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Fantasma da Saúde revela em grampo que Márcio Jerry sabia de tudo…

Relatório da Polícia Federal descreve grampo da Operação Pegadores que mostra conversa entre Josefa Quitéria e Benedito Silva Carvalho em que o nome do secretário é citado como ciente do esquema que desviou R$ 18 milhões

 

CIENTE DE TUDO. Principal auxiliar de Flávio Dino, Márcio Jerry sabia do esquema comandado por Rosângela Curado, segundo revelou grampo da Polícia Federal

O diálogo de número 6545645, da operação Pegadores, da Polícia Federal, implica diretamente o secretário de Articulação Política e de Comunicação do governo Flávio Dino (PCdoB).

Na conversa, gravada em 24 de setembro de 2015, os investigados Josefa Equitéria Gonçalves Muniz Farias e Benedito Silva Carvalho mostram preocupação com os sinais de investigação do esquema na Secretaria de Saúde.

Em dado momento da conversa, quando Benedito mostra preocupação sobre a presença de Quitéria em uma das folhas fantasmas, ela responde textualmente.

– Não, mas se tiver não tem problema não, nem se preocupe porque isso aí o Pacheco sabia, na época foi acordado com ele com o Jerry… tudo, entendeu? [Se refere a Marcos Pacheco e Marcio Jerry] – diz a servidora.

Foi a própria Polícia Federal quem afirmou, entre colchetes, tratar-se de Marcos Pacheco e Márcio Jerry.

Maria quitéria era assessora da própria Secretaria de Saúde e tinha seu nome em uma das listas fantasmas.

Benedito Carvalho Silva era presidente do Instituto Cidadania e Natureza, um dos responsáveis por operar as listas fantasmas.

A revelação do diálogo entre os dois, publicado em primeira mão no blog de Neto Ferreira, é mais uma prova de que, se o governo Flávio Dino quisesse, de fato, teria evitado o desvio de R$ 18 milhões na Saúde.

Márcio Jerry não parece ter se importado com o roubo…

Veja abaixo o trecho do diálogo em que Quitéria cita o supersercretário:

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Transparência turva…

Criada para ser chefiada pelo advogado Rodrigo Lago – filho do notório Aderson Lago – pasta ignorou irregularidades no governo comunista e só serviu para criar factóides contra adversários

 

Nomeado para exercer o controle do governo, Lago ignora casos notórios

Criada em 2015, com pompa e circunstância pelo governo Flávio Dino (PCdoB), como a solução para todos os males éticos e morais da administração pública, a Secretaria da Transparência foi vendida como um marco no controle dos processos de gestão.

Mas logo na nomeação do seu titular, a desconfiança tomou conta da classe política e dos observadores públicos do Maranhão. O escolhido para tocar a pasta foi o advogado Rodrigo Lago. Filho do ex-deputado Aderson Lago, Rodrigo cresceu com o sentimento de vingança a tudo que representasse contrariedade ao pensamento político do pai.

No comando da Secretaria, Lago parece ter acabado por somar ao próprio sentimento às determinações autoritárias e persecutórias do seu chefe, o governador comunista Flávio Dino. O resultado foi uma espécie de Gestapo contemporânea, perseguindo adversários do governo e com notória vista grossa aos malfeitos do próprio governo.

Logo de cara, no primeiro ano do mandato, a Transparência comunista se viu às voltas com dois casos graves de corrupção, envolvendo as auxiliares do governador Simone Limeira, acusada de cobrar propina de tribos indígenas, e Rosângela Curado, afastada do governo de forma abrupta e sem explicações.

Não se tem notícia nesses três anos de nenhuma ação, abertura de processo ou de simples investigação da Transparência de Rodrigo Lago contra as duas mulheres.

Nesse mesmo termo, a pasta produziu relatórios contra os ex-secretários Ricardo Murad e Cláudio Trinchão, e até contra a ex-governadora Roseana Sarney. Todos mandados para o arquivo morto na Justiça.

De qualquer forma, no entanto, provaram que a transparência no governo comunista é turva.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Ney Bello mantém Mariano de Castro na cadeia…

Apontado pela Polícia Federal como articulador da organização criminosa que desviou R$ 18 milhões da Saúde, ex-gestor não teve a mesma sorte da parceria e continuo preso por decisão do desembargador federal

 

O desembargador federal Ney de Barros Bello Filho, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, negou nesta quinta-feira, 23, pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Mariano de Castro Silva.

Castro Silva é apontado pela Polícia Federal (PF), ao lado da ex-secretária Rosângela Curado (PDT), como um dos articuladores da organização criminosa que desviou mais de R$ 18 milhões da Secretaria de Estado da Saúde.

Curado, por outro lado, teve a liberdade concedida na última quarta-feira pela Justiça Federal.

A defesa de Mariano tentou estender a seu favor o benefício concedido ao ex-diretor do ICN, Péricles Silva Filho. Pàra Ney Bello, contudo, “nem de longe” a situação de Mariano se equipara a de Péricles.

– [Mariano] era recebedor, a título de salário “extra”, do valor de R$ 42.685,57, pago pela empresa ORC GESTÃO,a cujo sócio, Osias de Oliveira Santos Filho, a Polícia Federal atribui a participação nas condutas de lavagem de dinheiro e peculato. Recebedor de R$ 251.198,07 pagos pelas as empresas ORC Gestão, ISMC e Quality, entre março e agosto de 2015; pessoa que o Escritório de Pesquisa e Investigação da Receita Federal constatou excedente de movimentação financeira no montante de R$ 8.097.484,80 decorrentes dos valores declarados ao Fisco e os créditos que circulavam em suas contas bancárias;pessoa que, na condição de assessor especial da SES/MA indicava as empresas que deveriam ser subcontratações pelo IDAC – destaca trecho da decisão.

Com a decisão, o cabeça do esquema ficará preso por tempo indeterminado…

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Lista santa…

Ao fazer cruzada pela divulgação de lista que ele mesmo já poderia ter acessado, comunista atua constranger seus próprios aliados na mídia e em outros setores do poder estatal, todos com parentes e aderentes indicados nas folhas fantasmas

 

O governador Flávio Dino (PCdoB) resolveu fazer uma cruzada pela divulgação da lista de funcionários fantasmas que levaram, em dois anos, nada menos que R$ 18 milhões em recursos públicos.

A quadrilha, chefiada por aliados de Dino, operava desde 2015, e infiltrou cerca de 400 fantasmas na folha de pagamento da SES, segundo revelou a Polícia Federal.

Mas a pressão de Dino pela divulgação da lista nada tem de nobre ou de presunção de inocência do comunista.

Até porque, se quisesse, ele teria acesso desde 2015 à relação de fantasmas, já que, segundo as investigações, ela foi entregue ainda naquele ano ao comando da Secretaria de Saúde.

O que Flávio Dino quer é expor os fantasmas e seus padrinhos, a fim de se autoproteger.

Há suspeitas de que a lista de fantasmas na Secretaria de Saúde tenha desde jornalistas, parentes de jornalistas e blogueiros até parentes de membros da Assembleia Legislativa, Câmara Municipal, Ministério Público e até do Poder Judiciário.

Entende o comunista, cujo governo foi exposto em mais um escândalo de corrupção, que a exposição pública desses padrinhos fará com que eles próprios comecem a atuar pela inibição das investigações.

Assim, o governador garantiria a proteção ao seu governo por parte de gente que deveria estar pronta a fiscalizá-lo.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Qual o futuro de Rosângela Curado?!?

De volta pra casa, após ser libertada pelo desembargador Ney Bello, ex-auxiliar do governador Flávio Dino presa na operação Pegadores tinha projeto de disputar as eleições de 2018

 

Curado contará agora unicamente com a leniência de Flávio Dino

A ex-secretária de Saúde de Coelho Neto, ex-candidata a prefeita de Imperatriz, ex-secretária adjunta do governo Flávio Dino e ex-deputada federal Rosângela Curado (PDT) está de volta às ruas.

Presa na operação Pegadores, da Polícia Federal, acusada de ser uma das cabeças do esquema de corrupção que desviou R$ 18 milhões dos cofres públicos no governo comunista, Curado foi solta na noite quarta-feira, 22, por decisão do desembargador federal Ney Bello.

Ao decidir pela liberdade da auxiliar de Flávio Dino, o desembargador – que também é maranhense – criticou o “desnecessário espetáculo das prisões”.

De volta pra casa, a pedetista tem agora menos de um ano para convencer o eleitor de que não é uma das cabeças do esquema de corrupção no governo comunista de Flávio Dino.

Vai conseguir?!?

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Flávio Dino quer expor lista de fantasmas da Saúde para se blindar…

Ao pressionar Polícia Federal pela divulgação, comunista quer constranger gente do próprio governo, da Assembleia e até membros do Judiciário e do Ministério Público, o que forçaria a inibição das investigações

 

Flávio Dino quer expor lista que tem Curado como chefe para se autoproteger

O governador comunista Flávio Dino (PCdoB) tem feito uma pressão pública à Polícia Federal para que apresente a lista de funcionários fantasmas da Secretaria de Saúde.

De acordo com a PF, cera de 400 pessoas – entre parentes, amigos, namoradas e amantes de auxiliares do governo e  de diretores das empresas que prestam serviços a SES – recebiam sem trabalhar, desde 2015.

A própria Polícia Federal já declarou que a lista já está em poder do governo – ou pelo menos deveria estar – desde setembro de 2015, segundo revelou o blog Atual 7

Mas a pressão midiática de Flávio Dino tem razão política.

Ele quer expor publicamente esses fantasmas e suas relações com figurões do próprio governo, da Assembleia, da Câmara e até do Judiciário e do Ministério Público.

Neste caso, entende o comunistas, os próprios padrinhos tratariam de impor limitações às investigações.

E é isso o que quer o governador do Maranhão…

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Fim de carreira…

Envolvimento na operação Pegadores, prorrogação da prisão e revelações de que ainda mandava na Saúde praticamente tiram a ex-secretária do debate político-eleitoral de 2018

 

Rosângela Curado foi presa pela Polícia Federal

Sob qualquer aspecto que se analise, é possível afirmar que a ex-secretária-adjunta de Saúde do governo Flávio Dino (PCdoB), Rosângela Curado (PDT), está fora de qualquer cogitação político-eleitoral nas eleições de 2018. Ex-candidata a prefeita de Imperatriz, ex-deputada federal e atual suplente do PDT na Câmara dos Deputados, Curado passou a ser sinônimo de corrupção quando se fala do governo Flávio Dino.

E as marcas contra Rosângela Curado se confundem também com as marcas do governo Flávio Dino. O comunista garantiu à pedetista toda a guarida necessária, mesmo depois de ela ser demitida em circunstâncias estranhas logo no início do governo.

Naquela época, Rosângela Curado tinha acabado de sair de uma eleição pelo PDT, em que garantiu a condição de suplente de deputada federal, após passar pela secretaria de Saúde de Coelho Neto e uma disputa acirrada pela Prefeitura de Imperatriz, em 2012, que a colocou como revelação política no estado.

Afastada do governo – repita-se, em circunstâncias obscuras – Rosângela continuou operando nos bastidores da Secretaria de Saúde, ora como controladora de unidades de saúde, ora como empresária com contratos na pasta.

E mesmo diante das investigações da Polícia Federal, que começaram ainda em 2015, recebeu a chancela do PCdoB e do governador Flávio Dino como candidata a prefeita de Imperatriz.

A corrupção de Rosângela Curado descoberta pela Polícia Federal é, portanto, a corrupção do próprio governo Flávio Dino.

Resta saber como ela estará na campanha de 2018.

Se estiver solta até lá….

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Insulto insistente…

Membros do governo comunista de Flávio Dino – pilhado em um esquema que desviou R$ 18 milhões da Saúde – tentam desqualificar a operação Pegadores, da Polícia Federal, como estratégia para minimizar o impacto do escândalo

 

Flávio Dino entre Jane Rodrigues e Silas Barroso; cunhada de Márcio Jerry, ela teve R$ 50 mil bloqueados pela PF

Os membros graduados do governo Flávio Dino (PCdoB), sobretudo o chefe da Articulação Política, Márcio Jerry, insistem em tentar desqualificar o trabalho da Polícia Federal na Operação Pegadores, que levou para a cadeia 17 pessoas, incluindo auxiliares e ex-auxiliares do próprio governo comunista.

Primeiramente, Márcio Jerry, o próprio Flávio Dino e seus aliados na imprensa tentaram desqualificar a operação atribuindo a ela caráter político. A reação comunista foi vista como insulto a uma das instituições mais respeitáveis da República, o que levou Marcio Jerry e companhia a recuar nas agressões.

Mas de ontem para hoje as provocações à Polícia Federal continuaram, desta vez nos braços comunistas na imprensa. Eles agora tentam negar a existência do supersalário de R$ 13 mil pagos a Keilane Silva, uma das amigas de Márcio Jerry envolvidas no escândalo dos salários fantasmas. A história do salário de marajá pago à amiga de Jerry surgiu na imprensa em 2015.

E foi essa informação que serviu de base para a investigação da PF, que resultou na Operação Pegadores.

Se existiu ou não este salário de keilane – ela nunca negou – foi esse fato que serviu de inspiração para a investigação.

E a investigação descobriu mais de 400 – fantasmas recebendo salário na estrutura das empresas e institutos que prestam serviços para a Secretaria de Saúde, incluindo outra pessoa ligada a Jerry, sua cunhada Jane Rodrigues, de quem a Justiça bloqueou R$ 50 mil, por suspeita de fraude.

O fato é que, inconformados com o desbaratamento da quadrilha que desviou R$ 18 milhões, a partir do contracheque da amiga de Márcio Jerry, os comunistas tentam atacar a Polícia Federal.

E a Polícia Federal, sem importar com os ataques, já está na fase de conclusão do inquérito, que deve levar pelo menos uma dezena dos envolvidos para a cadeia.

Sejam eles ou não ligados aos poderosos do PCdoB.

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Edilázio destaca operação da PF no Governo Flávio Dino…

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) destacou na sessão de hoje, resultados da Operação Pegadores, desencadeada pela Polícia Federal, que identificou uma organização criminosa na estrutura da Secretaria de Estado da Saúde (SES), desvios de mais de R$ 18 milhões e prisões de membros da pasta.

Edilázio criticou a postura do governador Flávio Dino (PCdoB) e aliados do comunista, que em redes sociais apontaram para gestões passadas.

“Venho falar da cara de pau do ‘governador sorveteiro’ que de forma açodada, como é peculiar dele e de seus secretários, afirmou que a operação tinha como alvo gestões passadas. Isso enquanto delegados da Polícia Federal, membros da CGU e da Receita, já haviam assegurado que as investigações se referiam aos desvios cometidos entre 2015 e 2017”, disse.

Edilázio sugeriu que o fato de o delegado Wedson Cajé Lopes ter rechaçado qualquer participação do ex-secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, nos desvios, deve ter incomodado o governador Flávio Dino.

“Imagino que o governador deve ter pego uma gillete para cortar os pulsos”, ironizou.

 

Edilázio também fez uma comparação entre a propaganda partidária de Flávio Dino que trata de investimentos na saúde e a operação da PF, que revelou organização criminosa e os desvios.   

“E eu digo que o governo é cara de pau, porque há algumas semanas na propaganda partidária do PCdoB, o governador foi para a televisão em nível nacional e falar dos hospitais: ‘apesar da dificuldade em todos os estados do país, mas, no Maranhão, estamos fazendo hospitais macrorregionais. Entregamos o hospital de Pinheiro, hospital de Santa Inês, hospital de Balsas, hospital de Caxias’. Mas ele não fala que foi do governo passado. E aí eu desafio qualquer dos meus colegas aqui a falar de uma obra estruturante que ele lançou a pedra fundamental e vai terminar ao longo dos seus 4 anos, nenhuma, os hospitais, que ele foi para rede nacional, são do governo passado, mas isso ele omite, se cala e se acovarda”, enfatizou.

O parlamentar também lamentou os ataques de Dino à Polícia Federal, Ministério Público, CGU e Receita Federal, que realizaram a operação

 “O governador Flávio Dino que chegou com o discurso de mudança e que acabou o discurso, vai para um debate sem poder dar um pio contra o secretário Ricardo Murad que todo dia ele atacava. Então, governador, procure tomar seu sorvete”, finalizou. 

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Tudo em casa…

Principal auxiliar de Flávio Dino, secretário Márcio Jerry tem duas pessoas diretamente ligadas a ele envolvidas no esquema de funcionários fantasmas na Secretaria de Saúde; uma delas foi o pivô da investigação

 

DE FAMÍLIA. Jane, cunhada de Márcio Jerry, teve R$ 50 mil bloqueados em sua conta

A Operação Pegadores, da Polícia Federal, revelou uma estranha proximidade dos gabinetes e pessoas muito próximas do governador Flávio Dino com os malfeitos descobertos na Secretaria de Saúde.

Seu principal auxiliar, presidente do seu partido, amigo de longas datas e lugar-tenente de suas ações políticas e pessoais, jornalista Márcio Jerry, aparece como vínculo direto de pelo menos dois personagens da trama.

A enfermeira Keilane Silva, tida como amiga de Márcio Jerry, motivo pelo qual recebeu contracheque de R$ 13 mil em Imperatriz, foi o pivô da investigação. Ainda em 2015, surgiu a notícia de que a amiga de Jerry recebia um alto salário como enfermeira em Imperatriz apenas pelo fato de ter relação com o secretário.

Foi a partir dela que a Polícia Federal decidiu investigar o esquema.

GRANDE AMIGA. Protegida de Márcio, Keilane foi o pivô da investigação que descobriu o esquema na SES

Mas o supersecretário de Flávio Dino tem gente ainda mais próxima envolvida no esquema. Sua cunhada, Jane Rodrigues, teve R$ 50 mil bloqueados pela Justiça Federal e é apontada como um dos cabeças da lista de funcionários fantasmas da SES. Casada com um dos irmãos de Jerry, Jane se aproxima do gabinete de Flávio Dino por meio do cunhado, principal auxiliar do governador.

A trama descoberta pela Polícia Federal bota, portanto, o esquema da Operação Pegadores no principal gabinete do Palácio dos Leões, por intermédio de Márcio Jerry, o homem de confiança do comunista.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão