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Roberto Rocha vota pela admissibilidade do impeachment…

Na mesa dos trabalhos, Roberto Rocha acompanha voto de colega senador

Na mesa dos trabalhos, Roberto Rocha acompanha voto de colega senador

O senador Roberto Rocha (PSB-MA) anunciou seu voto pela admissibilidade da abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, analisado na sessão do Senado que começou nesta quarta-feira, 11, e se estende pela madrugada.

“Entendo que o processo de impeachment é de natureza política, com fundamento jurídico. A denúncia que chega a esta Casa, amparada por 367 votos, por si só já configura um veredito político, que nós senadores, pelo menos nessa etapa, não podemos ignorar”, declarou.

O senador afirmou que nesse primeiro momento o que está em questão é admissibilidade do processo e o aspecto jurídico deverá ser enfrentado na votação subsequente, com mais detalhado parecer sobre o reconhecimento dos três requisitos básicos que possam caracterizar a responsabilidade da presidente, quais sejam o elemento objetivo, o elemento subjetivo e a materialidade ou relevância.

No entanto ressaltou que para votar favoravelmente à admissibilidade fundamentou sua decisão em minucioso estudo realizado tecnicamente por sua assessoria, abordando os aspectos legais imputados na denúncia.

E disse que sua posição não implica qualquer censura à conduta e à dignidade pessoal da presidente, de quem sempre recebeu tratamento republicano, marcado pela civilidade e respeito mútuo

Roberto Rocha lembrou que o Maranhão foi o estado que deu a maior votação proporcional à presidente Dilma, e mesmo assim recebeu menos investimentos, em todos os governos do PT.

“Em 13 anos, nenhuma grande obra pública de infraestrutura foi inaugurada no estado do Maranhão”, disse.

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Ex-ministro de Dilma, Lobão vai votar pelo impeachment…

Senador do PMDB anunciou nesta terça-feira, 10, sua decisão de acolher a proposta de afastamento da presidente; após a votação, ele deve tirar licença em favo do filho, Edinho Lobão

 

Lobão quebrou o silêncio e anunciou voto pelo impeachment

Lobão quebrou o silêncio e anunciou voto pelo impeachment

O senador Edison Lobão (PMDB) anunciou na tarde desta quarta-feira que vai votar pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

A sessão no Senado está marcado para esta quarta-feira, 11.

Lobão foi ministro de Dilma até o final de 2014, e vinha se mantendo sem declarações em relação ao processo enfrentado pela presidente.

O anúncio de que ele votará a favor do impeachment foi dado por Edinho Lobão, que vai assumir o mandato no período em que o mérito do impeachment estiver sendo julgado.

Além de Lobão, vota a favor do impeachment o senador Roberto Rocha.

João Alberto (PMDB) é o único maranhense a votar contra…

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Projeto de Roberto Rocha inclui Maranhão em área de financiamento do Norte…

Roberto Rocha comemora com colegas da comissão inclusão do Maranhão no FNO

Roberto Rocha comemora com colegas da comissão inclusão do Maranhão no FNO

Parte do Maranhão e do estado do Mato Grosso passará a integrar a zona de aplicação do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), de acordo com projeto aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado nesta quarta-feira, 4.

A proposta do senador Roberto Rocha (PSB-MA) segue agora para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), onde receberá decisão terminativa.

Se for aprovado por essa comissão, seguirá para a Câmara dos Deputados.

O Maranhão já está na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), mas só recebe recursos do Fundo Constitucional do Nordeste (FNE).

– No caso do Estado do Maranhão, a sua localização em área de transição entre o Nordeste semiárido e o Norte, úmido, confere condições específicas que influenciam os processos de produção e que podem diferir das condições vigentes nos demais Estados nordestinos – explicou Roberto Rocha.

Se o projeto virar lei, portanto, dois diferentes fundos regionais atuarão simultaneamente em Mato Grosso (FCO e FNO) e na parte ocidental do Maranhão (FCO e o FNE).

Assim, explica o autor, haverá como atender melhor a pré-Amazônia mato-grossense e maranhense com linhas de financiamento ao setor produtivo que sejam mais identificadas com os processos de produção típicos da Região Norte.

Os fundos regionais de desenvolvimento recebem parcelas de recursos tributários da União para a implantação de políticas de desenvolvimento regional e de redução das desigualdades interregionais, por meio da execução de projetos de financiamento ao setor produtivo.

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Situação de Waldir Maranhão é pior do que se pensa…

Além de perder o controle do PP, deputado federal se indispôs com outros pré-candidatos a senador e levou ao clima de tensão às candidaturas do partido em vários municípios, onde, agora, não tem mais forças para negociar

 

Waldir Maranhão: Senado inviabilizado e risco à reeleição

Waldir Maranhão: Senado inviabilizado e risco à reeleição

É público e notório que o deputado federal Waldir Maranhão perdeu o controle do PP no Maranhão, por conta da negociação de sua posição – com o governador Flávio Dino (PCdoB) – em favor da presidente Dilma Rousseff (PT) na votação do impeachment.

Mas a sua situação é bem pior do que imagina os incautos.

Além do controle do partido, Maranhão perdeu o controle sobre as candidaturas da legenda nos principais municípios. E ainda inviabilizou sua tentativa de disputar o Senado em 2018.

E o sonho perdido de chegar ao Senado é um capítulo à parte na derrota de Waldir.

Para tentar se viabilizar nas eleições de daqui a dois anos, o deputado federal passou a negar, nos grandes municípios, apoio às lideranças que viessem fazer-lhe sombras em 18, como o presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho, e o deputado federal Weverton Rocha (ambos do PDT).

Foi por isso que, em Caxias, Maranhão decidiu tirar o apoio do prefeito Léo Coutinho (PSB), sobrinho do presidente da Assembleia;  e de Rosângela Curado, em Imperatriz, aliada de Rocha.

Ocorre que seus aliados nestas cidades – e em várias outras no interior maranhense – terão que sentar praça com o novo presidente, deputado André Fufuca. E só terão uma escolha: se adequar ao projeto do novo presidente ou ficar fora da disputa de 2016.

E qualquer que seja a decisão agora, nenhum deles vão estar com Waldir Maranhão em 2018.

Em outras palavras: Maranhão inviabilizou não só seu projeto de ser candidato a senador.

Ele pode ter inviabilizado, também, a própria reeleição…

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“Ingenuidade ou má fé atribuir minha eleição só ao apoio do governador”, desabafa Roberto Rocha…

Em entrevista exclusiva ao blog, senador faz um relato das articulações que levaram à eleição de Flávio Dino, em 2014, diz que, a partir de então, cada partido seguiu seu caminho, reafirma sua ação no fortalecimento do PSB – com filiações como a de Ildon Marques, em Imperatriz – e trata a intervenção no diretório estadual como um processo normal na instância partidária

 

Roberto Rocha põe o pingo nos is da política local

Roberto Rocha põe o pingo nos is da política local

seloTramita no diretório nacional do PSB um pedido de intervenção no diretório estadual do partido, assinado por Manoel Neto, que seria próximo ao senhor. Que razões justificariam essa intervenção?

O PSB é um partido grande, que tem se tornado cada vez mais protagonista no cenário da política nacional. No Senado, somos sete senadores, uma bancada que pode fazer a diferença em qualquer votação. Faz todo o sentido que o partido se fortaleça também no Maranhão, onde defendo que possamos crescer e estabelecer planos próprios, ampliando o número de prefeitos e vereadores. Na eleição para governador, fizemos um pacto de vários partidos, muito diferentes entre si, com um objetivo comum que era realizar a mudança necessária na política estadual. Passada a eleição, cada partido segue seu caminho, dentro de sua linha programática, buscando fortalecer sua identidade, até em respeito ao projeto nacional de cada um. Entendo que o prefeito Luciano, por estar focado em sua reeleição e nas complexidades da gestão de seu município, não tem tido condições para dar o seu melhor para o crescimento partidário. O pedido, assinado por um membro da Juventude do PSB, baseia-se em questões estatutárias que, no entendimento do impetrante, considera que vem sendo desrespeitadas, violando a integridade partidária.

O senhor citou o prefeito de Timon, Luciano Leitoa, que divulgou em sua página no Facebook uma longa nota na qual defende a democracia interna do partido e de alguma forma dá a entender que o senhor não está em sintonia com essa vocação partidária. O senhor acha que o pedido de intervenção é antidemocrático?

Não. Esse é um instrumento previsto na vida partidária e de qualquer modo não acontece sem discussão, sem que todas as partes sejam ouvidas e apresentem suas razões. A discussão acontece no plano nacional, porque o partido precisa avaliar que caminhos tomar nos estados, baseado em seu projeto para todo o Brasil.

Na nota, ele narra, por exemplo, o processo de articulação política que levou a sua candidatura e traz de volta, de certa forma, um discurso que vem sendo insistentemente repetido que o senhor deve sua eleição ao governador Flávio Dino (PCdoB) e, pelo que está dito na nota, também ao grupo político do prefeito em Timon…

Senador tem ganhado admiração do PSB no Senado

Senador tem ganhado admiração do PSB no Senado

Para começar, é preciso entender que o processo eleitoral é dinâmico, uma construção que é feita com vários atores e circunstâncias que se atualizam a todo o momento. Compreendida essa lógica fica mais claro que o crédito de uma eleição não pode ser dado a um único ator. Eu ajudei Flávio a se eleger e ele me ajudou. Estávamos em um projeto conjunto, pelo Maranhão, em que cada um pode contar a história do seu ponto de vista e assim apresentar sacrifícios de projetos pessoais feitos no presente ou no passado como cota de contribuição. Posso dizer, por exemplo, que contribui bastante para a candidatura do Flavio, que precisava de apoio partidário e tempo de TV. O PT, que é do mesmo campo partidário do PCdoB, havia negado apoio em 2010 e voltou a rejeitar a aliança em 2014. Então, tive muitas conversas com Eduardo Campos para convencê-lo que para o Maranhão o apoio à candidatura de Flávio seria muito importante, mesmo em detrimento à proposta de uma candidatura própria no estado. Também fui chamado por Aécio Neves, junto com o deputado Bruno Araújo (PSDB/PÉ), para uma conversa antes do encontro dele com Flávio. Foram 16 anos de convivência no PSDB, onde tenho grandes amigos entre as lideranças do partido, então é claro que também ajudei na construção dessa aliança. E com esses dois candidatos à Presidência da República vieram seus partidos aliados. E nos dois casos vale lembrar que com candidatos próprios eles teriam um palanque para sua candidatura a presidente.Por outro lado, não fui um candidato inventado. Fui deputado estadual, deputado federal e candidato a senador anteriormente. Tudo isso significou acumulação de capital político que foram essenciais para a minha vitória, para a qual, claro, recebi contribuições, como a de Luciano. É ingenuidade ou má fé atribuir minha eleição simplesmente ao apoio do candidato a governador. Basta olhar as pesquisas anteriores à campanha eleitoral, onde eu já aparecia com 10 pontos de vantagem sobre meu concorrente. E não era um concorrente de última hora. Era um ex-ministro, com amplo apoio da presidente Dilma no auge de sua popularidade. Agora, é da lógica política que a candidatura a governador seja sempre o ponto de centrifugação de todas as outras candidaturas, inclusive a de deputados. É assim em qualquer estado da federação. Se houve um ator ao qual todos nós da aliança oposicionista devemos nossas eleições, é o sentimento de mudança, que prevaleceu no cenário da última eleição.

Parte do PSB se queixa que o senhor convidou o ex-prefeito Ildon Marques para se filiar ao partido e ser candidato a prefeito em Imperatriz.

As divergências internas são normais em todos os partidos. Quanto ao convite ao ex-prefeito, isso é parte da estratégia de crescimento da qual falei anteriormente. É natural que novos quadros, com densidade eleitoral, venham para o PSB. Isso aconteceu com o PCdoB, que se tornou um dos maiores partidos do estado, com o PDT, que, para citar um caso, terá como candidato a prefeito de Balsas um aliado da campanha de Edison Lobão Filho, e com muitos outros partidos. Por que só o PSB estaria fechado para receber adesões importantes? E por que só para o PSB vale essa interdição ideológica que não permite que políticos oriundos de outros grupos venham para o partido?

Como está hoje sua relação com Luciano Leitoa, depois da nota?

Nossa relação é de respeito e cordialidade. Não faz um mês, conversei com ele por mais de três horas, colocando em pratos limpos nossas visões sobre o futuro do PSB. Mas tenho respeito e admiração por Luciano, pelo seu pai, Chico Leitoa, a quem quero muito bem. Se estamos divergindo em alguma coisa não significa que esse respeito vá diminuir.

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Impeachment: Roberto Rocha agradece citação para relator e enaltece capacidade do escolhido…

Senador maranhense, que é suplente na comissão,  chegou a ser citado como opção para a relatoria – caso houvesse rejeição ao indicado do PSDB – mas reconheceu a capacidade técnica daquele que vai dizer se a presidente Dilma Rousseff (PT) deve ou não ser afastada do cargo. Veja o vídeo acima.

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Derrotada na Câmara, Dilma vai, desgastada, tentar reverter o quadro no Senado…

Processo de impedimento recebeu os votos necessários dos deputados federais; para escapar de perder o cargo, presidente – já sem base política para governar – precisa convencer, ao menos, 41 senadores

 

Dilma caminha agora mais isolada para a votação no Senado

Dilma caminha agora mais isolada para a votação no Senado

A presidente Dilma Rousseff (PT) vai jogar no Senado a sua última cartada para impedir a perda do mandato.

Uma missão quase impossível, dado o desgaste que ela exibiu na Câmara.

Dilma terá que enfrentar os senadores, na próxima etapa do processo. E terá que convencer pelo menos 41 deles se quiser se manter na presidência.

Mas Dilma chega à votação no Senado já desgastada pela derrota na Câmara e pela flagrante perda da base parlamentar necessária para continuar governando.

O processo de impeachment chega ao Senado nesta segunda-feira, 18.

E deve ser votado em plenário provavelmente no dia 10 de maio…

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Eleições 2018: Flávio Dino X Roberto Rocha…

Flávio quer o posto de Rocha em 2022, e vai ter que negociar 2018

Flávio quer o posto de Rocha em 2022, e vai ter que negociar 2018

O senador Roberto Rocha (PSB), eleito em 2014 pela coligação do governador Flávio Dino (PCdoB), pode chegar em 2018 como adversário direto do comunista para a disputa do Executivo.

Dino disputará a reeleição para o cargo na oportunidade. Já Roberto Rocha, poderá chegar naturalmente como o candidato ao Governo pelo seu partido político. Nos bastidores, ele garante que não há acordo algum entre ele e Dino para as próximas a disputa de 2018.

No início do ano, o senador Roberto Rocha assumiu o interesse em ainda disputar o Governo do Estado, o que provocou forte turbulência no grupo político ao qual pertence.

“Nós temos um mandato de senador, um mandato longo, de 8 anos. Quando terminar o mandato do Flávio e da Dilma, o meu estará no meio, correto? Então é normal, em qualquer canto, um senador, no meio do seu mandato, ser um potencial candidato. Isso aos olhos da classe política. (…) Sou da mesma idade do governador, de partido diferente, e nunca fui do Executivo. Todo mundo sabe que o meu desejo é esse. Tenho me preparado para bem servir meu estado também no Executivo um dia”, disse, em entrevista a um veículo de imprensa da capital. Por ter dado a declaração, Rocha passou a ser alvo de ataques da mídia alinhada ao Palácio dos Leões.

De O EstadoMaranhão, edição de 28/02/2016
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Todos de olho no Senado…

À medida que o primeiro mandato do governador Flávio Dino se aproxima do seu final, lideranças passam a avaliar melhor as chances de chegar à Câmara Alta; e já são sete os interessados nas duas vagas

 

Weverton, Zé Reinaldo, Humberto e Waldir são opções do governo para o Senado

Weverton, Zé Reinaldo, Humberto e Waldir são opções do governo para o Senado

Está todo mundo de olho nas duas vagas de senador a serem abertas em 2018, com a aposentadoria dos atuais titulares, João Alberto de Sousa e Edison Lobão (ambos do PMDB).

Só no grupo do atual governador Flávio Dino (PCdoB) já são cinco interessados, do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) ao prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), passando pelos deputados federais Weverton Rocha (PT) e Waldir Maranhão, e pelo presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho (PDT).

O deputado federal Sarney Filho (PV) também já manifestou o interesse em uma das vagas, disputando pela oposição, que tem também a irmã dele, ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), como candidata natural.

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Roberto Rocha e Flávio Dino oito anos depois…

A viabilização de cada candidato vai depender das articulações, que já começam agora em 2016.

Weverton Rocha, por exemplo, aposta suas fichas na vitória dos seus candidatos a prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, e de Imperatriz, Rosângela Curado (ambos do PDT).

Os irmãos Sarney Filho e Roseana são as opções da oposição até agora

Os irmãos Sarney Filho e Roseana são as opções da oposição até agora

Na oposição, a viabilização dos nomes terá sucesso diretamente ligado ao eventual fracasso do governo Flávio Dino.

Quanto mais ruim for a gestão comunista, mais chances terá um candidato a senador de oposição.

Mas para o dois lados vale uma regra de ouro: tudo tem que ser começado agora.

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Partidos disputam 2016 já de olho no Senado em 2018…

Roberto, Flávio, Edivaldo e Weverton: 2016 com os olhos voltados para 2018

Roberto, Flávio, Edivaldo e Weverton: 2016 com os olhos voltados para 2018

Por trás da briga intestina na base do governo Flávio Dino (PCdoB), as lideranças dos principais partidos se movimentam de olho em um projeto ousado: as duas vagas do Maranhão no Senado Federal, que serão abertas em 2018, com o fim do mandato dos senadores Edison Lobão e João Alberto de Sousa (ambos do PMDB).

Tanto o PDT quanto o PCdoB – e até o PSDB e o PT – sonham com uma das vagas; e sabem que, para consolidar seu projeto, é preciso ocupar espaços de poder já em 2016.

Há pelo menos quatro nomes interessados em ser candidato a senador na chapa de Flávio Dino: os deputados federais José Reinaldo Tavares (PSB) e Weverton Rocha (PDT); os estaduais Humberto Coutinho (PDT) e Othelino Neto (PCdoB), e até  o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que sabe seu futuro está atrelado ao sucesso nacional tucano.

Mas a vaga na chapa dinista pode servir também como moeda já nas eleições de 2016 – sobretudo a de São Luís, que tem o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) e a deputada federal Eliziane Gama como candidatos. Um deles pode acabar na chapa majoritária comunista de 2018, frutos de acordos estabelecidos em 2016.

O despertar do interesse na vaga de senador se dá pelo fato de que, especula-se, nem Lobão nem João Alberto sejam candidatos à reeleição, o que ampliaria as chances do governo, mesmo que o candidato de oposição seja a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), único nome a fazer frente à máquina governista.

Para consolidar seus nomes, tanto PDT quanto PCdoB, PT, PSB e PSDB vão jogar pesado em 2016, tentando abrir os melhores espaços de negociação nos principais colégios eleitorais.

Por isso é que o PDT sonha com vitórias em São Luís e Imperatriz, os dois maiores municípios do Maranhão.

E o PCdoB, obviamente, tenta impedir esta consolidação…

De O EstadoMaranhão