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Imagem do dia: Lula Livre, Brasil mais leve…

Ex-presidente deixou a carceragem da Polícia Federal nesta sexta-feira, e já anunciou que pretende percorrer o Brasil para falar sobre o golpe que levou Bolsonaro ao poder e do momento de fragilidade institucional do país

 

LULA FOI RECEBIDO POR CENTENAS DE PESSOAS NA PORTA DA POLÍCIA FEDERAL EM CURITIBA; em discurso curto, já definiu como será os próximos meses no Brasil

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já está em São Bernardo do Campo (SP), após deixar a prisão onde estava há um ano e meio, em Curitiba.

E ele já anunciou que pretende percorrer o Brasil – e o mundo – para denunciar o golpe do qual foi víti9ma, além de mostrar a incapacidade do presidente Jair Bolsonaro.

Lula vai se reunir amanhã com sindicatos do ABC paulista e depois começará a articular uma reedição da Caravana da Cidadania.

O Brasil entrou hoje em um novo momento político…

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Weverton e Eliziane vão comandar suas bancadas no Senado…

Nova geração de senadores maranhenses chegou com prestígio entre seus pares e ganharam postos de liderança, o que dá importantes espaços de poder na mais importante Casa Política do Brasil

 

Os senadores do PDT e o seu novo líder, o maranhense Weverton Rocha

Os senadores maranhenses Weverton Rocha e Eliziane Gama foram eleitos, nesta véspera da posse, líderes de suas bancadas no Senado.Rocha foi escolhido pelos senadores Cid Gomes (CE), Kátia Abreu (TO) Acir Gurgakz (DF) para liderar o PDT.

Eliziane, por sua vez, vai liderar a bancada do PPS,  formada pelos senadores Alessandro Vieira (SE) e Marcos do Val (ES).

É a primeira vez que dois senadores maranhenses estreantes na Casa garantem espaços de liderança.

Eliziane Gama e seus companheiros de PPS no Senado: liderança maranhense

O colégio de líderes é uma das mais importantes instâncias de poder do Senado, e tem interlocução direta com o presidente da República.

Weverton Rocha e Eliziane Gama também compõem o chamado Bloco Independente, formado por 13 senadores, de vários partidos.

Os dois maranhenses tomam posse nesta sexta-feira…

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Primeiras palavras de Bolsonaro como presidente foram pobres e vazias

Novo comandante da nação repetiu clichês comuns bradados por ele e seus aliados durante a campanha e não enfatizou discurso para toda a população, e sim somente para seus admiradores.

Presidente empossado reuniu diversos clichês em suas primeiras palavras e não falou para toda a nação brasileira

As primeiras palavras do presidente empossado da República, Jair Bolsonaro (PSL), foram em sua grande maioria pobres e vazias. Em aproximadamente 16 minutos, tanto no Congresso Nacional quanto o Palácio do Planalto, o novo comandante da nação atacou o socialismo, bradou discursos meramente ideológicos e não largou as vestes de candidato. Além disso, não se referiu às camadas mais populares, aos eleitores que não votaram nele e que também esperam por melhorias e se preocupou somente em agradar ao próprio eleitorado.

Um dos momentos de maior destaque negativo foi quando Bolsonaro – carregando uma bandeira brasileira – disse aos presentes na Praça dos Três Poderes em Brasília que “esta é nossa bandeira, que jamais será vermelha”, em referência aos defensores do petismo e do lulismo. Ainda em discurso, o presidente afirmou que “o Brasil voltará a ser livre de amarras ideológicas”.

Além de baixo conteúdo, Bolsonaro entrou em contradição quando, ao atacar o petismo e o socialismo, disse que o seu “compromisso era o de construir uma sociedade sem qualquer discriminação ou divisão”. No Congresso, o presidente chegou a creditar a autoria do seu atentado, sofrido durante a campanha em Minas Gerais, aos inimigos da pátria. Sem deixar claro quem seriam estas pessoas, Bolsonaro di sse que “quando os inimigos da pátria,  da ordem e da liberdade tentaram pôr fim” à sua vida, “milhões de brasileiros saíram às ruas”.

Sobre o que interessa, ou seja, sobre os projetos futuros de governo, Bolsonaro limitou-se a ler que seriam feitas reformas “estruturantes” na economia, convocou o Congresso para ajudá-lo na aprovação de projetos e informou que acordos para a abertura do país ao comércio internacional serão mantidos “sem o viés ideológico”

À primeira vista, Bolsonaro fez um discurso que somente corroborou com toda a sua fala vazia, repleta de clichês e discursos pouco construtivos que nortearam a sua campanha até chegar ao Planalto. Resta saber se os próximos atos serão direcionados à toda a nação brasileira ou somente aos seus seguidores.

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Uma nova “forma” de fazer política nasce. Será sustentável?

A eleição dos dois representantes reforça a tese de que a população exigia transformações nas estruturas administrativas da maior cidade do país e do território nacional. Mas estes discursos que vêem a população distante da gestão do Estado como ente será sustentável?

Bolsonaro terá capacidade de desenvolver o país sem a participação mais direta das camadas populares?

Os discursos mais recentes do presidente eleito da República, Jair Bolsonaro (PSL), e do governador de São Paulo (PSDB), são apenas dois exemplos de falas pautadas na lógica da mudança das práticas políticas e consolidação de compromissos e metas. A eleição dos dois representantes reforça a tese de que a população exigia transformações nas estruturas administrativas da maior cidade do país e do território nacional. Mas estes discursos que vêem a população mais distante da gestão do Estado como ente será sustentável? Ou daqui a alguns anos teremos a volta dos governos pautados em políticas sociais?

Essa resposta somente será construída com o passar dos anos. Tanto Dória e, principalmente, Bolsonaro terão como desafios manter políticas públicas, aglutinar parceiros políticos para aprovação de matérias consideradas essenciais em seus projetos de Governo e, ao mesmo tempo, sustentar a popularidade de ambos tão necessária para uma gestão.

As primeiras impressões, em especial, no caso de Bolsonaro são as piores possíveis para a população de baixa renda. Pautas como a reforma da Previdência que, em tese, afastam a participação das camadas menos favoráveis na aquisição de benefícios e cortes em áreas consideradas essenciais, como saúde e educação, colocam em xeque o discurso bolsonarista de que todas as camadas sociais seriam beneficiadas. 

A ver os próximos capítulos desta história que começará logo mais…

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“Um caso ímpar, torcer para que o eleito não cumpra suas promessas”, diz Othelino…

Em discurso na Assembleia Legislativa, presidente da Casa declara respeito ao resultado das urnas, mas lembra que será preciso torcer para que o governo Bolsonaro não traga o caos que se desenhou em seu discurso de campanha

 

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB) fez um discurso equilibrado, nesta segunda-feira, 29, sobre a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) para a presidência do Brasil.

Mas lembrou que, para esperar um país de paz, é preciso que o eleito não cumpra suas promessas de campanha.

– É um caso talvez ímpar, onde precisamos torcer para que grande parte das promessas feitas pelo hoje presidente eleito, ele não as cumpra, porque só assim o país terá a paz necessária para que possamos viver bem – alertou.

Mesmo assim, Othelino desejou êxito ao eleito.

– Que Bolsonaro possa, principalmente, pacificar o Brasil. Todos precisam ser respeitados e bem cuidados, independente de terem lhe conferido o voto ou não. Quando passa a eleição, o governante não é só governante de quem o elegeu, é governante de todos. Foram 47 milhões de votos para Haddad, o que é uma quantidade expressiva e sinaliza que o presidente eleito precisa reconhecer que tem uma banda da população que precisa ser vista e respeitada – lembrou.

Veja o vídeo acima…

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O PT deve ter orgulho do seu legado…

Mesmo derrotado em todas as instâncias da Justiça, com seu principal líder preso e desgastado na mídia e na população menos afeita ao debate político, partido resistiu no campo onde deveria resistir e chega ao fim de mais uma eleição como opção clara de poder

 

O PT precisa ter convicção de que venceu o bom combate, respeitou a democracia e lutou contra o autoritarismo

Editorial

As eleições de 2018 produziram uma vítima fatal: o PSDB.

O partido do presidenciável Geraldo Alckimin e do senador Roberto Rocha – que disputou o governo do Maranhão – sai deste pleito totalmente liquidado e sem perspectiva de poder, ainda que vença as eleições de São Paulo e de Minas Gerais.

Indecisos quanto a postura que deveria adotar diante da criminalização imposta à classe política pelo Judiciário e pela imprensa, os tucanos foram a principal vítima da operação Lava Jato .

Por outro lado, o PT, o oposto-espelho do PSDB, resistiu politicamente, jogou o jogo que deveria jogar e chega ao segundo turno como opção clara de poder.

Independentemente do resultado das eleições, o PT se manterá forte politicamente.

Mesmo desgastado junto a parte do eleitorado menos afeita ao debate político, criminalizado por setores do Judiciários que flertam com o autoritarismo e demonizado pela mídia, o PT resistiu em seu campo – não claudicou, como o PSDB – e ousou denunciar ser vítima de perseguição política em todos o níveis.

E é preciso lembrar que o partido esteve quase 15 anos no poder, com a perspectiva de impor-se, mas optou sempre pelo respeito às regras constitucionais e democráticas.

Com uma das maiores bancadas na Câmara Federal, o partido de Lula se manterá no centro do debate, tenha ou não o presidente eleito.

E é esta convicção que os petistas devem levar às ruas neste segundo turno, de peito aberto e gritando, com convicção onde estiver doendo.

Porque, no jogo do poder, o silêncio e a omissão são para os covardes.

Simples assim…

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Um salve aos caminhoneiros…

Categoria profissional fez o que todos têm vontade, mas não têm coragem, e trouxe o cidadão brasileiro a refletir sobre a importância de sua participação política

 

Editorial

 

Há milhares de categorias na classe trabalhadora brasileira.

Nenhuma, até hoje, teve tanta coragem quanto a dos caminhoneiros.

Esses pais e mães de família, que deram a cara a tapa, aceitaram ficar ao relento, sob sol e chuva, comendo mal e vivendo em condições sanitárias desprezíveis conseguiram parar o país para chamar a atenção para uma situação que afeta a todos.

Ninguém teve a coragem de gritar. Nem os médicos, tão ciosos em seus apitaços nas ruas, pedindo o “Fora Dilma”; nem as donas de casa, com suas panelas nas janelas.

E os jornalistas?!? Impressionante a leniência dos jornalistas com o estado de coisas.

Esta classe tão combativa, tão corajosa nos tempos da faculdade é incapaz de dar sua opinião nos temas mais comuns.

Aliás, houve jornalista interpelado por caminhoneiros que simplesmente estabeleceram: “não posso dar opinião”.

Mas os caminhoneiros foram para as ruas, foram gritar.

Depois de tudo é fácil bater palmas, é fácil mostrar simpatia em shows ou em telas de celular.

É fácil até mesmo escrever este texto.

Mas são os caminhoneiros que deram a cara a tapa.

Viva os caminhoneiros…

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O fator Lula e um país de preconceitos…

Com Brasil dividido entre o Sul Rico e o Nordeste empobrecido fruto das diferenças sociais que se tentou diminuir nos últimos, o pais que se pode ter é este, com Lula e preso e Bolsonaro quase presidente

 

Editorial

Há um preconceito arraigado no Brasil que perpassa, inclusive, pelo próprio dia dia das pessoas.

E atinge a todos.

O cara que mora na Cidade Operária se acha melhor que aquele da Vila Olímpica; o que chega à Cohab considera os da Operária miseráveis. Quem mora na Cohama pensa que é melhor que os do Cohatrac… e os do Calhau?!? Esses se dizem a elite de São Luís.

Mas São Luís, pra Salvador, é um nada.

E Salvador pra São Paulo?!? Estes se acham o Brasil que produz.

E é assim que segue o dia dia do brasileiro, com o Sul achando que sustenta o Nordeste; empresários achando que sustenta os empregados; funcionários públicos se dizendo melhor que o operário..

Foi esse preconceito arraigado no brasileiro que rachou o país durante o governo Lula.

Porque o patrão não vai querer seu filho na mesma escolha da filha do seu empregado. O paulista não vai querer ver o Nordeste rico e industrializado.

E o resultado é este Brasil hoje: de Lula preso e Bolsonaro quase-presidente.

E Viva o preconceito!

Viva as diferenças sociais!

Viva a elite quatrocentona!!!

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Hildo Rocha destaca ganhos da terceirização para os trabalhadores…

Deputado diz que regulamentação garantirá segurança ao trabalhador e lembra que os argumentos contra são o mesmos usados quando se regulamentou as micro-empresas, hoje responsáveis por boa parte da economia brasileira

 

O deputado Hildo Rocha (PMDB) destacou os principais pontos do Projeto de Lei que regulamenta a prestação de serviços terceirizados.

De acordo com o parlamentar, a proposta que foi aprovada na semana passada, além de garantir todos os direitos trabalhistas previstos na CLT garante a responsabilidade subsidiaria por parte da empresa contratante o que significa mais garantias para trabalhadores e trabalhadoras.

– Se a empresa contratada não honrar os compromissos assumidos com os seus funcionários a empresa que contratou terá que assumir todas as garantias trabalhistas previstas nos contratos. O que nós fizemos foi regulamentar um setor da produção e de serviços que não tinha nenhuma lei que protegesse as relações de trabalho terceirizado. Os terceirizados terão dupla garantia dos direitos trabalhistas e previdenciários, a da empresa em que trabalha e da empresa para a qual irá trabalhar como terceirizado – destacou o deputado.

Rocha destacou que o acesso aos serviços públicos continuará sendo obrigatoriamente por meio de concursos.

– Aqueles que dizem que a nova lei acabará com concurso público não leram o projeto ou estão mentindo por maldade. Dizer que agora professores da rede pública poderão ser contratados sem concurso é mentira. Eu quero que alguém me mostre, no projeto que foi aprovado, um artigo que se refira à administração pública – desafiou Rocha.

O deputado maranhense lembrou que quando o legislativo aprovou a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (LC 123/2006) aqueles que eram contra usavam argumentos idênticos aos que utilizam para criticar o PL da Terceirização.

– Dizia-se, na época, que as pequenas e microempresas não teriam capacidade para honrar com os compromissos trabalhistas e que as condições de trabalho seriam precarizadas. Nada disso aconteceu. Hoje 52% da mão-de-obra brasileira é empregada nas pequenas empresas. Assim será também com as terceirizadas porque faltava apenas uma legislação específica para dar a segurança jurídica que os empreendedores precisam para investir, gerar empregos e contribuir para o desenvolvimento do nosso país – disse o parlamentar.