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A histórica e transparente relação de Eliziane com as igrejas…

Pauta de desconstrução da imagem da senadora maranhense nas denominações evangélicas é gerada por grupos adversários, ligados ao bolsonarismo, que ainda se ressentem da derrota de 2022 e da perda de espaço com a chegada ao poder de um governo mais à esquerda, ao qual, organicamente, a parlamentar sempre foi mais identificada

 

 

Desde 2006 Eliziane aproximou os governos das igrejas e as igrejas do Palácio dos Leões, começando com Jackson Lago e se consolidando com Flávio Dino

Ensaio

Nascida e criada no evangelho – dentro das mais rígidas regras do pentecostalismo pregado pela Assembleia de Deus nos rincões do Maranhão nos idos de 1970 – a senadora Eliziane Gama (PSD) sempre teve, mesmo assim, postura progressista, o que não a impediu de construir uma carreira de destaque como jornalista e como política evangélica, de deputada estadual, passando por deputada federal e chegando a senadora.

Nestes 18 anos de vida parlamentar ela sempre teve o apoio das lideranças e da base da Assembleia de Deus e de outras denominações evangélicas, sobretudo pela sua fidelidade e lealdade aos princípios cristãos e por suas ações políticas de fortalecimento e empoderamento deste segmento social ao longo de vários mandatos.

Como deputada estadual, a atual senadora comandou a CPI da Pedofilia na Assembleia Legislativa, quando o assunto ainda era tabu, sobretudo nas igrejas; é de sua autoria, também, a lei que instituiu os retiros evangélicos – e católicos – na agenda cultural do Maranhão, o que permitiu luz sobre estes movimentos que, no mínimo, protegem jovens no carnaval.

Igreja de nascimento de Eliziane, a Assembleia de Deus sabe que sua carreira política tem identificação pessoal com a do agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino – e anterior a ele, ela também sempre foi ligada historicamente a Jackson Lago, outro ícone da esquerda maranhense.

Eliziane aproximou as igrejas tanto de Jackson quanto de Flávio Dino e tornou a relação mais leve; lideranças evangélicas, tanto da AD quanto de outras denominações passaram a ter acesso ao poder a partir de seus movimentos.

Não é exagero afirmar que, graças a Eliziane Gama, vários outros homens e mulheres das igrejas com vocação política puderam sonhar com um mandato parlamentar ou no executivo ao longo desses 18 anos.

Foi a partir da ascensão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que a promiscuidade política passou a impregnar as igrejas; manipulando a fé e mesclando a doutrina religiosa com a pauta da direita radical, Bolsonaro atraiu figuras nocivas da agenda evangélica, tipos como Silas Malafaia, Marcos Feliciano, Valdomiro Santiago e outros mercadores da fé.

Mas é claro que, no Maranhão – e dentro das igrejas – houve quem se beneficiasse dessa agenda bolsonarista; e começou aí a hostilização à senadora, que se posicionou contra os deturpados ideais do então presidente e a manipulação da fé evangélica com interesse político.

Dentro da Igreja Assembleia de Deus – e no segmento evangélico – Eliziane Gama se mantém historicamente onde sempre esteve, com a ciência de todas as lideranças assembleianas e evangélicas do Maranhão.

E é assim que ela mantém seu espaço dentro do movimento cristão maranhense.

Que completará 20 anos exatamente em 2026.

Na renovação do seu mandato no Senado…

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Brandão defendeu ainda em Julho Marcio Jerry para o Senado

Em reunião com membros do PCdoB maranhense, governador disse que o deputado federal representa o campo mais à esquerda da base governista no Maranhão, o que embola ainda mais o tabuleiro da chapa de 2022, que já tem o próprio Brandão, os atuais senadores Weverton Rocha e Eliziane Gama e o ministro dos Esportes André Fufuca

 

Márcio Jerry e Carlos Brandão: comunista teve o nome defendido pelo governador para compor a chapa de candidatos ao Senado Federal

A informação apareceu quase perdida em meio a um textão da edição on-line revista Veja, nesta quinta-feira, 18.

– Para embolar ainda mais o tabuleiro, Brandão disse em uma reunião com o PCdoB em julho do ano passado, no Palácio dos Leões, que, na sua opinião, uma das vagas ao Senado deveria ficar com o deputado federal Márcio Jerry, representante do campo mais à esquerda da base governista no estado – disse o texto, reproduzido no Maranhão pelo blog do jornalista John Cutrim. (Leia aqui)

Liderança política mais próxima do futuro ministro da Justiça Flávio Dino, Márcio Jerry é deputado federal pelo PCdoB e aparece em discussão sobre as chapas majoritárias desde 2015, quando Dino assumiu o governo pela primeira vez; desta vez, a menção do próprio governador joga lenha da fogueira das vaidades dos futuros pretendentes ao Senado.

São cinco atualmente, incluindo Jerry; além do próprio governador  Brandão, querem a vaga os atuais representantes do Maranhão, senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD), o ministro dos Esportes André Fufuca (PP) e agora o deputado comunista.

Este blog Marco Aurélio d’Eça conversou com representantes do PCdoB e da grupo dinista no estado; todos confirmaram a reunião com Brandão; o próprio Márcio Jerry detalhou a data, dia 9 de julho, no Palácio dos Leões.

– Eu nunca resolvi tratar do assunto por que entendi que não era o momento; e essa questão do timming perdurou até agora – disse ele, ao comentar o vazamento da informação pela revista Veja, seis meses depois.

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PSDB deve trocar Roberto Rocha por Eliziane Gama no Senado

Partido quer retomar sua ideologia mais vinculada à esquerda e o senador maranhense está absolutamente alinhado ao presidente Jair Bolsonaro o que torna impossível a convivência; oposicionista, senadora do Cidadania teria o perfil mais adequado ao projeto tucano para 2022

 

Sem clima no PSDB, Roberto Rocha deve deixar o partido, que já iniciou conversas para ter Eliziane Gama como referência no Senado

O senador Roberto Rocha está mesmo de saída do PSDB.

A cúpula nacional da legenda avaliou que a direita está tomada pela presença do presidente Jair Bolsonaro e que só terá salvação com uma postura de centro-esquerda, mais alinhada ao socialismo.

Mas os tucanos não querem perder a cadeira no Senado e já engataram conversas coma senadora Eliziane Gama (Cidadania), que tem postura mais adequada ao projeto da legenda para 2022. 

Além de ser crítica qualificada  da gestão bolsonarista, Eliziane Gama tem bem mais presença nacional do que Rocha, além de ter interlocução importante com presidenciáveis mais alinhados à centro-esquerda.

A favor da transferência da senadora pesa o fato de o p´residente do Cidadania, Roberto Freire, ser muito próximo do PSDB, o que a manteria com o controle da atual legenda no Maranhão.

Roberto Rocha – que já perdeu a liderança do partido no Senado – não abre mão da aliança com Bolsonaro, o que torna praticamente impossível a convivência no tucanato.

O caminho do senador maranhense seria o PTB, que tem o deputado federal Pedro Lucas Fernandes como presidente.

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Roberto Rocha dá sinais de que deve disputar o governo…

Senador cujo mandato se encerra em 2022 – e já aparece em pesquisas isoladas em vários municípios – está em pré-campanha aberta, com formação de alianças do PSDB para disputa das eleições municipais, anúncio e entrega de obras em várias cidades

 

Ao lado de Maura Jorge – e sem máscara – Roberto Rocha foi apresentado como aliado no município de Lago da Pedra

O senador Roberto Rocha (PSDB) teria a dura missão de renovar o mandato de senador em 2022, desta vez como candidato da oposição ao atual governo maranhense, ao contrário do que ocorreu em 2014.

Mas ao que parece, Rocha se movimenta não para concorrer à reeleição, mas como pré-candidato cada vez mais à vontade ao Governo do Estado.

É na condição de liderança estadual que o senador do PSDB tem se movimentado na capital e no interior maranhense, sempre fortalecendo candidatos de oposição nas eleições municipais.

No último fim de semana, Rocha esteve em Lago da Pedra e região, ao lado da também oposicionista Maura Jorge.

O senador mobilizou na região diversos outros prefeitos e candidatos a prefeito nas eleições de outubro, numa pré-campanha casada entre 2020 e 2022

A disposição ainda não assumida de disputar o governo tem incluído o tucano em listas de pesquisas, como a do Ibope, que o mostrou em segundo lugar em São Luís, atrás do também senador Weverton Rocha (PDT).

E a mudança de rumo se dá no período em que o governador Flávio Dino (PCdoB) – tentando se incluir no cenário da corrida presidencial – também admite que pode concorrer ao Senado.

A Roberto Rocha, portanto, caberá a escolha entre enfrentar os candidatos de Dino ou o próprio Dino.

Missões difíceis, sejam quais forem as circunstâncias…

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Mensagen de WhatsApp indicam futuro político de Roberto Rocha…

Senador cujo mandato termina em 2022 revelou em grupos de troca de mensagem que não pretende disputar a reeleição e pode até articular sua ida para o Tribunal de Contas da União

 

Eleito na chapa de Flávio Dino, em 2014, Rocha rompeu com o governador ainda no início do mandato; e não pretende disputar a reeleição em 2022

Mensagens do senador Roberto Rocha (PSDB) – que acabaram chegando também a grupos dos quais participa o titular do blog Marco Aurélio D’Eça – acabaram por revelar o caminho político que o tucano pretende ter em 2022.

– Não quero ser mais candidato a nada. Se quiser posso ser ministro do TCU – afirmou o senador, cuja vaga está sendo disputada por 10 entre 10 lideranças políticas com chances majoritárias em 2022.

Não ficou claro em que contexto as mensagens de Roberto Rocha foram divulgadas, qual o interlocutor do senador e nem em que dia a conversa ocorreu.

Mas elas deixam claro um fato já esperado: ele não vai concorrer à reeleição…

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“Espero que o Maranhão possa dar um passo adiante”, diz Roberto Rocha, sobre índices de pobreza..

Em um aparte à fala do senador Paulo Paim (PT-RS), sobre os dados do IBGE referentes à situação de extrema pobreza no Brasil, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) manifestou-se em relação à posição do Maranhão como o estado com o maior percentual de pessoas em situação de pobreza da federação.

“Nós temos dois Brasis: No Brasil da metade pra baixo, a sociedade é maior que o governo. No Brasil da metade pra cima, o governo é maior que a sociedade, sendo que o maior agravo se dá no Nordeste, em particular, no Maranhão, em que, nessa pesquisa do IBGE, infelizmente foi identificado como o estado em pior situação. Tem a maior parte da população vivendo absolutamente abaixo da linha da pobreza”, contextualizou Rocha.

Ao externar sua preocupação com os índices maranhenses de pobreza, Roberto Rocha lembrou da abrangência do projeto de lei de sua autoria (PL 217/2015), que dobra o repasse de recursos para alimentação escolar em municípios com situação de extrema pobreza.

“Nós aprovamos, nesta casa, um projeto que dobra a percapita da merenda escolar para os municípios em extrema pobreza do País. Foram detectados no Brasil 470 municípios. Desses, 108 estão no Maranhão. Mais recentemente, o IPEA divulgou  30 municípios do Brasil sem nenhum organismo público de atendimento, dos quais 16 são do Maranhão”, revelou o parlamentar.

O senador maranhense finalizou seu aparte evidenciando que os índices sociais podem melhorar por meio do investimento na economia do estado.

“Eu só acredito no desenvolvimento social, quando está aliado ao desenvolvimento econômico. O desenvolvimento econômico não é inimigo do social, mas, sim puxa o social para cima. Eu espero que o nosso estado, o Maranhão, que termina criando um problema pro Brasil, na medida em que puxa os índices pra baixo, possa dar o passo adiante”.

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Roberto Rocha e Allan Garcês “ampliando caminhos”…

Senador recebeu em Brasília o médico maranhense que compõe a equipe de transição do governo Jair Bolsonaro em busca da “construção de um futuro melhor”

 

Roberto Rocha e Allan Garcês; união em torno de Bolsonaro e contra Flávio Dino

O senador Roberto Rocha (PSDB) e o médico Allan Garcês (PSL) encontraram-se ontem em Brasília.

O primeiro é membro da ala do PSDB que defende o apoio ao presidente eleito Jair Bolsonaro; o outro compõe a equipe de transição do presidente eleito.

– Fiz uma visita de cortesia ao senador do Maranhão, Roberto Rocha, ampliando caminhos para construção de um futuro melhor – escreveu Garcês, em suas redes sociais.

Alinhados ao projeto de Bolsonaro e articulados na oposição ao governo comunista de Flávio Dino, Roberto Rocha e Allan Garcês conversaram também sobre a sucessão em São Luís, em 2020.

Mas esta é uma outra história…

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Zona de Exportação do Maranhão tem parecer favorável em comissão

Proposta do senador Roberto Rocha transforma São Luís em uma área de livre comércio para exportação de produtos fabricados no estado

 

Foi lido na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado o parecer favorável ao Projeto de Lei 319/2015, que cria a Zona de Exportação do Maranhão (ZEMA).

A proposta, de autoria do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), declara a Ilha de São Luís em área de livre comércio com o exterior, permitindo que empresas nacionais e internacionais se instalem em solo maranhense e recebam incentivos econômicos para produção de bens e serviços a serem comercializados no mercado internacional.

Em seu relatório, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) disse que a ZEMA cria condições especiais para tornar a região atrativa para novos investimentos com foco no mercado externo.

“Não há dúvida de que o projeto, ao se tornar lei, vai contribuir de forma decisiva para o desenvolvimento econômico e social do Maranhão e do País”.

Embora os incentivos econômicos sejam para a capital São Luís, a proposta também beneficia a região Centro-Norte, que poderá produzir bens com matérias-primas que chegam ao mercado internacional, por meio do Complexo Portuário do Itaqui.

Ao apresentar subemenda ao texto do projeto, o parlamentar capixaba defendeu que empresas instaladas na ZEMA e na Zona Franca de Manaus possam abrir conta denominada em moeda estrangeira no Brasil. Na prática, cria condições cambiais especiais, já existentes no exterior, às empresas da ZEMA, com apenas efeitos operacionais.

“Estamos oferecendo um ambiente de negócios com segurança jurídica para os investidores nacionais e internacionais. Estamos transformando a face econômica do estado, ao tornar o povo do Maranhão sócio da riqueza que podemos explorar por aqui, por meio da geração de novos postos de trabalho e impactos bastante promissores na vida da população do estado”, destacou o autor do projeto, senador Roberto Rocha.

A proposta retorna para a pauta na próxima terça-feira para deliberação dos senadores da comissão. Em caso de aprovação, o projeto poderá seguir direto para análise da Câmara dos Deputados, sem necessidade de ser votado no plenário do Senado.

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Aliados de Flávio Dino fecham com Sarney Filho para o Senado…

Cada vez mais deputados e prefeitos da base – e até do próprio partido do governador – trabalham pela eleição do ministro do Meio Ambiente

 

Sarney Filho e Flávio Dino mostram respeito mútuo nos eventos políticos públicos

O ministro do Meio Ambiente Sarney Filho (PV) tem conseguido uma proeza política nesta pré-campanha; ele consegue penetrar nas fileiras já fechadas com o governador Flávio Dino (PCdoB).

Cada vez mais aliados do comunista declaram votos abertos em Sarney Filho, nas conversas políticas no interior.

Este blog já havia apontado a força política do ministro do Meio Ambiente para além do seu grupo, em postagens ainda no ano passado.

E chegou a revelar, inclusive, o interesse de aliados de Dino em tê-lo na própria chapa do governador. (Releia aqui)

Esta penetração está sendo confirmada agora; são muitos prefeitos e deputados do PDT, do PT, do PSDB, do PMDB, do PP e até do PCdoB que declaram voto em Sarney Filho, geralmente vinculado também ao candidato dinista Weverton Rocha (PDT) – já que são dois votos para senador neste pleito.

Nem mesmo o próprio Flávio Dino desestimula o apoio.

A força de Sarney Filho o consolida como candidato a senador nas eleições de outubro, faltando apenas a sua definição partidária, que deve ser o PSD.

Mas esta é uma outra história…

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Os sete senadores do Maranhão em sete anos…

Estado teve praticamente um senador por ano desde 2010, quando foram eleitos dois dos três atuais ocupantes das vagas

 

OS ATUAIS SENADORES MARANHENSES. Eles foram os eleitos, mas outros quatro ocuparam seus mandatos

O Maranhão elegeu em 2010 os senadores João Alberto de Sousa e Edison Lobão (ambos do MDB).

Em 2014, foi a vez de Roberto Rocha (PSDB).

Nestes últimos sete anos, porém, o estado teve nada menos que sete representantes diferentes na Câmara Alta.

Na vaga de Lobão assumiu seu filho, o suplente Edinho Lobão (MDB), logo no início do mandato. Atualmente é o segundo suplente de Lobão, Pastor Bel,  quem está representando o Maranhão no Senado.

Também eleito em 2010, João Alberto ficou no governo Roseana até 2014, abrindo vaga para o suplente Clóvis Fecury (DEM).

E mesmo a vaga de Roberto Rocha, que só assumiu em 2014, já foi ocupada por um suplente.

Em 2016, o tucano Pinto Itamaraty assumiu o posto, numa articulação que visava o apoio à candidatura de Wellington do Curso (PP) – que tinha o filho de Rocha na vice – para prefeito de São Luís.

Agora em 2018, duas das três vagas no Senado serão novamente postas em disputa; E é bom ficar de olho nos suplentes de cada candidato.

Afinal, o eleitor pode eleger um e dar mandato a outro…

Com informações do G1