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Situação de Waldir Maranhão é pior do que se pensa…

Além de perder o controle do PP, deputado federal se indispôs com outros pré-candidatos a senador e levou ao clima de tensão às candidaturas do partido em vários municípios, onde, agora, não tem mais forças para negociar

 

Waldir Maranhão: Senado inviabilizado e risco à reeleição

Waldir Maranhão: Senado inviabilizado e risco à reeleição

É público e notório que o deputado federal Waldir Maranhão perdeu o controle do PP no Maranhão, por conta da negociação de sua posição – com o governador Flávio Dino (PCdoB) – em favor da presidente Dilma Rousseff (PT) na votação do impeachment.

Mas a sua situação é bem pior do que imagina os incautos.

Além do controle do partido, Maranhão perdeu o controle sobre as candidaturas da legenda nos principais municípios. E ainda inviabilizou sua tentativa de disputar o Senado em 2018.

E o sonho perdido de chegar ao Senado é um capítulo à parte na derrota de Waldir.

Para tentar se viabilizar nas eleições de daqui a dois anos, o deputado federal passou a negar, nos grandes municípios, apoio às lideranças que viessem fazer-lhe sombras em 18, como o presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho, e o deputado federal Weverton Rocha (ambos do PDT).

Foi por isso que, em Caxias, Maranhão decidiu tirar o apoio do prefeito Léo Coutinho (PSB), sobrinho do presidente da Assembleia;  e de Rosângela Curado, em Imperatriz, aliada de Rocha.

Ocorre que seus aliados nestas cidades – e em várias outras no interior maranhense – terão que sentar praça com o novo presidente, deputado André Fufuca. E só terão uma escolha: se adequar ao projeto do novo presidente ou ficar fora da disputa de 2016.

E qualquer que seja a decisão agora, nenhum deles vão estar com Waldir Maranhão em 2018.

Em outras palavras: Maranhão inviabilizou não só seu projeto de ser candidato a senador.

Ele pode ter inviabilizado, também, a própria reeleição…

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Bolsonaro tem mais de 20 mil representações por apologia à tortura…

Bolsonaro como deputado...

Bolsonaro como deputado…

Boçal, truculento, patriarcal.

É assim que se define o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) nos setores mais progressistas da sociedade.

Mesmo assim, ele ainda consegue ser adorado pelos setores mais atrasados do Brasil, como o dos evangélicos fundamentalistas, onde a manipulação das mentes é fato corriqueiro,

...E como oficial do Exército: troglodita...

…E como oficial do Exército: troglodita…

Agora, no entanto, Bolsonaro, e sua família de trogloditas, corre, finalmente, o risco de prestar contas de suas boçalidades à Justiça e à própria Câmara Federal.

Há, tramitando na Justiça, no Ministério Público e no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, nada menos que 20 mil ações contra o primitivismo do parlamentar, que conseguiu se eleger como o deputado mais votado em um estado como o Rio de Janeiro.

Bolsonaro corre o risco de ser cassado por ter feito apologia à tortura, ao reverenciar o coronel Brilhante Ustra em seu voto contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Ustra foi o torturador de Dilma, reconhecido oficialmente, nos tempos da Ditadura.

Mas a cassação é o único caminho para o capitão do Exército que se fez deputado.

Para o bem do Brasil…

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Michel Temer e o dilema do PSDB…

Tucanos mantêm a característica da eterna dúvida e, depois de ser a favor, ser contra, e depois de novo a favor do impeachment, agora mostram insegurança quanto a participar ou não do futuro governo

 

Tucanos agora se dividem entre estar ou não estar no governo Temer

Tucanos agora se dividem entre estar ou não no governo Temer: FHC  Serra querem; Alckmin e Aécio, não

Um dos estereótipos mais evidentes dos membros do PSDB, desde sua origem, é a eterna dúvida do ser ou não ser.

E o partido exerce esta característica em plenitude nesta fase de transição entre o já moribundo governo Dilma Rousseff (PT) e o futuro governo Michel Temer (PMDB).

Os tucanos se digladiam entre a opinião de participar do futuro governo ou de se manter à distância, sem envolvimento direto até 2018, quando pretendem voltar ao poder pelo voto, e não pelo golpe.

Para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, os tucanos devem apoiar o governo Michel Temer. Sua opinião é compartilhada pelo senador e ex-candidato a presidente José Serra, que admite, inclusive, ser ministro.

A resistência a essa aliança com o PMDB é exercida pelo governador de São Paulo, e também ex-candidato a presidente Geraldo Alckimin; e pelo senador e outro ex-candidato a presidente, Aécio Neves.

Qualquer decisão do PSDB se dará neste núcleo mineiro-paulista.

E é de lá que se irradiará para todo o país, incluindo o Maranhão, onde o partido compartilha do poder com o governador Flávio Dino (PCdoB), um dos mais ferrenhos defensores de Dilma e, hoje, o principal desafeto tucano.

Mas esta é uma outra história…

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Impeachment: Roberto Rocha agradece citação para relator e enaltece capacidade do escolhido…

Senador maranhense, que é suplente na comissão,  chegou a ser citado como opção para a relatoria – caso houvesse rejeição ao indicado do PSDB – mas reconheceu a capacidade técnica daquele que vai dizer se a presidente Dilma Rousseff (PT) deve ou não ser afastada do cargo. Veja o vídeo acima.

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Imagem do dia: o sorriso diz tudo…

Brasília- DF 26-04-2016 Comissão especial do impeachemnt do senado onde foi eleito como presidenteo senador, Raymundo Lyra (PMDB) e como relator, Antônio Anastasia (PSDB) Foto Lula Marques/Agência PT

O senador Aécio Neves (PSDB) terá o principal aliado como relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) no Senado Federal. Ex-secretário, ex-vice e ex-sucessor de Aécio no governo de Minas, Anastasia se elegeu em 2014. Sua indicação gerou polêmica, mas acabou sendo validada pela maioria

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PMDB deve fechar questão pelo impeachment no Senado…

Decisão obrigará os senadores maranhenses João Alberto e Edison Lobão a votar pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff

 

Lobão e João Alberto: votos a favor do impeachment

Lobão e João Alberto: votos a favor do impeachment

Os senadores maranhenses João Alberto de Sousa e Edison Lobão deverão ser obrigados a votar a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

O partido já estuda fechar questão pelo afastamento da petista, o que forçará os dois maranhenses a tomar posição.

Antes contrário ao impeachment, João Alberto tem mudado o tom das conversas em relação ao assunto.

Edison Lobão, por sua vez, é apontado pela mídia nacional como voto certo pelo afastamento de Dilma.

O fechamento de que4stão no PMDB visa garantir maior unidade do partido num eventual governo Michel Temer…

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Petistas querem defesa do PT na campanha de São Luís…

Lideranças defendem que, muito mais do que disputar a Prefeitura de São Luís, o partido precisa de alguém na campanha para defender o legado petista na propaganda eleitoral

Zé Carlos, Yglesio e Zé Inácio acham que o PT precisa se mostrar...

Zé Carlos, Yglesio Moyses e Zé Inácio acham que o PT precisa se mostrar na campanha eleitoral…

Remando contra  corrente carguista e fisiológica do PT maranhense, pelo menos três lideranças do partido defendem a necessidade de ter um candidato próprio nas eleições de São Luís.

Se não para ganhar a eleição, ao menos para defender o legado do PT no Brasil.

O deputado federal Zé Carlos, o deputado estadual Zé Inácio e o suplente de deputado estadual Yglésio Moyses entendem que o partido precisa usar os 3 minutos que tem na propaganda eleitoral, para mostrar a São Luís o contraponto ao que foi apresentado pela mídia ao longo dos últimos dois anos.

– O PT não pode se calar diante de tanta acusação infundada. Temos 3 minutos de tempo na TV. Precisamos usar isso para mostrar o que fizemos e podemos fazer pelo país – declarou Yglésio Moyses.

O deputado Zé Inácio, por sua vez, declara-se disposto, inclusive, a representar o partido nas eleições de São Luís.

– Sou eleitor de São Luís e posso entrar na disputa. O PT precisa preservar o seu legado. E ficar calado, escondido, diante de tanta inverdade, não resolverá as coisas – diz Inácio.

...Mas as correntes mais fisiológicas do partido preferem indicar um destes a vice; de quem quer que seja...

…Mas as correntes mais fisiológicas do partido preferem indicar um destes a vice; de quem quer que seja…

Os parlamentares, no entanto, terão que enfrentar as correntes mais fisiológicas do partido, que sonham – muito mais do que uma disputa em São Luís – com cargos em algumas das gestões estabelecidas.

Essas correntes já têm, inclusive, indicações para compor as chapas de quem quer que aceite uma coligação com eles: Honorato Fernandes, Márcio Jardim e Joab Jeremias.

para os defensores da candidatura própria, oferecer-se a outros, em busca de cargos, apenas reforçará a imagem negativa criada em torno do PT nos últimos anos.

– O PT tem uma história que precisa ser preservada. E quando tudo passar, é esta história que vai prevalecer – concluem os defensores da candidatura própria.

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O contraponto a Flávio Dino…

salvar

A poderosa Federação das Indústrias do Estado de São Paulo está promovendo campanhas para divulgar parlamentares que votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). E destacou também os dez maranhenses pelo afastamento. A Fiesp, que não quer pagar o pato, paga qualquer contra que seja contra a presidente e o PT

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Temer usa o mesmo termo que Sarney Filho para falar do futuro governo…

Tentando convencer o PSDB a participar efetivamente do ministério e do projeto de poder do PMDB até 2018, vice-presidente falou de “governo de salvação nacional”, exatamente como o deputado do PV

 

Michel Temer repetiu mesmo argumento que Sarney Filho... alinhamento

Michel Temer repetiu mesmo argumento que Sarney Filho… alinhamento

O deputado Sarney Filho (PV) declarou, no último sábado, 16, em entrevista o jornal O EstadoMaranhão, que a presidente Dilma Rousseff (PT) já não tinha condições de governar o país.

– Eu acho que se, depois do impeachment, nós formos ter um governo que se considere eleito, esse governo não terá sucesso. Nós temos que ter certeza de que é um governo de transição, de salvação nacional – declarou. (Leia aqui)

O mesmo termo usado por Sarney Filho foi usado nesta sexta-feira pelo vice-presidente Michel Temer (PMDB), virtual futuro presidente.

Temer quer garantias do PSDB de que participará efetivamente de sua gestão – e não apenas com apoio no Congresso.

E também usou o termo “governo de salvação nacional” para convencer os tucanos, segundo revelou o jornalista Josias de Sousa, em seu blog. (Leia aqui)

O alinhamento entre os dois parece forte, portanto.

Em tempo: Sarney Filho é cotado para ser ministro de Temer. (Saiba mais aqui)

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De como deputados estaduais boicotaram ato de Flávio Dino contra o impeachment…

Governador e seus auxiliares mai próximos ligaram pessoalmente para os parlamentares, mas apenas oito compareceram à Assembleia; o presidente da Casa alegou convalescência para também não ir

 

Flávio Dino e o estaduais presentes; nem o líder da bancada apareceu na imagem

Dino e o estaduais presentes; nem o líder da bancada apareceu na imagem: só membros de PT, PDT e PCdoB

O ato do governador Flávio Dino (PCdoB) contra o impeachment foi marcado por forte presença de segmentos sociais e sindicalistas que apoiam a presidente Dilma Rouseff (PT).

Mas foi um fracasso do ponto de vista político.

Para começar, dos deputados federais que votaram contra o impeachment na Câmara, apenas aqueles que seguem a orientação direta de Dino participaram do ato.

Pior: apenas oito deputados estaduais estiveram presente.

Para o governo, apesar de o vento ter sido concebido em cima da hora, cumpriu os objetivos, com deputados federais, lideranças e movimentos sociais.

– Deputados do PCdoB, do PT e do PDT estavam presentes. Muitos justificaram ausência em face de ser véspera de feriado e já terem agendas pré-definidas – justificou o secretário de Assuntos Políticos e Comunicação, jornalista Márcio Jerry.

Mas o blog ouviu vários parlamentares e extraiu deles as seguintes queixas:

– O presidente Humberto Coutinho alegou convalescência de Zika para não ir;

– O governo ainda não pagou as emendas parlamentares;

– Flávio Dino já teria negociado o Senado com Waldir Maranhão;

– E, no fundo, Dino perdeu por conseguir apenas um voto para Dilma.

Em outras palavras; o clima nã está bom entre o governo e a Assembleia.

Simples assim…