Líder da bancada feminina no Senado, senadora maranhense fará caminhada na capital ao lado das colegas, candidata a presidência da República e sua vice, Mara Gabrilli
Simone Tebet estará na capital maranhense nesta quinta-feira, 15, e será recebida pela colega de Senado Eliziane Gama
A senadora Eliziane Gama (Cidadania) realiza ato de campanha presidencial em São Luís nesta quinta-feira, 15.
Ela vai participar de caminhada ao lado da candidata Simone Tebet MDB) e de sua vice, Mara Gabrilli (PSDB).
Tebet e Gabrilli são colegas de Senado de Eliziane, que coordena a bancada feminina; com o ato, a senadora maranhense reafirma seu posicionamento eleitoral na disputa presidencial.
Simone Tebet aparece em quarto lugar na corrida presidencial, mas já em condição de empate técnico com o pedetista Ciro Gomes.
A disputa está polarizada entre o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Escolha pessoal de Flávio Dino para concorrer ao governo, ex-tucano foi deputado federal no período em que Lula e Dilma presidiram o Brasil e tinham no PSDB o maior adversário do PT no país; Brandão fazia parte da tropa de choque anti-PT na Câmara Federal; ex-presidente praticamente jogou este período na cara do agora socialista
Com cara de tacho, Brandão ouve de Lula indiretas sobre sua história anti-PT, o que constrageu os mais próximos do vie-governador no palanque
Análise da notícia
Ganhou forte repercussão midiática no fim de semana a forma quase que de desabafo com que o ex-presidente Lula dirigiu-se ao governador-tampão Carlos Brandão (PSB) durante comício em São Luís, na última sexta-feira, 2.
– Você pode ficar tranquilo que eu nunca vou perguntar se você gosta ou não gosta de mim – disse o ex-presidente, diretamente para Brandão, chegando a encará-lo durante a fala.
Mas por que Lula acharia que Brandão não gosta dele?!?
Lula não teve a menor cerimônia em constranger Brandão publicamente, já no primeiro comício da aliança PT/PSB no Maranhão
O atual governador-tampão do Maranhão é um tucano histórico, que está no PSB por conveniência do seu padrinho político, o ex-governador Flávio Dino (PSB); mas a história do poste de Dino é de antipetismo assumido, inclusive com postura clara anti-Lula na Câmara Federal.
Brandão foi deputado federal por dois mandatos, entre 2007 e 2014, exatamente pelo PSDB; metade do mandato ele esteve como oposição ao governo Lula e metade como oposição ao governo Dilma Rousseff(PT).
No PSDB Brandão ficou até 2018; e só deixou o partido – filiando-se ao bolsonarista PRB – porque a aliança de esquerda, formada por PCdoB, PT e PSB era rechaçada nacionalmente pelos tucanos.
Como vice de Dino, Brandão foi o principal incentivador da aliança do comunista com Aécio Neves, contra a petista Dilma Rousseff
Tudo isso é de conhecimento de Lula; e se não ficou sabendo, houve quem tenha mostrado a ele, quando Flávio Dino foi implorar pela aliança em torno de Brandão.
O ex-presidente, portanto, sabe quem é o ex-tucano que agora se declara “Lula de coração”.
Candidato a deputado estadual mobilizou lideranças políticas, sociais e eleitores de todo o Maranhão para evento em São Luís, que teve a presença também da senadora Eliziane Gama e do ex-governador Flávio Dino
Centenas de pessoas de todo o Maranhão participaram em São Luís do lançamento de campanha de Inácio Mello a deputado estadual
Candidato a deputado estadual pelo PSDB, o empresário Inácio Mello é um dos principais nomes cotados para mandato na Assembleia Legislativa.
E deu mostras de que está a caminho da eleição ao lançar sua candidatura, semana passada, em ato na capital maranhense.
Centenas de lideranças e eleitores de todo o Maranhão – e principalmente de São Luís – lotaram o espaço de eventos para ouvir o candidato tucano, que, ao lado da mulher, senadora Eliziane Gama (Cidadania), recebeu também o apoio do ex-governador Flávio Dino (PSB).
– Que benção lançar a nossa campanha em um evento tão caloroso. Avante Maranhão. Unidos somos mais fortes! – disse o candidato.
Ao lado da mulher, senadora Eliziane Gama, o candidato a deputado estadual recebeu apoio de prefeitos, lideranças políticas e comunitárias de todos os municípios maranhenses
Inácio Mello tem apoio de vários prefeitos maranhenses e consolidou uma base forte de aliados nas comunidades de São Luís e do interior, fortalecendo o projeto de chegar à Assembleia.
– Sei da minha responsabilidade e reitero que não decepcionarei minha gente. Obrigado aos prefeitos Ruggero Felipe, Sebastião Costa, Heliezer do Povo, Marlon Torres, Dr. Alexandre, André Portela, Arnobio do Carro Velho. Ao futuro senador Flávio Dino e à senadora Eliziane Gama – agradeceu o candidato tucano.
Desde antes do lançamento da candidatura, Inácio Mello vem fortalecendo seu nome em todos os municípios maranhenses.
Movimento que só intensificou após o início da campanha…
Embora a direção estadual alegue questões técnicas para o adiamento, direção nacional dos dois partidos reclamam da falta de cumprimento dos acordos políticos-eleitorais prometidos para ter a senadora Eliziane Gama e o empresário Inácio Melo no palanque do governador-tampão
Inácio e Eliziane fecharam com Flávio Dino o apoio a Brandão, mas o governador-tampão não cumpriu até agora nenhum dos acordos de aliança
Uma crescente insatisfação da militância e, sobretudo, da direção nacional dos dois partidos, levou o Cidadania e o PSDB maranhenses – que estão vinculados em uma federação partidária – a adiar do dia 16 para o dia 5 de agosto a convenção conjunta que definirá seus candidatos às eleições de outubro.
Os dois partidos decidiram não participar conjuntamente da convenção do governador-tampão Carlos Brandão (PSB), que prometeu mundos e fundos e até agora não cumpriu absolutamente nada.,
Os mais próximos de Eliziane dizem que o adiamento atende a questões técnicas, mas o blog Marco Aurélio D’Eça apurou que, na verdade, há um afastamento da campanha de Brandão.
A própria direção nacional do PSDB, principalmente, tem cobrado dos auxiliares de Brandão o cumprimento dos acordos fechados com Eliziane e Inácio Melo.
O problema é que não é apenas com o PSDB e com o Cidadania que Brandão deixou de cumprir o prometido.
Crise nos bastidores do governo-tampão no segundo maior colégio eleitoral do estado se dá pela histórica relação de guerra dos partidos do campo progressista com o ex-prefeito da cidade, tucano que hoje comanda a Casa Civil
Madeira é apontado como responsável pelo corte nas posições de Adonilson (sentado à direita do ex-prefeito), aliado de Márcio Jerry
A demissão de gente ligada ao ex-governador Flávio Dino (PSB), ao deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), ao PT e outros partidos do campo progressista, tem gerado uma nova crise nos bastidores do governo-tampão de Carlos Brandão (PSB).
Os cortes nas estruturas do estado na região tocantina são apontados como uma ação do chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira (PSDB), que sempre sofreu oposição do PT, do PCdoB e do PSB em Imperatriz.
Ex-prefeito da cidade, Madeira é hoje o chefe da Casa Civil do governo Brandão, responsável pelo comando da máquina do estado.
Os cortes teriam atingido diretamente posições do professor Adonilson Lima (PCdoB), ligado diretamente a Márcio Jerry; outros cortes atingiram outros membros do PCdoB e do PT.
As demissões promovidas pelo governo Brandão estão ocorrendo também em diversos municípios, o que acaba sendo usado por adversários locais e criando clima de instabilidade política no Palácio dos Leões.
Brandão tenta se livrar da imagem de “poste” de Flávio Dino, nomeando homens de confiança no governo; mas acaba por chamar gente da antiga elite política tradicional, o que gera insatisfação nos setores do campo progressista.
E ele só tem mais 70 dias para ajustar sua gestão antes da campanha…
Em discurso no encontro de petistas com o senador do PDT, ex-deputado e militante do PSOL disse – numa referência à mudança oportunista de partido do vice-governador – que “eleição não é carnaval, quando se troca de fantasia a toda hora”
Militante do PSOL, Haroldo Saboia foi um dos participantes do encontro do PT com Weverton Rocha
Considerado um dos mais espirituosos políticos do Maranhão, o ex-deputado federal constituinte Haroldo Saboia (PSOL), fez uma fina ironia nesta quarta-feira, 20, sobre a mudança de partido que o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) na tentativa de se aproximar das esquerdas.
– Não adianta querer transformar um tucano em uma pomba; ele será sempre tucano – provocou.
Historicamente ligado ao PSDB – cujo símbolo é um tucano – Brandão filiou-se ao PSB, sob orientação do padrinho Flávio Dino (PSB), para tentar convencer o PT de que ele é de esquerda e ao presidente Lula a estar seu palanque.
– Eleição não é carnaval, quando se troca de fantasia a toda hora – debochou, Saboia.
Militante do PSOL em São Luís, Haroldo Saboia declarou apoio à candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) desde o ano passado; ele participou do encontro de petistas com o senador, nesta quarta-feira, 20, na sede da Fetaema, no Araçagy.
Haroldo reforçou posicionamento de outros membros do partido – e também da Rede Sustentabilidade – segundo o qual, não há ainda questão fechada sobre uma candidatura própria ao governo na federação entre os dois partidos.
Com relação ao apoio de Lula no Maranhão, Saboia aproveitou seu discurso para fazer outra provocação, desta vez contra a imposição do nome do ex-secretário Felipe Camarão como indicação do PT a vice de Brandão.
– Assim como um tucano jamais será uma pomba, Camarão também nunca será Lula – concluiu…
Faltando 10 dias para o fim do prazo das filiações partidárias, senador ainda não definiu partido e muito menos a que cargo concorrerá em outubro
Roberto Rocha segue tentando se viabilizar como candidato de Bolsonaro no Maranhão, mas nem partido tem ainda
O senador Roberto Rocha (ainda no PSDB) é a principal incógnita das eleições no Maranhão.
Ainda filiado ao PSDB, mas sem vínculo com o partido desde 2019, o senador maranhense segue bem posicionado tanto nas pesquisas para o Governo do Estado quanto na disputa pelo Senado.
Mas, faltando 10 dias para o fim do prazo de filiações partidárias, Rocha ainda não sabe, sequer, a qual legenda se filiará – e muito menos a que cargo concorrerá.
Sem grupo político, sem articulação partidária e sem qualquer aliança, o senador, mesmo assim, tem entre 12% e 15% se for candidato a governador; e tem índices ainda melhores – algo em torno de 30% – se concorrer ao Senado.
Só resta agora dizer se vai ou não entrar na disputa…
Com postura política clara, decisões firmes e lealdade aos projetos que assume, empresário deixa, em apenas quatro anos, papel de coadjuvante do mandato da esposa – senadora Eliziane Gama – para o de presidente estadual de um dos maiores partidos do Brasil
Nenhuma das lideranças da renovada política maranhense alcançou, nos últimos anos, protagonismo tão forte no cenário maranhense quanto o empresário Inácio Melo.
Alçado ao comado do diretório maranhense do PSDB – um dos principais partidos políticos do Brasil – Melo se põe como líder político pronto a tratar, na mesa dos generais, as questões políticas nacionais e estaduais.
Casado com a senadora Eliziane Gama (Cidadania), o empresário tem sido responsável por uma mudança clara de perfil da parlamentar, que adotou posturas mais firmes em relação às suas alianças e à independência política, tanto local quanto nacional.
Inácio tem a seu favor características como a clareza na postura política, decisões firmes e, principalmente, a lealdade aos seus compromissos.
Apoiador entusiasmado e leal do senador Weverton Rocha, pré-candidato a deputado estadual, ele vai dividir a campanha com coordenação do PSDB.
Ex-deputada estadual diz que a atual situação do Maranhão necessita da presença do ex-secretário de Saúde e ex-presidente da Assembleia; ela pode também concorrer a governadora, senadora ou vice-governadora
Andrea abre mão de disputar vaga na Assembleia em favor do pai, Ricardo; e pode concorrer a um cargo majoritário
Em nota divulgada neste sábado, 26, a ex-deputada estadual Andrea Murad anunciou a candidatura do pai, Ricardo Murad, a uma vaga na Assembleia Legislativa.
– A situação em que vive o estado, bem como a necessidade de encontrarmos a saída e a solução para, de uma vez por todas, inverter o rumo de incompetência, desgoverno e irresponsabilidade que vivemos me levou, após um período de grande reflexão, chamar o meu pai para se candidatar a deputado estadual – disse Andrea, que vinha sendo cotada ela própria para concorrer à vaga.
Na avaliação da ex-parlamentar, o Maranhão necessita da experiência política e da competência já comprovada de Ricardo Murad.
Andrea Murad também disse estar á disposição do partido ou de grupos para assumir novos desafios eleitorais e políticos; embora não tenha citado cargos, a declaração implica dizer que ela pode concorrer ao Senado, ao governo ou a vice-governadora.
– Estarei onde necessitarem de mim, disponível pra travar o combate a que não me viro as costas, e coma coerência necessária para somar meu esforço e vontade ao desejo de tantos em devolver a dignidade ao nosso estado. É isso que a partir de hoje me move – disse a ex-deputada estadual.
Tanto Andrea quanto Ricardo Murad estão filiados ao PSDB…
Pouco identificado ideologicamente com o ex-presidente Lula, vice-governador já não tem mas a garantia de que o PSB fará aliança nacional com o PT, o que pode tornar inútil sua filiação ao partido de Flávio Dino; e agora vê o ninho tucano caminhar para o palanque do senador Weverton Rocha, a partir da federação com o Cidadania
Após ir e voltar do PSDB, Brandão já não tem garantias de candidatura pelo ninho e nem a certeza do apoio de Lula mesmo filiado ao PSB
O vice-governador Carlos Brandão (ainda no PSDB) não tem qualquer identificação ideológica com o ex-presidente Lula e com o PT, mas aceitou se filiar ao PSB por que a aliança com os petistas é importante para o seu padrinho, o governador Flávio Dino (PSB).
Ocorre que a federação do PSB com o PT já é dada como fracassada, o que não garante a Brandão o apoio do PT no Maranhão, mesmo filiado ao PSB.
Brandão poderia manter sua candidatura pelo PSDB, mas traiu seus companheiros de ninho para atender aos projetos de Flávio Dino; agora, fica difícil um recuo em cima da hora, já com o desgaste provocado pela relação azedada.
É uma escolha muito difícil para o candidato de Flávio Dino.
Se ficar no PSDB perde o palanque com Lula e o apoio do PT; se for para o PSB, perderá o PSDB e não terá garantias da presença de Lula em seu palanque.
Para quem patina nas pesquisas – ainda disputando vaga no segundo turno – tem pouca base partidária em sua coligação e não tem apoio de lideranças institucionais de peso, a crise partidária da “escolha pessoal” de Flávio Dino é um problema a mais para resolver em curto período de tempo.
Mas elas são resultados das escolhas e projeções políticas do próprio Flávio Dino.
