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Tadeu Palácio faz apologia a fechamento do STF por militares…

Ex-prefeito de São Luís – que chegou a ser cogitado para disputar novamente o posto em 2020 – publicou charge mostrando o presidente Jair Bolsonaro ao lado de generais, acuando ministros, numa defesa direta e criminosa do Ato Institucional nº 5

 

A apologia de Tadeu Palácio à ditadura militar e ao AI-5; segundo ele, “muitos brasileiros estão sonhando com este dia”

O ex-prefeito de São Luís, ex-vereador e ex-secretário Tadeu Palácio (PSL) pode ser enquadrado por apologia à ditadura militar, caso as investigações do Supremo Tribunal Federal se estendam ao Maranhão.

O ex-prefeito – eleito vice na chapa de Jackson Lago em 2000, e reeleito em 2004, pelo PDT, um dos principais partidos contra a ditadura militar no Brasil – pregou claramente o fechamento do STF em uma publicação em suas redes sociais.

O ex-prefeito – que desde a saída do PDT gravitou por inúmeras legendas no Maranhão, até se encontrar no PSL de Jair Bolsonaro – espalhou charge que mostra o presidente junto com generais, acuando os ministros do Supremo.

Abaixo, Palácio afirma, extrapolando os limites da mera liberdade de expressão: “muitos brasileiros estão sonhando com este dia”.

Com a charge, além de traição à sua própria trajetória política, Palácio pode ter cometido crime, ao fazer apologia do AI-5 um dos mais cruéis dispositivos da ditadura militar.

A pedido da Procuradoria-Geral da República, o próprio STF instaurou inquérito para investigar o crime contra a democracia protagonizado no último domingo, 19, por grupos de apoio a Bolsonaro em todo o país.

E o ex-prefeito de São Luís pode ser chamado a dar explicações…

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Bolsonaro já prepara expulsão de quilombolas de Alcântara…

Resolução do Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro reafirma as “áreas de interesse do Estado” e orienta a Aeronáutica sobre a remoção das famílias quilombolas do seu território ancestral, com objetivo de abrigar projetos militares dos Estados Unidos

 

Famílias de quilombolas que deverão ser remanejadas de suas áreas ancestrais para atender a interesses dos Estados Unidos em Alcântara

O governo Jair Bolsonaro aproveitou o foco da população brasileira na pandemia do coronavírus para impor ações já previstas no projeto que cedeu a base de Alcântara aos Estados Unidos.

Editada em 26 de março – em plena convulsão social sobre o isolamento por causa da CoVID-19 – a Resolução nº 11 do comitê, assinada pelo chefe do Gabinete Institucional da presidência, general Augusto Heleno, estabelece no inciso I do seu artigo 6º:

– A execução das mudanças das famílias realocadas, a partir do local onde hoje residem e até o local de suas novas habitações.

A resolução prevê, inclusive, controle militar aos corredores que serão disponibilizados à população para acesso à faixa de litoral da “área de interesse do Estado na Consolidação do Centro Espacial de Alcântara”. (Leia aqui a íntegra da Resolução)  

Os interesses dos EUA em Alcântara imporá às comunidades e demais maranhenses restrições ao acesso ás faixas de litoral do município

O documento do CDPEB fere a Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho, que estabelece a realização de consulta prévia às comunidades para qualquer alteração social ou geográfica na área quilombola de Alcântara.

Embora admita a consulta pública em seu artigo 4º, a Resolução do Governo Federal aponta tratar-se de mera formalidade, uma vez que a remoção já está decidida no artigo 6º, inclusive com determinação à Aeronáutica para a remoção das comunidades.

O acordo de salvaguardas entre Brasil e Estados Unidos para exploração da base de Alcântara dá liberdade aos americanos para controlar totalmente a área.

E pelo que se vê na Resolução nº 11, fará da cidade uma zona restrita para ações militares yankees…

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Bolsonaro monta as estruturas para o AI-5 pregado pelo filho…

Na mesma semana em que encaminhou ao Congresso a proposta de Excludente de Ilicitude – uma licença para que policiais matem sem risco de prisão – presidente anuncia uso da Garantia da Lei e da Ordem, dispositivo que permite uso da força contra ocupações de áreas no campo

 

Eduardo defendeu a volta do AI-5; o pai presidente parece ter gostado e começou a editar as bases para implantação do dispositivo

Estão criadas as condições para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), se quiser, imponha ao país o Ato Institucional nº 5 defendido pelo seu filho, Eduardo Bolsonaro.

Ao encaminhar ao Congresso o projeto de Excludente de Ilicitude, Bolsonaro dá às forças policiais em todo o país uma espécie de licença para matar.

A partir de então, qualquer policial pode eliminar oponentes e alegar o legítimo exercício do dever.

Nem preso o policial assassino vai mais. No máximo, defenderá apenas um processo administrativo, seja qual for o contexto do assassinato.

Além da excludente de ilicitude, Bolsonaro já avisou que vai editar também a Garantia da Lei e da Ordem (GLO), espécie de legitimação para uso da força  – inclusive o exército – em ações de desocupação de terras.

Com a liberdade do estado policial nas ruas e no campo, basta a Bolsonaro, agora, definir quem são os inimigos do país e – pronto! – está liberada a implantação do AI-5 tão sonhado pelo filho 03.

E quem se meter a besta saberá a força que vem do poder autoritário.

É simples assim…

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Eliziane vê “atitude intolerável de Bolsonaro” contra ex-presidente do Chile…

Como sempre faz ao tentar defender a ditadura militar presidente brasileiro ofendeu a memória da família de Michele Bachellet ao ironizar a morte do pai dela durante o regime de Augusto Pinochet

 

ELIZIANE MANTÉM FIRME POSICIONAMENTO CONTRA O QUE CONSIDERA ERRADO NA POSTURA DE JAIR BOLSONARO, em discurso e posicionamentos certeiros

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) lamentou profundamente o destempero verbal do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que, desta feita, teve como vítima a ex-presidente do Chile, Michele Bachelet, hoje Alta Comissáira da ONU para os Direitos Humanos.

Para rebater posicionamento de Bachelet na ONU, Bolsonaro disse que a ditadura de Augusto Pinochet “livrou o Chile de virar uma Cuba”.

– Graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973 – afirmou O desbocado presidente.

O pai de Michele Bachelet foi uma das vítimas de Pinochet.

A POSTURA DE BOLSONARO TEM SIDO A DE UM COVARDE, POR USAR O POSTO DE PRESIDENTE para atacar lideranças que mostram posicionamento ideológico contrário aos seus

Na avaliação de Eliziane Gama, mostra o despreparo de Bolsonaro para o comando do país.

– Além de criar mais uma crise diplomática desnecessária, as declarações desumanas do presidente em relaçāo ao pai da ex-presidente chilena, Michelle Bachelet, sāo agressões a uma família. Atitude intolerável – afirmou a senadora.

Elizaine tem sido uma das principais críticas dos destemperos de Bolsonaro – que demonstra descontrole tanto nas ações quanto nos discursos à frente do país.

O ataque à ex-presidente do Chile repercutiu no mundo inteiro, em mais um desgaste internacional do mandatário brasileiro…

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Lideranças do DEM defendem população em reintegração de posse em Santa Inês

Prefeita Vianey Bringel, deputada estadual Andrea Martins Rezende e ex-deputado Stênio Rezende defenderam o direto de moradores permanecerem na área que está sendo reivindicada por pretenso proprietário

 

Na manhã desta terça-feira, 23, os moradores da região no Bananal, que fica às margens da BR – 316, município de Santa Inês, fizeram uma manifestação contra o mandado de reintegração de posse, de uma área de aproximadamente 54 hectares, expedido pela  atual proprietário das terras. 

Com conhecimento prévio da situação em questão, e dos problemas que acarretariam aos moradores da região, o ex-deputado Stenio Rezende, em representação à deputada estadual Andreia Martins Rezende, esteve em diversas reuniões com a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular ( SEDIHPOP), com o secretário da pasta, Francisco Gonçalves, buscando meios que impedissem a reintegração de posse no Bananal. 

O diálogo também aconteceu com a atual gestora do município, Vianey Bringel, que sempre esteve ao lado do seu povo e que há pouco conseguiu suspender, por meio de uma liminar, o ato de reintegração. 

Entenda o caso

Segundo informações, a área de 54 hectares funcionou como lixão municipal por quase 20 anos. Em uma gestão passada, o terreno havia sido cedido pela prefeitura à pequenos agricultores, para que ali construíssem seu sustento. 

O tempo passou e uma outra gestão municipal teria leiloado o terreno, sem comunicar às pessoas que ali construíram suas vidas. 

O atual proprietário o terreno (adquirido em leilão) quer que a população desocupe a área. 

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Cidadão de bem não quer armas; quer segurança pública eficiente…

Em mais um gesto tresloucado, presidente Jair Bolsonaro assina decreto que amplia o porte de armas e libera a venda até de fuzis no Brasil, criando o risco de um clima de guerra nas ruas das cidades

 

Editorial

Há uma estranha relação entre a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e a fabricante de armas brasileira Taurus.

E há uma semana, desde que Bolsonaro assinou um Decreto que amplia o porte de armas no Brasil e libera a venda até de fuzis – arma antes restrita às forças de segurança – extrapolou a relação entre ele e essa indústria.

Mas esta nem é a questão principal do decreto. O problema é a corrida armamentista desenfreada que este ato estimula.

Inculto, despreparado e autoritário, Bolsonaro é, pela própria natureza, um sujeito que entende o uso de uma arma na cintura como forma de defesa.

Não é.

Quanto mais armas na rua, mas insegurança se tem.

E o cidadão de bem não quer armas nas ruas; o cidadão de bem quer uma força de segurança com eficiência, que garanta a proteção da sociedade.

Armar a população é promover mais violência.

Esta cultura pode até ser a dos Bolsonaro.

Mas não é a o cidadão de bem…

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Os amantes da ditadura sempre andaram por aí…

Aqueles que acham que o período militar foi bom – ou que não houve morte nem tortura – não surgiram do nada; eles apenas sentiram-se agora encorajados por Bolsonaro a botar para fora toda carga de emoção reprimida por 55 anos

 

BOLSONARO FEZ APOLOGIA DE DITADORES COMO DEPUTADO; E, COMO PRESIDENTE, estimula festa para a ditadura

Editorial

De uma hora para outra, passou-se a ler nas redes sociais, em blogs e em grupos de troca de mensagens, as mais diversas defesas do período da ditadura militar no Brasil.

É gente que questiona o número de mortos, que ignora as torturas e até aqueles que afirmam, peremptoriamente: “a Ditadura nunca existiu!”

Mas o culto à ditadura não se trata de nenhuma catarse coletiva.

Não é que milhares, talvez milhões de pessoas passaram a fazer um revisionismo histórico para mudar a versão daquilo que, de fato, existiu.

Na verdade, essas pessoas sempre estiveram por aí.

Ao longo desses 55 anos de história, brasileiros de todas as tendências, gênero, raça, credo ou posição social, viviam numa espécie de limbo: acreditavam mesmo que a ditadura era uma invenção, mas calavam-se diante da vergonha que era defender atrocidades como a cometida contra o jornalista Wladimir Herzog.

Agora eles estão livres para gritar, estimulados por um presidente, que também foi militar durante a ditadura e que se acostumou a defender torturadores publicamente e fazer apologia das mortes do regime militar.

Com Jair Bolsonaro (PCdoB), essa horda de pessoas saiu das sombras para gritar, espernear e justificar os assassinatos, negar as torturas e apresentar novas versões para o golpe de 64.

A IMAGEM DO ASSASSINATO DE VLADIMIR HERZOG é o símbolo máximo da ditadura, que não respeitava quem questionasse seus métodos

Os argumentos são sempre os mesmos: “ah, meu avô disse que nunca teve problemas com os militares”; ou então “rapaz, ‘na revolução’, só quem apanhava dos militares eram os baderneiros, vagabundos”.

São discursos comuns de famílias tradicionais – pobres, ricas; pretas ou brancas – que seguiam a ordem unida determinada, baixavam a cabeça para o regime e colaboravam para evitar problemas.

É claro que esses sempre vão dizer que nada sofreram na ditadura. Nem tinham porque, colaboracionistas que eram.

Mas eles sempre estiveram aí, retraídos, sufocados, angustiados por não poder gritar o que pensavam, como camaleões a se adaptar a cada momento do Brasil, baixando a cabeça, aceitando, como fizeram durante a ditadura.

Agora gritam – como os evangélicos gritam, como os conservadores gritam, como os militares gritam – a plenos pulmões.

E até farão festas no próximo domingo, 31, em nome dos que mataram centenas.

É o momento deles no Brasil…

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O homem mediano assume o poder…

O risco verde-oliva…

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A absurda comemoração de Jair Bolsonaro…

Presidente determina que se promova festas em alusão ao início do golpe militar do Brasil, numa atitude tão estúpida quanto sua defesa do coronel Ustra, durante o impeachment de Dilma

Por enquanto, a notícia tem ganhado pouca referência na mídia, a não ser por uma ou outra manifestação crítica.

Mas é isso mesmo: o capitão Jair Bolsonaro (PSL), atualmente no posto de presidente da República quer comemorar, em todo o país, no dia 31 de março, o golpe militar de 1964.

Atitude tão estúpida quanto sua defesa do coronel Brilhante Ustra – considerado o maior torturador do Brasil – durante o impeachment de Dilma Roussseff (PT),  a decisão de Bolsonaro tem um efeito simbólico quase tão cruel quanto a defesa do nazismo por um nazista ou do racismo por um branco.

Quem defende torturadores apoia a tortura; quem festeja a ditadura é também um ditador.

Por mais que esteja no comando do país, o chefe do governo brasileiro não tem direito de usar o poder para tentar forçar a nação a relembrar o que centenas, milhares ou talvez milhões de famílias precisam esquecer.

Não houve nada o que o Brasil possa comemorar em 1964; houve um golpe de estado, que levou muitos à morte e outros tantos ao desaparecimento ou à fuga do país.

Apenas pelas cenas que ilustram este post, esta data deveria passar em branco no país.

Ou melhor, deveria ser lembrada como um luto eterno.

Com todos de roupas negras pela triste memória…

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Em novo contraponto a Bolsonaro, Flávio Dino decreta “Escola sem Censura” no MA…

Governador editou Decreto que garante as liberdades individuais, ideológicas e históricas na educação maranhense, e diz que o projeto “Escola Sem Partido” esconde propósitos autoritários incompatíveis com a Constituição

O governador Flávio Dino (PCdoB) editou nesta segunda-feira, 12, Decreto que dispõe sobre as garantias constitucionais no ambiente escolar da rede estadual de ensino.

Na prática, o Decreto impede a implantação do projeto “Escola Sem Partido”, programa do governo Bolsonaro para impedir a doutrinação ideológicas nas escolas.

– Todos os professores, estudantes e funcionários são livres para expressar seu pensamento e suas opiniões no ambiente escolar da rede estadual do Maranhão – estabelece o Decreto, em seu artigo 1º.

Desde que venceu a eleição no Brasil, Jair Bolsonaro tem pregado a adoção do projeto ‘Escola sem Partido”. em seu entendimento, há uma doutrinação ideológicas de esquerda nas escolas brasileiras.

O problema é que o objetivo de Bolsonaro é apenas mudar o viés ideológico, da esquerda para a direita, doutrinando crianças e adolescentes com pensamentos militares.

O Decreto de Flávio Dino se baseia no artigo 206 da Constituição Federal…

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Ministério dos Direitos Humanos reconhece atuação de Eliziane Gama…

 

Eliziane Gama tem trabalho reconhecido no Ministério dos Direitos Humanos

Com forte trabalho de defesa dos direitos humanos, principalmente direitos da infância e da mulher, a deputada federal Eliziane Gama (PPS) teve atuação reconhecida pelo Ministério dos Direitos Humanos.

Nesta quinta-feira, 21, a parlamentar recebeu uma carta de agradecimento em virtude dos recursos destinados para pautas prioritárias e que atendem pessoas que enfrentam situação de vulnerabilidade e necessitam de acesso às políticas públicas.

A Ministra de Estado dos Direitos Humanos, Luislinda Valois destacou a contribuição da deputada maranhense na transformação de realidades dos mais vulneráveis do país.

“Parabenizo pelo importante trabalho desenvolvido no âmbito desta Casa Legislativa e fora dela. Vossa Excelência tem um importante papel no desenvolvimento do Brasil”, disse ministra em trecho da carta endereçada a Eliziane.

“Agradeço ao Ministério dos Direitos Humanos pelo reconhecimento do trabalho em defesa da vida, que faz parte da minha história e do meu mandato desde quando eu era deputada estadual”, destacou Eliziane Gama.

Abaixo o documento encaminhado pela ministra: