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Roseana tratará com Michel Temer sobre PMDB…

João Alberto.Roseana

João Alberto tem comandado o PMDB com mão de ferro; Roseana quer ouvir o comando nacional

A ex-governadora Roseana Sarney está em Brasília, onde se reunirá com o presidente nacional do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer.

Roseana buscará de Temer soluções para os problemas envolvendo o PMDB maranhense, que vive uma crise sem precedentes, diante da falta de uma definição do rumo político-eleitoral pretendido pela sua direção.

Ontem, o presidente peemedebista no Maranhão, senador João Alberto de Sousa, tentou reunir os deputados estaduais, mas teve que cancelar o encontro por que apenas o deputado Roberto Costa atendeu ao chamado. Costa é presidente municipal e principal aliado de Sousa no PMDB maranhense.

Em conversa com jornalistas semana passada, Roseana revelou a intenção de conversar com Michel Temer.

Ela teme novas defecções no partido, que podem levar a um esvaziamento.

Na avaliação da ex-governadora, caberá à direção nacional dá as diretrizes para uma posição política clara do PMDB no estado.

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Fracassa tentativa de alinhamento do PMDB…

João Alberto teve que cancelar encontro

João Alberto teve que cancelar encontro

A ausência da deputada Andrea Murad acabou por levar à suspensão da reunião do PMDB  convocada para esta segunda-feira, 11, pelo senador João Alberto de Sousa, para tentar alinhar o discurso e as ações do partido na Assembleia.

Apenas o deputado Roberto Costa, presidente municipal da legenda, foi ao encontro de Alberto.

Andrea justificou sua ausência com o argumento de que a reunião precisa envolver todas as lideranças do partido, incluindo a ex-governadora Roseana Sarney e o senador Lobão Filho.

– O PMDB precisa resolver primeiro o seu posicionamento, para, só depois,  querer definir o dos seus deputados – afirmou Andrea.

Ao suspender a reunião, João Alberto não definiu outra data para o encontro…

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Andrea Murad e Roberto Costa cara a cara…

A crise no PMDB põe Roberto e Alberto de um lado e os Murad de outro

A crise no PMDB põe Roberto e Alberto de um lado e os Murad de outro

O presidente do PMDB regional, senador João Alberto de Sousa, convocou os deputado estaduais da legenda para uma conversa nesta segunda-feira.

Ele quer unificar o discurso da bancada, formada por Roberto Costa, Andrea Murad, Nina Melo e Max Barros.

Desde o início da legislatura, o PMDB vem batendo-cabeça na Assembleia, com posturas totalmente distintas de seus deputados.

Na semana passada, a crise chegou ao ápice, com troca de acusações públicas entre Andrea e Costa.

João Alberto quer agora tentar corrigir rumos e reorganizar o discurso peemedebista.

Mas não tem garantias de que irá conseguir…

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Roseana estuda cenários…

Já adaptada à vida fora do Palácio, Roseana mostra-e cada vez mai entusiasmada com São Luís

Já adaptada à vida fora do Palácio, Roseana mostra-e cada vez mai entusiasmada com São Luís

A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) voltou mesmo ao cenário político, mesmo que, ainda, apenas restrita às conversas de bastidores.

Roseana diz, por exemplo, que, apesar do aparente desajuste do PMDB, o partido está ocado no projeto de 2016, em todo o estado.

Ela tem recebido prefeitos, deputados federai e estaduais e, principalmente, lideranças do interior interessadas na disputa eleitoral de 2016.

E vê boas perspectivas eleitorais em municípios como Imperatriz, Caxias, Timon, Pinheiro, Bacabal – onde o deputado Roberto Costa (PMDB) deve mesmo disputar a prefeitura – Santa Inês, Balsas e Codó, para lembrar alguns dos 10 maiores municípios.

E quando fala de São Luís, os olhos da ex-governadora brilham.

Embora nunca tenha sido eleita para o cargo, Roseana foi a melhor prefeita que a capital maranhense teve desde a volta das eleições diretas na capital, em 1985.

E fala com cada vez mais entusiasmo na possibilidade de entrar na disputa pela sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PTC).

É aguardar e conferir…

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“Agora, como sempre, vou seguir na luta!”, responde Fábio Câmara…

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“Em resposta à pergunta formulada pelo amigo jornalista e blogueiro, Marco Aurélio D’Eça, em um dos seus excelentes posts – “E agora, Fábio Câmara?” – eu resolvi responder ao questionamento considerando a reforma política em curso e o cenário político local, bem como a minha história dentro do PMDB.

Sou grato pelas palavras de reconhecimento à minha luta que pude ler na sua postagem. De fato, elas correspondem perfeitamente à minha realidade de vida. De menino muito pobre nascido em Cajari e vindo morar na capital até me eleger vereador de São Luís, eu sempre tive que matar um leão por dia para sobreviver e superar adversidades.

Agora, isso não tem porque ser diferente.

O PMDB no Maranhão precisa ser reajuntado; repensado; planejado e projetado para o curto, o médio e o longo prazos. No curto prazo nós temos as eleições de 2016 e um partido do tamanho do PMDB e com a história que temos, não pode sequer pensar em ficar de fora dessa disputa.

Fraternalmente discordando do suplente de senador, Edinho Lobão, eu entendo que 2016 tem que ser pensado já hoje.

Até o final de setembro quem quiser disputar as eleições vindouras precisa estar afiliado a um partido e no nosso PMDB só se ouve falar é de atores e atrizes da política se desfiliando. Na reforma política em curso e que se faz aos pedaços, o retalho que fala de coligações parece indicar o fim dessa possibilidade. Sem a possibilidade de se fazer coligação proporcional, partidos que não tiverem um quadro numeroso e consistente de bons candidatos não elegerão ninguém pelo simples fato de que não somarão o coeficiente requerido pela aritmética eleitoral.

E, exatamente aqui neste ponto, pra responder à pergunta do amigo D’Eça – “- E agora, Fábio Câmara?” – eu aponto para outro retalho da reforma política, cuja costura se mostra está bastante adiantada, o voto distrital.

O voto distrital, ao contrário do que muitos políticos em exercício dizem, representa um grande avanço para o fortalecimento da democracia representativa. Com a aprovação do voto distrital, candidatos e eleitores terão que está em sintonia permanente e em harmonia de propósitos na busca constante de melhorias coletivas para os seus espaços geopolíticos definidos – OS DISTRITOS. Acaba aquela distorção eleitoral onde nem sempre os eleitos são os que mais votos receberam da população. As políticas públicas MACRO – EDUCAÇÃO; SAÚDE; SEGURANÇA; MOBILIDADE etc. – serão discutidas a partir dos espaços MICRO (cada distrito) e depois articuladas no planejamento global. E quando, e se o voto distrital for aprovado, pelo trabalho que nós temos desenvolvido junto às pessoas, eu tenho a firme convicção de que obteremos êxito na nossa batalha eleitoral.

Se o PMDB do Maranhão terá candidatura própria para a prefeitura da capital ou se apoiará a uma candidatura com projeto e viabilidade, isso cabe à direção partidária decidir após consultar a base.

Porém, é fato, no presente momento o PMDB de São Luís está ACÉFALO.

No médio e no longo prazo o PMDB do Maranhão necessita de um projeto de poder e de um plano de governo para esse Estado. Assim como o prefeito Edivaldo de Holanda, o governador Flávio Dino frustrará a nossa gente e um grande vácuo na carteira de líderes políticos locais será sentido.  Ainda sobre a reforma política, as fusões de pequenos e médios partidos deixam claro que só haverá espaço para grandes partidos. Movido por esse entendimento é que não me interessa sair do PMDB, que é grande e onde eu tenho toda uma história e trajetória de lutas, e ir buscar guarida numa sigla menor.

Sair do PMDB só em último caso e para ser VICE-PREFEITO num projeto grande e sério de gestão reparadora de tudo o que aí está acabando com a nossa querida São Luís.

AGORA, porém, Fábio Câmara é candidato a vereador.

AGORA, porém, Fábio Câmara é candidato pelo PMDB.

AGORA, porém, Fábio Câmara só deseja que o PMDB retome o rumo e acerte o alvo.

AGORA, porém, Fábio Câmara, para além de todas as incertezas, vai continuar a se deixar guiar apenas pela certeza de bem servir, não a Flávio ou a Edivaldo; não a Seu João ou a Seu Ricardo; NÃO!

Mas ao povo de São Luís e do Estado do Maranhão.”

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Roseana no jogo da sucessão…

O gesto é de apenas um "até logo". Será?

O gesto é de apenas um “até logo”. Será?

Engana-se quem pensa que a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) esteja desligada do cenário político de São Luís, sobretudo em relação às eleições de 2016.

Ela entende que o PMDB deva ter participação ativa na sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), como protagonista do processo.

E, se for o caso, com ela própria no projeto.

Pesquisas de consumo interno mostram que a ex-governadora tem um recall considerável na capital maranhense, a ponto de polarizar com os principais candidatos já apresentados.

Roseana tem garantido a aliados que só ainda não entrou no debate sucessório pra valer por que pretende, primeiro, resolver algumas pendências pessoais.

Mas ela não descarta estar à frente do projeto peemedebista.

E já começou a trabalhar pela unificação do partido…

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Andrea Murad prega união no PMDB…

andreaA crise é notória e o PMDB precisa mesmo passar por um processo de mudança. Falta de alinhamento, de visão política por alguns membros e ações isoladas têm colocado a legenda no Maranhão em aparente desalinho.

Dessa forma que está, não está bem. Quando uma só pessoa reclama, o problema pode estar com ela. Mas quando muita gente faz a mesma reclamação está na hora de parar para ouvir, porque o mundo não pode estar errado e duas únicas pessoas certas. Temos que dar mais valor aos políticos do partido. Olhar com mais cuidado, ouvir mais e não permitir que o partido caminhe em uma autodestruição sem sentido. No meu ponto de vista, o PMDB tem tudo para superar essas crises, lançar uma candidatura própria à Prefeitura de São Luís, em uma união com todos os partidos de oposição, e voltar mais forte do que nunca” – Andrea Murad, sobre o PMDB

Para a deputada Andrea Murad – sem dúvida a grande revelação da política maranhense – a legenda precisa buscar a união, focar nas próximas eleições e mostrar a força que tem.

– O PMDB é um partido grande, forte e tem as maiores lideranças do Maranhão como o presidente Sarney, a ex-governadora Roseana, os senadores Edison Lobão e Lobão Filho, entre outros. São grandes os nomes no partido – disse Andrea.

Do ponto de vista de Andrea Murad, essas crises devem ser resolvidas definitivamente.

Ela reforçou o seu respeito pelo senador João Alberto, presidente do PMDB, porém o partido precisa valorizar os seus políticos.

Superar a crise e trabalhar para 2016…

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Ricardo Murad toma posição…

“O esvaziamento do partido, com a saída de grandes e importantes quadros […], se deve à insatisfação de todos pela maneira como o PMDB vem sendo dirigido no Estado”

Do ex-secretário de Saúde, após a crise envolvendo os deputados Roberto Costa, Andrea Murad e Sousa Neto na Assembleia Legislativa

 

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Crise do PMDB chega ao limite na Assembleia Legislativa…

Costa e João Alberto se estranham com os Murad desde o início da legislatura…

Desajustado, desorganizado, desorientado e praticamente acéfalo desde a derrota nas eleições de 2014, o PMDB maranhense vive uma crise sem precedentes, evidenciada, sobretudo, pela atuação dos seus deputados estaduais.

Esta crise chegou ao limite hoje na Assembleia Legislativa.

Os deputados Andrea Murad e Roberto Costa expuseram as entranhas do partido ao comentar sobre a prisão do prefeito de Bacuri, Nixon Duarte, em uma polêmica que envolveu até o deputado Sousa Neto (PTN).

Na tribuna para cobrar ações enérgicas do governo Flávio Dino (PCdoB) contra os prefeitos envolvidos no esquema de agiotagem descoberto pela polícia, Andrea defendeu, como exemplo, a expulsão de Nixon do PMDB.

Aliado do prefeito, Costa foi à tribuna – já sem a presença da colega – e disse que, se alguém deveria ser expulso do PMDB, seria o pai da parlamentar, o ex-secretário de Saúde Ricardo Murad.

Após a sessão, ao se cruzarem no plenário, Sousa Neto e Roberto Costa bateram boca após Souza anunciar que vai pedir auditoria no Detran, administrado no governo passado por um aliado de Costa.

A situação de hoje mostrou ser impossível a convivência entre os Murad e Costa no PMDB, partido que parece definhar por fala de ação de suas principais lideranças..

Lideranças que começam, também, a perder seu capital político, por puro desinteresse.

É simples assim…

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Grupo sarney em busca de “qualquer um”…

Sem projeto de curto prazo, agrupamento político que reúne alguns dos principais partidos do Maranhão mostra-se dividido, desinteressado e sem rumo para as eleições de 2016

Nenhuma destas lideranças consegue ter um discurso uníssono sobre o futuro do grupo

Desde a derrota nas eleições de 2014 – anunciada, é preciso deixar claro – o chamado Grupo Sarney, reunião de políticos de partidos como PMDB, DEM, PV e PTB, parece ainda não ter assimilado o golpe.

E caminha sem rumo algum para as eleições de 2016.

Sem projeto de curto prazo ou liderança que possa aglutinar as legendas, cada membro do grupo tenta sobreviver como pode, aglutinando-se ou acenando aos novos donos do poder no Maranhão.

Há duas semanas, por exemplo, em entrevista à imprensa, a deputada Eliziane Gama (PPS) revelou que poderia formar aliança com DEM e PV para a sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Leia também:

PMDB e aliados ainda sem rumo…

Sarneysistas (ou ex?) em evento de Luis Fernando…

O sarneysismo covarde de Holandinha…

O próprio Holandinha, oriundo do grupo Sarney, conversa com uma parte de suas lideranças; outras, como o presidente regional do PMDB, João Alberto de Sousa, já admitem apoiar o prefeito nas eleições de 2016.

Cortejado por Eliziane Gama, o DEM admite também dar legenda para o ex-prefeito João Castelo, que pode deixar o PSDB  justamente depois da entrada de outro sarneysista, o ex-prefeito Luis Fernando Silva, que tem a simpatia do deputado Pedro Fernandes (PTB) e do ex-deputado Gastão Vieira (Pros), para concorrer em São Luís pelo grupo do governador Flávio Dino (PCdoB).

E é assim, sem rumo e sem perspectivas imediatas, que o grupo vai lambendo as feridas das derrotas de 2014.

Sem nenhum horizonte em 2016 e 2018…