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Obsessão de Flávio Dino é superar votação de Weverton ao Senado

Governador convive há quatro anos com o incômodo de ter visto o senador pedetista chegar a quase 2 milhões de votos nas eleições de 2018; e faz agora qualquer negócio para sair das urnas com votação ainda maior

 

Flávio Dino não suportou ver Weverton Rocha superar sua própria votação em 2018; e agora faz qualquer negócio para superar 2 milhões de votos de outubro

Um dos maiores incômodos causados pelo senador Weverton Rocha (PDT) no governador  Flávio Dino (PSB) foi a sua eleição ao Senado, em 2018, quando o pedetista obteve quase 2 milhões de votos, superando a votação do próprio Dino.

Há quatro anos Dino convive com esta “inveja”.

E é com isso na cabeça que o governador trabalha de todas as formas, negocia o governo de todas as formas, e faz alianças de todas as formas, para superar a votação do “aliado”.

Em outubro, Dino espera com incontida ansiedade superar a casa dos 2 milhões de votos.

Mas este sonho parece cada vez mais distante para o governador.

Mesmo com o apoio de quatro candidatos a governador  – o próprio Weverton, que lidera as pesquisas, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), o ex-secretário Simplício Araújo (solidariedade) e o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) – Dino ainda não conseguiu atingir a maioria absoluta dos votos, ficando sempre abaixo dos 50% na preferência do eleitorado.

O fracasso do governo comunista em áreas importantes como o combate à pobreza e o desenvolvimento econômico do estado pesam na cabeça do eleitor contra Flávio Dino.

Além disso, ele convive com a ameaça constante de outros candidatos, como o senador Roberto Rocha (PSDB) ou o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL), que, embora possam não fazer frente ao comunista, têm força para polarizar a disputa senatorial.

Estaria nesse desejo incontido de superar Weverton Rocha o andar atabalhoado de Flávio Dino em busca de alianças em todos os níveis, capazes de dar a votação que ele espera em outubro.

Flávio Dino não quer apenas a eleição de senador, mas a superação da votação de Weverton.

E é com esta coisa na cabeça que ele vai dormir todas as noites…  

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Flávio Dino e aliados de Brandão disputam comando do futuro governo

Governador que deixa o cargo em 31 de março quer manter o controle da estrutura governamental indicando aliados para secretarias de peso, mas o ex-governador José Reinaldo Tavares, o ex-prefeito Luiz Fernando Silva e os irmãos Brandão não abrem mão de dar as cartas a partir de abril

 

Flávio Dino conta com Márcio Jerry e Ricardo Capelli para continuar dando as cartas no governo Brandão…

 

Uma guerra surda vem se desenhando nos bastidores do Palácio dos Leões às vésperas da renúncia do governador Flávio Dino (PSB) e consequente posse do vice, Carlos Brandão (PSDB).

O vencedor ganhará a condição de “dono do governo Brandão”.

Para manter o controle, mesmo após sua renúncia, Flávio Dino quer manter o comando de pastas consideradas chaves, como a secretarias de Governo, de Comunicação, de Educação e de Cidades, segundo revelou o blog Atual7. (Saiba mais aqui)

Dino tem como principais auxiliares neste projeto de controle do governo Brandão os atuais secretários de Cidades, Márcio Jerry, e o de Comunicação, Ricardo Capelli.

Jerry é obrigado a deixar o posto em abril, para disputar a reeleição à Câmara, mas quer manter um preposto na Secid; Capelli seria a espécie de olhos e ouvidos de Flávio Dino com o comando da Secom. 

Segundo apurou o blog Marco  Aurélio D’Eça, como argumento para manter o controle do governo, os aliados dizem que é Dino – e não Brandão – o principal articulador da campanha; e precisará desta estrutura para viabilizar a reeleição do vice.

O próprio Brandão acata esse argumento do governador, mas seus irmãos e seus aliados mais próximos tentam bater o pé.

Os irmãos Marcus e Henrique Brandão também querem ter o controle do futuro governo do irmão vice-governador

Para o principal padrinho político de Brandão – o ex-governador José Reinaldo Tavares – é fundamental que o novo governo tenha uma identidade própria, controlando postos chaves da administração

Além de Tavares, Brandão tem como principais aliados os ex-prefeitos Sebastião Madeira, Rubens Pereira e Luiz Fernando Silva; todos terão força na futura estrutura governamental.

É com este grupo que o vice tucano pretende controlar toda a gestão.

Além da ala política, o vice-governador tem como pontas-de-lança os irmãos Marcus e Henrique Brandão, que operam nos bastidores, viabilizando estrutura financeira e política para a campanha.

Os irmãos Brandão não toleram Ricardo Capelli e muito menos Márcio Jerry; e pretendem bater o pé pelo controle da Secom e da Secid.

Para o posto de Capelli já chegaram a cogitar o jornalista Sérgio Macedo, ligado ao Grupo Mirante, o que ajudaria na condução da campanha de mídia; Macedo já atua como marqueteiro da campanha desde meados de 2021.

A guerra por espaços de poder no futuro governo deve continuar até o dia 1º de abril, quando Brandão toma posse.

E os vencedores, como já dito, serão os donos do governo…

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Campanha de Brandão foca em fake news e acumula derrotas…

Cada vez mais parecido com Jair Bolsonaro, vice-governador tenta criar uma agenda positiva noticiando apoios e atração de partidos, que são desmentidos pelos fatos, gerando ainda mais desgaste

 

Aliada de Braide, Renata Abreu desmentiu fake news sobre o Podemos na campanha de Carlos Brandão

A mais nova fake news construída na campanha do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – sobre suposto apoio do Podemos, partido do prefeito Eduardo Braide – não durou mais que poucas horas; e reforçou ainda mais a ideia de que a campanha da “escolha pessoal” de Flávio Dino (PSB) fica cada vez mais parecida com a do presidente Jair Bolsonaro (PL), baseada em uma rede de mentiras.

A mentira sobre o Podemos começou a circular no início da noite de quinta-feira, 3, dando conta de que Eduardo Braide perderia o comando da legenda, que apoiaria Brandão. Poucas horas depois, aliados do próprio vice-governador na mídia desmentiram a fake news, com declarações da presidente nacional do partido, deputada Renata Abreu.

Mas não é a primeira vez que a campanha de Brandão se foca em fake news para tentar reforçar a imagem do vice.

No início de fevereiro, a mídia controlada pelo Palácio dos Leões chegou a divulgar números de pesquisa espontânea para tentar vender a ideia de que o vice liderava a corrida – na verdade, ele ainda se engalfinha com outros candidatos por uma vaga no segundo turno.

As fake news de Brandão já envolveram os partidos Republicanos, União Brasil e até o apoio do PT, cuja maior liderança, o ex-presidente Lula, já disse que não tem relação com o candidato de Flávio Dino.

Mas a rede de mentiras tem razão de ser.

Carlos Brandão convocou para sua campanha alguns dos mais conhecidos agentes de desconstrução de imagens; são essas pessoas – sobretudo na área de mídia e publicidade – que hoje controlam a divulgação de informações.

As fake do vice já são alvo, inclusive, de investigação da Polícia Federal, com  base no rigor da Lei Eleitoral de 2022.

Mas a invenção da história do Podemos mostra que, do jeito que está – e com quem está – a campanha é incorrigível…

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Fábio Câmara articula candidatura à Câmara Federal…

Filiado ao PDT, ex-vereador e ex-candidato a prefeito de São Luís conversa com algumas legendas neste período de janela partidária para viabilizar seu projeto de voltar a ter mandato eleitoral

 

 Fábio Câmara prepara campanha à Câmara Federal

O ex-vereador e ex-candidato a prefeito de São Luís, Fábio Câmara, será mesmo candidato a deputado federal nas eleições de outubro.

Filiado ao PDT, ele já conversou com o senador  Weverton Rocha sobre a candidatura, mas pode também buscar outras legendas para viabilizar seu nome.

Ele já engatou conversa com o PP, do deputado federal André Fufuca, e com o PSD, de Edilázio Júnior.

Câmara é atual suplente de deputado estadual e concorreu pelo PDT ás eleições municipais de 2020.

Com forte vivência em Brasília, construída ao longo dos últimos seis anos, ele entende que a vaga de deputado federal se encaixa em seu perfil atual.

O ex-parlamentar tem até o dia 2 de abril para definir por qual partido concorrerá…

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Juscelino Filho será vice-líder do União Brasil na Câmara

O deputado federal Juscelino Filho (União-MA) assumiu mais um importante cargo no União Brasil, novo partido criado a partir da fusão entre Democratas e PSL. Trata-se da Vice-Liderança na Câmara dos Deputados. Isso significa que o parlamentar terá papel de destaque na articulação política da legenda, especialmente na discussão e votação de propostas. Juscelino também é membro da Executiva Nacional do União Brasil.

Ainda segundo o deputado maranhense, uma das principais características da bancada do União é a disposição para o diálogo, o que considera essencial para a solução dos problemas do país. “Temos que unir os brasileiros, o que só será possível ouvindo os clamores por comida, emprego, segurança, paz e políticas públicas eficientes. Nesse sentido, o fato de sermos vice-líder do partido também é positivo para o nosso Maranhão”, diz.

O líder do União Brasil na Câmara é o deputado Elmar Nascimento (BA), definição que ocorreu no dia 16 de fevereiro. “Fiz questão de participar desse momento, ao lado do presidente nacional, Luciano Bivar, ocasião em que desejei sucesso ao amigo Elmar e reforcei que estou à disposição dele e do partido”, conta Juscelino Filho.

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Sarnodinismo ou dinosarneysismo?!?

Ao confirmar aproximação com o grupo do ex-presidente da República, governador maranhense consolida a simbiose buscada por ele desde quando iniciou sua vida política, em 2006, e anunciada em diversos posts do blog Marco Aurélio D’Eça

 

Apaixonado pela trajetória de José Sarney, Flávio Dino sempre sonhou em repetir os seus passos na política e na cultura; mas pode virar uma cópia bizarra

A declaração do governador Flávio Dino (PSB) sobre a relação com o chamado Grupo Sarney não chega a ser bombástica, nem pelo conteúdo em si, muito menos pelo momento histórico em que é dita; a simbiose de Flávio Dino com o sarneysismo já ocorre, de fato, desde a sua reeleição, em 2018.

– A polarização foi se diluindo ao logo do tempo. Hoje, ela inexiste – admitiu Dino, em entrevista ao site 247.

De fato, a disputa política do governador com o grupo do ex-presidente José Sarney se deu apenas no campo da retórica, quando o ex-juiz iniciou sua trajetória política, nas eleições de 2006; mas o sonho de Flávio Dino sempre foi repetir – ou superar – a trajetória de José Sarney.

Observador da cena política maranhense, o blog Marco Aurélio D’Eça sempre alertou para esta busca do governador, em diversos posts ao longo dos últimos 16 anos.

– A cada ano que passa, governador comunista vai transformando seu governo em uma espécie de continuidade da história política maranhense, com métodos e gente que ele mesmo prometeu derrotar em 2014 – disse este blog, ainda em fevereiro de 2017, no post “A simbiose de Flávio Dino com o grupo Sarney…”

Mas esta tentativa de Dino de virar o novo Sarney já vinha sendo revelada desde sempre no blog Marco Aurélio D’Eça.

Ainda em 2014, logo após sua eleição para o governo, o post “Flávio Dino cada vez mais Sarney…” mostrava que o então comunista já se misturava ao ex-presidente no próprio projeto de montagem do governo.

– Mas é preciso ter cuidado para não virar apenas uma mera cópía do que dizia combater – alertou o blog, à época.

O forte abraço de Adriano Sarney em Carlos Brandão é o símbolo da simbiose sarnodinista – ou dinosarneysista – no Maranhão

Para confirmar que a disputa criada por Dino contra os Sarney era apenas retórica, o blog Marco Aurélio D’Eça revelou, ainda nas eleições de 2014, como o governador se relacionava com a família do ex-presidente desde a sua infância, no post “Flávio Dino e sua relação histórica com a família Sarney…”.

De lá para cá, o governador veio apenas se aproximando cada vez mais dos passos do ex-presidente, simbiose confirmada em 2021, quando buscou Sarney para se eleger membro da Academia Maranhense de Letras, num gesto bizarro, analisado no post “Flávio Dino dá mais um passo no sonho de ser Sarney…”

O Sarnodinismo ou o dinosarneysismo se consolida a partir da proximidade da chegada do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) ao poder, quando até membros da família do ex-presidente, como o deputado estadual Adriano Sarney (PV), sobem no mesmo palanque.

E o ciclo se completará em 31 de março, quando o ex-sarneysista Carlos Brandão assumirá o governo como representante do dinismo.

Será um governo sarnodinista ou dinosarnesysta?!?

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Quase 2/3 do eleitorado maranhense rejeitam a “escolha pessoal” de Flávio Dino por Brandão, revela Escutec

Pesquisa divulgada na semana passada aponta que as candidaturas de Weverton Rocha, Edivaldo Júnior, Roberto Rocha, Josimar Maranhãozinho, Lahésio Bonfim e Simplício Araújo reúnem, juntas, 58% dos votos contra o vice-governador, que representa a continuidade do governo dinista

 

Nem a força da máquina do governo, já usada abertamente, consegue diminuir a rejeição à “escolha pessoal” do governador Flávio Dino

Líder em todos os cenários, de todas as pesquisas de intenções de votos já divulgadas até agora, o senador  Weverton Rocha (PDT) registra índices que variam entre 22% e 27%.

E com essa força eleitoral, ele representa hoje o “Não!” da base á escolha pessoal do governador Flávio Dino (PSB) pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Mas Weverton tem apenas a maior parte dos votos contra a continuidade do governo Flávio Dino; na soma geral de todos os adversários do Palácio dos Leões, esse índice chega a nada menos que 58% das intenções de votos, levando em consideração apenas a pesquisa Escutec/Grupo Mirante mais recente.

As três vertentes do Bolsonarismo no Maranhão – formadas pelo senador Roberto Rocha (PSDB), pelo deputado federal Josimar Maranhãozinho e pelo prefeito Lahésio Bonfim – registraram, juntas, nada menos que 22% das intenções de votos para governador.

Em tese, significa dizer que o bolsonarismo tem hoje mais votos que o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que aparece com 19%.

Festejada no Palácio dos Leões, pesquisa Escutec divulgada semana passada mostra forte rejeição ao projeto de continuidade do governo Flávio Dino

Separado, o Bolsonarismo não parece assustar o grupo Flávio Dino (PSB), uma vez que o melhor colocado – Roberto Rocha – registra 11%; mas a soma de todos eles mostra uma rejeição acentuada ao candidato tido como “escolha pessoal” do governador.

Levando em consideração também a votação do ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) – que ainda não disse que apito toca na seara presidencial – essa soma de votos anti-Brandão soma nada menos que 34% das intenções de voto, mais de 1/3 do eleitorado.

Incluindo também o senador Weverton Rocha e o ex-secretário Simplício Araújo (Solidariedade), os votos contra o Palácio dos Leões somam, a sete meses da eleição, nada menos que 58%.

Significa dizer que quase dois terços do eleitorado maranhense não quer, hoje, a continuidade do governo Flávio Dino, representado por Carlos Brandão.

E nem se colocou na conta os 23% de indecisos e que não votam em nenhum deles – que, se quisessem, já podiam ter optado pelo vice-governador. 

É simples assim… 

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Principais candidatos a deputado pelo MDB rejeitam aliança com Brandão…

Ex-governadora Roseana Sarney e ex-senador Edinho Lobão – que devem puxar a votação do partido à Câmara Federal – têm posição divergente das lideranças mais antigas do partido, que tendem a se alinhar ao vice-governador por sobrevivência política

 

Fortíssimos candidatos a deputado federal, Roseana Sarney e Edinho Lobão tendem a buscar caminhos diferentes do de Carlos Brandão

Ex-sarneysista, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) tem atuado fortemente para atrair ao seu palanque o MDB, maior partido do chamado Grupo Sarney; já conseguiu apoio de lideranças tradicionais, muitos em busca da salvação do próprio mandato eleitoral, como os deputados estaduais Arnaldo Melo e Socorro Waquim.

Mas o sonho de Brandão é ter no palanque nomes de peso do emedebismo maranhense, como a ex-governadora Roseana Sarney e o ex-senador Edinho Lobão, apontados como prováveis campeões de voto entre os candidatos a deputado federal.

É pouco provável, porém, que Brandão consiga ter os dois candidatos em sua campanha.

Roseana tem apontado que prefere ficar neutra, ao menos no primeiro turno das eleições para o governo; Edinho, por sua vez, já declarou apoio à candidatura do senador Weverton Rocha (PDT).

Historicamente vinculado ao sarneysismo, Carlos Brandão se afastou do grupo após traição do ex-governador José Reinaldo Tavares a Roseana, em 2003; nesse meio-tempo, perdeu espaço entre a ala mais jovem do grupo e precisou do próprio Tavares para se realinhar aos mais antigos do grupo, muitos sequer sem mandato eleitoral.

Sem apoio na base dinista – formada em sua maioria por jovens lideranças, hoje à frente dos principais partidos – o vice-governador tenta dar consistência à sua coligação com partidos sarneysistas.

Mas apenas a ala mais tradicionalista, na qual tem mais espaços…

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Pressionado por outras candidaturas ao Senado, Flávio Dino já admite dois palanques para Lula no MA

Governador sabe que não tem a preferência do ex-presidente para o seu candidato, Carlos Brandão, o que pode dificultar sua campanha de senador, uma vez que o presidenciável petista prefere acompanhar o senador pedetista Weverton Rocha

 

Preocupado com uma votação consagradora para o Senado, Flávio Dino já admite dividir a campanha de Lula com o palanque de Weverton Rocha

O govenador Flávio Dino (PSB) admitiu, pela primeira vez – em entrevista ao TV 247, reproduzida pelo portal Imirante.com – a presença do ex-presidente Lula (PT) tanto no palanque do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) quanto na campanha do senador Weverton Rocha (PDT).

– Desejo que o ex-presidente Lula tenha a maior vitória possível no Maranhão. Eu separo as duas coisas: acho que todos que queiram apoiar o ex-presidente Lula devem ser bem vindos, em todos estados, porque precisamos derrotar o Bolsonaro, e não é uma batalha simples – disse o governador.

Flávio Dino tem forçado a barra para que Lula apoie sua “escolha pessoal” por Brandão, mas o petista resiste, pela falta de identidade ideológica do vice-governador com a esquerda; o ex-presidente já deu várias declarações em favor de Weverton, inclusive com imagens já usadas na pré-campanha.

O governador sonha também em sair eleito senador com votação consagradora e histórica, e sabe que o racha na base, com duas candidaturas ao Senado, pode prejudicar seus planos. 

Brandão espera a confirmação da Federação partidária entre PSB, PT e PCdoB para se filiar ao partido de Dino e ter a garantia de que seu palanque será o de Lula; mas o próprio Lula já disse a Dino que, neste caso, não participaria da campanha em primeira turno de forma presencial, liberando aos dois candidatos o uso de imagens captadas antes da campanha.

No caso, apenas Weverton tem essas imagens, uma vez que a relação de Brandão com Lula nunca existiu.

Preocupado com sua própria eleição, Flávio Dino fará vista grossa a este fato…

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Roberto Rocha volta a mostrar indecisão sobre candidatura…

A um mês do prazo para definição partidária – e ainda sem legenda disponível- senador questiona aos próprios eleitores se deve concorrer ao  governo ou tentar a reeleição para o Senado

 

Imagem postada por Roberto Rocha no instagram indica indefinição quanto ao seu rumo político-eleitoral em 2022

Três dias depois de postar em suas redes sociais que tem preferência por disputar a reeleição ao Senado, o senador Roberto Rocha voltou a mostrar indecisão em relação ao cargo que disputará em outubro.

E pediu aos próprios eleitores opinião sobre a quê deve concorrer.

– Estamos no mês de março do ano das eleições, portanto há pouco tempo do pleito eleitoral. Neste mês, preciso definir qual cargo vou disputar, se senador ou governador. Já disse várias vezes, e não quero ser repetitivo, candidato a senador no Maranhão está na conjuntura de governador, que está na conjuntura de presidente da República. É um três em um. Significa que para eu ser candidato a senador, preciso de candidato competitivo a governador e presidente da República. Então, diante disso, eu pergunto a você, devo ser candidato a senador ou governador? – ponderou o senador.

Ainda filiado ao PSDB, Roberto Rocha tem cerca de 30 dias para escolher uma legenda, antes de qualquer definição eleitoral; desde 2020 ele tenta encontrar um partido que abrigue seu projeto político, mas tem encontrado dificuldades.

Na postagem que fez nesta terça-feira, 1º no Instagram, a maior parte dos 158 comentaristas (contados até o fechamento deste post) – cerca de 80 – opinou pela candidatura a senador; outros apontaram candidaturas a deputado federal e uma pequena parte disse que o apoiaria em qualquer candidatura.

Se quer um norte papara o seu futuro político, portanto, Roberto Rocha já tem.

Agora é definir o time para disputar…