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A difícil missão da terceira via no Maranhão

Cada vez mais distantes do bloco principal de candidatos – liderado pelo senador Weverton Rocha – o senador  Roberto Rocha, o deputado federal Josimar Maranhãozinho, o ex-prefeito Edivaldo Júnior e o prefeito Lahésio Bonfim precisam encontrar um rumo para ainda sonhar com o segundo turno sonhado pelo Palácio dos Leões

 

Flávio Dino e Ricardo Capelli sonham em tirar Weverton Rocha do segundo turno, mas os candidatos esperados por ele não conseguem deslanchar nas pesquisas

A pesquisa Escutec divulgada nesta terça-feira, 22, pelo Grupo Mirante frustrou a cúpula do Governo Flávio Dino (PSB).

O Palácio dos Leões sonha – e trabalha – para tirar o senador Weverton Rocha (PDT) do segundo turno, para que o vice-governador Carlos Brandão (PSDSB) enfrente um nome alternativo, da chamada terceira via.

Mas, além de mostrar Weverton consolidado em primeiro lugar – com índices que podem variar entre 19% e 25% das intenções de voto – a pesquisa revelou que o bloco de candidatos que poderiam representar a chamada terceira via está cada vez mais distante da disputa pelo segundo turno.

O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD) aparece em terceiro lugar, com 12%, empatado tecnicamente com o senador  Roberto Rocha (PSDB), com 11%, mas a distância para Brandão – que pode ter entre 16% e 22%, dependendo da margem de erro – aumentou consideravelmente.

Já os outros dois candidatos alternativos, Lahésio Bonfim (Agir) e Josimar Maranhãozinho (PL) mostram-se ainda mais distantes, com 6% e 5%, respectivamente.

Os números da Escutec/Imirante confirmam as análises do blog Marco Aurélio D’Eça e mostram que a eleição está polarizada entre Weverton e Brandão, que tendem a disputar cabeça a cabeça o grosso do eleitorado.

Mesmo levando em consideração o número de indecisos, a missão da terceira via torna-se cada dia mais difícil, à medida que se aproximam as convenções.

E não adianta os agentes do Palácio dos Leões forçar a barra para criar artificialmente uma competitividade que não existe neste bloco de candidatos.

Os números não mentem… jamais. 

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Escutec confirma eleição polarizada entre Weverton e Brandão…

Senador mantém a liderança da corrida pelo Governo do Estado, mas agora tendo o vice-governador como principal adversário, assim como já havia antecipado o blog Marco Aurélio D’Eça

Weverton mantém liderança e Brandão agora ocupa o segundo lugar isolado, confirmando a polarização prevista no blog Marco Aurélio D’Eça

A primeira pesquisa Escutec/Imirante de 2022 sobre a sucessão do governo Flávio Dino (PSB) confirmou prognóstico do blog Marco Aurélio D’Eça e mostrou a corrida polarizada entre o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PSB).

Este cenário havia sido desenhado por este blog em 21/2 no post “As perdas e ganhos de Weverton e Brandão”.

Weverton mantém a liderança dos votos, com 22%, praticamente inalterado em relação à pesquisa de dezembro.

Brandão avançou nos votos dos demais candidatos – Roberto Rocha (PSDB), Edivaldo Júnior (PSD), Lahésio Bonfim (Agir) e Josimar Maranhãozinho (PL) – e agora aparece com 19%.

Levando-se em consideração a metodologia de cada instituto, os números da Escutec estão dentro dos cenários já apresentados pelos instituto Exata e DataIlha, mas descola Brandão dos demais candidatos na disputa pela segunda vaga no segundo turno.

A pesquisa mostra ainda que, ao contrário do que torce o Palácio dos Leões, a disputa deve se dar mesmo entre Weverton e Carlos Brandão, sem espaço aparente para uma terceira via.

E aponta para uma batalha imprevisível no segundo turno…

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Imirante/O Estado divulga nesta terça-feira primeira pesquisa Escutec de 2022…

Levantamento vai balizar o desempenho dos candidatos à corrida pelo Governo do Estado e pelo Senado, dando continuidade à série histórica iniciada pelo instituto em março de 2021

 

O Instituto Escutec divulga nesta terça-feira, 22, no Imirante.com/O Estado, a primeira pesquisa de intenção de votos de 2022 sobre a sucessão do governador Flávio Dino (PSB).

O levantamento vai divulgar números da disputa pelo Governo do Estado e para o Senado, dando continuidade à série histórica iniciada em março de 2021.

Nesta pesquisa, o Instituto Escutec não incluirá mais o nome da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) que anunciou em janeiro sua candidatura a deputada federal.

Na série do instituto realizada nos meses de março, junho, setembro e dezembro de 2021, o senador  Weverton Rocha (PDT) manteve a liderança em todos os cenários sem Roseana; a expectativa é que o desempenho do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) possa refletir os efeitos de ter sido escolhido como candidato pelo governador Flávio Dino.

A pesquisa será divulgada na página do jornal O EstadoMaranhão no site imirante.com … 

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Weverton Rocha e o Maranhão das castas políticas

Ao dizer em entrevista ao programa Abrindo o Verbo, da Mirante AM, que os poderosos se incomodam com sua candidatura por que não aceitam que o filho de uma professora possa querer ser governador do estado, senador reabre o debate sobre o patrimonialismo na política do Maranhão

 

Weverton Rocha na Mirante: poderosos nem admitiam sua candidatura; outros poderosos trabalham para ele não estar no segundo turno

Análise da notícia

Uma declaração do senador Weverton Rocha (PDT) durante entrevista ao programa Abrindo o Verbo, da rádio Mirante AM, nesta segunda-feira, 21, teve forte repercussão na mídia e reabriu o debate sobre o poder do sobrenome e o patrimonialismo na política do Maranhão.

– Já tivemos até um presidente metalúrgico, mas aqui no Maranhão, para muitos é um incômodo o filho de uma professora ser governador. Devem pensar: alguém que não é da nossa casta – criticou Weverton, durante conversa com o radialista Geraldo Castro.

O desabafo do senador pedetista tem razão de ser.

Ao longo dos seus quase 16 anos de existência, o tema “sociedade de castas no Maranhão” tem sido recorrente em posts do blog Marco Aurélio D’Eça.

O blog critica, sobretudo, a influência de sobrenomes para que o poder no estado passe de pai para filho e esposas; e para sobrinhos e netos de poderosos, sejam do poder Executivo, do Legislativo e do Judiciário. (Entenda aqui, aqui, aqui, aqui e aqui)

Um dos mais recentes textos teve por título “Sobre filhos, netos e sobrinhos nas eleições de 2020”; fez uma crítica da política como herança e revelou:

– Dos nove pré-candidatos já postos para a disputa, nada menos que cinco são filhos, netos ou sobrinhos de políticos tradicionais do Maranhão, incluindo o próprio líder nas pesquisas, Eduardo Braide (Podemos), filho do ex-presidente da Assembleia, Carlos Braide.

O discurso de Weverton Rocha é, portanto, atual e pertinente ao momento por que passa o Maranhão.

Flávio Dino e seus dois senadores eleitos em 2018: pela primeira vez , a representação no Senado não foi entregue como presente aos poderosos da Política

Pela primeira vez na história, o candidato que lidera as pesquisas não tem nenhum tipo de parentesco com poderosos ou é membro de famílias tradicionais da política. Ao lado de Josimar Maranhãozinho (PL) e Lahésio Bonfim (Agir), Weverton forma a trinca de candidatos que disputa contra os últimos remanescentes da política patrimonialista e os que têm a política como herança no estado.

Fazem parte destas “castas” o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), neto, filho e irmão de coronéis da política de Colinas; o senador Roberto Rocha (PSDB), filho de ex-governador; e o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, que chegou à política pelas mãos do pai, homônimo, ex-deputado federal e estadual, e ex-vice-prefeito da capital.

Político mais votado da história do Maranhão – com quase 2 milhões de votos em 2018 – Weverton não está só neste patamar de filho das camadas populares que chegaram ao poder; ao seu lado pode-se incluir a também senadora Eliziane Gama (Cidadania), o presidente da Assembleia, Othelino Neto (PDT) e os deputados estaduais Wellington do Curso (PSDB), Dr. Yglésio (Pros), Zé Inácio (PT), Roberto Costa (MDB) e Duarte Júnior (PSB).

Essa mudança – deve-se reconhecer, com justiça – foi proporcionada pelo governador Flávio Dino (PSB), embora ele próprio seja um representante da política de castas do Maranhão.

A vitória de Flávio Dino em 2014 abriu o poder no Maranhão para jovens lideranças, alguns vindo das camadas mais populares e sem sobrenome famoso, como já apontado pelo blog Marco Aurélio D’Eça no post “Eleições devem consolidar transição de gerações no poder no Maranhão…”

Dino, portanto, pode tanto consolidar seu legado, apontando para o futuro, quanto voltar ao passado patrimonialista do Maranhão.

A escolha é dele…

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Mesmo com pandemia, Flávio Dino gastou R$ 7 milhões com eventos, revela jornalista…

Governador usou cerca de R$ 600 mil por mês em festas, encontros e convescotes financiados com o dinheiro público em 2021, em período de restrições sociais por causa do coronavírus; o mesmo governador alega não ter dinheiro para garantir o reajuste de 33,24% aos professores

 

Os convescotes fechados de Flávio Dino no Palácio dos Leões e os eventos patrocinados pelo governo custaram aso maranhenses R$ 7 milhões em 2021

O governador Flávio Dino (PSB) gastou cerca de R$ 7 milhões em 2021 em eventos e outras promoções, mesmo em um ano com restrições sociais por causa da pandemia de coronavírus.

A revelação é do jornalista Ricardo Marques.

– Para se ter ideia do perdularismo comunista, no ano passado o governo Flávio Dino gastou R$ 7 milhões com realização e promoção de eventos. Foram R$ 600 mil por mês. Detalhe: 2021 foi um ano pandêmico; não teve carnaval, não teve São João, não teve reveillon; não teve festa ou evento público que gerasse aglomeração – revelou Marques, em vídeo publicado em suas redes sociais. (Assista aqui)

Os gastos com jatinhos particulares de Flávio Dino e seus auxiliares, já custaram ao povo nada menos que R$ 3 milhões apenas nos primeiros 50 dias de 2022

O jornalista fez a revelação durante um comentário a uma reportagem do G7, que revela gastos também graves: “apenas nos primeiros 50 dias de 2022, Flávio Dino já gastou R$ 3 milhões com jatinhos particulares.” 

– Enquanto a pobreza cresce no estado e o povo passa fome e todo tipo de necessidade, o governador, e o vice, ficam zanzando para lá e para cá cruzando os céus do Maranhão; a maioria das vezes para inaugurar praças e entregar cestas básicas – revelou Marques.

Segundo levantamento do G7 estes R$ 3 milhões já dariam para garantir o piso salarial 33,24 para 3.300 prrofessores com carga horária de 20 horas.

– O governo comunista é perdulário e gasta fortunas com supérfluos – disse Ricardo Marques..

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Weverton tem apoio da ampla maioria da base de Flávio Dino

Senado do PDT deve reunir em seu palanque sete dos 12 partidos que fazem parte do grupo dinista, aliança que pode aumentar com a eventual decisão do PT de apoiar sua candidatura a governador

 

Weverton conseguiu construir uma sólida base de apoio dentro do grupo do governador Flávio Dino, que agora se reflete nos números das pesquisas eleitorais

Mesmo após 30 dias da decisão pessoal do governador Flávio Dino (PSB) pela candidatura do seu vice, Carlos Brandão (ainda no PSDB), o senador Weverton Rocha (PDT) segue tendo o apoio da ampla maioria dos partidos que compõem a base dinista.

Weverton tem em sua coligação PDT, União Brasil, Republicanos, PP e Rede Sustentabilidade; e deve confirmar nos próximos dias o apoio do Cidadania e do PSDB, que formarão Federação Partidária sob o comando da senadora Eliziane Gama no Maranhão.

Se confirmar o apoio do PT, chegará a oito partidos na base de Dino, composta por 12 legendas; estão com Brandão apenas PSB, PCdoB e PROS. E o Solidariedade tem a candidatura de Simplício Araújo.

Nas últimas semanas após a “escolha pessoal” de Flávio Dino, Brandão jogou pesado para ter União Brasil e Republicanos, mas perdeu a queda de braço com Weverton; o vice de Flávio Dino ainda negocia com o PP, de André Fufuca, que pondera a situação por causa do apoio de prefeitos que estão com Weverton em colégios eleitorais importantes, como Pinheiro e Balsas.

Além da força partidária, a candidatura de Weverton mantém aliança com as principais lideranças institucionais; além da senadora Eliziane Gama, tem o apoio do presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto;  da Federação dos Municípios, Erlânio Xavier; e da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho (todos do PDT).

Nos próximos meses, o senador espera o apoio do prefeito Eduardo Braide (Podemos), com quem já disse publicamente ter interesse na aliança.

Toda essa força política se reflete nas pesquisas, que dão ao candidato do PDT a liderança isolada na corrida pelo governo.

E os números não mentem, jamais…

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PT é o único partido da base dinista ainda indefinido no MA

Das 12 legendas que compõem hoje o grupo do governador comunosocialista, sete estão com Weverton Rocha e um com Simplício Araújo; Carlos Brandão continua apenas com PSB, PCdoB e PROS, controlados pelo próprio Dino

 

O PT continua na base de Flávio Dino, mas dividido entre as candidaturas do seu vice, Carlos Brandão, e do senador Weverton Rocha

Passados os primeiros trinta dias da definição do vice-governador Carlos Brandão (ainda no PSDB) como candidato do governador Flávio Dino ao Governo do Estado, apenas um partido da base, o PT, se mantém indefinido no Maranhão.

Os petistas estão divididos entre as candidaturas e Brandão e a do senador Weverton Rocha (PDT), que lidera as pesquisas e tem a preferência do ex-presidente Lula e da cúpula nacional.

Mesmo após a “escolha pessoal” de Flávio Dino, Brandão não conseguiu avançar partidariamente e só tem apoio das legendas ligadas ao próprio governador, quais sejam: PSB, PCdoB e PROS; o vice ainda tentou cooptar o Cidadania, mas perdeu a legenda, que formará Federação Partidária com o PSDB e terá o controle da senadora Elizane Gama, aliada de Weverton.

Nos primeiros 30 dias após a escolha de Dino, Rocha mantém sua base com PDT, União Brasil, Republicanos, PP, Rede Sustentabilidade e agora o Cidadania e o PSDB; tem aos eu lado, portanto, a maioria absoluta das legendas que dão sustentação a Flávio Dino, seu candidato a senador.

O Solidariedade já está definido com a candidatura do ex-secretário Simplício Araújo, o que significa dizer que Brandão terá, no máximo, três partidos em sua coligação eleitoral; pode chegar a cinco, se conseguir o PT e atrair o PP, do deputado André Fufuca.

Tem cerca de 90 dias para conseguir seus intentos…

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Carlos Brandão dividido entre a perda do PSDB e a incerteza da federação PSB/PT

Pouco identificado ideologicamente com o ex-presidente Lula, vice-governador já não tem mas a garantia de que o PSB fará aliança nacional com o PT, o que pode tornar inútil sua filiação ao partido de Flávio Dino; e agora vê o ninho tucano caminhar para o palanque do senador Weverton Rocha, a partir da federação com o Cidadania

 

Após ir e voltar do PSDB, Brandão já não tem garantias de candidatura pelo ninho e nem a certeza do apoio de Lula mesmo filiado ao PSB

O vice-governador Carlos Brandão (ainda no PSDB) não tem qualquer identificação ideológica com o ex-presidente Lula e com o PT, mas aceitou se filiar ao PSB por que a aliança com os petistas é importante para o seu padrinho, o governador Flávio Dino (PSB).

Ocorre que a federação do PSB com o PT já é dada como fracassada, o que não garante a Brandão o apoio do PT no Maranhão, mesmo filiado ao PSB.

Brandão poderia manter sua candidatura pelo PSDB, mas traiu seus companheiros de ninho para atender aos projetos de Flávio Dino; agora, fica difícil um recuo em cima da hora, já com o desgaste provocado pela relação azedada.

É uma escolha muito difícil para o candidato de Flávio Dino.

Se ficar no PSDB perde o palanque com Lula e o apoio do PT; se for para o PSB, perderá o PSDB e não terá garantias da presença de Lula em seu palanque.

Para quem patina nas pesquisas – ainda disputando vaga no segundo turno – tem pouca base partidária em sua coligação e não tem apoio de lideranças institucionais de peso, a crise partidária da “escolha pessoal” de Flávio Dino é um problema a mais para resolver em curto período de tempo.

Mas elas são resultados das escolhas e projeções políticas do próprio Flávio Dino.

Que agora cobram seu preço…

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As perdas e ganhos de Weverton e Brandão…

Quase 30 dias depois da definição das candidaturas dos dois aliados de Flávio Dino, vice-governador atraiu alguns apoiadores do senador, mas perdeu partidos relevantes no processo de construção das coligações eleitorais

 

Brandão tenta avançar sobre as bases de Weverton, pode levar deputados federais, mas perdeu ao menos quatro legendas que dava como certas em suas fileiras

Análise de conjuntura

Prestes a completar 30 dias, o processo de escolha pessoal do governador Flávio Dino (PSB) – que consolidou o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) como principais candidatos ao Governo do Estado – não alterou de forma relevante o cenário eleitoral de outubro.

Weverton continua líder nas pesquisas, em tendência de alta consistente, ainda que pequena, como confirmaram DataIlha e Exata; Brandão ganhou votos a partir de Dino, mas ainda briga com outros candidatos pela segunda vaga no segundo turno com outros candidatos.

A obtenção de apoios após a escolha de Flávio Dino produziu pequenas mudanças, de lado a lado.

Brandão iniciou processo de aliciamento de lideranças que parece ter atraído o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (ainda no PTB); mas o parlamentar, se confirmar mesmo o apoio ao vice, terá ainda que encontrar um partido que abrigue sua candidatura à reeleição.

Outro deputado federal que Brandão já dá como certo em suas fileiras é André Fufuca, este sim, com o controle de um partido forte, o PP.

Ocorre que, se declarar apoio ao vice-governador, Fufuca pode perder apoios de prefeitos importantes, como o de Balsas, Dr. Erik (PDT), e de Pinheiro, Luciano Genésio (PP), colégios eleitorais onde obteve quase a metade dos seus votos em 2018.

Por outro lado, no processo de cooptação, a “escolha pessoal” de Flávio Dino perdeu quatro partidos importantes: o PRB, o União Brasil, o Cidadania e o PSDB.

Os dois primeiros partidos mantiveram-se na base do senador Weverton, quando os brandonistas já os davam como certos nas fileiras do vice. Já o PSDB e o Cidadania serão controlados, em federação partidária, pela senadora Eliziane Gama, uma das principais aliadas do senador pedetista.

Ao fim dos primeiros 30 dias de campanha polarizada entre Weverton e Brandão, o senador mantém-se à frente das pesquisas, e com sua base de apoios praticamente intactas, com algumas perdas municipais aqui e ali, exatamente como ele próprio previra ainda em setembro, em post já publicado no blog Marco Aurélio D’Eça.

A batalha por alianças deve se intensificar nos próximos meses, com reflexos das alianças nacionais, o que deve definir também o caminho do PT, única legenda da base dinista ainda indefinida quanto ao Governo do Estado.

Mas esta é uma outra história…

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Zé Inácio destaca avanço de Lula no eleitorado evangélico

Segmento social mais bolsonarista do Brasil tem começado a perceber o fracasso do atual governo e optado pelo candidato do PT nas pesquisas de intenção de votos, numa mudança significativa em relação às eleições de 2018

 

Zé Inácio entende que há espaço para crescimento consistente de Lula no eleitorado evangélico

O deputado Zé Inácio (PT) analisou em discurso na Assembleia Legislativa o crescente desempenho do ex-presidente Lula no eleitorado evangélico.

Antes rechaçado por este segmento social, Lula já tem hoje 32% das intenções de votos, quebrando a hegemonia do presidente Jair Bolsonaro (PL) que aparece com 40%.

– Os evangélicos estão enxergando que o presidente Lula, de fato, é a esperança do povo brasileiro para dias melhores, para acabar com essa carestia dos preços altos, garantir comida no prato, moradia digna, retomar a geração de emprego e renda, uma educação de qualidade e saúde para o povo – ressaltou Inácio.

Os evangélicos são, ao lado dos militares, o segmento social mais bolsonarista do país; lideranças evangélicas mais progressistas, porém, já começam a perceber o fracasso do governo Bolsonaro.

Diante desta nova percepção evangélica, Zé Inácio entende que há espaço para crescimento do PT no segmento.

– É essa luta que nós vamos travar de forma muito firme em 2022 – finalizou Zé Inácio.