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Bolsonaro queria o PL do Maranhão para Roberto Rocha; Valdemar Costa Neto vetou

Presidente da República trava uma queda de braço nos bastidores com o presidente nacional da legenda, que não aceita entregar os diretórios regionais para bolsonaristas; no Maranhão, o PL está com Josimar Maranhãozinho

 

Bolsonaro queria Roberto Rocha no PL, mas teve o pleito vetado por Valdemar da Costa Neto; e os dois seguem sem rumo partidário para 2022

O senador  Roberto Rocha (PSDB) virou, mais uma vez, protagonista dos bastidores de articulações envolvendo partidos políticos no Maranhão.

Aliado do presidente Jair Bolsonaro, o senador  maranhense queria o comando do PL no estado, atualmente sob a tutela do deputado federal Josimar Maranhãozinho, aliado do presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto.

O controle dos diretórios regionais pelos seus aliados é um dos obstáculos para a filiação de Bolsonaro ao PL, debate que já gerou até ofensas entre ele e Costa Neto.

Valdemar da Costa Neto tem relação umbilical com Josimar Maranhãozinho, o que impede a entrega do controle do PL maranhense

Roberto Rocha seria o preferido de Bolsonaro para comandar o PL maranhense, o que diminuiria  força partidária do projeto de Josimar Maranhãozinho para as eleições de 2022.

O veto ao nome de Rocha – além de outros vetos em vários estados – irritou Bolsonaro, que pode, inclusive, recuar da filiação.

E assim o presidente segue sem partido, a menos de cinco meses para o fim do prazo de filiação partidária.

E Roberto Rocha segue o mesmo caminho…

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Para Weverton, pouco importa data de escolha do candidato: “importante são os critérios”, diz ele

Senador e pré-candidato do PDT diz que o grupo alinhado ao Governo do Estado quer ter confiança de que o governador Flávio Dino seguirá todos os critérios na definição do nome da base para as eleições de 2022, ocorra essa escolha agora em novembro ou apenas no ano que vem

 

Weverton, que está no interior neste fim de semana de feriadão, não mostra preocupação com a data de escolha do candidato, mas quer o cumprimento dos critérios

O senador  Weverton Rocha (PDT) mostrou-se indiferente em relação à polêmica que ganhou corpo nesta semana sobre o adiamento ou não da escolha do candidato da base governista às eleições de 2022.

Para ele, mais importante do que escolher o candidato agora ou depois é o respeito aos critérios estabelecidos lá atrás, ainda em julho.

– Não importa se a escolha seja agora ou mais lá na frente; o importante é termos a confiança de que o governador adotará os critérios estabelecidos pela base para indicar seu candidato – afirmou Weverton, com exclusividade, ao blog Marco Aurélio D’Eça.

O debate sobre o adiamento da escolha do candidato começou a partir da revelação deste blog, de que o ex-presidente Lula aconselhou o governador Flávio Dino (PSB) a tomar sua decisão somente 2022.

A posição de Lula foi seguida por diversas outras lideranças políticas maranhenses, incluindo o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB) e diversos presidentes de partido.

A avaliação de Lula – e dos demais líderes partidários – é a de que Dino não tem condições de indicar o vice-governador Carlos Brandão agora, como especulam seus aliados, por que o tucano não atende a nenhum dos critérios postos pelo próprio Flávio Dino.

Desde então, aliados de Brandão na imprensa e na política começaram a pressionar Flávio Dino para que consolide a data de escolha em novembro, de qualquer jeito, assim como prega o ex-governador José Reinaldo Tavares desde o início de 2021.

A posição pública de Weverton sobre o assunto aumenta a responsabilidade de Flávio Dino.

Não com a escolha do candidato, mas com o respeito às regras impostas…

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Centenas de lideranças em Monção declaram apoio a Edivaldo em 2022

Um grande ato político marcou a visita do pré-candidato ao Governo do Maranhão e ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior (PSD), a Monção, na região do Vale do Pindaré, nesta sexta-feira (12).

O evento promovido pelo vereador e presidente do Sindicato dos Pescadores do município, Júnior da Pesca, reuniu centenas de lideranças, da sede e zona rural, além de vereadores, ex-vereadores e demais lideranças políticas de municípios vizinhos, como Pindaré-Mirim e Santa Inês. Todos unânimes na manifestação de apoio ao projeto do pessedista de disputar as eleições estaduais em 2022.

“É uma honra e uma grande alegria fazer parte deste projeto da pré-candidatura do Edivaldo, que é guiado por Deus. Acreditamos no seu compromisso como gestor público e sabemos que ele tem muito a contribuir com o desenvolvimento do nosso estado, em especial de Monção e toda população do Vale do Pindaré. Conte conosco, Edivaldo”,  afirmou Júnior da Pesca.

O presidente da Associação Comercial de Monção, Oliveirus Silva Sousa, também reafirmou apoio à pré-candidatura do ex-prefeito de São Luís na disputa pelo Palácio dos Leões nas eleições do ano que vem.

Bastante prestigiado, o ato político de apoio à pré-candidatura de Edivaldo em Monção teve a participação ainda do vereador de Santa Inês, Dilson Vilarinho; a vereadora Keyssiane Vasconcelos, de Pindaré-Mirim; entre outros líderes de Pindaré-Mirim e região.

União de forças – Ainda em Monção, o pessedista participou de café da manhã com o grupo do ex-vereador e ex-presidente da Câmara de Monção, Alex Lima, onde também recebeu a adesão de lideranças políticas e religiosas.

Finalizando a agenda, Edivaldo Holanda Junior foi recebido pelo grupo do advogado e líder político Willian Câmara, que também garantiu apoio ao seu projeto de concorrer ao governo em 2022.

Os encontros realizados em Monção, distante cerca de 250 km da capital do estado, São Luís, fortaleceram a pré-candidatura de Edivaldo ao Palácio dos Leões. Desde que iniciou suas viagens pelo interior maranhense ele já esteve em municípios da região Tocantina e Baixo Parnaíba, onde também recebeu adesão de vereadores, vice-prefeitos, ex-prefeitos, lideranças sindicais, profissionais liberais, entidades de classe, além de dezenas de líderes rurais, entre outros.

“Nessa caminhada pelo Maranhão, tenho sido acolhido pelas lideranças e a população, que têm abraçado a nossa pré-candidatura ao governo com muito entusiasmo. Em Monção não foi diferente. Essa confiança nos motiva a seguir com determinação. O meu compromisso é com o desenvolvimento do meu estado e a transformação para melhor da vida de todos”, destacou Edivaldo.

O pré-candidato pretende manter esse ritmo de viagem pelo interior do estado cada vez mais intenso, ampliando adesões ao seu nome.

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Flávio Dino entre a cruz e a espada na escolha do seu candidato

Pressionado por aliados do vice-governador Carlos Brandão a escolhê-lo logo agora – e aconselhado por lideranças do seu grupo político a adiar a escolha para o ano que vem – governador mostra-se inseguro quanto aos riscos do racha em sua base

 

Flávio Dino vive momentos de drama numa situação criada pela própria maneira como ele trouxe seu grupo político até aqui

O governador Flávio Dino (PSB) vem recebendo uma forte pressão  – tanto pública quanto nos bastidores – de aliados do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) para que anuncie seu candidato agora em novembro, como prometeu em julho.

Deputados aliados ao vice e setores da mídia alinhados ao seu projeto de poder fizeram manifestação pública em defesa do anúncio até o final do mês; já nos bastidores, lideranças ligadas a Brandão dizem que Dino não pode recuar, sob pena de prejudicar o tucano.

Mas Flávio Dino sabe que não tem elementos para impor o nome de Brandão neste momento.

Além de estar bem atrás nas pesquisas de intenção de votos – disputando o terceiro lugar em alguns cenários, bem distante dos líderes – o tucano não consegue a adesão de nenhum partido, além dos controlados pelo próprio Flávio Dino.

Diante do cenário de inviabilidade do vice-governador, Dino já foi aconselhado por lideranças aliadas locais e nacionais a adiar esta escolha – inclusive o próprio ex-presidente Lula.

E esta pressão dos dois lados tem deixado o governador sem rumo, sobretudo pelo fato de que, em queda livre na preferência do eleitorado para o Senado, ele vai necessitar totalmente de Brandão para consolidar sua própria eleição.

É neste cenário de insegurança e indefinição que Dino chega ao final do último ano de mandato.

E qualquer que seja a decisão de agora – definir o candidato ou adiar a escolha – terá consequências diretas na vida dele.

Simples assim…

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Flávio Dino controla apenas três partidos para aliança com Carlos Brandão

Apenas PSB, PCdoB e PSDB – dentre os 10 que ainda compõem sua base – tendem a seguir orientação absoluta do governador, o que torna improvável uma cooptação a jato para viabilizar o vice-governador Carlos Brandão como candidato único até o fim de novembro

 

Éramos 16; governador já perdeu cinco partidos de sua base política e tem controle de apenas três para forçar uma aliança em torno do vice tucano Carlos Brandão

Desde o início do ano, o governador Flávio Dino (PSB) perdeu nada menos que cinco legendas em sua base de apoio:  PL, Patriotas, Avante, Pros e PTB.

Os três primeiros são controlados pelo deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL), que rompeu com Dino.

Já o PTB e o Pros – hoje controlados, respectivamente, pela deputada estadual Mical Damasceno e pelo vereador Chico Carvalho – são alinhados ao projeto de poder do presidente Jair Bolsonaro.

Dos 12 partidos que restam em seu grupo, Flávio Dino tem controle direto de apenas três:

O seu próprio PSB;

O PCdoB, controlado pelo deputado federal Márcio Jerry;

E o PSDB, do vice-governador Carlos Brandão, que ele quer emplacar como candidato único a governador.

Outros seis compõem hoje a base de apoio do senador Weverton Rocha (PDT): DEM, PP, PRB, Cidadania e o PSL,

Sobrariam o PT e o PTC.

A decisão do PT sobre o Maranhão é exclusiva da direção nacional e do ex-presidente Lula.

O PTC, por sua vez, pertence ao ex-deputado Júnior Verde, irmão de Cléber Verde, que apoia Weverton.

De que forma Flávio Dino pretende convencer, em tempo recorde, todas essas legendas a apoiar Carlos Brandão?

É uma equação que não fecha…

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Dirigente do PT confirma interesse de Lula em adiamento da escolha de candidato a governador

Márcio Macedo está no Maranhão para agenda envolvendo aliados do partido do ex-presidente Lula, o que confirma teor da conversa entre o líder petista e o governador Flávio Dino, revelada com exclusividade pelo blog Marco Aurélio D’Eça

 

 

Macedo esteve pela manhã c om o secretário Felipe Camarão, pré-candidato do PT a governador, apoiado pela ala mais ligada ao Palácio dos Leões

O vice-presidente do PT nacional, Márcio Macedo, está no Maranhão para uma série de conversas com aliados do partido com visitas as eleições de 2022.

Nesta quinta-feira, 11, ele se reúne com o governador Flávio Dino (PCdoB), a quem pedirá, em nome do PT, o adiamento da escolha do candidato da base às eleições de 2022.

O adiamento da decisão foi pedida a Dino pelo próprio Lula, em encontro no início da semana, cujo teor da conversa foi publicado com exclusividade no blog Marco Aurélio D’Eça, no post “Encontro com Lula, leva Flávio Dino a repensar anúncio de candidato…”

Além dom encontro com Flávio Dino, Macedo tem agenda com petistas no interior do estado; e ficará todo o feriadão no Maranhão.

Mas esta é uma outra história…

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Sem base e sem alianças, Brandão mantêm-se empacado; Weverton se consolida…

Vice-governador não consegue atrair partidos e lideranças e não se desgruda de outros candidatos, enquanto o senador  mostra-se consolidado como o principal nome da base do governo Flávio Dino

 

Weverton mantêm-se como o principal nome da base de Flávio Dino; e Brandão empacado ainda tentando disputar o segundo lugar

A pesquisa Econométrica divulgada na tarde de terça-feira, 9, pela TV Difusora, mostram dois cenários que vêm se repetindo desde o início de 2021 e tendem a chegar no mesmo rumo em 2022:

1 – o senador Weverton Rocha (PDT) é o principal candidato da base do governo Flávio Dino (PSB), liderando todos os cenários -com mais que o dobro do segundo colocado -e já empatado tecnicamente com a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) nos cenários em que ela aparece;

2 – o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) não consegue deslanchar nos levantamentos e mantêm-se empatado tecnicamente na disputa pelo terceiro lugar, com o senador Roberto Rocha (PSDB) e o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD).

No caso de Weverton, sua dianteira se justifica pela intensidade de sua pré-campanha, que reúne o maior número de partidos, o maior número de prefeitos, o maior número de deputados federais e estaduais e o maior número de lideranças empresariais apoiando sua candidatura.

Weverton é o único candidato que, neste momento da campanha, depende apenas de si para seguir em frente na campanha de 2022.

Já o caso de Carlos Brandão é um enigma conceitual: ele não deslancha por que não tem base político-partidária e apoio de lideranças ou não tem base político-partidária por que não deslancha?

A resposta para estas questões envolvendo o vice-governador – e o caminho que o governo seguirá – começará a ser respondida pelo próprio governador  Flávio Dino, no dia 20 de novembro.

Ou não… 

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Reunião com Lula leva Flávio Dino a repensar anúncio de candidato da base

Ex-presidente reafirmou os compromissos de aliança do PT no Maranhão e a impossibilidade de apoio ao PSDB, o que levou governador a apresentar outras duas possibilidades, igualmente rechaçadas pelo líder petista

 

Lula voltou a deixar claro os caminhos do PT no Maranhão, o que frustrou o governador maranhense, que quis dar outra conotação ao encontro

O governador Flávio Dino (PSB) mostra-se cada vez mais sem rumo, à medida que vai se aproximando a data de anúncio do candidato ao Governo do Estado e das tentativas frustradas de fazer do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) candidato único do sua base.

Esta semana, viu frustrada mais uma tentativa de convencer o ex-presidente Lula a levar o PT ao apoio ao tucano.

No jantar que teve com Lula na última segunda-feira, 8, Dino ouviu mais uma vez que o compromisso do PT é de aliança com o senador Weverton Rocha (PDT).

E ouviu mais: a impossibilidade de o PT apoiar o PSDB.

Foi então que o governador maranhense apelou para outras duas possibilidades:

A primeira: ter o secretário Felipe Camarão como vice na chapa tucana de Brandão, o que foi rechaçado pelo presidente exatamente pelo fato de Brandão estar no PSDB.

A segunda: Dino apelou novamente e disse que poderia trocar Brandão de partido – do PSDB para o PSB – o que garantiria a aliança da esquerda com o PT; segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, Lula viu isso como uma mensagem de fragilidade de Flávio Dino.

De fato, o governador mostra-se fragilizado diante das dificuldades de viabilizar o nome de Brandao dentro da base do governo.

Na semana passada, ele usou auxiliares e tentou cooptar aliados do senador Weverton Rocha, mas frustrou-se diante das negativas.

Enquanto Dino se mobiliza atabalhoadamente para tentar criar um verniz de viabilidade em seu vice – mesmo sem que ele atenda a nenhum dos critérios estabelecidos na carta-compromisso de julho – Weverton vai mantendo sua agenda de pré-candidato e aliado.

O senador entende que atende aos critérios estabelecidos para ser o candidato da base, e segue sua rotina como aliado do governador.

Afinal, é Flávio quem tem que dizer se vai ou não atender ao que ele mesmo estabeleceu como pré-requisito…

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Fábio Macedo constrói forte base com vereadores em São Luís

O deputado estadual Fábio Macedo (PSDB) que na eleição do próximo ano disputará vaga na Câmara Federal, acabou de fechar compromisso político com quatros vereadores de São Luís.

Edson Gaguinho (DEM) 5.690 votos, Domingos Paz (Podemos) 3.930 votos, Marcial Lima (Podemos) 4.548 votos e Thyago Freitas (DC) 5.082 votos, todos juntos tiveram exatamente 19.250 votos na eleição do ano passado.

Além desses vereadores de mandato, Macedo também conta com o apoio do ex-vereador da capital e atual suplente suplente Barbosa Lages (Podemos) 2.902 votos, sem contar inúmeras lideranças em diversos bairros.

E não para por aí, Fábio continua trabalhando para somar mais apoio na capital e assim chegar nas urnas de 2022 como um dos deputados federais mais votados de São Luís, de forma a consolidar seu nome na Câmara Federal.

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Números animam Roseana para o Senado…

MDB tem analisado levantamentos que apontam possibilidade de vitória da ex-governadora sobre o governador Flávio Dino, embora seus familiares ainda resistam em entrar em uma disputa majoritária

 

Flávio Dino tentou se aproximar da família Sarney, mas Roseana nãos e mostra tão si9mpátia a esta relação, sobretudo diante de números animadores para ela

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) não ficou animada com a tentativa de aproximação do governador Flávio Dino (PSB) da sua família.

Em queda nas pesquisas de intenção de votos para o Senado, Dino procurou o ex-presidente José Sarney para tratar das eleições; e chegou a oferecer a primeira suplência de senador em sua chapa.

Mas Roseana não pretende fazer sala para o governador; pelo contrário, ela tem se animado com, as pesquisas que apontam chances reais de ela vencer Dino numa disputa tète-a-tète pelo Senado.

Embora a família resista à ideia de um confronto nas eleições majoritárias, Roseana tem sido estimulada por lideranças do MDB, diante de números promissores para o Senado.

E já vem sendo procurada por emissários de diversos candidatos a governador, do deputado Josimar Maranhãozinho (PSD) ao ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD); do prefeito Lahésio Bonfim (PTB) ao senador Weverton Rocha (PDT).

A todos ela diz que pretende concorrer a deputada federal, mas que aguardará até junho.

Se aparecer um cavalo selado…