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Portela vai reforçar PDT na disputa por vagas na Câmara

Em solenidade nesta sexta-feira, ex-secretário de Segurança Pública vai se filiar ao partido do senador Weverton Rocha para concorrer a deputado federal

 

Jefferson Portela tem estado em todos os eventos do senador Weverton Rocha no interior maranhense

O ex-secretário de Segurança Pública Jefferson Portela filia-se nesta sexta-feira, 11, ao PDT, partido pelo qual pretende disputar uma vaga na Câmara Federal.

A ficha de Portela será abonada pelo senador  Weverton Rocha, candidato do partido ao Governo do Estado.

Ex-militante do PCdoB, o ex-secretário chegou a cogitar filiação ao PSB, ainda em 2021, mas decidiu cerrar fileiras com o senador pedetista, alinhado historicamente ao mesmo projeto progressista.

Ao lado do deputado estadual Márcio Honaiser, Jefferson Portela é um dos principais nomes do PDT para a disputa federal.

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Partidos só terão até maio para formalizar alianças…

Com a decisão do Supremo Tribunal Federal, o prazo fica mais apertado para as discussões sobre federações partidárias, que queriam esticar as negociações para o dia 5 de agosto, como previa a lei aprovada no Congresso Nacional

 

A decisão do Supremo Tribunal Federal, de aprovar a formação de federações partidárias, colocou também pressão nos partidos políticos, que terão prazo mais curto para as negociações sobre essas alianças. 

De acordo com a decisão do STF, nesta quarta-feira, 9, os partidos só têm até o dia 31 de março para formalizar as federações; as legendas queriam o prazo esticado para 5 de agosto, como foi aprovado na lei do ano passado.

Diferente das coligações, as federações partidárias obrigam os partidos a se manter unidos mesmo após as eleições, pelo prazo de quatro anos.

Ainda não está claro se as federações serão ou não verticalizadas, ou seja, se valerão para todo o país…

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Pesquisas já não mais incluem Roseana como candidata ao governo…

As idas e vindas da ex-governadora em relação à sua candidatura, e a inclinação do seu grupo político pelo apoio ao vice-governador Carlos Brandão, levaram os institutos Exata, DataIlha e Econométrica – que divulgam seus números a partir de domingo – a não mais ouvir a opinião do eleitor sobre o seu nome

 

Praticamente definida como candidata a deputada federal, Roseana não será incluída nas pesquisas de intenção de votos para governador

Três das quatro pesquisas que serão divulgadas nos próximos dias sobre a sucessão do governador Flávio Dino (PSB) não mais trarão a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) como opção para o Governo do Estado.

Os levantamentos dos institutos Exata, DataIlha e Econométrica, já registrados na Justiça Eleitoral, decidiram ouvir o eleitor maranhense com base em cenários bem mais próximos da realidade que deve ocorrer em outubro.

Os institutos tem suas razões.

Ao longo de 2021 – apesar de incluída em todos os levantamentos – Roseana disse e desdisse por diversas vezes que poderia – ou não – concorrer ao governo; esta semana, voltou a dizer que será candidata a deputada federal.

Além disso, as mais antigas lideranças políticas do seu grupo – e da própria família – já estão inclinadas a apoiar o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que tem ligação histórica com o grupo Sarney, apesar de ela própria ainda não mostrar interesse nesta aliança.

As pesquisas, que começam a ser divulgadas a partir de domingo, apresentam cenários com todos os principais candidatos já anunciados como opção ao governo.

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Weverton vence em Codó mesmo sem apoio de nenhum grupo político, mostra pesquisa

Senador lidera todos os cenários da corrida pelo Palácio dos Leões no sexto maior colégio eleitoral do estado, batendo no confronto direto o vice-governador Carlos Brandão, chegando a ter quatro vezes mais votos que a “escolha pessoal” do governador Flávio Dino

 

Líder em todas as pesquisas, Weverton lidera em Codó mesmo sem apoio de nenhum dos principais grupos políticos

O senador Weverton Rocha (PDT) mostra-se consolidado como principal candidato a governador em todos os colégios eleitorais do Maranhão; é o que mostra pesquisa do Instituto Exata, divulgada nesta quinta-feira, 10, com a preferência do eleitorado no município de Codó, sexto maior eleitorado do estado.

Mesmo sem apoio de nenhum dos principais grupos políticos codoenses, Weverton chega a 55% dos votos, no confronto direto com o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que registra apenas 18%.

No principal cenário da pesquisa Exata, Weverton lidera com 41% das intenções de votos, seguido pelo senador Roberto Rocha (PSDB), com 15%. Neste cenário, Brandão aparece apenas em terceiro, com 12%. Lahésio Bonfim (PTC) tem 4%, Simplício Araújo (Solidariedade) e Edivaldo Júnior (PSD) registram 1%.

No cenário sem a presença de Roberto Rocha, Simplício Araújo e Enilton Rodrigues, Weverton aparece com 49%, Brandão com 14%, Lahesio com 5% e Edivaldo com 3%, empatado com Josimar do Maranhãozinho (PL). 

A Exata mediu também cenários com três candidatos  – Weverton, Brandão e Edivaldo – e um confronto direto entre o senador e a “escolha pessoal” de Flávio Dino; em todos, Weverton vence, com índices que variam entre 53% e 55%, bem à frente dos concorrentes.

Registrada na Justiça Eleitoral com o número MA-04619/2022,  a pesquisa foi realizada nos dias 2 e 3 de fevereiro e tem margem de erro de 3,98 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Palácio dos Leões ainda teme rejeição à aliança com grupo Sarney…

Apesar da aproximação do governador Flávio Dino com a família do ex-presidente da República – e da ligação histórica do vice-governador Carlos Brandão – números de pesquisas qualitativas apontam riscos na relação política entre os dois grupos

 

Flávio Dino vem tentando aproximação com Sarney desde 2019, mas ainda teme reação do eleitorado já demonstrada nas pesquisas qualitativas

As pesquisas de intenção de votos encomendadas por aliados do Palácio dos Leões começam a testar também, a partir de agora, qual a opinião do eleitor maranhense sobre uma eventual aliança entre o governador Flávio Dino (PSB), seu candidato Carlos Brandão (PSDB), e o chamado grupo Sarney.

Historicamente ligado aos Sarney, Brandão precisa do apoio para dar escopo partidário à sua candidatura que não consegue com os setores mais progesisstas; Flávio Dino, por sua vez, precisa da força de comunicação da família para sua candidatura ao Senado.

Mas ambos sabem dos riscos da aliança, diante da rejeição já registrada nas pesquisas qualitativas.

Hoje aliados, Brandão e Dino têm histórias diferentes em relação ao Grupo Sarney.

Historicamente der direita, o vice-governador sempre foi sarneysista e só se afastou do grupo quando o seu padrinho político, José Reinaldo Tavares, traiu o ex-presidente José Sarney, em 2004; hoje, tanto Brandão quanto Tavares tentam reaproximação com os antigos aliados.

Sarneysistas da velha guarda – como os deputados Gastão Vieira (PROS) e Arnaldo Melo (MDB), o ex-senador João Alberto (MDB) e o ex-deputado Joaquim Haickel – já estão em campanha por Brandão desde 2021.

A ex-governadora Roseana Sarney e o ex-candidato a governador Edinho Lobão (ambos do MDB), no entanto, ainda resistem à aproximação. 

Sarneysista histórico, Carlos Brandão se afastou do grupo após traição do seu padrinho político, José Reinaldo Tavares, ao ex-presidente Sarney, em 2004

Flávio Dino, por sua vez, entrou na política como oposição aos Sarney, aso quais chamava de “oligarcas”.

Foi usando este estereótipo que derrotou o grupo em 2014 e 2018; mas já em 2019 começou a se aproximar do ex-presidente José Sarney, em busca do seu prestígio político para um projeto de construção nacional do seu nome.

Essa relação nunca foi efetivada de fato por que as pesquisas qualitativas mostravam forte rejeição ao sarneysismo, o que incomodava o governador; apesar disso, ele azeitou as relações comerciais do governo com o Grupo Mirante a partir de 2020.

Prestes a assumir o governo, Carlos Brandão já deixou claro não haver preocupação em ter seus ex-aliados históricos em palanque.

Mas Flávio Dino ainda prefere estudar a reação do eleitorado…

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Em vídeo de alto impacto, Weverton mostra história política “sempre do mesmo lado”

Senador divulgou em suas redes sociais imagens desde os tempos de estudante, quando atuou pela melhoria nos transportes e a meia passagem, passando pelo governo Jackson e pela cassação do governador pedetista, até chegar à vitória ao lado do atual governador Flávio Dino

 

O vídeo de Weverton com a sua trajetória política viralizou na internet

O senador Weverton Rocha (PDT) publicou nesta terça-feira, 8, vídeo de forte repercussão no qual mostra sua trajetória política – desde a época de estudante secundarista – sempre atuando no mesmo lado ideológico.

No vídeo, o senador começa sua história com a época de estudante, quando atuou na luta por melhorias nas escolas públicas e no transporte, como líder do movimento estudantil.

– Quando os estudantes lutavam por meia-entrada em São Luís, Weverton Rocha estava lá; quando Jackson Lago derrotou pela primeira vez a oligarquia, Weverton estava lá; e ficou ao seu lado contra o golpe injusto que ele sofreu. E quando Flávio Dino (PSB) derrubou, de novo, a oligarquia, Weverton também estava lá, junto com ele – destacou o vídeo.

Ao começar o vídeo pela juventude, as imagens mostram o senador ainda estudante de escola pública, destacando que ele sentia a “mesma dificuldade na pele e sabia de que lado deveria estar”.

O senador é filiado ao PDT, seu único partido, desde a época da militância no movimento estudantil

Em sua peça das redes sociais Weverton destaca o apoio que deu a Dino no primeiro mandato, destacando que o ajudou na implantação de projetos importantes – como o Escola Digna e os novos hospitais.

A peça ressalta ainda que, por causa do apoio, o governador o escolheu como um de seus candidatos a senador.

O vídeo encerra com uma exortação ao maranhense:

– Agora que você precisa que o Maranhão preserve as conquistas dos últimos anos e aprofunde as mudanças, Weverton está aqui.

O vídeo repercutiu em todas as redes sociais e grupos de troca de mensagens do senador e de seus aliados

E viralizou na internet…

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Ainda apenas com Edilázio e César Pires, Edivaldo volta a falar de candidatura

Ex-prefeito de São Luís reuniu pela enésima vez na sede do PSD os dois deputados – únicas lideranças a apoiar seu nome – para negar que esteja conversando com outros pré-candidatos

 

Edivaldo com seus dois únicos apoiadores, Edilázio e César Pires; campanha ainda fechada e restrita a São Luís

O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, pré-candidato do PSD ao Governo do Estado, voltou a se reunir, em São Luís, com os deputados Edilázio Júnior (federal) e César Pires (estadual), depois de fortes críticas à sua movimentação eleitoral; ou da falta dela

Edivaldo tem feito uma campanha de apartamento, apenas com os dois alados e recebendo lideranças em sua casa ou na sede do PSD; esta postura foi criticada no blog Marco Aurélio D’Eça, no post “Edivaldo mantém candidatura às escondidas…” 

Na enésima reunião de ontem com Edilázio e Pires,. o ex-prefeito reafirmou sua candidatura e negou que esteja conversando com outros pré-candidatos, embora não tenha visto informações neste sentido na imprensa maranhense.

Presidente regional do PSD,. o deputado Edilázio Júnior contou que o pré-candidato voltará a percorrer o Maranhão em contato com lideranças do interior.

E afirmou que o ex-prefeito terá uma das vagas no segundo turno das eleições…

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Eliziane já circula à vontade como possível vice de Dória…

Indicada para compor a chapa do governador  de São Paulo à presidência, senadora maranhense tem participado de reuniões e acompanhado o governador de São Paulo em reuniões e encontros institucionais e políticos

 

Eliziane em uma das reuniões com Dória, em São Paulo; perfil adequado à composição com o tucano

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) já tem circulado com desenvoltura em eventos promovidos ou protagonizados pelo governador de São Paulo e pré-candidato a presidente da República, João Dória (PSDB).

Eliziane foi indicada a compor a capa de Dória pelo Cidadania, que está discutindo a formação de uma federação partidária com o PSDB.

Mulher, nordestina, evangélica, a senadora maranhense tem o perfil ideal para ser vice do paulista.

– Sou mulher, nordestina, evangélica. São elementos que se somam ao perfil de Doria, que é de São Paulo. São duas realidades muito diferentes – reconheceu Eliziaen, após reunião em São Paulo.

Além do perfil, Eliziane soma à candidatura do tucano pela participação destacada eut eve na CPI da CoVID-19 e pela sua atuação no Senado,m desde 2019.

Sempre com destacada repercussão nacional…

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Brandão terá apenas 90 dias de governo efetivo…

vice-governador terá que dividir a gestão com a condição de candidato – apenas três meses depois de assumir o mandato deixado por Flávio Dino – o que restringirá suas ações, sob pena de perder o mandato e o registro eleitoral

 

Brandão terá apenas 90 dias para montar equipe, reorganizar a casa, articular aliados, e tendo o senador Weverton Rocha à frente nas pesquisas

Prestes a assumir o mandato do governador Flávio Dino (PSB), o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) terá apenas 90 dias para viabilizar seu nome – hoje ainda disputando o terceiro e quarto lugares – antes de entrar definitivamente na campanha.

Na prática, o seu mandato de governador-tampão será de apenas 90 dias; este é o tempo – entre abril e julho, antes das convenções – que ele estará liberado para execução de obras, convênios e serviços

A partir de julho, Brandão terá que dividir o posto de governador com a condição de candidato à reeleição, o que restringe drasticamente suas ações.

É com este prazo curto que ele terá que reorganizar a casa, montar equipe de peso, articular apoios e alianças e ainda tocar obras e serviços, tendo o senador  Weverton Rocha (PDT) bem á frente nas pesquisas. 

Aos aliados, o vice-governador tem usado o exemplo do seu padrinho político, José Reinaldo Tavares, para dizer que pode fazer muito como governador e vencer a eleição.

Não pode.

De fato, José Reinaldo usou e abusou da máquina para vencer Jackson Lago (PDT), em 2002; mesmo assim, só conseguiu a vitória por que a Justiça Eleitoral anulou os votos de Ricardo Murad e Roberto Rocha desistiu da candidatura.

Na época de Tavares – diferente de hoje – não havia rigor na fiscalização de atos de candidatos, os convênios eram liberados no balde e os órgãos de controle eram ainda incipientes.

Brandão, agora, vai enfrentar uma imprensa mais livre, novos canais de comunicação e de denúncias e um adversário – senador  Weverton Rocha (PDT) – com forte articulação nacional e com acesso aos canais de denúncias na Justiça Eleitoral.

Não será fácil, portanto, a vida eleitoral do futuro governador-tampão…

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Carlos Brandão que lute; Flávio Dino mantém aliados no governo

Governador deixou nas mãos dos adjuntos as pastas que perderam secretários nas últimas semanas, incluindo os postos do PDT e a secretaria comandada pelo pré-candidato a governador Simplício Araújo; a tendência é que o próprio vice-governador tenha que efetivar as mudanças quando assumir o mandato

 

Flávio Dino vai empurrando com a barriga as mudanças no secretariado, deixando tudo para Carlos Brandão resolver

Uma semana depois de anunciar definitivamente que o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) é o seu candidato nas eleições de outubro, o governador Flávio Dino (PSB) não efetivou nenhuma mudança em seu governo.

Mesmo nas pastas cujos titulares anunciaram a saída, exatamente por causa das eleições – Dino manteve adjuntos.

O posicionamento de Dino leva ao entendimento de que caberá apenas ao próprio Brandão efetivar as mudanças políticas em seu governo, trocando as pastas cujos titulares não estejam em seu palanque.

Já anunciaram saída do governo os secretários de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (Solidariedade), de Desenvolvimento Social, Márcio Honaiser (PDT), e de Segurança, Jefferson Portela (PDT); mas todas as pastas estão sendo comandadas por adjuntos.

Tanto no PDT, do senador Weverton Rocha, quanto no Solidariedade, de Simplício, os militantes já foram comunicados que devem se preparar para deixar os cargos no governo.

Mas Flávio Dino parece não ter interesse de fazer a troca, preocupado que está com a eleição de senador.

E Carlos Brandão que lute…