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Assembleia vai decidir se cobra folha de fantasmas do governo Flávio Dino…

O Plenário da Assembleia decidirá, na sessão desta segunda-feira, 18, se será entregue pelo secretário Carlos Lula ao Legislativo a lista dos mais de 400 funcionários da Secretaria de Estado da Saúde (SES) que, segundo a Polícia Federal, ou eram fantasmas, ou recebiam salários extras – esquema descoberto no bojo da Operação Pegadores e que pode ter desviado mais de R$ 18 milhões.

A votação diz respeito a um recurso do deputado Edilázio Júnior (PV) à rejeição por parte da Mesa Diretora, de um requerimento de sua autoria, que solicitava o encaminhamento dessa lista.

A Mesa, que na ocasião era formada por membros da base governista, negou o pedido do parlamentar na sessão da última quinta-feira.

Ao solicitar a lista, Edilázio enfatizou que foi o próprio secretário quem admitiu, em entrevista a uma rádio na capital, já estar de posse da lista (relembre). Ele cobrou transparência do Governo e lembrou que o tema é de interesse público.

Folha complementar

Durante a Operação Pegadores, deflagrada no início do mês de novembro deste ano, a PF apontou a atuação de uma organização criminosa na estrutura da SES e a existência de mais de 400 funcionários incluídos numa tal “folha complementar” – muitos deles, fantasmas, ou recebendo salários extras de unidades hospitalares onde não prestavam efetivo serviço.

A finalidade, segundo a PF, era desviar dinheiro público que deveria atender aos interesses da população.

“Identificamos cerca de 424 pessoas que foram inseridas nas folhas de pagamento das unidades hospitalares mas que não exerciam suas funções”, disse, por ocasião da deflagração da ação policial, o delegado da PF Wedson Cajé Lopes.

Segundo ele, os crimes se davam através da nomeação de supostos profissionais por indicação política. “Era um desvio direto de recursos públicos das unidades para estas pessoas”, pontuou.

Perguntado sobre o período em que foram identificados os crimes, o delegado afirmou que todos se tratam da atual gestão.

“Foram crimes cometidos em 2015, em 2016 e que continuam em 2017. Todos na atual gestão”, resumiu.

“[…] Cada profissional fantasma e o apadrinhado que recebe indevidamente da Saúde, impede que haja profissional nas unidades hospitalares prestando serviços à população”, disse à imprensa Francisco Alves Moreira, superintendente da Controladoria Regional da União no Maranhão, na ocasião da Operação Pegadores.

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Flávio Dino mente nas redes sociais para desqualificar operação da PF em seu governo…

Governador comunista insiste em negar a existência da lista de servidores fantasmas na Secretaria de Saúde e chega a inventar um afastamento do delegado da Operação Pegadores, mentira disseminada também em blogs alugados pelo Palácio dos Leões

 

Dino vai ter um natal para nunca esquecer

Acossado pela Operação Pegadores, que expôs a corrupção em seu governo, o comunista Flávio Dino tem atacado sistematicamente a Polícia Federal, tentando desqualificar a ação na Secretaria de Saúde.

E agora chegou ao disparate de mentir em suas redes sociais. Veja o que ele diz:

– 1) Há um mês, um delegado de polícia inventou 400 “fantasmas” na saúde do Maranhão. 2) Ele usou um “dossiê” falso. 3) O Judiciário o afastou do caso. 4) O Estado representou contra ele na Corregedoria da PF. Não podemos aceitar abusos e arbitrariedades – afirmou Dino, em seu perfil no Twitter.

 

O twitter de Flávio Dino com a mentiras contra a PF

O governador faltou mais uma vez com a verdade nesta postagem, desmentida agora ponto por ponto:

1 – a lista de fantasmas da Saúde já foi reconhecida pelos próprios auxiliares do governo Flávio Dino, que já promovem o “pente fino” para detectá-los;

2 – Não existe nenhuma decisão, de nenhuma instância, afastando qualquer delegado que atuou na Operação Pegadores;

3 – As decisões judiciais sobre o caso apenas confirmam que, por ter um auxiliar de Dino com foro privilegiado, as ações devem ser julgados na instância judicial devida. (Veja decisão do desembargador federal Ney Bello)

Trecho da decisão de Ney Bello que encaminhou os autos para a instância competente, o TRF

4 – As representações do governo Dino contra a Polícia Federal são apenas uma tentativa do próprio Dino de desqualificar a Operação Pegadores, sem efeito algum nas investigações.

Como se vê, o governador comunista que assola o Maranhão usa de retórica, sofismas e mentiras puras para vender-se como probo.

O que, hoje, o Maranhão inteiro já sabe que não é…

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Dinheiro que faz falta…

Os cerca de R$ 18 milhões utilizados nos “extras” de fantasmas da Saúde, segundo a Polícia Federal, saíram de hospitais de importância social em São Luís e no interior; e poderiam servir também para construir ou equipar outras unidades

 

Hospitais de suma importância social, como o Geral, foram sangrados para pagar fantasmas

A revelação da Polícia Federal de que a Operação Pegadores encontrou indícios de desvios de, pelo menos, R$ 18 milhões da Saúde do Maranhão – “pelo menos”, porque pode ser mais – pode ajudar a responder uma pergunta que se faz desde o início do governo Flávio Dino: por que os serviços nos hospitais da rede estadual pioraram tanto nos últimos anos?

O fato é que o dinheiro desviado faz falta.

Faz falta, por exemplo, porque a “folha complementar” descoberta pelos federais era quitada com verbas direcionadas a pelo menos três unidades hospitalares do Maranhão.

De acordo com as investigações da PF, os recursos para os pagamentos “extras” saíam do Hospital Geral (Tarquínio Lopes Filho), do Hospital Presidente Vargas e da Unidade Mista do Maiobão.

A informação consta de planilhas encaminhadas por um funcionário do ICN à Secretaria de Estado da Saúde (SES), ainda em 2015, e são exatamente aquelas que chegaram às mãos do então subsecretário de Saúde, Carlos Lula, hoje titular da pasta.

Ainda de acordo com a PF, com o fim do contrato entre a SES e o ICN, outros institutos assumiram o pagamento dessa folha, gradativamente, até ela ser assumida pela própria administração estadual.

O resultado desse desvio ainda é sentido na rede estadual de Saúde: no Hospital Geral, por exemplo – unidade especializada no tratamento de Câncer -, está em falta desde o início do mês passado o medicamento Aromasin (Exemestano). Uma caixa dele, com 30 comprimidos, custa aproximadamente R$ 600,00.

O remédio é de uso contínuo, principalmente para quem trata câncer de mama.

Mas a SES deixou faltar.Só nunca faltou verba para a “folha complementar”…

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Sobre propinas e candidaturas…

Governo Flávio Dino dá apoio partidário e eleitoral a personagens como Simone Limeira e Rosângela Curado, flagradas no próprio governo cobrando para liberar serviços

 

Além de beijinhos, Simone ganhou de Dino até a legenda para ser candidata a prefeita

O governo Flávio Dino (PCdoB) tem se notabilizado pela quantidade de propina que seus agentes cobram de empresas e prestadores de serviços, segundo denúncia dos próprios achacados e de investigações da Polícia Federal.

Chama atenção também que, mesmo denunciados, os propineiros do governo Flávio Dino acabam recebendo uma espécie de salvo-conduto do próprio governador comunista, que entrega apoio político a esses personagens.

O governo já começou envolvido em escândalo deste tipo. Em 2015, a então auxiliar da Secretaria de Educação, Simone Limeira, foi denunciada por um líder indígena de ter cobrado propina de R$ 8 mil para liberar o transporte escolar nas tribos da região de Grajaú.

O indígena chegou a mostrar extratos e depósitos na conta da auxiliar comunista.

E o que fez Flávio Dino? Deu a ela a legenda do PCdoB para concorrer à Prefeitura de Grajaú.

A outra denúncia envolve a também ex-auxiliar comunista Rosângela Curado. Pilhada na Operação Pegadores da Polícia Federal, Curado teve reveladas conversas que mostram a cobrança de 10% de propina de empresas prestadoras de serviços da Secretaria de Saúde.

Afastada do governo desde 2015 – em condições obscuras – a ex-auxiliar continuou a mandar em unidades de saúde, até ser presa pela Polícia Federal.

E o que fez Flávio Dino com ela?

Deu apoio da legenda do PCdoB à sua candidatura a prefeita de Imperatriz…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Flávio Dino extrapola em provocação à Polícia Federal…

Ao pressionar instituição por uma lista que seu governo já tem – ou deveria ter – desde 2015, governador comunista agride servidores públicos e se põe acima do bem e do mal

 

O governador Flávio Dino (PCdoB) passou dos limites.

Suas cobranças à Polícia Federal, inclusive levantando suspeição sobre a conduta dos profissionais que agiram não apenas na Operação Pegadores como também em outras ações envolvendo o governo comunista é o cúmulo do autoritarismo e da prepotência.

Essa agressão institucional pode ser lida nos prints que ilustram este post.

Mas Flávio Dino não tem nenhuma razão para cobrar da Polícia Federal.

Primeiro, que seu governo – se quisesse mesmo moralizar alguma coisa – já teria tido acesso à lista de funcionários fantasmas desde 2015, como provam relatórios de escutas telefônicas divulgados pela Polícia.

Além disso, o comunista tem instrumentos de controle, como a Controladoria-geral, a Secretaria de Transparências, a Procuradoria e outras instâncias do governo controladas por Rodrigo Lago, Rodrigo Maia e outros rodrigos da vida.

O desrespeito de Flávio Dino à Polícia Federal só não se compara ao seu desrespeito ao próprio eleitor maranhense que lhe confiou o voto.

Afinal, assistir ao governo comunista se desmanchar em corrupção e fazer de conta que nem é com ele, é de uma agressão sem tamanho.

Mas mostra o tamanho do caráter do governador.

Simples assim…

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Fantasma da Saúde revela em grampo que Márcio Jerry sabia de tudo…

Relatório da Polícia Federal descreve grampo da Operação Pegadores que mostra conversa entre Josefa Quitéria e Benedito Silva Carvalho em que o nome do secretário é citado como ciente do esquema que desviou R$ 18 milhões

 

CIENTE DE TUDO. Principal auxiliar de Flávio Dino, Márcio Jerry sabia do esquema comandado por Rosângela Curado, segundo revelou grampo da Polícia Federal

O diálogo de número 6545645, da operação Pegadores, da Polícia Federal, implica diretamente o secretário de Articulação Política e de Comunicação do governo Flávio Dino (PCdoB).

Na conversa, gravada em 24 de setembro de 2015, os investigados Josefa Equitéria Gonçalves Muniz Farias e Benedito Silva Carvalho mostram preocupação com os sinais de investigação do esquema na Secretaria de Saúde.

Em dado momento da conversa, quando Benedito mostra preocupação sobre a presença de Quitéria em uma das folhas fantasmas, ela responde textualmente.

– Não, mas se tiver não tem problema não, nem se preocupe porque isso aí o Pacheco sabia, na época foi acordado com ele com o Jerry… tudo, entendeu? [Se refere a Marcos Pacheco e Marcio Jerry] – diz a servidora.

Foi a própria Polícia Federal quem afirmou, entre colchetes, tratar-se de Marcos Pacheco e Márcio Jerry.

Maria quitéria era assessora da própria Secretaria de Saúde e tinha seu nome em uma das listas fantasmas.

Benedito Carvalho Silva era presidente do Instituto Cidadania e Natureza, um dos responsáveis por operar as listas fantasmas.

A revelação do diálogo entre os dois, publicado em primeira mão no blog de Neto Ferreira, é mais uma prova de que, se o governo Flávio Dino quisesse, de fato, teria evitado o desvio de R$ 18 milhões na Saúde.

Márcio Jerry não parece ter se importado com o roubo…

Veja abaixo o trecho do diálogo em que Quitéria cita o supersercretário:

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Insulto insistente…

Membros do governo comunista de Flávio Dino – pilhado em um esquema que desviou R$ 18 milhões da Saúde – tentam desqualificar a operação Pegadores, da Polícia Federal, como estratégia para minimizar o impacto do escândalo

 

Flávio Dino entre Jane Rodrigues e Silas Barroso; cunhada de Márcio Jerry, ela teve R$ 50 mil bloqueados pela PF

Os membros graduados do governo Flávio Dino (PCdoB), sobretudo o chefe da Articulação Política, Márcio Jerry, insistem em tentar desqualificar o trabalho da Polícia Federal na Operação Pegadores, que levou para a cadeia 17 pessoas, incluindo auxiliares e ex-auxiliares do próprio governo comunista.

Primeiramente, Márcio Jerry, o próprio Flávio Dino e seus aliados na imprensa tentaram desqualificar a operação atribuindo a ela caráter político. A reação comunista foi vista como insulto a uma das instituições mais respeitáveis da República, o que levou Marcio Jerry e companhia a recuar nas agressões.

Mas de ontem para hoje as provocações à Polícia Federal continuaram, desta vez nos braços comunistas na imprensa. Eles agora tentam negar a existência do supersalário de R$ 13 mil pagos a Keilane Silva, uma das amigas de Márcio Jerry envolvidas no escândalo dos salários fantasmas. A história do salário de marajá pago à amiga de Jerry surgiu na imprensa em 2015.

E foi essa informação que serviu de base para a investigação da PF, que resultou na Operação Pegadores.

Se existiu ou não este salário de keilane – ela nunca negou – foi esse fato que serviu de inspiração para a investigação.

E a investigação descobriu mais de 400 – fantasmas recebendo salário na estrutura das empresas e institutos que prestam serviços para a Secretaria de Saúde, incluindo outra pessoa ligada a Jerry, sua cunhada Jane Rodrigues, de quem a Justiça bloqueou R$ 50 mil, por suspeita de fraude.

O fato é que, inconformados com o desbaratamento da quadrilha que desviou R$ 18 milhões, a partir do contracheque da amiga de Márcio Jerry, os comunistas tentam atacar a Polícia Federal.

E a Polícia Federal, sem importar com os ataques, já está na fase de conclusão do inquérito, que deve levar pelo menos uma dezena dos envolvidos para a cadeia.

Sejam eles ou não ligados aos poderosos do PCdoB.

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Delação premiada de Rosângela Curado atormenta governo Dino…

Possibilidade de a ex-secretária resolver falar o que sabe à Polícia Federal tem mexido com os bastidores do Palácio dos Leões desde que ela foi presa na Operação Pegador

 

NEM TANTO ASSIM. Flávio Dino tirou Rosângela do governo, mas a manteve próxima dele

Há um fantasma a rondar o Palácio dos Leões.

O governador Flávio Dino (PCdoB)  – e seus principais assessores e aliados – temem que a ex-secretária-adjunta de Saúde, Rosângela Curado (PDT), não suporte a pressão da prisão e resolva abrir o bico à Polícia Federal.

Rosângela foi presa na última quinta-feira, 16, acusada de ser uma das organizadoras de um esquema que desviou R$ 18 milhões da Secretaria de Saúde, entre 2015 e 2017.

A ex-secretária, que é suplente de deputada federal, está fragilizada desde que foi obrigada a deixar o governo em condições obscuras.

Depois, ela foi alçada à condição de candidata a prefeita do mesmo governo que a expurgou.

Derrotada nas eleições, após divulgação de um vídeo em que aparece embriagada – e que teria sido espalhado pelos próprios aliados do PCdoB – ela ficou ainda mais fragilizada.

Mas continuou a agir nos bastidores do governo, mantendo seu esquema de funcionários fantasmas, até ser presa pela Polícia Federal.

Rosângela Curado tem muito a dizer às autoridades policiais, principalmente pelo fato de ter sido expurgada do governo, mas mantido a influência nesse próprio governo.

E a possibilidade de ela falar atormenta Flávio Dino e seus comunistas…

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Operação caça-fantasmas…

Denúncia de proliferação de supostos servidores que não comparecem ao trabalho põem na berlinda a Assembleia Legislativa e o seu órgão auxiliar, o Tribunal de Contas do Estado

 

Fantasmas podem estar proliferando nos órgãos públicos do Maranhão

Fantasmas podem estar proliferando nos órgãos públicos do Maranhão

Duas ações em duas instituições públicas têm ganhado forte repercussão midiática nos últimos dias. A Assembleia Legislativa e o Tribunal de Contas do Estado sofrem intensa pressão por, supostamente, manterem funcionários fantasmas em seus quadros.

E a pressão – que já chegou à Justiça – tende a forçar por uma transparência maior nos dois espaços públicos.

Na Assembleia, a pressão partiu, inicialmente, do sindicato dos empregados da Casa, que congrega algo em torno de 374 servidores.

Ocorre que o próprio Sindisalem mantém fantasmas em sua diretoria – a exemplo do próprio presidente, o economista Luiz Noleto, que recebe mais de R$ 8,5 mil sem nunca ter dado, de fato, expediente na Casa, desde que passou no concurso, em 2003.

Em resposta à pressão do Sindisalem, o presidente Humberto Coutinho (PDT) já acena com o drástico enxugamento da folha, atingindo, inclusive, algo em torno de 230 funcionários que são considerados estáveis, mas não são efetivos, como os que foram amparados por estar atuando no período de cinco anos antes da promulgação da Constituição de 1988.

No Tribunal de Contas a confusão veio à tona com a revelação de que o presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP), tinha um filho médico, radicado em São Paulo, que recebia algo em torno de R$ 7,5 mil, desde 2013, no gabinete do conselheiro Edimar Cutrim.

O filho de Maranhão já Foi exonerado, mas acabou por chamar a atenção para a caixa preta que é a relação funcional na Corte de Contas.

O juiz da 4º Vara de Interesses Difusos, Douglas Martins, determinou que seja encaminhada a relação completa dos servidores do órgão, com as respectivas auditorias anuais, livros de pontos e comprovação de expedientes, para que fique claro não haver outros servidores como o filho do presidente da Câmara.

Uma verdadeira operação caça-fantasmas…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
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Sindicato tem “fantasmas” da Assembleia em sua direção…

Entidade que congrega os efetivos da Casa mantém em seus quadros 32 diretores que não trabalham – mesmo sendo apenas “estáveis” – contrariando a lei sindical; eles também deverão ser alcançados pelo “pente fino” nos que não dão expediente

 

Noleto, do Sindsalem, o "caça-fantasma... menos os "camaradas"

Noleto, do Sindsalem, o “caça-fantasma”… menos os “camaradas”

Nenhum dos 32 diretores do Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa dá expediente regular na Casa, mantendo-se integralmente à disposição da entidade.

De acordo com a lei “é assegurado ao servidor no direito à licença sem remuneração para o desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe ou sindicato representativo da categoria.”

Ainda de acordo com a lei, o sindicato pode ter 1 servidor  em sua diretoria a cada 500 associados, até o limite de três servidores cedidos para entidades com mais de mil associados.

Detalhe: no período de cessão, o ônus do pagamento deve ser da própria entidade.

De acordo com informações da diretoria de Recursos Humanos da Assembleia, o Sindsalem mantém recursos jurídicos para garantir o pagamento dos diretores que não dão expediente na Casa.

O presidente da entidade, Luiz Noleto, por exemplo, recebe mais de R$ 8,5 mil, mais bônus alimentação, como consultor de Economia.

Mas trabalha apenas no sindicato há pelo menos 10 anos.

Pela lei, para garantir os 32 diretores à disposição de suas atividades –  e com salários pagos pelo próprio sindicato – o Sindisalem teria que ter mais de 15 mil associados.

Mas Assembleia só tem 374 servidores com direito a sindicalização. E a maioria nem é efetiva, e pode, inclusive, ser demitida, por pressão do próprio Sindsalem.

Desde o início do ano, o Sindsalen tem feito campanha contra supostos funcionários fantasmas da Assembleia Legislativa.

Poderia começar a exorcizar os que estão dentro de sua própria sede…