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Andrea cobra explicações sobre gastos de Flávio Dino em Brasília…

Deputada quer saber de que forma se deu a estada do governador e de sua equipe em Brasília, atuando em missão particular, na defesa da presidente Dilma Rousseff (PT)

 

A deputada Andrea Murad questionou nesta segunda-feira,19, na Assembleia Legislativa, os gastos  feitos pelo governador Flávio Dino e sua equipe, em Brasília, em ação política contra o impeachment da presidente Dilma Roussef (PT).

– O povo quer comprovação de que todos que compraram passagens nas duas idas dele a Brasília e que pagaram suas hospedagens – disse a deputada. (Veja vídeo acima)

Dino passou quatro dias em Brasília, acompanhado de alguns secretários e assessores.

Mas não ficou claro se a despesa foi paga por eles próprios – como ocorre em missões particulares – ou se pelo erário maranhense.

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Para Wellington do Curso, “impeachment muda o jogo no Maranhão”…

Pré-candidato a prefeito de São Luís, deputado estadual avalia que a correlação de forças no estado – e na capital – terá outra configuração a partir da posse de Michel Temer na presidência

 

Fufuca com Wellington, no gabinete de Ciro Nogueira: confiança ampliada

Fufuca com Wellington, no gabinete de Ciro Nogueira: confiança ampliada

Um dos maiores beneficiários do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) é o deputado estadual Wellington do Curso.

Filiado ao PP desde abril, o parlamentar convivia com a desconfiança de que o então presidente da legenda, deputado federal Waldir Maranhão, iria “negociá-lo” até as convenções.

Mas Waldir caiu em desgraça no partido ao negociar com o governador Flávio Dino (PCdoB) seu voto contra o impeachment. E foi imediatamente destituído da presidência regional progressista.

– [Wellington] Será o futuro prefeito de São Luís – garantiu o novo presidente da legenda, André Fufuca, em quem o deputado estadual deposita toda sua confiança.

Mas Wellington vê uma mudança mais ampla no jogo político maranhense no pós-impeachment do que a simples mudança na disputa em São Luís.

O próprio Flávio Dino perdeu força ao quebrar lanças em favor de Dilma Rousseff e se indispor com o futuro ocupante do Palácio do Planalto. E o esvaziamento de Dino prejudica seu candidato em São Luís, o prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

– A presença de Temer no comando do país modifica a correlação de forças políticas no Maranhão. Não haverá mais ninguém tão absoluto. O contraponto terá mais consistência – avaliou.

Para Wellington, essa nova correlação de forças políticas forçará o próprio Flávio Dino a buscar maior diálogo com deputados estaduais, a fim de garantir sua própria governabilidade, agora em ambiente, senão hostil pelo menos antipático a ele.

– É hora da base se reorganizar e se valorizar – prega o pré-candidato do PP…

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Os homens de Michel Temer…

Presidente virtual, peemedebista deve mesclar ministério com nomes da cota pessoal e ex-ministros dos governos Lula e Fernando Henrique Cardoso

 

José Sera e Eliseu Padilha são da cota pessoal de Temer para resgatar a credibilidade do Brasil

José Serra e Eliseu Padilha são da cota pessoal de Temer para resgatar a credibilidade do Brasil

O provável futuro presidente da República, Michel Temer (PMDB), já tem um esboço de como será o seu ministério a partir de meados de maio, quando o senado deve decidir o afastamento de Dilma Rousseff (PT).

Temer vai priorizar as áreas econômica – para retomar a credibilidade do país – e social, para convencer a população de que os programas sociais serão mantidos.

Na cota pessoal do futuro presidente estão os seguintes ministérios e suas opções prioritárias:

Casa Civil: Eliseu Padilha ou Moreira Franco

Secretaria de Governo : Eliseu Padilha ou Moreira Franco

Fazenda: Armínio Fraga, Henrique Meireles ou Paulo Hartung;

Justiça: Carlos Ayres Brito ou Carlos Veloso

Área Social: Ricardo Paes de Barros

O vice também espera atrair o PSDB, e tem o senador José Serra como definido em seu governo. Temer quer o tucano na Saúde, mas ele prefere o Planejamento.

Este blog já tratou da relação de Temer e Serra, mostrando, inclusive, a força do senador como espécie de “primeiro ministro”. (Relembre aqui)

Caso Serra vá mesmo para a área econômica, a opção para a Saúde o infectologista David Uip.

As demais áreas do governo serão distribuídas entre aliados, do PMDB e dos demais partidos que aceitarem compor o que já está sendo chamado de governo de coalizão.

É aguardar e conferir…

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Vídeo: relembre o voto de José Reinaldo que desmoralizou Flávio Dino…

Apesar da pressão do governador durante todo o fim de semana, deputado do PSB decidiu apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT); Tavares é o principal fiador da carreira política do comunista, o que evidencia seu fraco poder de articulação

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O dia seguinte…

O pós-impeachment deve trazer fortes desdobramentos políticos no Maranhão, sobretudo após o fracasso da articulação do governador Flávio Dino, que só conseguiu um voto a favor de Dilma Rousseff

 

Flávio Dino no plenário da Câmara; tietagem e pouca efetividade no convencimento

Flávio Dino no plenário da Câmara; tietagem e pouca efetividade no convencimento

É pouco provável que a presidente Dilma Rousseff (PT) consiga reverter no Senado a derrota do impeachment que sofreu na Câmara.

Sobretudo por que já demonstrou a incapacidade de governar sem base, já que não alcançou sequer 1/3 dos votos dos deputados federais.

E o futuro governo Michel Temer (PMDB) influenciará diretamente a política no Maranhão nos próximos anos.

O governador Flávio Dino indispôs-se com o Judiciário, com a classe política mais poderosa de Brasília e com o próprio Temer, numa tentativa de salvar o moribundo governo Dilma.

E fracassou.

Nos últimos dias antes da votação, até parecia que Dino iria conseguir levar votos a favor de Dilma, mas foi apenas impressão.

Tecnicamente, Dino só conseguiu 1 voto a favor de Dilma na bancada maranhense – o de Waldir Maranhão (PP) – e sabe-se lá a que preço.

Todos o demais votos a favor de Dilma foram dados por convicção própria dos deputados, independentemente da ação de Flávio Dino. Eles votariam assim estivesse Dino ou não no comando do estado.

E o governador ainda perdeu o voto daquele que é o principal símbolo de sua aliança, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), seu principal fiador na política maranhense.

Sem qualquer ação efetiva no Senado, Flávio Dino deixa a articulação do impeachment derrotado. E volta para o Maranhão desgastado popularmente e com um futuro sombrio nas relações com Brasília.

Para alguém que conseguiu reverter, para pior, todos os índices sociais e econômicos do estado, é um cenário de pouca perspectiva até 2018.

Mas esta é uma outra história…

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Flávio Dino já acena com ação judicial contra impeachment…

Governador maranhense diz por meio de suas contas nas redes sociais que o afastamento da presidente Dilma Rousseff se dará “em longo processo”, indo até o Supremo Tribunal Federal

 

Dino e seu reconhecimento à derrota

Dino e seu reconhecimento à derrota

Os votos favoráveis ao impeachment somavam menos de 300 quando o governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) admitiu a derrota em seus perfis de redes sociais, na noite deste domingo, 17.

Dino sai arranhado do processo de afastamento de Dilma por que fracassou como articulador, não conseguindo convencer nem mesmo o seu principal aliado no estado, o ex-governador José Reinaldo Tavares.

Ex-juiz federal, porém, o comunista indica que Dilma pode levar o caso ao Supremo Tribunal Federal.

– Hoje [ontem] foi a primeira batalha. Há um longo processo no Senado e no STF. E nas ruas – pregou o governador maranhense.

Aprovado na Câmara, o impedimento de Dilma segue agora para o Senado Federal, que reabrirá o processo já nesta segunda-feira, 18.

E se não conseguiu maiores resultados entre os deputados, Dino terá ainda maiores dificuldades com os três senadores maranhenses – João Alberto, Edison Lobão (ambos do PMDB) e Roberto Rocha (PSB).

Caso o Senado aprove a decisão da Câmara – por maioria simples, ou 41 senadores – Dilma será afastada da presidência.

A votação no Senado está prevista para o dia 10 de maio…

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Derrotada na Câmara, Dilma vai, desgastada, tentar reverter o quadro no Senado…

Processo de impedimento recebeu os votos necessários dos deputados federais; para escapar de perder o cargo, presidente – já sem base política para governar – precisa convencer, ao menos, 41 senadores

 

Dilma caminha agora mais isolada para a votação no Senado

Dilma caminha agora mais isolada para a votação no Senado

A presidente Dilma Rousseff (PT) vai jogar no Senado a sua última cartada para impedir a perda do mandato.

Uma missão quase impossível, dado o desgaste que ela exibiu na Câmara.

Dilma terá que enfrentar os senadores, na próxima etapa do processo. E terá que convencer pelo menos 41 deles se quiser se manter na presidência.

Mas Dilma chega à votação no Senado já desgastada pela derrota na Câmara e pela flagrante perda da base parlamentar necessária para continuar governando.

O processo de impeachment chega ao Senado nesta segunda-feira, 18.

E deve ser votado em plenário provavelmente no dia 10 de maio…

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Maioria da bancada maranhense vota pelo impeachment…

Voto do ex-governador José Reinaldo Tavares – que era tido como da conta do governador Flávio Dino – surpreendeu meios políticos maranhenses e desempatou em desfavor de Dilma

 

José Reinaldo ignorou os apelos de Flávio Dino e votou contra Dilma

José Reinaldo ignorou os apelos de Flávio Dino e votou contra Dilma

Dez deputados federais maranhenses votaram pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, neste domingo, 17.

O vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP), cumpriu o acordo fechado com o governador Flávio Dino (PCdoB0 e confirmou a mudança de voto, se posicionando contra o afastamento de Dilma.

Surpreendeu o voto do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), que era posto na conta do governador Flávio Dino (PCdoB).

– Peço desculpas ao governador Flávio Dino, mas não posso votar contra, depois de tudo o que passei – relembrou Tavares, para posicionar-se contra Dilma.

Votaram pelo impeachment os deputados Alberto Filho (PMDB), André Fufuca (PP), Cleber Verde (PRB), Eliziane Gama (PPS), Hildo Rocha (PMDB), João Castelo (PSDB), José Reinaldo Tavares (PSB), Juscelino Filho (DEM), Sarney Filho (PV),  e Victor Mendes (PV).

Contra o impeachment se manifestaram Aluisio Mendes (PTN), João Marcelo (PMDB), Júnior Marreca (PEN), Pedro Fernandes (PTB), Rubens Júnior (PCdoB), Waldir Maranhão (PP), Weverton Rocha (PDT)) e Zé Carlos (PT).