Instituto decidiu manter o nome da ex-governadora na última rodada de levantamentos para 2021, por que ela ainda depende da decisão do MDB para definir seu rumo eleitoral em 2022
Roseana será uma das pré-candidatas a governadora listada na pesquisa do Instituto Escutec, prevista para o dia 30
A última rodada de pesquisas do Instituto Escutec para o grupo Mirante será divulgada na próxima quinta-feira, 30.
E manterá o nome da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) entre os pré-candidatos a governador.
O instituto chegou a cogitar tirar Roseana da lista de candidatos, mas optou por mantê-la, mantendo o padrão das últimas três pesquisas, de março, de junho e de setembro.
A manutenção faz sentido diante da indefinição política do MDB e da conjuntura nacional, que pode levar a ex-governadora à disputa majoritária.
Desde março, Roseana lidera os cenários em que aparece na disputa pelo governo, seguida pelo senador Weverton Rocha (PDT).
Ela alterna possibilidades de concorrer ao governo com a de entrar na disputa por vagas na Câmara Federal.
Por isso, a necessidade de fechar 2021 com seu nome avaliado entre os eleitores…
Presidentes de seis dos 13 partidos da base estão com o senador pedetista, que conta ainda com a colega Eliziane Gama, os presidentes da Assembleia Legislativa, da Famem, da Câmara Municipal, deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores da maioria dos principais colégios eleitorais do Maranhão
Líder do PDT, Weverton consolida-se com o apoio de outros cinco partidos, as pri9nciapsi lideranças da base do governo e os prefeitos dos principais colégios eleitorais
Ensaio
Em articulação política direta e pessoal desde que saiu das urnas de 2018 com a maior votação da história das eleições maranhenses, o senador Weverton Rocha (PDT) vai fechar o ano de 2021 com uma base consolidada de aliados.
Ele soma seis partidos, mais de 1/3 da Assembleia Legislativa, outro 1/3 da bancada na Câmara Federal, mais a senadora Eliziane Gama (Cidadania) e os prefeitos da maioria dos principais colégios eleitorais do Maranhão.
Na base do governo Flávio Dino (PSB), é de Weverton o apoio das principais lideranças institucionais, como o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB); o presidente da Federação dos Municípios, prefeito Erlânio Xavier (PDT); e o presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Osmar Filho (PDT).
São lideranças políticas históricas ou emergentes que confiaram seu prestígio pessoal ao líder pedetista, acompanhando seu projeto ao longo dos últimos quatro anos, com a culminância neste 2021 a partir do projeto “Maranhão Mais Feliz”.
E é diante de todo este prestígio político e esta força eleitoral que a candidatura de Weverton Rocha ao Governo do Estado deixou de ser sua para representar todos esses parlamentares, prefeitos, empresários e lideranças partidárias que puseram seus nomes à baila em apoio ao projeto pedetista.
Gente como o deputado federal Juscelino Filho ou o deputado estadual Neto Evangelista (ambos do DEM), que se expuseram diante do governo Flávio Dino por acreditar no senador.
Outros, como Eliziane Gama, que abriu mão da própria candidatura ao governo para fechar em torno de Weverton.
O senador do PDT tem levado multidões aos seus encontros no interior, o que se reflete na liderança das pesquisas
Lideranças municipais como Ferdinando Coutinho, Cleide Coutinho, Kléber Tratorzão, Juran Carvalho, Neto Carvalho, Luciano Genésio e outros que cerraram fileiras em torno de um projeto alternativo à “escolha pessoal” do governador Flávio Dino.
Diante de todo este cenário, ficam as perguntas:
Como Weverton Rocha pode recuar da sua candidatura?
A troco de quê ele faria isso?
Estas são as respostas óbvias para quem insiste em candidatura única na base de Dino em 2022.
Vice-governador do PSDB deve fechar 2021 com declarações de apoio apenas do PSB, do PCdoB e do PROS, mesmo diante do esforço do Palácio dos Leões para dar verniz de viabilidade à sua candidatura
Flávio Dino já disse às lideranças da base que Brandão é sua “escolha pessoal”; apenas três partidos levaram isso em consideração
Anunciado no final de novembro como “escolha pessoal” do governador Flávio Dino (PSB) para as eleições de 2022, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) vem sendo o foco de um esforço concentrado do Palácio dos Leões para viabilizar sua candidatura.
Até agora, no entanto, conseguiu o apoio de apenas três partidos, além do seu PSDB, todos vinculados ao próprio Flávio Dino: PROS, PCdoB e PSB.
Apesar da pressão exercida pelos Leões, nenhum dos outros nove partidos declarou oficialmente apoio à candidatura de Brandão, que deve virar o ano restrito ao círculo dinista.
Seis partidos estão apoiando a candidatura do senador Weverton Rochga: PDT, DEM, PP, PRB, PSL e Cidadania.
Já o Solidariedade tem a candidatura do secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo.
Dois partidos ainda não decidiram que caminho tomar – o PT e o PTC – mas ambos têm em suas fileiras lideranças que apoiam tanto Brandão quanto Weverton.
É artificial, portanto, a história de que o vice-governador tem a maioria da base dinista ao seu lado.
E ele deve virar o ano, além de atrás nas pesquisas, também sem base partidária para embalar seu projeto eleitoral.
O que pode levar Flávio Dino a adiar a reunião com as lideranças, prevista para 31 de janeiro…
A senadora Eliziane Gama (Cidadania) criticou hoje o fato de ainda não terem sido recuperados os dados de vacinação presentes no ConecteSus, aplicativo do Ministério da Saúde. A pasta sofreu um ataque hacker há quase duas semanas e, desde então, as informações sobre a vacinação dos usuários estão indisponíveis.
– Há 12 dias, o ConecteSus saiu do ar e até hoje a situação não foi resolvida. A má gestão do governo deixa a população desprotegida em meio as festas de fim de ano e a chegada de uma nova variante. O Ministério da Saúde precisa responder por isso – disse a parlamentar.
Presidente da Assembleia Legislativa disse nesta quarta-feira, 22, que prepara-se para disputar a reeleição, mas pode compor uma chapa no caso de indicação dos eu grupo político
Othelino se mostra pronto para encarar as urnas como candidato em uma chapa majoritária
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Othelino Neto (PCdoB), mostrou disposição, em entrevista nesta quarta-feira, 22, para uma disputa majoritária.
– Minha intenção é seguir na candidatura a deputado estadual, porém sou um agente militante político e caso seja necessário, para a composição do campo político na chapa majoritária, estarei disponível ao grupo político que pertenço – disse o parlamentar, em entrevista nesta quarta-feira (22).
Ainda filiado ao PCdoB, Othelino deve mesmo transferir-se para o PDT, o que considera um caminho natural diante do atual cenário político maranhense.
– Minha ida para o PDT, caso eu deixe o PCdoB será natural – afirmou.
Vereador tem ocupado espaços sociais importantes em bairros, e deve ser um dos principais candidatos a deputado estadual na região metropolitana da capital maranhense
Osmar Filho recebe o carinho de cidadã ludovicense durante ação social na Ilha de São Luís
O presidente da Câmara Municipal Osmar Filho (PDT) deve fechar 2021 como um dos principais – senão o principal – candidato a deputado estadual na região metropolitana de São Luís.
Com os dois ex-candidatos a prefeito Neto Evangelista (DEM) e Duarte Júnior (PSB) candidatos a deputado federal, Osmar Filho passa a ser o nome mais forte na disputa por vagas na Assembleia Legislativa.
Osmar Filho fala a uma multidão durante apresentação de ações e serviços de sua autorias nas comunidades
Seu trabalho nas comunidades de São Luís tem sido efetivo, com doações de cestas básicas, viabilização de obras e serviços e presença constante como vereador da capital.
Além de ser um dos nomes do PDT, o presidente da Câmara deve se igualar a outros nomes com reconhecida votação em São Luís, como os já deputados estaduais Dr. Yglesio (PROS), Wellington do Curso (PSDB) e Roberto Costa (MDB).
E deve sair das urnas como liderança emergente, pronto para novos voos a partir de 2023…
Preparem o bolso. O Governo do Maranhão, através da Secretaria da Fazenda, divulgou, nesta terça-feira (21), o calendário do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) para o ano de 2022.
Para deixar o contribuinte ainda mais preocupado, o IPVA 2022 vem com um aumento médio de 23,51%, com relação ao valor pago no ano de 2021.
A novidade para 2022 é que o Governo do Maranhão concederá um desconto maior para quem pagar antecipado e em cota única. Quem quitar o IPVA do ano que vem até 25 de fevereiro terá um desconto de 20%.
Quem não puder pagar antecipado e de uma única vez, poderá pagar o IPVA 2022 em três parcelas, começando em abril e indo até o mês de junho. Veja na tabela acima.
Sobre o valor do IPVA 2022 para cada veículo, só poderá ser consultado a partir de janeiro do ano que vem.
É aguardar e conferir, mas já ciente que virá com um aumento de 23,51%.
Ciente de que não conseguirá convencer a base partidária e as lideranças políticas do seu grupo para o apoio ao vice, governador já admite não apenas liberar os aliados a seguir outros caminhos – desde que mantenham o apoio ao seu projeto de candidatura ao Senado
Embora tenha feito “escolha pessoal” por Brandão, Flávio Dino pensa em sua candidatura ao Senado e pode abrir dois palanques no Maranhão
Trata-se de um texto com referência à solução encontrada, em 2006, pelo então governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz, para a disputa interna entre sua vice, Maria Abadia (PSDB), e o senador José Roberto Arruda ((DEM), que resultou na vitória de Arruda.
Na entrevista que concedeu hoje ao quadro Bastidores, da TV Mirante, o governador Flávio Dino (PSB) indicou que pode tomar a mesma atitude de Roriz nas eleições de 2022.
Dino revelou ao jornalista Clóvis Cabalau que sua “escolha pessoal” pela candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) não é impositiva; ou seja, pode ser revista;
Mas, nas entrelinhas, o governador apenas admitiu que não tem como convencer a base pelo apoio ao tucano.
A base de Flávio Dino é formada hoje por 13 partidos: PSB, PCdoB, PSDB, PDT, PT, DEM, Solidariedade, Cidadania, PP, PRB, PSL, PTC, PROS.
Destes, seis estão fechados com o senador Weverton Rocha: PDT, DEM, PP, Cidadania, PSL, e PRB. Já o Solidariedade tem como candidato o secretário Simplício Araújo.
Só a soma destes partidos já indica que Brandão não tem a maioria do grupo, apesar de Dino e seus aliados na imprensa tentarem criar uma maioria artificial, com partidos que não apoiam o vice.
Oficialmente, com Brandão fecham apenas quatro partidos: PSDB, PSB, PCdoB, e PROS.
PT e PTC ainda não definiram suas posições, tendo em suas fileiras fortes defensores de Weverton.
Na entrevista a Cabalau, Dino rodou, rodou apenas para reconhecer que não tem maioria para apoiar sua “escolha pessoal” por Brandão
Foi exatamente por isso que Flávio Dino criou o discurso para Cabalau, ensaiado no dia anterior com seu principal auxiliar, o secretário Márcio Jerry (PCdoB).
E a decisão final, que estava prevista para janeiro de 2022, deve ser levada para o final de março, quando Dino deixará o governo.
Pré-candidato do Solidariedade tem média geral de 7% de intenções de votos no Maranhão, de acordo com levantamentos de 120 municípios recebidos pelo partido
O Solidariedade recebeu pesquisas de 120 municípios do Maranhão avaliando cenários de disputa para o governo do estado, senado e outras avaliações.
Nas pesquisas é notório a boa avaliação do Secretário de Indústria, Comércio e Energia em todas as regiões do estado, especialmente nas maiores cidades do Maranhão como São Luís, Timon, Coroatá, Codó, Buriticupu e na região do Mearim e Médio-Mearim onde sua grande aceitação está irradiando em todos os municípios destas duas regiões a partir das cidades de Bacabal, Trizidela do Vale e Pedreiras.
Simplício Araújo já supera até mesmo a ex-governadora Roseana Sarney em algumas cidades do Mearim e Médio-Mearim, e no cenário sem Roseana pontua em segundo lugar com 7,5 por cento em todo o estado do Maranhão, o nome que aparece liderando nesse cenário é do Senador Weverton, com 9%, o vice-governador Carlos Brandão tem 5,5%, Edvaldo 4%, Lahesio 3%, Roberto Rocha 2%, Josimar 2%, Felipe Camarão 0,5%, Nenhum deles 2%, Não sabem não respondem 64,5%.
Com menos de 6 meses de pré-candidatura, Simplicio Araújo tem ótima avaliação entre os que conhecem todos os candidatos.
“Ele melhor possibilidade de crescimento na opinião popular, uma vez que existem pré-candidaturas lançadas a dois anos que não conseguem passar do patamar alcançado ou tem alta rejeição por parte da população. O grande índice de pessoas indecisas também podem favorecer o pré-candidato do Solidariedade, pois entre os pré-candidatos ele ainda é pouco conhecido é o Solidariedade aposta no histórico de resultados de Simplício com deputado federal e secretário de Indústria, Comércio e Energia, principalmente durante o combate à Pandemia”, disse Saulo Giovani, secretário-geral do Solidariedade.
Para Simplício “a hora ainda é de trabalho e solidariedade para com as pessoas e o maranhão, mesmo satisfeito com os números da pesquisa, quero continuar trabalhando até o último momento por mais empregos, crescimento econômico e alimentos para quem precisa, é com isso que a população, esses quase 70 por cento que não respondem as pesquisas, está preocupada nesse momento. Política é na hora da política”, disse o pré-candidato a governador do Maranhão.
Às voltas com intermináveis crises internas, partido do ex-presidente Lula não tem nomes além do secretário da Educação para a disputa de governador; e dependerá de uma decisão nacional para sua política de alianças
Filiado recentemente ao PT, Felipe Camarão deve deixar a disputa pelo Governo do Estado
Único nome do PT com peso público para ser candidato a governador ou ser indicado a uma chapa – embora tenha pouco tempo de filiação – o secretário de Educação, Felipe Camarão, deve mesmo disputar uma vaga na Câmara Federal.
Ele vem desde ontem preparando o terreno para deixar a corrida pela sucessão do governador Flávio Dino (PSB), com postagens indicativas em suas redes sociais.
A saída de Camarão da disputa pelo Governo tira o PT da disputa majoritária.
Em eterna guerra interna entre suas diversas facções políticas, o partido tem poucas lideranças expressivas dispostas a substituir Camarão como candidato a governador – o sociólogo Paulo Romão é o único que já pôs o nome, mas para disputar o Senado.
E sem força eleitoral suficiente para entrar na mesa de negociações, vai ter que aguardar mesmo uma decisão nacional para sua formação de alianças no Maranhão.
O caminho do PT será, portanto, decidido pelo ex-presidente Lula.
