1

Aliança com Josimar pode reforçar projeto de Roberto Rocha ao Senado

Senador deve entrar no PL com as garantias de que terá espaço para sua candidatura ao Senado e a eleição do filho a deputado federal, garantindo o palanque para o presidente Jair Bolsonaro no Maranhão, que pode ainda reunir Lahésio Bonfim

 

Roberto Rocha e Josimar podem fazer juntos o sinal das mãos nas eleições de 2022

Os acertos para filiação do presidente Jair Bolsonaro ao PL estão praticamente fechados; e na pauta do partido de Valdemar Costa Neto há também projetos para o Maranhão, que incluem a filiação do senador Roberto Rocha.

O deputado federal Josimar Maranhãozinho continuará com o controle do partido e será o candidato a governador; Roberto Rocha deve ser a opção ao Senado, uma vez que tem diminuído sua diferença em relação ao governador Flávio Dino (PSB).

Tanto Rocha quanto Maranhãozinho têm a convicção de que a relação com Bolsonaro nas eleições darão a eles entre 10 e 15 pontos percentuais, ainda que a força eleitoral da esquerda seja maior no estado.

Mas a articulação inclui ainda a atração do prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, que também é candidato a governador, pelo PTB.

A junção dos três pode fortalecer um setor da oposição ao projeto de poder de Flávio Dino e embaralhar o jogo da sucessão.

O anúncio da filiação de Bolsonaro deve ser feito nos próximos dias…

9

“Enquanto Bolsonaro é vaiado, Lula é recebido com honras de chefe de estado na Europa”, diz Zé Inácio

O deputado Zé Inácio usou a tribuna da Assembleia nesta quarta-feira (17) para dar destaque a viagem do presidente Lula a Europa para dialogar sobre o cenário atual no mundo e na América Latina.

Lula já passou pela Alemanha, Bélgica, França e finaliza sua viagem na Espanha.

Lula participou de reunião com o bloco social democrata do parlamento europeu, que contou com líderes da Europa e da América Latina e fez uma palestra na conferência sobre o Brasil no Instituto de Estudos Políticos de Paris.

Em seus discursos Lula tem reafirmado a urgência de o brasil retornar à normalidade ética e democrática, de seguir o caminho da inclusão e justiça social, de superar a fome e a miséria, e as mudanças climáticas.

O ex-presidente lula também tem denunciado as atrocidades do governo Bolsonaro, que vem destruindo a economia brasileira, enfraquecendo a maior empresa pública do brasil, a Petrobras.

“Nós temos percebido que o debate sobre o meio ambiente não está na agenda do Presidente Jair Bolsonaro e a política econômica, capitaneada pelo Ministro Paulo Guedes, tem trazido o Brasil ao mapa da fome e ao aumento da miséria. Esse debate, Lula tem feito aqui no Brasil, e está fazendo na Europa. Enquanto Bolsonaro, na sua viagem internacional, ficou isolado e em alguns momentos foi vaiado. É por isso que, dadas as referências dos governos do PT, do governo do ex-presidente Lula, do que fez a ex-presidente Dilma, nós entendemos que um novo Brasil é possível.”, comentou Zé Inácio sobre o discurso de lula.

O parlamentar finalizou citando um trecho importante do discurso do ex-presidente:

“Neste planeta que compartilhamos, o futuro da humanidade precisa ser construído com diálogo e não autoritarismo, com paz e não com violência; com mais livros e não mais armas; com mais escolas para termos menos presídios. Com mais verdade, e menos mentiras. Com mais respeito à natureza, para assegurarmos a água, o ar e a vida para nossos filhos e netos. Com mais acolhimento e solidariedade, e menos exclusão”.

2

Flávio Dino arma para rasgar critérios e impor nome de Brandão à base

Percebendo que não tem como bancar diretamente sua escolha, governador tem criado situações para tentar justificar sua opção pelo vice-governador tucano, mesmo sem que ele atenda a nenhum dos critérios estabelecidos na carta-compromisso de julho, assinada por líderes de todos os partidos aliados

 

A opção por Brandão pode garantir a Dino estrutura para sua arriscada eleição de senador, mas deve afastar prefeitos, deputados federais, estaduais e líderes partidários

O governador Flávio Dino (PSB) já sabe que sua opção pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – como anuncia setores da imprensa vinculados ao Palácio dos Leões – será um estupro à carta-compromisso que ele mesmo inventou em julho.

Brandão não atende a nenhum dos critérios estabelecidos como pré-requisitos para escolha do candidato da base: não tem boa performance em nenhuma pesquisa, não tem apoio de nenhum partido e não agrega nenhuma liderança de peso em sua base de apoio.

Como já percebeu que não terá como explicar sua opção aos líderes do seu grupo, Dino agora tenta criar situações para justificar a escolha por Brandão, tentando manter a base unida, o que é pouco provável diante do rompimento com seus próprios compromissos.

A pesquisa criada por um funcionário do próprio governo é uma dessas artimanhas dinistas para criar o clima da escolha de Brandão.

Mas, antes mesmo dessa, ele tentou outra artimanha, oferecendo cargos e espaços na chapa para os líderes alinhados ao senador Weverton Rocha (PDT), no desespero de criar base de apoio para o vice.

Todo o Maranhão já sabe – incluindo os próprios pré-candidatos da base – que Flávio Dino vai escolher Brandão por que depende do governo tucano para sua campanha a senador.

Mas ele tem que pagar o preço por esta sua dependência, que é o racha em sua própria base de apoio por descumprimento dos critérios acordados com todos.

E este preço pode representar o resultado das eleições.

É simples assim…

0

Haddad reafirma posição de Lula e revela interesse do PT em apoio a Weverton

Pré-candidato petista ao Governo de São Paulo diz que a aliança do PT com  PDT no Maranhão representa o campo progressista na sucessão de Flávio Dino, repete3indo outros estados, onde a esquerda luta contra o bolsonarismo e o tucanato

 

Aliados históricos, Weverton Rocha e Fernando Haddad já estiveram juntos em diversos palanques, o que deve se repetir em 2022

O ex-candidato a presidente, ex-prefeito e pré-candidato a governador de São Paulo, Fernando Haddad, confirmou nesta terça-feira, 16, em conversa com o UOL, o interesse do PT nacional em apoiar o senador Weverton Rocha (PDT) no Maranhão.

– PT e PDT podem estar juntos em outros estados. No Maranhão, há negociações com o PDT. O senador Weverton (PDT) é uma possibilidade de composição do setor progressista pela sucessão de Flávio Dino (PSB) – afirmou Haddad.

Haddad é um dos principais interlocutores de Lula no partido.

O apoio do PT a Weverton é defendido abertamente pelo ex-presidente Lula e pela cúpula nacional do partido, apesar de a direção estadual ensaiar candidatura do secretário Felipe Camarão e até apoio ao vice-governador tucano Carlos Brandão.

O apoio ao PSDB foi descartado a Flávio Dino pelo próprio Lula, o que levou o governador  maranhense a estimular candidatura de Camarão entre os petistas empregados em seu governo.

Na semana passada, o vice-presidente nacional da legenda, Márcio Macedo, esteve em São Luís, ocasião em que se reuniu com os candidatos apresentados por Flávio Dino.

Mas encerrou sua visita em companhia do senador Weverton, hospedado em Barreirinhas, durante todo o feriadão.

0

Aluisio Mendes vive drama para viabilizar reeleição…

Sem nominata no PSC capaz de atingir o coeficiente partidário nas eleições de 2022, deputado federal apostava na filiação ao mesmo partido de Bolsonaro para ganhar peso eleitoral no Maranhão; só não esperava que o presidente seguiria para o PL, do seu arqui-inimigo Josimar Maranhãozinho

 

Aluisio apostava sua reeleição na filiação ao mesmo partido de Bolsonaro, mas não esperava que fosse o PL, de Josimar Maranhãozinho

Até então tranquilo quanto ao futuro de sua reeleição, o deputado federal Aluisio Mendes (PSC ) passou a se preocupar, de fato, com o risco de acabar não conseguindo legenda suficiente para garantir novo mandato em 2022.

O parlamentar tem o controle absoluto do PSC, mas não tem uma chapa forte de candidatos a deputado federal que possa somar a ponto de o partido garantir o coeficiente partidário – algo em torno de 160 mil votos – que garanta ao menos uma vaga na Câmara Federal.

A solução que vinha sendo esperada por Aluisio era a entrada no mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, o que garantiria a ele musculatura tanto para atrair candidatos quanto para ter legenda suficiente e entrar no rateio das vagas.

O problema é que Bolsonaro deve mesmo se filiar ao PL, que, no Maranhão, é controlado pelo arqui-inimigo de Mendes, o também deputado federal Josimar Maranhãozinho.

Numa ação já meio que desesperada, Aluisio ainda tentou reforçar o senador Roberto Rocha (sem partido) na tentativa de tomar o PL, via Bolsonaro, o que foi vetado pelo presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto.

Agora, o deputado federal terá que buscar uma reconciliação com Maranhãozinho ou encontrar outras formas de fortalecer o seu PSC.

Caso contrário, verá o sonho da reeleição ir por água abaixo…

1

Em pesquisa do Planalto, Roberto Rocha disputa liderança com Weverton Rocha

Em cenários com a ex-governadora Roseana Sarney, senadores mostram acirrada disputa pelo segundo lugar, em situações nas quais o vice-governador Carlos Brandão mantém-se distante, atrás do ex-prefeito Edivaldo Júnior e do deputado federal Josimar Maranhãozinho

 

Os senadores Weverton e Roberto Rocha devem repetir no Maranhão a polarização da disputa nacional entre Lula e Bolsonaro

Uma pesquisa em poder do Palácio do Planalto sobre a corrida eleitoral no Maranhão animou o senador  Roberto Rocha (sem partido) a entrar na disputa pelo Governo do Estado.

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, Rocha disputa com o senador Weverton Rocha (PDT) – em rigoroso empate técnico, na casa dos 15% – o segundo lugar em cenários com a ex-governadora Roseana Sarney (MDB).

Esta posição de Roberto Rocha animou o presidente Jair Bolsonaro a apostar em sua candidatura; e foi o que levou à tentativa de tomada do PL no Maranhão, hoje em mãos do deputado federal Josimar Maranhãozinho.

Maranhãozinho, aliás, gravita entre 9% e 11% na mesa pesquisa; e também sonha ser o candidato do bolsonarismo no Maranhão.

O acirramento entre Roberto Rocha e Weverton Rocha também se confirma nos cenários da pesquisa sem Roseana  Sarney. Os dois sobem cerca de dois pontos e se mantêm empatados, com vantagem decimal do senador pedetista.

Neste cenário, o vice-governador  Carlos Brandão (PSDB), tido como candidato preferido do governador Flávio Dino (PSB), soma 6%, atrás de Josimar e do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), que chega a 9%.

Os números em poder de Jair Bolsonaro mostram que a sucessão no Maranhão também caminha para uma polarização entre o bolsonarismo e o dinismo.

E deve vencer quem errar menos…

1

Bolsonaro queria o PL do Maranhão para Roberto Rocha; Valdemar Costa Neto vetou

Presidente da República trava uma queda de braço nos bastidores com o presidente nacional da legenda, que não aceita entregar os diretórios regionais para bolsonaristas; no Maranhão, o PL está com Josimar Maranhãozinho

 

Bolsonaro queria Roberto Rocha no PL, mas teve o pleito vetado por Valdemar da Costa Neto; e os dois seguem sem rumo partidário para 2022

O senador  Roberto Rocha (PSDB) virou, mais uma vez, protagonista dos bastidores de articulações envolvendo partidos políticos no Maranhão.

Aliado do presidente Jair Bolsonaro, o senador  maranhense queria o comando do PL no estado, atualmente sob a tutela do deputado federal Josimar Maranhãozinho, aliado do presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto.

O controle dos diretórios regionais pelos seus aliados é um dos obstáculos para a filiação de Bolsonaro ao PL, debate que já gerou até ofensas entre ele e Costa Neto.

Valdemar da Costa Neto tem relação umbilical com Josimar Maranhãozinho, o que impede a entrega do controle do PL maranhense

Roberto Rocha seria o preferido de Bolsonaro para comandar o PL maranhense, o que diminuiria  força partidária do projeto de Josimar Maranhãozinho para as eleições de 2022.

O veto ao nome de Rocha – além de outros vetos em vários estados – irritou Bolsonaro, que pode, inclusive, recuar da filiação.

E assim o presidente segue sem partido, a menos de cinco meses para o fim do prazo de filiação partidária.

E Roberto Rocha segue o mesmo caminho…

0

Encontro de Timon encerra “Maranhão Mais Feliz” no interior…

Reunião de lideranças políticas protagonizada pelo senador Weverton Rocha vai fechar o ciclo de eventos em várias regiões do estado, preparando o grupo de apoiadores de sua candidatura ao governo para o encontro de dezembro, em São Luís

 

Weverton tem reunido o maior número de lideranças nos encontros “Maranhão Mais Feliz” em várias regiões do estado

O encontro “Maranhão mais Feliz”, marcado para sábado, 20, em Timon, é o último deste projeto no interior do estado.

A reunião marcará a consolidação do projeto de candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) ao Governo do Estado; e preparará as lideranças políticas para o encontro de dezembro, em São Luís.

Apoiado por seis partidos, com mais de 90 prefeitos já participantes do encontro, a maior parte dos deputados estaduais e federais da base governista, Weverton lidera todas as pesquisas de intenção de votos e é o principal nome do governo Flávio Dino (PSB) ás eleições de 2022.

Em Timon, ele pretende reunir todas as lideranças políticas que o apoiam e prefeitos dos grandes colégios eleitorais do Maranhão.

Em São Luís, o encontro está previsto para o dia 4 de dezembro, quando deverá ser confirmado oficialmente todos os apoios que Weverton tem, em São Luís e no interior.

O encontro de Timon é organizado pelo PDT local, com apoio do grupo Leitoa.

0

Decreto mal explicado do governo confunde população sobre uso de máscaras

Embora em São Luís e outras 12 cidades o uso de proteção contra a CoVID-19 esteja desobrigado em qualquer ambiente, empresários, cidadãos e até autoridades ainda entendem que a regra vale apenas para ambientes abertos; motivo: a falta de clareza no anúncio de Flávio Dino

 

Em São Luís, cidadãos ainda têm dúvidas se devem ou não usar a máscara, apesar de liberadas pelo governo

Seis dias depois de o governador Flávio Dino (PSB) ter liberado, por decreto, o uso de máscaras em ambientes – tanto abertos quanto fechados – em São Luís e outras 12 cidades, a população ainda se confunde.

Motivo: a falta de clareza nas explicações do próprio Flávio Dino.

De acordo com o decreto, nas cidades que já tenham vacinado mais de 70% da população com duas doses, o uso da máscara passou a ser opcional, tanto em ambientes abertos quanto fechados.

Mas, inseguro quanto à própria decisão – que recebeu críticas de autoridades e especialistas – Flávio Dino fez questão de deixar dúvidas, ao explicar, de forma truncada, que há outras cidades que a máscara continua sendo obrigatória em ambientes fechados.

O resultado é uma confusão de interpretação em lojas, shoppings, supermercados e ambientes públicos, em que ninguém entende exatamente o que fazer.

O fato é: em São Luís, a máscara não é mais obrigatória por força do decreto de Flávio Dio; e tanto faz se a pessoa está em ambiente aberto ou fechado.

E é preciso que a imprensa esclareça de forma mais didática esta questão…

3

Para Weverton, pouco importa data de escolha do candidato: “importante são os critérios”, diz ele

Senador e pré-candidato do PDT diz que o grupo alinhado ao Governo do Estado quer ter confiança de que o governador Flávio Dino seguirá todos os critérios na definição do nome da base para as eleições de 2022, ocorra essa escolha agora em novembro ou apenas no ano que vem

 

Weverton, que está no interior neste fim de semana de feriadão, não mostra preocupação com a data de escolha do candidato, mas quer o cumprimento dos critérios

O senador  Weverton Rocha (PDT) mostrou-se indiferente em relação à polêmica que ganhou corpo nesta semana sobre o adiamento ou não da escolha do candidato da base governista às eleições de 2022.

Para ele, mais importante do que escolher o candidato agora ou depois é o respeito aos critérios estabelecidos lá atrás, ainda em julho.

– Não importa se a escolha seja agora ou mais lá na frente; o importante é termos a confiança de que o governador adotará os critérios estabelecidos pela base para indicar seu candidato – afirmou Weverton, com exclusividade, ao blog Marco Aurélio D’Eça.

O debate sobre o adiamento da escolha do candidato começou a partir da revelação deste blog, de que o ex-presidente Lula aconselhou o governador Flávio Dino (PSB) a tomar sua decisão somente 2022.

A posição de Lula foi seguida por diversas outras lideranças políticas maranhenses, incluindo o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB) e diversos presidentes de partido.

A avaliação de Lula – e dos demais líderes partidários – é a de que Dino não tem condições de indicar o vice-governador Carlos Brandão agora, como especulam seus aliados, por que o tucano não atende a nenhum dos critérios postos pelo próprio Flávio Dino.

Desde então, aliados de Brandão na imprensa e na política começaram a pressionar Flávio Dino para que consolide a data de escolha em novembro, de qualquer jeito, assim como prega o ex-governador José Reinaldo Tavares desde o início de 2021.

A posição pública de Weverton sobre o assunto aumenta a responsabilidade de Flávio Dino.

Não com a escolha do candidato, mas com o respeito às regras impostas…