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João Alberto garante prerrogativa a Fábio Câmara de decidir futuro do PMDB…

Senador e presidente regional do partido diz que caberá ao vereador a decisão final sobre sair candidato a prefeito, tendo 2% ou 10% dos votos

 

João Alberto garante que Fábio definirá seu próprio futuro

João Alberto garante que Fábio definirá seu próprio futuro

O presidente regional do PMDB, senador João Alberto de Sousa, garantiu nesta quarta-feira, 13, que o vereador Fábio Câmara será o candidato do partido à Prefeitura de São Luís, em qualquer circunstância.

– Não interessa se ele tiver 2% ou 10%; ele será o candidato. Fábio Câmara vai disputar a Prefeitura – afirmou o senador, em entrevista ao blog de Diego Emir.

João Alberto disse ainda que caberá apenas ao próprio Fábio Câmara a decisão sobre deixar ou não a disputa. O peemedebista também deu ao vereador, que é presidente municipal da legenda, a prerrogativa de discutir qualquer acordo.

– Qualquer acordo em São Luís depende do Fábio Câmara – afirmou.

Segundo o senador, não haverá qualquer tipo de influência na decisão do pré-candidato, que é o presidente municipal do PMDB.

Fábio Câmara deve se reunir semana que vem com a cúpula nacional da legenda, para discutir os próximos passos da campanha.

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Folha destaca Fábio Câmara como “renovação do PMDB”…

Jornal paulista mostrou que os grandes caciques do partido estão em baixa, e nomes como o do vereador de São Luís passam a ser a esperança da legenda para avançar nas urnas de outubro

 

Sem se esconder das questões, Câmara mostra novo perfil ao PMDB

Sem se esconder das questões, Câmara mostra novo perfil ao PMDB

O jornal paulista Folha de S. Paulo destacou, em reportagem nesta segunda-feira, 11, a candidatura do vereador Fábio Câmara (PMDB), em São Luís.

De acordo com a Folha, Câmara faz parte de um grupo de nove peemedebistas que disputam, pela primeira vez, as eleições municipais pelo PMDB.

A Folha ressalta que o partido tenta se renovar, com seus principais caciques investigados na operação Lava Jato.

– Em São Luís, pela primeira vez, o PMDB terá um candidato que cresceu fora da órbita da família Sarney. em baixa dede a derrota para o governador Flávio Dino, em 2014 – diz o jornal, que revela também a falta de apoio expresso das lideranças peemedebistas ao candidato.

O destaque da Folha de S. Paulo: renovação no PMDB

O destaque da Folha de S. Paulo: renovação no PMDB

O próprio Fábio Câmara reconhece seu perfil na matéria da Folha.

– Sei que fujo ao padrão de candidato do partido, não sou de família tradicional. mas não estou preocupado se terei o apoio do senador [Edison] Lobão ou da ex-governadora Roseana [Sarney]. A minha força virá do povo de São Luís – afirmou o peemedebista.

Apesar da pressão das lideranças, Fábio tem resistido, com índices que variam entre 3% e 6% nas psquisas. para ele, esses índices tenderão a subir durante a campanha.

Leia  a matéria completa da Folha de S. Paulo aqui…

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“Minha candidatura vem do povo, de onde o poder público não chega”, afirma Fábio Câmara…

Em discurso na Câmara Municipal, vereador do PMDB diz lamentar que não tenha recebido o apoio das lideranças do partidos, mas reafirma que, ainda que sem eles, irá para a disputa em nome das populações mais carentes de São Luís

 

O vereador Fábio Câmara disse ontem, em discurso na Câmara Municipal, que o apoio das lideranças do PMDB é importantíssimo para sua candidatura a prefeito, mas não é condicional para isso.

Apesar de esperar que lideranças como Roseana Sarney e Edinho Lobão estejam com ele na campanha, ov ereador garantiu que irá para a disputa mesmo sem eles.

– Bom se nós tivéssemos o apoio da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB); mas, se não tivermos, não tem problema. Bom, se tivermos o apoio do deputado Roberto Costa, do senador Edison Lobão Filho; mas se não tiver, não tem problema. seremos candidato mesmo assim – garantiu o vereador.

para Câmara, sua candidatura se mantém por que nasceu no ventre do povo, de onde o poder público não vai.

– Essa candidatura não foi gestada no ventre do poder ou do PMDB, ela foi gerada no útero das camadas populares, onde o poder público não chega – garantiu, para afirma.

– Minha candidatura está mantida, a menos que haja uma arbitrariedade no partido…

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Grupo Sarney já de “namoro” com Wellington do Curso…

Principais lideranças do grupo político que tem PV e PMDB como principais legendas já admitem nos bastidores a possibilidade de apoio ao candidato do PP, que tem crescido nas pesquisas de intenção de votos

 

Wellington com os líderes do PP: liberdade para formação de alianças

Wellington com os líderes do PP: liberdade para formação de alianças

 

seloAlgumas das principais lideranças do chamado grupo Sarney – agrupamento político que tem PMDB e PV como principais legendas – têm visto com outros olhos a candidatura do deputado estadual Wellington do Curso (PP).

Wellington ganhou musculatura ao crescer mais de 300% nas pesquisas de intenção de votos desde que anunciou sua candidatura a prefeito, em abril – e já ameaça claramente as candidaturas de Eliziane Gama (PPS) e Edivaldo Júnior (PDT), que também brigam por vagas no segundo turno.

Embora não admitam publicamente, o nome do deputado passou a ser visto como opção por líderes do PMDB,  como o senador João Alberto e a ex-governadora Roseana Sarney; e também por nomes fortes do PV, como o próprio ministro de Meio Ambiente Sarney Filho.

Ao contrário de Eliziane e Edivaldo – que buscam apoio, mas parecem envergonhados com a aliança – o próprio Wellington deixa claro que não faz acepção de aliados na formação de seu palanque.

– Todo e qualquer apoio do Governo do Estado e de qualquer outro grupo, ela é bem vinda – respondeu o pré-candidato, em entrevista ao jornalista Américo Azevedo, da TV Guará, ao ser questionado sobre uma aliança entre PP e PV. (Leia mais aqui)

No grupo Sarney, a possibilidade de aliança é vista como uma possibilidade, inclusive, de recomposição do PMDB no cenário eleitoral.

Mas esta é uma outra história…

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Fábio Câmara vence o PMDB no cansaço…

Mesmo bombardeado internamente pelas lideranças do próprio partido, vereador mantém-se na disputa pela Prefeitura de São Luís com a cara e a coragem que marcaram sua trajetória política

 

Em sua batalha solitária para ser candidato, Câmara tem sido bem maior que o PMDB

Em sua batalha solitária para ser candidato, Câmara tem sido bem maior que o PMDB

O vereador Fábio Câmara (PMDB) é um vencedor.

Em um partido dominado por lideranças quatrocentonas, “de berço”, típicos membros da elite política e econômica maranhenses, ele conseguiu se impor como presidente municipal e mantém uma candidatura a prefeito contra tudo e contra todos.

E Fábio Câmara é um vencedor também por isso.

É evidente que nenhuma das lideranças do PMDB – nem mesmo aquelas que já declararam apoio a  ele – quer a candidatura de Fábio; pelo contrário, trabalham dia e noite para que ele desista de lançar seu nome.

Mas o vereador resiste às investidas preconceituosas das lideranças do seu próprio grupo.

Como este blog costuma dizer, Fábio é preto, Fábio é pobre, Fábio não tem sobrenome poderoso na política do Maranhão. E para os quatrocentões do PMDB, é um crime ele ousar querer representar o partido.

Nenhum outro candidato a prefeito de São Luís tem sido mais bombardeado pelo próprio partido que o vereador Fábio Câmara.

Por isso é que, manter-se com cerca de 3,5% ou 4% nas pesquisas de intenção de votos é uma façanha que poucos – talvez nenhum – membro do PMDB ou do grupo Sarney conseguiria alcançar nas atuais circunstâncias políticas do Maranhão.

Também por ser bombardeado pelo seu próprio grupo é que Fábio Câmara mostra-se como o único candidato independente nesta disputa em São Luís.

Seu vínculo com o sarneysismo é forçação de barra.

E seu vínculo com o dinismo simplesmente nunca existiu.

Ao contrário de Rose Sales (PMB), que veio de lá; ao contrário de Eliziane Gama (PPS), que sempre foi aliada do governador, ao contrário de Eduardo Braide (PMN), que até “ontem” era líder do governo na Assembleia; e até como Wellington do Curso (PP), que faz questão de se declarar “membro da base do governo Flávio Dino”.

Fábio Câmara, em sua independência, pode até não ter as lideranças dos eu grupo político em sua campanha; mas terá o PMDB, maior partido do Brasil, como legenda para a disputa.

A menos que essas lideranças lhe tomem o comando do partido.

Mas aí já seria covardia de mais…

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PSDB e PMDB podem ter inédita aliança em Imperatriz…

Sem qualquer relação com Ildon Marques e antipático à candidatura de Rosângela Curado, prefeito Sebastião madeira pode fechar com o delegado Assis Ramos, compondo uma coligação com o peemedebista

 

Madeira não tem se encaixado no mosaico eleitoral montado por Flávio Dino

Madeira não tem se encaixado no mosaico eleitoral montado por Flávio Dino

O PSDB e o PMDB podem fechar uma inédita aliança em Imperatriz, onde a disputa se mostra acirrada entre o ex-prefeito Ildon Marques (PSB), a ex-deputada federal Rosângela Curado (PDT) e o delegado Assis Ramos (PMDB).

Ocorre que Ildon é apoiado pelo projeto do senador Roberto Rocha (PSB), e Rosângela (PDT), ligada ao deputado federal Weverton Rocha (PDT), passou a representar os interesses também do governador Flávio Dino, desde que o seu PCdoB ordenou a retirada da candidatura do deputado Marco Aurélio.

Correndo o risco de ficar isolado na disputa, o prefeito já acenou com a possibilidade de apoio a Assis Ramos, com projeto também para 2018.

Na semana passada, durante passagem da cúpula do PTN pela cidade, madeira já havia se reunido com o deputado federal Aluisio Mendes e com a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge, que declararam apoio a Assis.

O PSDB não tem nome com consistência eleitoral para a disputa em Imperatriz, mas tem tempo de propaganda eleitoral e pode indicar um vice que garanta a participação efetiva do prefeito em campanha.

E a aliança PSDB/PMDB em Imperatriz pode facilitar, inclusive, uma aproximação entre os dois partidos também em São Luís.

Mas esta é uma outra história…

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“Sou o único candidato sem vínculo com Flávio Dino e Edivaldo”, afirmou Fábio Câmara

Vereador do PMDB diz não ver hipótese de aliança com a atual gestão de São Luís, reafirma candidatura a prefeito e desautoriza o deputado Roberto Costa: “quem estiver falando o contrário, está mentindo”

 

Câmara responde à altura a Costa

Câmara responde à altura a Costa

O vereador Fábio Câmara reagiu duro à entrevista do deputado estadual Roberto Costa, que chegou a cogitar aliança do PMDB com o prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Câmara desautorizou o colega do partido, que negocia com o governo Flávio Dino e com o prefeito Edivaldo.

Eu sou o único pré-candidato que nunca estive vinculado direta ou indiretamente ao grupo do prefeito Edivaldo de Holanda Júnior e do governador Flávio Dino. Faço, fiz e farei oposição à sua gestão desde sempre. Dito isso, quero afirmar que sou pré-candidato a prefeito de São Luís e quem falar o contrário está mentindo! Minha pré-candidatura surgiu com total apoio da minha família, dos meus amigos e da população”, afirmou nas redes sociais.

Além de Fábio Câmara, diversas outras lideranças do PMDB reagiram á entrevista de Roberto Costa, reafirmaram interesse na candidatura própria e desautorizaram Roberto Costa como liderança do partido em São Luís.

Mas esta é uma outra história…

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“Será um erro imperdoável apoiar o atual prefeito”, diz Joaquim Haickel, sobre o PMDB

Roberto Costa recebeu o primeiro contraponto do amigo Joaquim Haickel

Roberto Costa recebeu o primeiro contraponto do amigo Joaquim Haickel

O ex-deputado, ex-secretário e acadêmico Joaquim Haickel fez neste sábado, 25, o primeiro contraponto ao posicionamento do deputado Roberto Costa sobre o PMDB.

Para Haickel, é um equívoco ao menos cogitar aliança com o atual prefeito, Edivaldo Júnior (PDT).

– O PMDB só tem um caminho com três possibilidades, uma que eu reputo totalmente desastrosa e duas plausíveis. Será um erro estratégico imperdoável apoiar o atual prefeito, podendo o PMDB escolher entre apoiar Eliziane ou Wellington – disse o ex-deputado.

Em entrevista ao jornal O EstadoMaranhão,  edição de fim de semana, Roberto Costa reafirmou compromisso com candidatura própria – do vereador Fábio Câmara – mas admitiu que, em caso de inviabilização deste candidato, pode apoiar até mesmo Holandinha. (Releia trecho aqui)

Joaquim Haickel já havia manifestado sua opinião sobre o caminho do PMDB no post “Me lembrei de Lister Caldas”.

– Enquanto o grupo de Dino faz de tudo para melhorar as chances de seu candidato ganhar a eleição em São Luís, o grupo Sarney era para estar também totalmente engajado nessa disputa, seguindo fervorosamente os ensinamentos de quem entende corretamente os mecanismos da política, fortalecendo a candidatura de quem se opõe ao seu adversário – disse Haickel. (Leia a íntegra aqui)

Com forte repercussão a partir de sua publicação, a entrevista de Roberto Costa deve gerar outros desdobramentos, sobretudo entre as demais lideranças do PMDB.

É aguardar e conferir…

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Roberto Costa diz que PMDB tem até dia 10 de julho para definir rumo…

Em entrevista exclusiva o jornal O EstadoMaranhão, deputado estadual diz que o partido tem dado todo apoio ao vereador Fábio Câmara, mas entende que é preciso estabelecer uma data para sua definição; e defende conversas até mesmo com o prefeito Edivaldo Júnior

 

A entrevista do deputado estadual Roberto Costa para a edição deste fim de semana do jornal O EstadoMaranhão, revelou o momento vivido pelo PMDB no Maranhão. Este blog separou as duas perguntas – feitas pelo jornalista Ronaldo Rocha – que considerou mais pertinentes para o momento político do partido. Veja abaixo:

O Estado – As últimas pesquisas mostram uma estagnação do vereador Fábio Câmara no patamar de 2% das intenções de votos. No seu ponto de vista, esse aspecto muda algo em relação ao projeto do partido para São Luís?

Costa demonstra apoio a Fábio, mas fala de prazos

Costa demonstra apoio a Fábio, mas fala de prazos

O próprio senador João Alberto já deixou claro que a prioridade do partido é uma candidatura própria.  E o PMDB tem dado todo o apoio ao vereador Fábio Câmara com espaços partidários, para que ele possa viabilizar sua candidatura. Entretanto, as pesquisas tem mostrado que ele não tem conseguido avançar nos índices. O senador João Alberto tem dito que o percentual para encarar uma candidatura própria seria em torno de 10%. A prioridade do partido sempre foi pela candidatura própria, mas como disse o senador João Alberto, não existe candidatura irreversível. O esforço do vereador Fábio Câmara tem sido visto e valorizado pelo partido, contudo, ainda não foi o suficiente para viabilizar seu nome em percentual maior nas pesquisas.  O partido tem o prazo até 10 de julho para concluir a avaliação e tomar uma decisão definitiva. Se manterá a candidatura própria ou se buscará uma composição com outros partidos. E essa decisão, não será unilateral, será conversada e decidida por todos no PMDB.

O Estado – Qual a relação do PMDB com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior?

O deputado não descarta apoio nem a Edivaldo

O deputado não descarta apoio nem a Edivaldo

Relação de respeito. Primeiramente pelo cargo que ele ocupa, o que nos leva a fazer com responsabilidade qualquer tipo de intervenção, não só com o prefeito, mas com o governador também. Mas acima de tudo, temos responsabilidade com a população de São Luís. Eu pessoalmente apoiei o prefeito no 2º turno na eleição passada, e nós temos inclusive, um membro do PMDB, a vereadora Helena Duailibe, que vem fazendo parte da administração do prefeito, atuando como secretária de Saúde, e contribuição com um excelente trabalho na administração municipal. Eu não descarto, caso não se consolide a candidatura própria do PMDB, uma composição com qualquer outro partido, inclusive com o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior.

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João Alberto e um projeto de governo para 2018…

Senador já estuda a possibilidade de concorrer ao governo maranhense encabeçando o PMDB numa chapa alternativa à dicotomia dos grupos de Flávio Dino e de Roberto Rocha; e o caminho pode passar pelas eleições de São Luís

 

Eliziane Gama com João Alberto; uma via alternativa para 2018

Eliziane Gama com João Alberto; uma via alternativa para 2018

Quem conversa mais reservadamente com o senador João Alberto de Sousa ouve dele uma análise de conjuntura que inclui o PMDB na linha de frente da disputa pelo Governo do Estado, em 2018.

E ao contrário do que há de se supor, o projeto não passa pela ex-governadora Roseana Sarney ou pelo senador Lobão Filho.

O próprio João Alberto – em fim de mandato no Senado e sem interesse na disputa pela reeleição – mostra-se interessado em encarar o desafio.

Já se sabe que, muito provavelmente, as eleições de 2018 terão, de um lado, o governador Flávio Dino (PCdoB) disputando a reeleição – ou indicando um candidato – numa aliança com PDT e PT; e, de outro, o senador Roberto Rocha (PSB), que sonha com uma aliança com o PSDB.

O PMDB entraria com a candidatura de João Alberto, abrindo vaga de candidatos a senador para o PV – muito provavelmente Sarney Filho – e atraindo outros partidos para a vice e para  segunda vaga de senador.

É neste ponto que entra a deputada Eliziane Gama, seu PPS, e a Rede Sustentabilidade, que tem entre seus nomes mais respeitáveis o ex-juiz Márlon Reis.

A aliança PPS/PMDB ganharia força, portanto, já nestas eleições de São Luís, com anuência inclusive dos tucanos e com  a participação também do PV.

Mas esta é uma outra história…