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Só Jackson Lago une a oposição maranhense…

Com jackson doente, a oposição não consegue se encontrar...

A ausência do ex-governador Jackson Lago (PDT) da rotina política do Maranhão mostra que ele é o único elo entre os vários setores da oposição maranhense.

Sem a presença do pedetista, que está em São Paulo para tratamento de saúde, os supostos líderes e partidos oposicionistas batem-cabeça e se acusam mutuamente. A ausência de Jackson mostra também que, muito mais que agregar, o nome do ex-deputado comunista Flávio Dino ainda causa muita antipatia em setores da oposição.

Desde que Jackson seguiu para São Paulo, no início de dezembro, os partidos oposicionistas protagonizaram várias cenas de pugilato verbal que mostram o distanciamento entre eles.

O PDT iniciou um processo de afastamento do PSDB, tanto em São Luís quanto em Imperatriz, que resultou, inclusive, na divisão do bloco na Assembléia Legislativa. O próprio PSDB, por sua vez, iniciou processo de aproximação com o governo Roseana – primeiro com o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira; depois com a bancada tucana na Assembléia.

Hoje, tanto o PDT quanto o PSDB têm posicionamento distante dos partidos de esquerda. Os tucanos compõem, inclusive, um dos blocos governistas.

O asfacelamento do bloco de oposição irritou as lideranças do PSB, sobretudo o ex-presidente da Assembléia, Marcelo Tavares. Para ele, a adesão do PDT ao governo Roseana Sarney (PMDB) é um constrangimento para a oposição.

O problema é que o próprio PSB vive momento de autofagia que pode levar também a legenda para o governo. O deputado federal Ribamar Alves e a vice-prefeita de São Luís, Helena Duailibe, defendem publicamente o apoio a Roseana Sarney.

Sem a presença física de Jackson Lago, a oposição mostra que está sem rumo.

O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) não consegue agregar com suas idéias e seu ranço e Flávio Dino resume sua articulação aos guetos esquerdistas do PCdoB e da parte do PT que discute o nada.

E a oposição caminha célere para o esfacelamento…

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Tadeu Palácio no jogo da sucessão…

Tadeu Palácio é nome de peso na sucessão 2012

O ex-prefeito Tadeu Palácio (PMDB) – atual secretário de Turismo do estado – é o principal nome que o grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) tem para a sucessão municipal de 2012.

Poderia se dizer, inclusive, que é o único nome do grupo.

E não é um nome qualquer.

Prefeito por duas vezes, tem o histórico de ter transformado a cidade na era pós-Jackson, considerada uma das mais sombrias da capital maranhense.

Se o peemedebista tiver o apoio, de fato, dos partidos que compõem a base roseanista, poderá engrossar o jogo sucessório.

O atual prefeito João Castelo (PSDB) se movimenta freneticamente para garantir o cenário que lhe favoreça em 2012. Mas não tem adversário de peso no front.

Ainda.

É pouco provável que o comunsita Flávio Dino (PCdoB) se arrisque na sucessão municipal, de olho que está no governo, em 2014. O ex-governador Jackson Lago também está fora de cogitação.

A disputa em São Luís, portanto, pode se dar exatamente entre João Castelo e Tadeu Palácio, numa nova versão de 2004 – agora com Castelo no poder e Palácio fora dele.

É aguardar e conferir…

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João Castelo e seus pré-vices…

Clodomir: nome do PDT

O prefeito João Castelo (PSDB) trabalha intensamente nos bastidores a garantia de sua reeleição em 2012. E entre as articulações já não faltam nomes para compor com ele a chapa com a qual pretnede concorrer.

Entre os mais citados está o atual secretário de Trânsito, Clodomir Paz (PDT), que seria um aceno claro de composição aos pedetistas.

Pereirinha também é cotado

Castelo trabalha também com o presidente da Câmara Municipal, Isaias Pereirinha (PSL), uma forma de articulação com a goernadora Roseana Sarney (PMDB) e com o ex-prefeito Tadeu Palácio (PMDB).

Edvaldo: futuro

Numa hipótese mais remota, o prefeito teria como vice ninguém menos que Edivaldo Holanda Júnior (PTC), que se prepararia, assim, para disputar em 2016. O problema: perderia seis anos do que pode ser um dos melhores mandatos do estado na Câmara Federal.

Batista Matos: negro, jovem e evangélico

Também é citado entre os possíveis vices de Castelo o vereador João Batista Matos (PPS).

Jovem como Holanda Júnior, negro e também bom de voto, Matos teria um cacife a mais: o aceno à comundiade evangélica, distante do prefeito desde às eleições.

Por enquanto, são estes os nomes que surgem nos bastidores…

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Um erro imperdoável da Justiça…

Luiz Pedro teve apagado dois anos de mandato

A Justiça, em todos os seus níveis e setores, cometeu um grave erro de omissão e complacência contra o suplente de deputado Luiz Pedro de Oliveira (PTC), injustamente impedido de exercer mandato de deputado estadual a que tinha direito desde 2008.

Somente ontem, mais de dois anos depois de o deputado Chico Leitoa (PDT) estar exercendo de forma ilegal o mandato parlamentar – com todas as suas prerrogativas e remuneraçõies – o Tribunal de Justiça finalmente reconheceu que o mandato é de Luiz Pedro, e determinou à Assembléia que emposse o suplente.

Tarde demais. Indiferente a posse agora.

Vale apenas pelo valor moral, afinal, o atual mandato termina na próxima segunda-feira, dia 31 de janeiro.

Leitoa usurpou mandato que não lhe pertencia

Ilegítimo
Chico Leitoa não tem direito político algum. Não pode votar nem ser votado, muito menos exercer cargo público.

Isto é oficial desde 2006.

Mesmo assim, se inscreveu como candidato a deputado em 2006, ficando na segunda suplência do PDT. Seus votos nem deveriam ser computados, por decisão do TSE, mas o TRE maranhense o incluiu na lista de suplentes e até o diplomou.

Em 2008, ele assumiu pela primeira vez, sob protestos de Luíz Pedro, legítimo suplente. Sob a grita também do Ministério Pùblico. A Justiça ignorou e ele ficou quase um ano no cargo.

Com a morte do titular Pedro Veloso, Leitoa voltou à Assembléia novamente, agora como titular do mandato. Novo protesto do MP; novo protesto do legítimo suplente.  Após vários recursos ao TSE, a Corte Suprema da Justiça Eleitoral mandou o TRE tomar providências, mas lavou as mãos. O TRE as lavou também.

O comando da Assembléia deu de ombros e, complacente com Leitoa, ignorou os seguidos pedidos de Luiz Pedro.

Ele teve de recorrer à Justiça Comum, que só agora decidiu a seu favor.

Desde ontem, o suplente tenta ser empossado deputado – pelo menos por três dias – mas é novamente ignorado pelo comando da Assembléia.

Não há caso igual de negligência da Justiça na história política do Brasil.

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A autonomia da Uema, a vontade do eleitor e o respeito a esta vontade

José Augusto durante a posse, com a secretária Olga Simão, e a presidente da Fapema, Rosane Guerra

Uma coisa é certa, diante dos fatos recentes que envolvem as eleições da UEMA: não é recomendável que se perca de vista a manutenção da vontade da comunidade acadêmica.

Foram alunos, técnicos e professores da universidade, que de forma expressiva, deram uma vitória consagradora à chapa encabeçada pelos professores José Augusto Silva Oliveira e Gustavo Pereira da Costa.

A candidatura de Oliveira tem base em parecer do Conselho Universitário, instância máxima da universidade.

Sem a chancela do Consun, não seria ele candidato. Sem a chancela do Consun, não haveria nem a decisão anterior, do desembargador Bayma Araújo, de respeitar a autonomia da Uema, nem a da governadora Roseana Sarney, de nomeá-lo.

Os estatutos da Uema indicam, claramente, que o reitor foi reconduzido ao cargo uma única vez. É esta a base da decisão do conselho.

O Tribunal de Justiça não deve perder de vista o que as urnas “falaram” no dia da consulta prévia realizada em todo o Maranhão. Também não deve perder de vista decisão da governadora de nomear o primeiro da lista tríplice, respeitando a autonomia da instituição.

A eleição da UEMA foi suspensa pelo desembargador Raimundo Melo, em caráter liminar.

A governadora tem, a partir da decisão, 48 horas para se pronunciar e nomear um interino, que terá 45 dias para realizar uma nova eleição na universidade.

Mas nenhuma destas decisões podem perder de vista estes três pontos:

A vontade do eleitorado, a autonomia da universidade, e a decisão governamental de respeitar esta autonomia…

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Zé Vieira: “Não quero mais brigar com o João Alberto”

Zé Vieira quer novos rumos para Bacabal

O deputado federal Zé Vieira (PR) revelou hoje, em conversa com o titular deste blog, no Palácio Henrique da La Rocque, ter votado no senador João Alberto (PMDB), a pedido do senador José Sarney (PMDB), nas eleições de 2010.

– Não quero mais brigar com o João Alberto. O presidente Sarney me pediu para votar nele e eu atendi. Tenho muito  respeito pelo Sarney – declarou o parlamentar.

Zé Vieira e João Alberto foram adversários políticos em Bacabal nas últimas oito eleições.

Vieira conta que estava em Brasília, no ano passado, quando foi chamado pelo senador José Sarney para que apoiasse Alberto em Bacabal. “Disse-lhe que o João Alberto não gostava de mim. Foi então que ele ligou e nos botou para falar ao telefone. De minha parte, a briga acabou ali. Até por que não tenho ódio. Quem tem ódio, sofre”, contou.

João Alberto teve mais votos que o senador Edson Lobão em Bacabal. Zé Vieira atribui a façanha também à sua liderança política.

A parceria pode, inclusive, se consoldiar nas eleições de 2012, na qual o deputado revelou ser candidato a prefeito.

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Bira também na mira do PDT…

O deputado estadual eleito pelo PT, Bira do Pindaré, recebeu convite para ingressar no PDT, segundo apurou o blog.

A ação confirma versão divulgada no blog de Gilberto Léda, de que o partido de Jackson Lago estaria mesmo propenso a se aproximar do depuado feferal Flávio Dino (PCdoB) para as eleições de 2012.

Pindaré seria indicado como companheiro de chapa do comunista – ou, em outra possibilidade, seria o candidato próprio do PDT.

Mas as versões da movimentação pedetista divulgadas na mídia esconderiam outra hipótese: tentar neutralizar o agora secretário municipal de trânsito, Clodomir Paz.

O secretário é visto pelo prefeito João Castelo (PSDB) como uma das opções para compor sua chapa à reeleição. Isto incomoda figurões da legenda, como Julião Amin, Abdelaziz Santos e até o secretário-geal Cândido Lima.

De qualquer forma, a movimetnação pdetista mostra também o distancimaneto que o partido tem hoje do ex-governador Jackson Lago.

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Candidatos se unem para conquistar vagas na Câmara

Faltando pouco mais de um ano e meio para as eleições de 2012, um grupo de ex-candidatos já se movimenta em busca das vagas da Câmara Municipal. São cerca de 15 candidatos que disputaram as eleições do ano passado e que têm por objetivo garantir condições partidárias para se viabilizar no próximo pleito.

– Estamos nos reunindo desde o ano passado. São 15 nomes que, juntos, superam a casa dos 20 mil votos – disse um dos participantes, Aurélio Araújo, que concorreu pelo PCdoB em 2008.

No grupo há nomes como o de Augusto Caldas, Pastor Iranildo, Nelson Buriti, Leozão, Enfermeira Goreth, Marcelo Poeta, entre outros. Todos com expressiva votação no último pleito.

– O grupo deve se filiar todo em um só partido. São quase 25 mil votos, que podem aumentar significativamente e garantir, pelo menos, três vagas na Câmara – disse Araújo.

O objetivo é encontrar um partido que dê as condições de viabilização aos candidatos.

A próxima reunião do grupo de candidatos ocorrerá quinta-feira.

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PDT já trabalha aproximação com PCdoB em Imperatriz…

O vice Jean Carlo ainda é a única relação pedetista com Sebastião Madeira

É praticamente irreversível o rompimento do PDT de Imperatriz com a administração do prefeito Sebastião Madeira (PSDB). Apesar de manter o vice-prefeito, Jean Carlos, o partido já trabalha aliança com o PCdoB para a disputa de 2012.

Os pedetistas reclamam da falta de espaço na administração tucana. O único interlocutor ainda é o próprio vice, que também carece de espaço na adminsitração.

O projeto do PDT é lançar candidato próprio para tentar chegar ao poder na segunda maior cidade do Maranhão, já que perdeu a força na capital, São Luís.

A aproximação de Madeira com a goernadora Roseana Sarney (PMDB) dificulta ainda mais a relação entre as duas legendas.

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Suplentes de ontem e suplentes de amanhã…

Fábio Braga continuará na Assembléia

Dos sete suplentes cotados para as cinco vagas de verão da Assembléia Legislativa, apenas Fábio Braga (PMDB) estará na mesma condição a partir de 1º de fevereiro. Todos os demais ou já serão deputados eleitos ou já estarão fora da lsita de suplência por nãot er disputado as eleições de outubro passado.

Manoel Ribeiro (PTB), por exemplo, será deputado estadual eleito – um dos mais votados da coligação, inclusive. Valdevino Cabral (PV), Márcia Marinho (PMDB) e Janice Braide (PTB) não disputaram as eleições de 2010. Em seus lugares, estarão Carlos Alberto Milhomem (DEM), o próprio Fábio Braga e Magno Bacelar, o “Nota 10” (PV).

Manoel Ribeiro será deputado em fevereiro

Da mesma forma, nem Reinaldo Calvet (PSL) nem Ricardo Arhcer (PMDB) – que quererm assumir sob a batuta do Supremo Tribunal Federal – estarão na lista de suplentes de fevereiro – eles também não disputaram as eleições de outubro.

A batalha por vaga nestes 20 dias do verão de janeiro, portanto, termina exatamente em 1º de fevereiro.

Seja qual for o desdobramento judicial da querela…