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“Vamos fazer o Maranhão bem melhor do que ele é hoje”, diz Luciano Leitoa

Em contundente discurso no encontro “Maranhão Mais Feliz”, em Timon, ex-prefeito diz que o senador Weverton Rocha fará Justiça com o PDT e com o ex-governador Jackson Lago, que teve o seu mandato interrompido

 

Luciano Leitoa fez um dos mais contundentes discursos no encontro “Maranhão Mais Feliz” em Timon, de exortação a Weverton Rocha

Num dos mais contundentes discursos do encontro “Maranhão Mais Feliz”, de Timon, o ex-prefeito Luciano Leitoa (PSB) reforçou a união do grupo que hoje apoia o senador Weverton Rocha (PDT) e disse que o Maranhão, a partir de 2023, será bem melhor do que é hoje.

Leitoa deixou claro que nenhum dos membros do grupo que apoia Weverton tem medo da campanha, e ressaltou que todos estarão, em 2022, subindo o Palácio dos Leões ao lado de um governador surgido do povo, com campanha feita de baixo para cima.

– Quem não quer Weverton é por que tem medo; é por que sabe que Weverton vai ser o melhor governador da história deste Maranhão – ressaltou o ex-prefeito, para aplausos das cerca das 10 mil pessoas presentes em Timon.

Para Luciano Leitoa, Weverton Rocha fará justiça com a história, com o PDT e com o ex-governador Jackson Lago.

– Weverton vai fazer justiça com a história pelo PDT; O Jackson teve o seu mandato interrompido, mas você haverá de ter este mandato para que a gente possa conseguir fazer o Maranhão ser bem melhor do que ele é hoje – disse.

Leitoa exortou a todos sobre as dificuldades da campanha, mas provocou:

– Tem alguém com medo aqui? – perguntou, para um sonoro “nãão!!!” como resposta.

Leitoa lembrou que é muita gente que apoia Weverton em todo o Maranhão, em várias regiões do estado, todos prontos para a campanha.

– São mais de 60% da população maranhense liderada pelos mais de 100 prefeitos que participam deste nosso encontro. Só é doido quem não enxerga a liderança do Weverton no Maranhão – afirmou.

Articulador e coordenador das estruturas de campanha de Weverton, Luciano Leitoa é respeitado em sua região e um dos nomes mais próximos de Weverton.

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Família Barroso, enfim, se curva aos Brandão em Colinas…

Participação do professor Samuel Barroso, irmão do secretário de Cidade Márcio Jerry, em reunião usando boné com a inscrição da candidatura do vice-governador – agora na cor vermelha – repercutiu fortemente na região do sertão, onde as duas famílias se digladiam há décadas pelo poder

 

Samuel Barroso, de verde, com o boné agra vermelho do vice-governador Carlos Brandão; aliança inusitada em Colinas

Uma imagem inusitada percorreu o Maranhão no fim de semana.

O professor Samuel Barroso – irmão do secretário de Cidades Márcio Jerry – aparece em foto, ao lado de outras lideranças da região do Sertão, usando um boné com alusão à candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) à sucessão de Flávio Dino (PSB).

É a primeira vez que um membro da família Barroso se posiciona publicamente em favor do candidato tucano ao governo; e a imagem é ainda mais inusitada pelo fato de que as famílias Barroso e Brandão se digladiam há décadas pelo poder no município de Colinas. 

O curioso é que até a cor da marca de campanha de Brandão parece ter mudado para agradar os Barroso; tradicionalmente azul e amarelo, o tucano agora usa o vermelho nos bonés distribuídos no interior às lideranças comuno-socialistas.

A posição dos Barroso em favor de Brandão repercutiu fortemente entre os aliados de ambas as famílias em Colinas e região, não necessariamente de forma positiva.

Mas esta é uma outra história…

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Seguindo os critérios, Flávio Dino só pode ter uma escolha, dizem dirigentes partidários

Blog Marco Aurélio D’Eça ouviu presidentes de vários partidos que compõem a base do governo; para todos, apenas o senador Weverton Rocha atende aos pré-requisitos estabelecidos pelo próprio governador

 

Presidentes de partidos vão cobrar de Flávio Dino o respeito aos critérios estabelecidos por ele proprio

O governador Flávio Dino (PSB) terá dificuldades para convencer a sua base partidária se optar por não seguir os critérios para escolha do seu candidato a governador, na reunião já convocada para a próxima segunda-feira, 29.

O blog Marco Aurélio D’Eça ouviu a maioria dos presidentes de partidos da base governista. E eles foram unânimes: o senador Weverton Rocha (PDT) é o único que atende a todos os requisitos estabelecidos pelo próprio Flávio Dino.

Em conversas informais com o titular do blog ou em discursos no encontro “Maranhão Mais Feliz”, foram ouvidos os seguintes dirigentes partidários: Juscelino Filho, do DEM; Eliziane Gama, do Cidadania; Cleber Verde, do PRB; Pedro Lucas Fernandes, do PSL, e o próprio Weverton Rocha, do PDT.

Para eles, não há como Flávio Dino decidir-se por um candidato agora se não for o senador pedetista.

Outros líderes partidários, como André Fufuca, do PP, também entendem que Dino precisa respeitar os critérios que ele mesmo criou e reafirmou recentemente.

O governador já encaminhou aos aliados a convocação para a reunião de segunda-feira.

E os que já receberam o chamado deixaram claro: vão cobrar na reunião o atendimento aos critérios ou adiamento da decisão.

Um clima de tensão no ar, portanto…

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Evento de Weverton em Timon é preparatório para encontro de São Luís

Senador vai reunir prefeitos, ex-prefeitos,  vice-prefeitos, deputados federais e estaduais, vereadores e dirigentes partidários de todo o Maranhão, em encontro de consolidação do seu nome ao Governo do Estado

 

Weverton quer consolidar seu projeto no interior a partir de Timon, e se preparar para o evento final de 2021, em São Luís

Com candidatura ao Governo do Estado já consolidada – tanto em termos populares quanto entre os aliados e partidos da base governista – o senador Weverton Rocha (PDT) faz neste sábado, 20, em Timon, o encerramento do projeto “Maranhão Mais Feliz” no interior.

O encontro de Timon, organizado pelo PDT local e pelo grupo Leitoa, será uma espécie de preparação para o evento final de 2021, programado para o dia 4 de dezembro, em São Luís.

Os encontros  “Maranhão Mais Feliz” já reuniu cerca de 90 prefeitos e um sem-número de ex-prefeitos, vice-prefeitos e ex-candidatos a prefeito em todo Maranhão.

Weverton tem o apoio das principais lideranças políticas maranhenses e da maioria dos partidos políticos.

Em São Luís, no dia 4 de dezembro, ele pretende coroar este projeto com o anúncio de importantes alianças políticas para as eleições de 2022.

Mas esta é uma outra história…

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Aliança com Josimar pode reforçar projeto de Roberto Rocha ao Senado

Senador deve entrar no PL com as garantias de que terá espaço para sua candidatura ao Senado e a eleição do filho a deputado federal, garantindo o palanque para o presidente Jair Bolsonaro no Maranhão, que pode ainda reunir Lahésio Bonfim

 

Roberto Rocha e Josimar podem fazer juntos o sinal das mãos nas eleições de 2022

Os acertos para filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL estão praticamente fechados; e na pauta do partido de Valdemar Costa Neto há também projetos para o Maranhão, que incluem a filiação do senador Roberto Rocha.

O deputado federal Josimar Maranhãozinho continuará com o controle do partido e será o candidato a governador; Roberto Rocha deve ser a opção ao Senado, uma vez que tem diminuído sua diferença em relação ao governador Flávio Dino (PSB).

Tanto Rocha quanto Maranhãozinho têm a convicção de que a relação com Bolsonaro nas eleições darão a eles entre 10 e 15 pontos percentuais, ainda que a força eleitoral da esquerda seja maior no estado.

Mas a articulação inclui ainda a atração do prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, que também é candidato a governador, pelo PTB.

A junção dos três pode fortalecer um setor da oposição ao projeto de poder de Flávio Dino e embaralhar o jogo da sucessão.

O anúncio da filiação de Bolsonaro deve ser feito nos próximos dias…

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“Enquanto Bolsonaro é vaiado, Lula é recebido com honras de chefe de estado na Europa”, diz Zé Inácio

O deputado Zé Inácio usou a tribuna da Assembleia nesta quarta-feira (17) para dar destaque a viagem do presidente Lula a Europa para dialogar sobre o cenário atual no mundo e na América Latina.

Lula já passou pela Alemanha, Bélgica, França e finaliza sua viagem na Espanha.

Lula participou de reunião com o bloco social democrata do parlamento europeu, que contou com líderes da Europa e da América Latina e fez uma palestra na conferência sobre o Brasil no Instituto de Estudos Políticos de Paris.

Em seus discursos Lula tem reafirmado a urgência de o brasil retornar à normalidade ética e democrática, de seguir o caminho da inclusão e justiça social, de superar a fome e a miséria, e as mudanças climáticas.

O ex-presidente lula também tem denunciado as atrocidades do governo Bolsonaro, que vem destruindo a economia brasileira, enfraquecendo a maior empresa pública do brasil, a Petrobras.

“Nós temos percebido que o debate sobre o meio ambiente não está na agenda do Presidente Jair Bolsonaro e a política econômica, capitaneada pelo Ministro Paulo Guedes, tem trazido o Brasil ao mapa da fome e ao aumento da miséria. Esse debate, Lula tem feito aqui no Brasil, e está fazendo na Europa. Enquanto Bolsonaro, na sua viagem internacional, ficou isolado e em alguns momentos foi vaiado. É por isso que, dadas as referências dos governos do PT, do governo do ex-presidente Lula, do que fez a ex-presidente Dilma, nós entendemos que um novo Brasil é possível.”, comentou Zé Inácio sobre o discurso de lula.

O parlamentar finalizou citando um trecho importante do discurso do ex-presidente:

“Neste planeta que compartilhamos, o futuro da humanidade precisa ser construído com diálogo e não autoritarismo, com paz e não com violência; com mais livros e não mais armas; com mais escolas para termos menos presídios. Com mais verdade, e menos mentiras. Com mais respeito à natureza, para assegurarmos a água, o ar e a vida para nossos filhos e netos. Com mais acolhimento e solidariedade, e menos exclusão”.

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Flávio Dino arma para rasgar critérios e impor nome de Brandão à base

Percebendo que não tem como bancar diretamente sua escolha, governador tem criado situações para tentar justificar sua opção pelo vice-governador tucano, mesmo sem que ele atenda a nenhum dos critérios estabelecidos na carta-compromisso de julho, assinada por líderes de todos os partidos aliados

 

A opção por Brandão pode garantir a Dino estrutura para sua arriscada eleição de senador, mas deve afastar prefeitos, deputados federais, estaduais e líderes partidários

O governador Flávio Dino (PSB) já sabe que sua opção pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – como anuncia setores da imprensa vinculados ao Palácio dos Leões – será um estupro à carta-compromisso que ele mesmo inventou em julho.

Brandão não atende a nenhum dos critérios estabelecidos como pré-requisitos para escolha do candidato da base: não tem boa performance em nenhuma pesquisa, não tem apoio de nenhum partido e não agrega nenhuma liderança de peso em sua base de apoio.

Como já percebeu que não terá como explicar sua opção aos líderes do seu grupo, Dino agora tenta criar situações para justificar a escolha por Brandão, tentando manter a base unida, o que é pouco provável diante do rompimento com seus próprios compromissos.

A pesquisa criada por um funcionário do próprio governo é uma dessas artimanhas dinistas para criar o clima da escolha de Brandão.

Mas, antes mesmo dessa, ele tentou outra artimanha, oferecendo cargos e espaços na chapa para os líderes alinhados ao senador Weverton Rocha (PDT), no desespero de criar base de apoio para o vice.

Todo o Maranhão já sabe – incluindo os próprios pré-candidatos da base – que Flávio Dino vai escolher Brandão por que depende do governo tucano para sua campanha a senador.

Mas ele tem que pagar o preço por esta sua dependência, que é o racha em sua própria base de apoio por descumprimento dos critérios acordados com todos.

E este preço pode representar o resultado das eleições.

É simples assim…

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Haddad reafirma posição de Lula e revela interesse do PT em apoio a Weverton

Pré-candidato petista ao Governo de São Paulo diz que a aliança do PT com  PDT no Maranhão representa o campo progressista na sucessão de Flávio Dino, repete3indo outros estados, onde a esquerda luta contra o bolsonarismo e o tucanato

 

Aliados históricos, Weverton Rocha e Fernando Haddad já estiveram juntos em diversos palanques, o que deve se repetir em 2022

O ex-candidato a presidente, ex-prefeito e pré-candidato a governador de São Paulo, Fernando Haddad, confirmou nesta terça-feira, 16, em conversa com o UOL, o interesse do PT nacional em apoiar o senador Weverton Rocha (PDT) no Maranhão.

– PT e PDT podem estar juntos em outros estados. No Maranhão, há negociações com o PDT. O senador Weverton (PDT) é uma possibilidade de composição do setor progressista pela sucessão de Flávio Dino (PSB) – afirmou Haddad.

Haddad é um dos principais interlocutores de Lula no partido.

O apoio do PT a Weverton é defendido abertamente pelo ex-presidente Lula e pela cúpula nacional do partido, apesar de a direção estadual ensaiar candidatura do secretário Felipe Camarão e até apoio ao vice-governador tucano Carlos Brandão.

O apoio ao PSDB foi descartado a Flávio Dino pelo próprio Lula, o que levou o governador  maranhense a estimular candidatura de Camarão entre os petistas empregados em seu governo.

Na semana passada, o vice-presidente nacional da legenda, Márcio Macedo, esteve em São Luís, ocasião em que se reuniu com os candidatos apresentados por Flávio Dino.

Mas encerrou sua visita em companhia do senador Weverton, hospedado em Barreirinhas, durante todo o feriadão.

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Aluisio Mendes vive drama para viabilizar reeleição…

Sem nominata no PSC capaz de atingir o coeficiente partidário nas eleições de 2022, deputado federal apostava na filiação ao mesmo partido de Bolsonaro para ganhar peso eleitoral no Maranhão; só não esperava que o presidente seguiria para o PL, do seu arqui-inimigo Josimar Maranhãozinho

 

Aluisio apostava sua reeleição na filiação ao mesmo partido de Bolsonaro, mas não esperava que fosse o PL, de Josimar Maranhãozinho

Até então tranquilo quanto ao futuro de sua reeleição, o deputado federal Aluisio Mendes (PSC ) passou a se preocupar, de fato, com o risco de acabar não conseguindo legenda suficiente para garantir novo mandato em 2022.

O parlamentar tem o controle absoluto do PSC, mas não tem uma chapa forte de candidatos a deputado federal que possa somar a ponto de o partido garantir o coeficiente partidário – algo em torno de 160 mil votos – que garanta ao menos uma vaga na Câmara Federal.

A solução que vinha sendo esperada por Aluisio era a entrada no mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, o que garantiria a ele musculatura tanto para atrair candidatos quanto para ter legenda suficiente e entrar no rateio das vagas.

O problema é que Bolsonaro deve mesmo se filiar ao PL, que, no Maranhão, é controlado pelo arqui-inimigo de Mendes, o também deputado federal Josimar Maranhãozinho.

Numa ação já meio que desesperada, Aluisio ainda tentou reforçar o senador Roberto Rocha (sem partido) na tentativa de tomar o PL, via Bolsonaro, o que foi vetado pelo presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto.

Agora, o deputado federal terá que buscar uma reconciliação com Maranhãozinho ou encontrar outras formas de fortalecer o seu PSC.

Caso contrário, verá o sonho da reeleição ir por água abaixo…

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Em pesquisa do Planalto, Roberto Rocha disputa liderança com Weverton Rocha

Em cenários com a ex-governadora Roseana Sarney, senadores mostram acirrada disputa pelo segundo lugar, em situações nas quais o vice-governador Carlos Brandão mantém-se distante, atrás do ex-prefeito Edivaldo Júnior e do deputado federal Josimar Maranhãozinho

 

Os senadores Weverton e Roberto Rocha devem repetir no Maranhão a polarização da disputa nacional entre Lula e Bolsonaro

Uma pesquisa em poder do Palácio do Planalto sobre a corrida eleitoral no Maranhão animou o senador  Roberto Rocha (sem partido) a entrar na disputa pelo Governo do Estado.

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, Rocha disputa com o senador Weverton Rocha (PDT) – em rigoroso empate técnico, na casa dos 15% – o segundo lugar em cenários com a ex-governadora Roseana Sarney (MDB).

Esta posição de Roberto Rocha animou o presidente Jair Bolsonaro a apostar em sua candidatura; e foi o que levou à tentativa de tomada do PL no Maranhão, hoje em mãos do deputado federal Josimar Maranhãozinho.

Maranhãozinho, aliás, gravita entre 9% e 11% na mesa pesquisa; e também sonha ser o candidato do bolsonarismo no Maranhão.

O acirramento entre Roberto Rocha e Weverton Rocha também se confirma nos cenários da pesquisa sem Roseana  Sarney. Os dois sobem cerca de dois pontos e se mantêm empatados, com vantagem decimal do senador pedetista.

Neste cenário, o vice-governador  Carlos Brandão (PSDB), tido como candidato preferido do governador Flávio Dino (PSB), soma 6%, atrás de Josimar e do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), que chega a 9%.

Os números em poder de Jair Bolsonaro mostram que a sucessão no Maranhão também caminha para uma polarização entre o bolsonarismo e o dinismo.

E deve vencer quem errar menos…