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Incongruência de Flávio Dino…

Ao mesmo tempo em que governador comunista faz festa para supostos 60% de intenção de votos, ele planta mentiras para tentar tirar adversários da disputa, num claro temor da disputa em segundo turno

 

Flávio Dino faz festa para pesquisa feita pelos seus próprios aliados, mas seus gestos mostram forte preocupação com o segundo turno

O discurso do governador Flávio Dino (PCdoB) e de seus aliados na mídia sobre a sucessão revela claramente o clima no Palácio dos Leões às vésperas da definição dos candidatos à disputa de outubro.

Ao mesmo tempo em que fazem festa para uma pesquisa que dá supostos 60% de intenção de votos ao comunista, Dino e seus aliados passam o tempo inteiro a gerar fake news contra seus adversários, inventando que eles não serão candidatos.

Ora, se Flávio Dino tem 60% de intenção de votos a cinco meses da eleição, porque a preocupação dele com a candidatura de A, de B ou de C?!?

Asseclas do comunista já inventam uma desistência da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), do senador Roberto Rocha (PSDB), do ex-deputado Ricardo Murad (PRP), da ex-prefeita Maura Jorge (PSL) e do deputado estadual Eduardo Braide (PMN), embora faltem exatos três meses para o fim do prazo de definição de quem será quem na eleição.

Mas há uma explicação para a atitude de Dino.

A ideia é insistir no fake news na doce ilusão de que se torne fato consumado. Isso porque, com todos esses personagens na disputa, a eleição irá, fatalmente, para o segundo turno, o que torna imprevisível o seu resultado.

E o comunista se assombra só em pensar numa disputa cara a cara com qualquer um dos seus adversários.

Roseana praticamente divide ao meio o eleitorado comunista. Roberto Rocha chegará ao pleito com a força de um candidato presidencial do porte de Geraldo Alckimin (PSDB). Ricardo Murad tem discurso e elementos para destruir Flávio Dino no horário eleitoral e nos debates.

Maura Jorge chega com a força da novidade embalada pela candidatura de Jair Bolsonaro; e Braide é a terceira via na disputa, com o recall do bom desempenho nas eleições de 2016. Natural que Dino não os queira na disputa. 

E para isso, faz qualquer negócio…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Maura Jorge tem sete interessados em vaga de senador…

Políticos, profissionais de saúde, líderes religiosos  e empresários vão disputar um lugar na chapa da pré-candidata a governadora

 

Vínculo com Jair Bolsonaro é um dos principais trunfos de Maura Jorge para atrair interessados no Senado

Pelo menos sete interessados vão disputar as duas vagas de candidato a senador na chapa da ex-prefeita Maura Jorge, que deve concorrer ao governo pelo PSL.

A lista tem desde o vereador Marquinhos da Vila Luizão (ainda no DEM), até o atual suplente de senador Pastor Bel.

Também se movimentam pela vaga o médico Allan Garcez, que é um dos representantes do presidenciável Jair Bolsonaro no Maranhão, o ex-deputado Wagner Pessoa e o empresário Samuel de Itapecuru, que tem o apoio da igreja Assembleia de Deus.

Outros dois pastores também concorrem à vaga: Ivo Nogueira e Adalberto Gomes.

O debate sobre as vagas de senador na chapa de Maura Jorge devem durar até as convenções, quando seráq definido também o candidato a vice-governador.

Até lá, todos os interessados seguirão em campanha pela viabilização…

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Luís Vannucci: dos bastidores aos holofotes da política maranhense…

 Advogado e chefe da Assessoria Especial do Ministério do Turismo lança a sua pré-candidatura ao Congresso Nacional pelo Maranhão

 

Luis Vannucci em seu gabinete em Brasília: candidatura pronta

Conhecido nos bastidores da política maranhense e nacional, o advogado e assessor especial do Ministério do Turismo, Luís Vannucci, decidiu trilhar o caminho que tem como destino os holofotes da política do Maranhão.

Vannucci lançou a sua pré-candidatura a uma cadeira na bancada maranhense no Congresso Nacional e já tem uma intensa agenda de diálogos com aliados políticos.

– Quero fazer muito mais pelo meu Estado. Sempre atuei em defesa dos interesses do Maranhão no direcionamento de recursos importantes para o desenvolvimento do Estado e na inclusão de municípios na agenda de programas do governo federal. Mas agora quero ter a oportunidade de representar o povo e elaborar leis capazes de mudar a realidade em que vivemos, além de fiscalizar os atos da Administração Pública – explicou Vannucci sobre uns dos motivos que o fizeram tomar a atitude de se candidatar. 

Natural de São Luís, Vannucci começou a trabalhar nos bastidores da política local aos 18 anos. Aos 23 anos seguiu para Brasília, onde também assumiu o cargo de assessor da Secretaria de Governo da Presidência da República.

– O Maranhão necessita emplacar um projeto de industrialização para gerar mais empregos, renda, exportação e, consequentemente, o desenvolvimento. Além disso, investir em políticas de educação – acrescentou Vannucci.

O advogado não revelou ainda por qual partido será candidato.

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Vários caminhos…

Para além do debate entre os grupos de Flávio Dino e Roseana Sarney – com eventuais entradas de Eduardo Braide – a campanha no Maranhão tem vários outros atores, que devem levar a eleição para uma disputa de segundo turno

 

A disputa tende a se polarizar entre Roseana e Flávio Dino, como vem se mostrando…

Embora o debate que tenha ganhado força nas últimas semanas envolva apenas o governador Flávio Dino (PCdoB), a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e, vez por outra, o deputado estadual Eduardo Braide (PMN), a eleição para o governo do Maranhão reúne, ao menos, outros quatro ou cinco candidatos.

O senador Roberto Rocha (PSDB) tem reafirmado a inclusão do seu nome na disputa, representando o palanque nacional dos tucanos. Também reafirma seu nome a ex-deputada e ex-prefeita Maura Jorge, ainda filiada ao Podemos, mas em discussão com o PSL.

O time de candidatos se completa com o ex-secretário Ricardo Murad (PRP)e com o coronel do Exército José Ribamar Monteiro Segundo, que pretende ser o representante no estado de ninguém menos do que o presidenciável Jair Bolsonaro.

…Mas há diversos outros atores no processo, que devem levar a disputa para um segundo turno

Sem falar, é claro, nas tradicionais candidaturas da ultra-esquerda, com PSOL e PSTU.

Este grupo de candidatos deve movimentar o horário eleitoral gratuito e, de acordo com as pesquisas já divulgadas, encaminha claramente uma possibilidade de segundo turno nas eleições de outubro.

E todos sabem que um segundo turno é uma nova eleição.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Começa a campanha eleitoral no Maranhão…

Disputa de Flávio Dino e José Reinaldo pelo controle do DEM, caravana liderada por Roseana Sarney e encaminhamento do futuro partidário de Eduardo Braide serão os principais fatos da semana que marca o início informal do processo eleitoral maranhense

 

Roseana vai retomar o contato com o eleitor no interior maranhense

 

A semana que se iniciou ontem terá fortes emoções políticas marcadas para os próximos dias no Maranhão.

Na quinta-feira, 8, os grupos do governador Flávio Dino (PCdoB) e do ex-governador José Reinaldo Tavares (sem partido) irão protagonizar o primeiro round na disputa que travam pelo comando do DEM.

Dino articula a entrada de um grupo de aliados na legenda, com o objetivo de neutralizar a filiação de Tavares, marcada para o sábado,10.

Flávio Dino usa aliados para fortalecer a posição de Juscelino Filho no DEM, contra José Reinaldo Tavares

No mesmo dia, a ex-governadora Roseana Sarney segue para Santa Inês, onde será a base de um movimento já apelidado de “Caravana da guerreira”.

Roseana percorrerá 30 municípios em cinco dias.

A semana também marca o início da janela partidária para quem pretende concorrer às eleições de outubro. E um dos interessados nesta janela é o deputado estadual Eduardo Braide (PMN).

Eduardo Braide terá um m~es para decidir seu rumo partidário e confirmar candidatura ao governo

Braide terá até o dia 7 de abril para decidir se se mantém no PMN, reduzindo suas chances de ser candidato a governador a uma aliança com outro partido, ou se se filia em um partido maior, com a garantia de que terá candidatura.

Além do próprio DEM, hoje em disputa no estado, o deputado pode seguir para o PSDB ou mesmo para o PT…

É aguardar e conferir…

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A máquina de Flávio Dino e a inoperância dos adversários…

Comunista mostra força eleitoral com aliados do peso de um prefeito de São Luís, dos presidentes da Assembleia e da Famem e da maioria da bancada federal e estadual, enquanto a oposição se mostra letárgica com Roseana Sarney indefinida, Roberto Rocha de férias e Eduardo Braide se omitindo do debate

 

Além de mobilizar partidos, Dino assume, com exclusividade entre os candidatos, a defesa de um Lula cada vez mais popular

Editorial

A batalha começou assim que o ano começou; e pela força demonstrada pelos guerreiros em campo, parece que, assim como em 2014, será desigual.

Diante de adversários absolutamente inseguros do próprio projeto, amedrontados com a possibilidade de perder a eleição e alguns desinteressados do processo, o governador Flávio Dino (PCdoB) vai ocupando todas as trincheiras.

O comunista conseguiu unificar a estratégia de seus generais e tem agora em campo lideranças do peso do prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT); do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), e do presidente da Famem, Cleomar Tema Cunha (PSB).

São estes atores que mobilizam a maior parte dos prefeitos, dos deputados federais e estaduais, e das lideranças partidárias em torno do projeto de reeleição do comunista.

No outro lado do campo de batalha estão os adversários, que demonstram certa insegurança quanto ao próprio projeto de poder.

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) ainda não se entusiasmou a ponto de mobilizar a massa de prefeitos oposicionistas; o senador Roberto Rocha (PSB) preferiu curtir as tradicionais férias de início de ano, deixando as questões políticas, como sempre, para depois.

E o deputado estadual Eduardo Braide (PMN) parece tremer a cada menção de seu nome como opção ao governo.

Neste cenário, apenas o ex-secretário Ricardo Murad mostra-se disposto a enfrentar, de peito nu, e mesmo sem armas, a força comunista que começa a ser montada, em grande parte com meio mundo de sarneysistas desgarrados.

A visão que se tem deste cenário de guerra lembra muito o de 2014, quando o então queridinho do governo, Luis Fernando Silva (hoje ligado a Dino) acovardou-se na hora H e pulou fora do barco, deixando os sarneysistas na mão, em busca de um candidato de última hora.

Resta saber se, em 2018, a agora oposição terá um novo Edinho Lobão para o heroico papel de confrontar com estilingues um verdadeiro um arsenal de guerra.

É aguardar e conferir…

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Oito meses e 25 dias…

O tempo acima é o que falta para as eleições gerais de 2018, que ocorrem exatamente no dia 7 de outubro. E neste início de ano eleitoral cada um dos principais candidatos vive momentos diferentes na exposição midiática.

A situação de cada um:

Flávio Dino (PCdoB) – O governador comunista entrou 2018 literalmente com o pé esquerdo. Convive desde o fim de 2017 com a incômoda revelação de que, no período de seu mandato, surgiram no Maranhão nada menos que 312 mil novos miseráveis. Sem falar no fato de que sua suposta pacificação de Pedrinhas se revelou uma farsa.

Roseana Sarney (MDB) – A ex-governadora fechou 2017 com mensagens de otimismo em relação a 2018. E ganhou, logo nos primeiros dias do novo ano, uma centena de grupos de aplicativos de troca de mensagens, formados por políticos, jornalistas, populares e simpatizantes de todas as partes do Maranhão. Tanto que já se fala na criação do “Bloco da Guerreira”, como contraponto ao desinteresse comunista no Carnaval.

Roberto Rocha (PSDB) – O senador venceu a batalha pelo PSDB e se mantém em franca articulação com lideranças de vários partidos e várias nuances políticas no interior do estado. Com forte influência na Codevasf, e um atuante mandato no Senado, Rocha assumiu o contraponto ao governo Flávio Dino, com obras e serviços que não são oferecidos pelo comunista.

Ricardo Murad (PRP) – O ex-deputado e ex-secretário atua fortemente nas redes sociais, desfazendo mitos vendidos pela mídia comunista e comparando suas ações à do governo Flávio Dino, com dados e estudos que não deixam margem para contestação. Murad atua na desconstrução do comunista nas redes sociais.

Maura Jorge (Podemos) – A ex-deputada e ex-prefeita continua em franca ação no interior do estado, fortalecendo-se em regiões importantes, como a Tocantina e a região dos Cocais. O projeto de Maura é ganhar musculatura nos segmentos evangélicos, hoje fortemente pulverizados.

Eduardo Braide (PMN) – Único dos pré-candidatos a não se declarar como tal, o deputado estadual fechou 2017 em terceiro lugar em todas as pesquisas. Sua atuação tem sido nos bastidores; e em duas frentes: montagem de um palanque forte e a busca de aliados importantes para viabilizar sua campanha na TV.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Cenário construído…

Lançamento da pré-candidatura de Ricardo Murad é mais uma pedra no jogo da sucessão de 2018, que já tem, pelo menos, cinco candidatos ao governo

 

Ricardo Murad mostra a jornalistas seu projeto de desenvolvimento para o Maranhão

Aos poucos, o cenário das eleições majoritárias de 2018 no Maranhão vai sendo montado, com os principais personagens tomando seus lugares no palco da disputa. Ontem, o ex-secretário Ricardo Murad (PRP) anunciou sua pré-candidatura ao governo.

Há duas semanas, o PDT havia referendado o nome do deputado Weverton Rocha para o Senado, no mesmo período em que o senador Roberto Rocha confirmou sua candidatura ao governo pelo PSDB.

Em meados de novembro, a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) também já havia se manifestado interessada na disputa pelo governo; e até agora é a única dos candidatos majoritários a ter uma chapa completa de senadores, com o ministro Sarney Filho (PV) e o senador Edison Lobão (PMDB).

Além do governador Flávio Dino (PCdoB), de Roseana Sarney, Ricardo Murad e Roberto Rocha, a disputa pelo governo já tem confirmada também a ex-prefeita Maura Jorge (PODE). Falta apenas a definição do deputado Eduardo Braide (PMN) – se entra na corrida majoritária ou se disputa vaga na Câmara Federal.

Sem falar no candidato da chamada ultra-direita maranhense, o coronel Monteiro Segundo.

É este o quadro que se desenha para as eleições de 2018, com uma ou outra mudança no esboço inicial, que não interferirá na pintura final.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Os senadores e suas chapas…

Com Flávio Dino e Roseana Sarney já definidos quanto aos nomes que comporão suas alianças, restam boas vagas em chapas como as de Roberto Rocha, Ricardo Murad, Maura Jorge e até mesmo a de Eduardo Braide, que ainda estuda entrar na disputa

 

CHAPA PRONTA. Roseana em fotomontagem com Sarney Filho e Lobão; pesquisa mostra favoritismo

 

A ex-governadora Roseana Sarney já tem uma chapa pronta de candidatos a senador para compor seu palanque: Edison Lobão (PMDB) e Sarney Filho (PV).

O governador Flávio Dino deve mesmo compor sua chapa com Weverton Rocha (PDT) e Waldir Maranhão (Avante ou PT).

Neste caso, nomes potenciais para o Senado – como os do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) ou do ex-ministro Gastão Vieira (PMDB), assim como a deputada Eliziane Gama (PPS) e o prefeito de Santa Rita Hilton Gonçalo (PCdoB) – têm condições plenas de compor outras chapas.

ESCOLHIDOS. Flávio Dino ainda não disse, mas tende a formar chapa de esquerda com Weverton e Waldir

No caso de Eliziane Gama, ela já tem convite do deputado Eduardo Braide (PMN) para percorrer o Maranhão ao seu lado. (Releia aqui)

Gastão Vieira, que declarou semana passada estar novamente disposto a concorrer ao Senado, também pode compor uma das chapas.

O que dizer de uma chapa com o senador Roberto Rocha (PSDB) sendo candidato ao governo e tendo Gastão e José Reinaldo como candidatos a senador? Ou quem sabe uma chapa de Maura Jorge (PODE) com Hilton Gonçalo e Eliziane Gama?

Com forte apelo midiático, uma chapa com Ricardo Murad também tem plenas condições de abrigar candidatos ao Senado em condições de brigar por vagas.

O fato é que a indefinição das candidaturas torna aberta a disputa pela Câmara Alta.

E qualquer um dos postulantes pode acabar elegendo-se em 2018…