Governador tem entre as opções o pupilo que ele controla desde 2012 e um ex-líder de seu governo na Assembleia, que o próprio lugar-tenente do governo incluiu como “candidato do Palácio”, mas que, agora, os comunistas tentam colar a pecha de “sarneysista”
Uma das primeiras ações do governador Flávio Dino (PCdoB), logo após o resultado do primeiro turno, foi chamar a imprensa para declarar que iria se posicionar oficialmente no segundo turno.
Mas até agora não se posicionou, por que sua escolha é difícil.
De um lado, o comunista tem o prefeito Edivaldo Júnior (PDT), talvez o seu mais obediente e passivo aliado em todo o Maranhão.
Do outro, o deputado Eduardo Braide (PMN), um dos ex-líderes do seu governo na Assembleia Legislativa, e um dos mais eficientes parlamentares de sua base.
Para tentar influenciar Flávio Dino, os aliados de Edivaldo tentam vender a imagem de que Eduardo é um “sarneysista”.
Mas como, se o próprio lugar-tenente do governador, o secretário Márcio Jerry, já declarou que Braide era um dos candidatos da base do governo no primeiro turno?
Flávio Dino sabe que Edivaldo Júnior não rendeu o que ele esperava como prefeito, por isso chegou a cogitar sua troca.
Mas também sabe que Eduardo Braide não é tão submisso quanto o atual aliado, o que dificultaria uma relação institucional.
Flávio Dino anunciou que iria se posicionar por um candidato no segundo turno das eleições em São Luís.
Mas, a estas alturas, é provável que não o faça…