3

Reconstruindo pontes…

Temer: o poder central é dele agora

Temer: o poder central é dele agora

O governador Flávio Dino (PCdoB) sentiu o golpe de suas manifestações contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e seus constantes ataques ao vice-presidente Michel Temer (PMDB) que, ao que aparece, será mesmo o futuro presidente do Brasil.

Ontem, aliados do comunista trataram de amenizar a situação do governador, dizendo que Temer manterá a relação institucional com o Maranhão; e que as parcerias com o estado estão garantidas.

Mas o próprio Dino sabe que as coisas não são bem assim. Tanto que há preocupação já manifesta entre todos os seus aliados em relação aos riscos que o Maranhão corre com a hostilidade mostrada pelo seu chefe do Executivo. Essa preocupação já foi mostrada pelo deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) em entrevistas e declarações.

As pontes que o Maranhão necessita na ligação com o Palácio do Planalto estão sendo construídas não por Dino, mas por outros atores políticos do Maranhão. Dois deles estão no Senado – um já de posse do mandato, Roberto Rocha (PSB), e outro às vésperas de assumir, Edison Lobão Filho (PMDB).

Rocha e Lobão Filho defenderam a votação conjunta dos três senadores maranhenses na votação do impeachment no Senado, exatamente como forma de acenar para o futuro governo. E serão os dois representantes da Câmara Alta os protagonistas dessa aproximação, provavelmente já a partir da próxima semana, no início do novo governo.

Ao contrário do que pregam o governador e seus aliados, Temer não tem qualquer relação com Flávio Dino. Não por causa do virtual presidente, mas pelo radicalismo do próprio governador maranhense, levado às consequências neste processo.

As pontes foram derrubadas e terão de ser reconstruídas a partir do arrefecimento dos ânimos em Brasília. E caberá aos representantes maranhenses essa missão. Porque parece cada vez mais difícil contar com o governador.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

2

Flávio Dino ainda não procurou senadores maranhenses para tratar de impeachment…

Ativo quando o assunto foi discutido na Câmara dos Deputados, governador do Maranhão mantém-se distante dos representantes do estado, sinal de sua pouca influência na Câmara Alta

 

Senadores tentam consertar as pontes quebradas por atos de Flávio Dino

Senadores tentam consertar as pontes quebradas por atos de Flávio Dino

Nenhum dos três senadores maranhenses recebeu, até agora, qualquer sinalização do governador Flávio Dino (PCdoB) a respeito da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

A informação foi confirmada pelo blog diretamente com o senador João Alberto (PMDB), e por meio das assessorias dos senadores Roberto Rocha (PSB) e Edison Lobão (PMDB).

Flávio Dino agiu intensamente entre os deputados maranhenses quando o impeachment foi julgado na Câmara, embora tenha, efetivamente, conseguido apenas um voto a favor da presidente.

Ativo com deptuados, governador parece distante da bancada de senadores

Ativo com deptuados, governador parece distante da bancada de senadores

Mas ele parece pouco influente na bancada no Senado, preferindo continuar atuando em protestos de rua, sem nenhum efeito prático no debate do impeachment.

João Alberto, Roberto Rocha e Edison lobão pretendem abrir uma agenda de discussões para definir um voto conjunto da bancada.

O objetivo é abrir um canal de diálogo com o provável futuro governo Michel Temer (PMDB).

Diálogo que o próprio Flávio Dino tem dificultado…

1

Roberto Rocha vai compor comissão do impeachment no Senado…

Senador maranhense será suplente, por indicação do bloco PSB/PCdoB/PPS/REDE; Edison Lobão e João Alberto (ambos do PMDB), ainda aguardam decisão do partido

 

Roberto Rocha vai analisar processo contra Dilma Rousseff

Roberto Rocha vai analisar processo contra Dilma Rousseff

O senador Roberto Rocha foi indicado nesta terça-feira, 19, membro suplente da Comissão do Impeachment no Senado Federal, que vai decidir pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT)..

Ele vai representar o bloco formado por PSB/PPS/PCdoB/REDE.

O indicados do partido de Rocha para titulares na comissão foram os senadores Fernando Bezerra (PE) e Romário (RJ).

Os outros dois senadores maranhenses – Edison Lobão e João Alberto (ambos do PMDB) – ainda aguardam definição das indicações do partido.

A comissão será instalada no Senado na próxima segunda-feira, 25, quando serão escolhidos presidente e relator.

Embora de partidos diferentes, os senadores maranhenses podem votar de forma uniicada no processo da presidente Dilma Rousseff.

2

Para Lobão Filho, Flávio Dino fragilizou o Maranhão com ataques a Michel Temer…

Ex-candidato a governador defende uma posição conjunta dos senadores maranhenses, a favor do impeachment, para tentar reconstruir as pontes com o virtual novo presidente, para evitar isolamento do estado no cenário nacional

 

Lobão Filho entende que postura de Flávio Dino atrapalha

Lobão Filho entende que postura de Flávio Dino atrapalha

O suplente de senador Lobão Filho mostrou preocupação com a situação do Maranhão perante o virtual novo governo brasileiro, encabeçado pelo atual vice presidente Michel Temer (PMDB).

Para Lobão Filho, que concorreu ao Governo do Estado em 2014, o governador Flávio Dino (PCdoB) prejudicou a relação do Maranhão com sua postura de ataque a Temer, a quem classificou de golpista.

É pensando no futuro do Maranhão que os senadores deverão sim votar unidos pelo impedimento da presidente. O governador do estado nos deixou em uma posição desfavorável e acredito que os senadores poderão equilibrar a situação se unindo e votando a favor do impeachment”

Para Lobão Filho, os três senadores maranhenses deveriam iniciar articulações para votação conjunta, como bancada do estado, a fim de reconstruir as pontes com Temer, já que Flávio Dino mostra-se incapaz de um gesto.

Entendemos que nesse momento precisamos pensar no Maranhão. Ainda esta semana estaremos com o senador Edison Lobão para prosseguir no debate a respeito dessa votação no Senado e a posição que os maranhenses tomarão”

O suplente defende reunião com os senadores João Alberto, Edison Lobão (ambos do PMDB) e Roberto Rocha (PSB) para definir um posicionamento comum.

Que, na sua opinião, deve ser a favor do impeachment…

6

A bancada federal e o impeachment de Dilma…

Dino chefia três ou quatro; Sarney liera a maioria da bancada

Dino chefia três ou quatro; Sarney liera a maioria da bancada

Por Ribamar Corrêa

Independente do que venha a acontecer com o futuro do governo – que está ameaçado no Legislativo e na Justiça -, a maioria da bancada maranhense no Congresso Nacional vai se posicionar ao lado da presidente Dilma Rousseff, mesmo que no fechar das contas, ela seja mandada para casa.

Mas, ao contrário de outras, a representação maranhense nas duas Casas congressuais não seguirá uma direção única, pelo simples fato de que não segue a orientação de um líder maior.

Deputados federais e senadores do Maranhão estão divididos em três grupos, sendo um deles ligado ao governador Flávio Dino (PCdoB), outro afinado com o ex-presidente José Sarney, e um terceiro, que se movimenta de maneira independente, ora alinhando-se ao primeiro grupo, ora se ombreando com o segundo, e ora divergindo entre si.

Na divisão da bancada, o governador Flávio Dino lidera a menor fatia.

Sob sua orientação estão os deputados Rubens Jr. (PCdoB), Rosângela Curado (PDT), Waldir Maranhão (PP) e José Carlos da Caixa (PT). É esse cacife que faz com que o governador Flávio Dino se mantenha cuidadoso em relação ao tamanho do apoio que ele pode assegurar à presidente Dilma Rousseff na Câmara Federal. Vale destacar que o governador não pode assegurar votos à presidente da República no Senado, pois nenhum dos três senadores maranhenses segue a sua orientação.

O Grupo Sarney, ao contrário, dispõe de um cacife expressivo na Câmara Federal, à medida que os deputados federais João Marcelo (PMDB), Hildo Rocha (PMDB), Alberto Filho (PMDB), Sarney Filho (PV), Victor Mendes (PV), Juscelino Filho (PRB), André Fufuca (PEN), Júnior Marreca (PEN) e Aluísio Mendes (PSDC) seguem, com maior ou menor frequência, as orientações do grupo liderado pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).

Esse alinhamento não é exatamente automático, mas a menos que rompa com o grupo e migre para a bancada comandada pelo governador, esse grupo se posicionará de acordo com a orientação do ex-presidente José Sarney (PMDB), que até aqui será a favor da presidente Dilma Rousseff. Continue lendo aqui…

6

Flávio Dino não tem o que oferecer a Dilma…

Em profunda crise de credibilidade e de apoio, presidente petista quer dos governadores que convençam suas bases no Congresso a garantir a governabilidade; mas o governador maranhense simplesmente não tem base no Congresso

 

Flávio Dino com pate da bancada maranhense: a rigor, ele "controla" dois ou três...

Flávio Dino com parte da bancada maranhense: a rigor, ele “controla” dois ou três…

A mídia alinhada ao governador Flávio Dino (PCdoB) tenta, desde ontem, criar a ideia de que ele é um dos artífices do movimento de governadores em favor da moribunda presidente Dilma Rousseff (PT).

Mas o governador do Maranhão está apenas a reboque. E Dino está a reboque por que nada tem a oferecer a Dilma.

A presidente quer dos governadores que convençam seus deputados e senadores a garantir a governabilidade no Congresso, votando o “Ajuste Fiscal” e evitando rachas partidários.

Mas Flávio Dino não tem base parlamentar alguma no Congresso.

A começar pelo Senado, nenhum dos três senadores segue a cartilha do governador comunista.

Os peemedebistas Edson Lobão e João Alberto já compõem a própria base de Dilma e seguem o PMDB, querendo Dino ou não. O socialista Roberto Rocha, por sua vez, tem relações umbilicais – e projeto de poder – com o colega Aécio Neves (PSDB-MG); e dificilmente seguirá orientações de Dino para defender a presidente.

Na Câmara, a rigor, “fecham” incondicionalmente com o governador maranhense apenas os deputados Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Eliziane Gama (PPS), José Reinaldo Tavares (PSB) e Weverton Rocha (PDT).

Ocorre que Weverton e Pereira Júnior já compõem a base e tendem a seguir o Planalto, independentemente da vontade de Dino. Eliziane e José Reinaldo, por outro lado, fazem oposição ao PT e a Dilma, queira ou não o comunista maranhense.

Outros deputados, como Zé Carlos (PT), André Fufuca (PEN), Juscelino Filho (PRP), João Castelo (PSDB), Waldir Maranhão (PP) e Júnior Marreca (PEN) – embora possam se alinhar ao governador – seguem posicionamento próprio na Câmara.

João Castelo, Andre Fufuca e Waldir Maranhão, por exemplo, têm pouca afinidade com o governo Dilma. Castelo, por razões óbvias e partidárias; Fufuca e Maranhão pela relação que têm hoje com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Por último, há os sarneysistas, ou independentes: Hildo Rocha (PMDB), Sarney Filho (PV), Pedro Fernandes (PTB), Alberto Filho (PMDB), João Marcelo Sousa (PMDB), Aluísio Mendes (PSDC) e Victor Mendes (PV).

Dificilmente algum deles seguirá qualquer orientação do governador maranhense.

Como se vê, Flávio Dino nada tem a oferecer a Dilma Rousseff para aplacar a crise no Congresso.

E se quiser vender um pacote – em troca de investimentos que salve ele próprio no estado – não terá como entregar a mercadoria…

5

Maranhão tem 30 parlamentares recebendo no Congresso…

A bancada do Maranhão no Congresso Nacional é representada por 18 deputados e três senadores. Mas atualmente, o contribuínte do país paga salário a 30 parlamentares maranhenses.

São os 21 titulares e mais sete suplentes que exercem mandato temporário.

Pelas regras do Congresso, o parlamentar que se afasta para “tratamento de saúde” pode continuar recebendo a íntegra dos seus vencimentos. É o caso, por exemplo, de Ribamar Alves (PSB) e Cléber Verde (PRB).

Mas a Câmara também paga o mesmo salário aos suplentes que estiverem exercendo o mandato no período de licença dos “doentes”. Exemplo: Simplício Araújo (PPS) e Ricardo Archer (PMDB).

Já aqueles que se licenciam para assumir cargos nos governos federais ou estaduais, pondem optar pelo salário parlamentar – o que sempre fazem, já que o valor é maior que o de ministro ou secretário.

Neste grupo estão os senadores Edison Lobão e João Alberto de Souza (ambos do PMDB), além dos deputados Gastão Vieira (PMDB) e Pedro Fernandes (PTB).

Os suplentes de todos eles – Clóvis Fecury (DEM) e Edinho Lobão (PMDB), no Senado; Chiquinho Escórcio e Costa Ferreira (PSC), na Câmara – também recebem os vencimentos integrais.

De todas as licenças da bancada federal, apenas a de Edivaldo Holanda Júnior (PTC)  ainda não foi esclarecida – se para tratamento de saúde (o que garante o salário) ou para tratar de assuntos particulares (o que, em tese, suspende a remuneração).

De uma forma ou de outra, seu suplente, Weverton Rocha (PDT), recebe o salário integral de deputado federal.

E o povo brasileiro paga toda a conta…

4

Suplentes já representam 1/3 da bancada maranhense…

 

População elege um e outro assume seu lugar

Nada menos que seis suplentes já ocupam as 21 vagas do Maranhão no Congresso Nacional

São dois suplentes de senador – Edinho Lobão (PMDB) e Clóvis Fecury (DEM) – e quatro suplentes de deputado federal: Chiquinho Escórcio (PMDB), Costa Ferreira (PSC), Weverton Rocha (PDT) e Simplício Araújo (PPS).

A turma vai aumentar em breve, com a chegada de Ricardo Archer (PMDB, no lugar de Cléber Verde (PRB), que deve assumir a Secretaria da Pesca.

Boa parte dos suplentes está no exercício do mandato em substituição a titulares chamados para cargos no Governo Federal ou Estadual.

Os dois suplentes de senador ocupam, respectivamente, as vagas de Edison Lobão (PMDB), ministro de Minas e Energia, e João Alberto de Souza (PMDB), secretário estadual de Assuntos Estratégicos.

Chiquinho Escórcio e Costa Ferreira estão na Câmara porque os titulares dos mandatos – Pedro Fernandes (PTB) e Gastão Vieira (PMDB) – ocupam, respectivamente, a Secretaria de Cidades e o Ministério do Turismo.

Weverton Rocha e Simplício Araújo são fruto de acordos políticos.

Candidato a prefeito de São Luís, Edvaldo Holanda Júnior (PTC) deixou a vaga em benefício do suplente pedetista; Ribamar Alves (PSB),por sua vez, abriu mão de quatro meses de mandato em favor do popular-socialista.

Caso se confirme a articulação política do governo Roseana Sarney (PMDB), em breve, mais um suplente deve assumir vaga na Câmara.

Trata-se de Paulo Marinho Júnior (PMDB), que pasará a ser a bola da vez após ascensão de Ricardo Archer.

Mas, para isso, algum outro deputado precisa “adoecer”…

22

Eles não assinaram a CPI do Cachoeira…

Cinco deputados e  dois senadores maranhenses não assinaram o requerimento de CPI que pretende investigar as relações do contraventor Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários.

Na Câmara, fugiram da CPI os deputados Cléber Verde (PRB), Edivaldo Holanda Júnior (PTC), Davi Alves Silva (PR), Nice Lobão (PSD) e José Vieira (PR).

Além deles, os senadores Clóvis Fecury (DEM) e Edison Lobão Filho (PMDB) também se eximiram de responsabilidade.

No total, 396 deputados e 72 senadores assinaram a CPI, que deve ser uma das mais importantes dos últimos anos.

Nenhum dos deputados ou senadores maranhenses justificou a recusa em assinar o requerimento…

Com informações do G1

Texto alterado às 10h para correção de informação. O senador Epitácio Cafeteira assinou a CPI, como toda a bancada do PTB.
13

E a bancada federal continua omissa…

Nenhum membro da bancada federal maranhense se manifestou até agora diante dos novos fatos relativos ao aeroporto de São Luís e à BR-135.

Parte da bancada maranhense: pose pra foto, e só...

Na sexta-feira anterior ao carnaval, este blog revelou que a empresa responsável pela obra estaria à beira da falência; depois, já na quinta-feira, revelou mais: que a Infraero quer do governo maranhense o ônus de bancar a empresa para que a obra não atrase.

Ainda na quinta após a festa de Momo, vários deputados estaduais foram à tribuna para cobrar explicações da Infraero e do DNIT – este por causa do novo caos registrado na rodovia durante o carnaval.

Enquanto isso, no aeroporto...

Mas deputados federais e senadores maranhenses calados estavam e calados ficaram.

E vai continuar assim, dado o histórico de omissão dos seus membros, que dão de ombros às questões maranhenses.

Uma parte da bancada, por exemplo, nem aqui vem.

Muitos não moram aqui e têm poucas ligações com o Maranhão – vivem na Ponte área Rio/Brasília.

A outra parte, por sua vez, torce pelo “quanto pior, melhor”; por que, para ela, o que importa é o desgaste do governo – e as próximas eleições.

Os que sobram são aqueles que sequer sabem o que estão fazendo no Congresso Nacional.

E por causa deles – deputados e senadores – a Infraero e o DNIT debocham do povo do Maranhão.

Simplesmente por que este povo não pode contar com seus representantes.

Eles têm os próprios interesses a cuidar…