, participamos de longa reunião com membros da FPA e representantes do presidente eleito; hoje tivemos novas rodadas de diálogos e, para o bem do nosso país, o presidente Jair Bolsonaro entendeu que a deputada Tereza Cristina preenche todos os requisitos para ocupar a pasta da agricultura e aceitou a nossa indicação”, explicou Hildo Rocha.

Hildo Rocha foi um dos deputados na reunião da bancada ligada à agricultura que definiu a escolha da ministra da área

A deputada é o quinto nome confirmado para o primeiro escalão do governo Jair Bolsonaro. Estão definidos: Paulo Guedes (Economia); Onyx Lorenzoni (Casa Civil); Sergio Moro (Justiça) e o general Augusto Heleno, que inicialmente era cotado para a pasta da Defesa mas informou nesta quarta-feira, 7, que ocupará o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI).

Tereza Cristina é engenheira agrônoma. Exerceu o cargo de secretária de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo de Mato Grosso do Sul entre 2007 e 2014. Foi reeleita neste ano para seu segundo mandado na Câmara com 75.068 votos, quarta maior votação para deputado em Mato Grosso do Sul. Atualmente é líder da bancada ruralista.

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“Isto é um grande equívoco”, diz Weverton, sobre fim do Ministério do Trabalho…

Uma das mais antigas pastas federais teve a extinção anunciada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, o que, na avaliação do senador eleito pelo Maranhão, “atinge em cheio o trabalhador brasileiro”

 

Defensor do trabalhador brasileiro na Câmara Federal, Weverton Rocha, agora senador eleito, lamentou o fim do Ministério do Trabalho

O senador eleito Weverton Rocha (PDT) classificou de equívoco a decisão do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de extinguir o Ministério do Trabalho.

– Isso é um grande equívoco. O MT existe há 88 anos, já teve estruturas diferentes, mas sempre comandou a política de empregos no País – destacou o senador pedetista.

Bolsonaro vai transformar a pasta – uma das mais antigas da república brasileira, com 88 anos – em uma espécie de departamento de outro ministério.

Para o senador maranhense – um dos mais fervorosos defensores dos direitos trabalhistas na Câmara Federal – a extinção da pasta em um momento de crise econômica mostra a despreocupação do futuro com os trabalhadores.

– A geração de trabalho e renda precisa de uma atenção especial e especializada, principalmente neste momento de crise econômica, que atinge em cheio o trabalhador brasileiro – disse.

A decisão de Bolsonaro tem repercutido entre as centrais sindicais e mesmo entre empresários…

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Alan Garcez fura Roberto Rocha, Aluisio Mendes e Maura Jorge e já está na equipe de Bolsonaro…

Num momento em que se discute qual das três lideranças políticas ocupará maior espaço de poder no novo governo federal, médico maranhense foi convidado para compor a equipe de transição; e já está em Brasília

 

O médico maranhense Allan Garcês surpreendeu os maranhenses e apareceu nesta quarta-feira, 7, como membro da equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

Ele comporá a equipe que dará feição aos projetos para  área da Saúde.

Apesar de ser um dos primeiros defensores da candidatura de Bolsonaro a presidente, ainda em 2016, Garcês vinha sendo ignorado nas especulações sobre quem será o líder político maranhense mais forte no novo governo.

O médico, que concorreu a deputado federal pelo PSL, suplantou o senador Roberto Rocha (PSDB), o deputado federal Aluísio Mendes (PTN) e a ex-candidata a governadora Maura Jorge (PSL).

O convite para compor a Equipe de Transição foi confirmada pelo próprio Allan Garcês, em suas redes sociais…

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Frase do dia: o puxão de orelha de Edilázio em Flávio Dino…

Deputado estadual criticou a forma desesperada como o governador comunista tenta fazer contraponto ao presidente eleito Jair Bolsonaro, provocando quase diariamente, como adolescente em rede social

 

Se Flávio Dino quer entrar nesse embate nacional, que aguarde mais um tempo, que dê uma quarentena, que espere os primeiros atos, os primeiros movimentos do presidente eleito, como a própria oposição fez aqui no Maranhão. Assim foi a ex-governadora Roseana, que deu essa quarentena ao presidente, o Lobão Filho, o Edson Lobão, enfim, todos esperaram o governo Flávio Dino, dois anos, para que pudesse aflorar novamente a oposição e fazer os contrapontos. Então governador, tenha um pouquinho de paciência, aguarde os atos que o presidente eleito terá”

Edilázio Júnior, deputado estadual