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Roseana e Flávio Dino de mão dadas ao lado de Brandão nesta terça-feira, em Imperatriz

Após sucesso da caminhada de Weverton Rocha, pela manhã, ex-governadora quer testar seu prestígio no segundo maior colégio eleitoral do estado, mas aliados do ex-governador comunista alertam sobre o risco de imagens suas ao lado da representante do clã Sarney

 

Roseanistas esperam participação de Roseana em caminhada de Brandão, mas dinistas resistem a uma

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e o ex-governador comunista Flávio Dino (PSB) devem estar juntos pela primeira vez em campanha nesta terça-feira, 16, em Imperatriz, ao lado do governador-tampão Carlos Brandão (PSB).

Pelo menos é o que anunciam banners de redes sociais divulgados pelos próprios aliados de Brandão.

Mas ainda há um resistência por parte dos dinistas sobre imagens ao lado de Roseana; eles se baseiam em pesquisas qualitativas que apontam forte resistência à união de comunistas e sarneysistas.

Roseana é uma das principais mulheres na campanha eleitoral de 2022; ela disputa a liderança feminina no Maranhão com a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB) – que apoia o senador  Weverton Rocha (PDT).

Por enquanto, é Maura Jorge quem está mostrando mais força popular e prestígio político entre os maranhenses, sobretudo pela resistência de dinistas em dar protagonismo aos Sarney.

E este protagonismo terá forte repercussão nas eleições do Senado, em 2026.

Mas esta é uma outra história…

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Sarneysistas começam a tentar descolar Brandão de Flávio Dino

Sob o comando do ex-secretário e ex-superintendente do Grupo Mirante, Sérgio Macedo, campanha do governador-tampão – com forte participação de setores da mídia ligada à família do ex-presidente da República – segue linha diversa da pregada pelo dinista Ricardo Capelli, que continuou na comunicação do governo

 

Brandão com jornalistas sanreysistas no Palácio dos Leões; maioria antidinista segue orientação de Sérgio Macedo, não de Ricardo Capelli

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) enfrenta uma espécie de dupla identidade em sua comunicação.

O chefe do governo tem a imagem construída por um aliado do afilhado do ex-governador Flávio Dino, o chefe da Secom, Ricardo Capelli; já o candidato à reeleição é construído pelo jornalista Sérgio Macedo, sarneysista, ex-secretário de Roseana Sarney (MDB) e ex-comandante do Grupo Mirante.

A divisão clara entre um dinista e um sarneysista gera confusão na imagem do governador-tampão.

Enquanto Capelli tenta construir um governo Brandão como continuidade do de Flávio Dino, atrelando todas as ações ao antecessor, Macedo quer descolar a imagem de Brandão da de Dino; e para isso, conta com a mídia sarneysista.

Batendo cabeça, a mídia alinhada ao Palácio dos Leões – dinistas e sarneysistas – constrói narrativas confusas e que se chocam entre si.

O resultado é um governo ainda sem identidade. Não se sabe se é dinista ou sarneysista; só não é lulista.

Mas pode ser sarnodinista ou dinosarneysista…

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Sarnodinismo ou dinosarneysismo?!?

Ao confirmar aproximação com o grupo do ex-presidente da República, governador maranhense consolida a simbiose buscada por ele desde quando iniciou sua vida política, em 2006, e anunciada em diversos posts do blog Marco Aurélio D’Eça

 

Apaixonado pela trajetória de José Sarney, Flávio Dino sempre sonhou em repetir os seus passos na política e na cultura; mas pode virar uma cópia bizarra

A declaração do governador Flávio Dino (PSB) sobre a relação com o chamado Grupo Sarney não chega a ser bombástica, nem pelo conteúdo em si, muito menos pelo momento histórico em que é dita; a simbiose de Flávio Dino com o sarneysismo já ocorre, de fato, desde a sua reeleição, em 2018.

– A polarização foi se diluindo ao logo do tempo. Hoje, ela inexiste – admitiu Dino, em entrevista ao site 247.

De fato, a disputa política do governador com o grupo do ex-presidente José Sarney se deu apenas no campo da retórica, quando o ex-juiz iniciou sua trajetória política, nas eleições de 2006; mas o sonho de Flávio Dino sempre foi repetir – ou superar – a trajetória de José Sarney.

Observador da cena política maranhense, o blog Marco Aurélio D’Eça sempre alertou para esta busca do governador, em diversos posts ao longo dos últimos 16 anos.

– A cada ano que passa, governador comunista vai transformando seu governo em uma espécie de continuidade da história política maranhense, com métodos e gente que ele mesmo prometeu derrotar em 2014 – disse este blog, ainda em fevereiro de 2017, no post “A simbiose de Flávio Dino com o grupo Sarney…”

Mas esta tentativa de Dino de virar o novo Sarney já vinha sendo revelada desde sempre no blog Marco Aurélio D’Eça.

Ainda em 2014, logo após sua eleição para o governo, o post “Flávio Dino cada vez mais Sarney…” mostrava que o então comunista já se misturava ao ex-presidente no próprio projeto de montagem do governo.

– Mas é preciso ter cuidado para não virar apenas uma mera cópía do que dizia combater – alertou o blog, à época.

O forte abraço de Adriano Sarney em Carlos Brandão é o símbolo da simbiose sarnodinista – ou dinosarneysista – no Maranhão

Para confirmar que a disputa criada por Dino contra os Sarney era apenas retórica, o blog Marco Aurélio D’Eça revelou, ainda nas eleições de 2014, como o governador se relacionava com a família do ex-presidente desde a sua infância, no post “Flávio Dino e sua relação histórica com a família Sarney…”.

De lá para cá, o governador veio apenas se aproximando cada vez mais dos passos do ex-presidente, simbiose confirmada em 2021, quando buscou Sarney para se eleger membro da Academia Maranhense de Letras, num gesto bizarro, analisado no post “Flávio Dino dá mais um passo no sonho de ser Sarney…”

O Sarnodinismo ou o dinosarneysismo se consolida a partir da proximidade da chegada do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) ao poder, quando até membros da família do ex-presidente, como o deputado estadual Adriano Sarney (PV), sobem no mesmo palanque.

E o ciclo se completará em 31 de março, quando o ex-sarneysista Carlos Brandão assumirá o governo como representante do dinismo.

Será um governo sarnodinista ou dinosarnesysta?!?

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Família Sarney no palanque de Flávio Dino em 2022…

Adesão do deputado estadual Adriano Sarney à candidatura do vice-governador Carlos Brandão é o desfecho da aproximação que o governador Flávio Dino vem buscando com a família do ex-presidente José Sarney desde 2018 – e que culminou com sua eleição à Academia Maranhense de Letras

 

Adriano é o primeiro membro da família Sarney a aderir à escolha de Flávio Dino para o governo; mas outros membros do grupo já estavam com o governador

Uma cena inimaginável há 10 anos atrás deve ficar comum nas eleições de 2022: membros da família Sarney pedindo votos no mesmo palanque do governador  Flávio Dino (PSB),

Esta possibilidade tornou-se mais real nesta quinta-feira, 16, quando o deputado estadual Adriano Sarney (PV) anunciou apoio ao vice-governador  Carlos Brandão (PSD), “escolha pessoal” para as eleições de 2022.

A adesão de Adriano é o desfecho de uma aproximação que Flávio Dino vem fazendo da família do ex-presidente José Sarney desde 2018 – e que culminou com sua eleição, a pedido de Sarney, à Academia Maranhense de Letras.

O grupo Sarney – que inclui políticos, empresários e a força do Grupo de Comunicação Mirante – está em sua maioria alinhado a Flávio Dino há pelo menos um ano; a resistência ainda se dá pelos ex-governadores Edison Lobão e Roseana  Sarney (ambos do MDB).

A tendência é que a própria família do ex-presidente apoie a eleição de Flávio Dino ao Senado.

Inclusive com a  possibilidade de um suplente na chapa…

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No comando do MDB, Roseana entra no tabuleiro político de 2022

Ex-governadora passa a ser dirigente partidária com aval nacional para discutir a formação de alianças e montagem de chapas; primeiro passo é unificar oposição sarneysista com PSD, PSC e PV

 

Roseana tem agora a condição de liderar um bloco com partidos remanescentes do grupo Sarney para sentar à mesa de negociações

A ex-governadora Roseana Sarney tem uma missão imediata no comando do MDB maranhense, posto que deve assumir no próximo dia 7: unificar o discurso dos partidos não-alinhados ao projeto de poder do governador Flávio Dino (PSB).

Fazem parte deste grupo, além do MDB, o PSD o PV e o PSC.

Roseana chega ao tabuleiro político de 2022 três dias depois da segunda pesquisa da Escutec sobre a corrida pelo governo – o que deve fortalecer seu discurso, embora ela já tenha descartado ser candidata a governadora.

Sem perspectiva de candidaturas majoritárias em 2022, PSD, PSC e o próprio MDB conversam com outros grupos, inclusive os ligados ao próprio governo Flávio Dino.

Já o PV segue acéfalo no estado desde que o ex-ministro Sarney Filho mudou-se definitivamente para Brasília e o deputado estadual Adriano Sarney passou a demonstrar cada vez mais desilusão com a política. 

Caberá à ex-governadora reanimar a tropa, unificar o grupo e fortalecer o projeto de 2022, sentando à mesa com força para negociar por alto.

Seja qual for os voos dela e dos seus aliados…

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Oposição pode reunir até 7 partidos contra grupo dinista em 2022

Aos poucos, lideranças não subordinadas ao projeto do governador comunista vão se unindo em torno de um objetivo comum: chegar ao segundo turno das eleições para o Governo do Estado em aliança que pode envolver de bolsonaristas a sarrneysistas, ex-governadores e ex-candidatos a governador, deputados federais, estaduais e prefeitos com repercussão estadual

 

Pré-candidatos a governador, Roberto Rocha e Josimar de Maranhãozinho trabalham na reunião do maior número de partidos na oposição a Flávio Dino

Enquanto o grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) ainda bate cabeça para definir um candidato ao Governo do Estado, a oposição ao governo comunista vem aos poucos se alinhando em torno de um projeto comum: chegar, de forma decisiva, ao segundo turno em 2022.

Com este foco, já há lideranças de pelo menos sete partidos, como MDB, PSD, PTB, PL e PV, além de partidos de média estrutura, como PSC e Podemos.

Para efeito de comparação, se houver composição em torno de um único candidato, o grupo já reúne mais partidos que o senador Weverton Rocha (PDT), pré-candidato mais bem viabilizado no grupo dinista.

As conversas já envolve ao menos três pré-candidatos a governador: senador Roberto Rocha (sem partido), deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e o prefeito Lahésio Bonfim (sem parido).

Ao lado do colega Lahésio Bonfim, Maura Jorge é uma das lideranças bolsonaristas de oposição ao projeto de poder do governador Flávio Dino

Além deles, a oposição pode reunir em torno de um candidato lideranças do porte da ex-governadora Roseana Sarney (MDB), deputados federais como Edilázio Júnior (PSD), Aluísio Mendes (PSC), Hildo Rocha (MDB) e prefeitos com repercussão estadual, do porte de Maura Jorge.

Na Assembleia, um bom grupo de parlamentares – com nomes do peso de César Pires (PV), Wellington do Curso (PSDB) e Dr. Yglesio (Pros) – sonha com a consistência de um grupo não-alinhado ao dinismo; ou pelo menos mais independente.

Os deputados Adriano Sarney, Dr. Yglésio, Wellington do Curso e César Pires também sonham com abertura de diálogo que uma disputa pelo govenro pode representar

Para forçar um segundo turno, a reunião de sarneysistas e bolsonaristas em torno de um projeto único tem um objetivo claro: aproveitar-se do racha – ou da falta de consistência do candidato dinista.

Nesta hipótese, poderão disputar efetivamente contra o legado do atual mandatário.

Ou influenciar de forma decisiva a disputa entre dois oriundos do dinismo…

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Eleições 2020 marcam fim do ciclo sarneysista no Maranhão

Conceito de grupo político criado a partir da ascensão do ex-presidente José Sarney ao governo do Maranhão, em 1966, é encerrado neste processo eleitoral em que, pela primeira vez em 50 anos, não há uma candidatura que envergue oficialmente seus postulados

 

José Sarney ao tomar posse no governo, em 1966; ciclo que durou 50 anos chega oficialmente ao fim nestas eleições de 2020

Ensaio

As eleições de 2020 em São Luís vão encerrar, oficialmente, o ciclo do chamado “grupo Sarney” na história política do Maranhão.

Pela primeira vez em 50 anos, nenhum dos candidatos a prefeito enverga qualquer relação oficial com o conceito de grupo criado a partir da ascensão do ex-presidente ao poder, em 1966.

Nem mesmo o neto de José Sarney, o deputado estadual Adriano Sarney – que tem postura absolutamente independente em relação ao legado da família – pode ser apontado como sarneysista.

Outro aspecto que demonstra o fim do ciclo sarneysista é o espalhamento de seus antigos membros por diversas candidaturas, tanto da oposição quanto da base do governo Flávio Dino (PCdoB).

Historicamente, o início do fim do sarneysismo pode ser apontado em 1994, com a chegada de Roseana Sarney ao governo, o que iniciou a era chamada roseanismo.

Desde então, começou um ciclo de decadência sarneysista – no conceito de grupo – que culminou com a derrota em 2014, para o atual governador Flávio Dino.

Adriano e Roseana são representantes de duas gerações do legado sarneysista, mas cada um tem conceitos, ideologias e visão política distintas

Aos 90 anos, José Sarney é hoje o símbolo de um período histórico no Maranhão que oferece material para leituras e releituras ao longo dos últimos 25 anos.

Mas o conceito de grupo já não existe mais.

Os três principais representantes da família – Roseana, Adriano e Sarney Filho – carregam o legado histórico, mas cada um segue o próprio rumo conceitual e ideológico na política.

O que ficará ainda mais evidente a partir de 2022, quando novos atores protagonizarão novos rumos políticos no Maranhão.

É aguardar e conferir…

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O encontro Dino-Sarney e a reação de Roseana e Adriano…

Ex-governadora e deputado estadual não gostaram da aproximação do comunista com o ex-presidente, mas ela, mais experiente, foi elegante no comentário, enquanto ele mostrou-se irascível

 

O JOVEM ADRIANO EXPÔS CONTRARIEDADE À APROXIMAÇÃO DE DINO COM SARNEY, diferente da tia, Roseana, que, embora, contra, mostrou-se elegante

Nem a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), nem o deputado estadual Adriano Sarney (PV) gostaram da aproximação do governador Flávio Dino (PCdoB) com o ex-presidente José Sarney (MDB).

A reação diferenciada de cada um deles, porém, mostra a concepção política de cada um.

Apesar de contrária à aproximação com Dino, Roseana preferiu manifestar-se criticamente apenas no bastidores, sendo elegante em público, como mostrou o blog Marco Aurélio D’Eça, com exclusividade, no post “Sarney não poderia deixar de atender a um pedido do governador…”

Adriano, por sua vez, optou pela reação radical, criticando o que chamou de “acordo” e até desautorizando o próprio avô.

– Esse acordo certamente não me envolverá jamais. Porque neste mandato o titular sou eu, e eu vou até o final independente de acordos políticos – afirmou o deputado. (Leia aqui)

Resta saber como se dará a solitária oposição de Adriano na Assembleia Legislativa.

Agora isolado, também, na própria família…

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Articulação de Roberto Rocha fortalece Terceira Via no Maranhão…

Avanço do senador na reta final do prazo de convenções – garantindo apoio de Eduardo Braide e do PHS; e ainda em busca de uma aliança com Maura Jorge – pode transformá-lo, de fato, na opção ao discurso polarizado pretendido pelo governador Flávio Dino

 

PROFISSIONALISMO POLÍTICO. Rocha mostra experiência na reta final e articula a Terceira Via

O senador Roberto Rocha (PSDB) avançou consideravelmente na articulação política nos últimos dias, fortalecendo-se como a opção de terceira via na disputa pelo Governo do Estado.

Ao conseguir o apoio do ex-pré-candidato Eduardo Braide (PMN) e do PHS – ainda que com uma abrupta retirada de candidatura do Coronel Monteiro – Rocha se põe no meio do debate polarizado que o governador Flávio Dino (PCdoB) tenta criar nas eleições maranhenses.

Se conseguir articular também com a ex-prefeita Maura Jorge (PSL) – que mostra bravura com a candidatura, mesmo diante do assédio de outras lideranças – o tucano surgirá como a terceira via de fato.

Embora a redução no número de candidatos seja um risco para a oposição – que precisa levar a disputa para o segundo turno – a estratégia de Rocha pode consolidá-lo a ponto de dividir por três os polos da disputa e a divisão dos votos no primeiro turno.

E assim garantir o segundo turno, ainda que não esteja nele.

PELA VIA ALTERNATIVA. Eduardo Braide convidou Roberto Rocha para sua convenção, nesta sexta-feira

O pré-candidato do PSDB ainda precisa resolver um outro problema interno, a escolha dos dois candidatos a senador, cujas vagas são disputadas pelos deputados José Reinaldo Tavares, Waldir Maranhão e Alexandre Almeida.

Para apoiá-lo, inclusive, o deputado Eduardo Braide exigiu a candidatura de José Reinaldo.

Equacionando também este problema até este sábado, ele inicia a semana pós-convenção como verdadeira opção ao debate entre Flávio Dino e Roseana Sarney (MDB).

É aguardar e conferir…

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Suposta “oligarquia” só tem 20 anos de mandatos no Maranhão…

Levantamento histórico mostra que, nos últimos 50 anos, o estado esteve durante 30 anos sob o comando da chamada oposição ao sarneysismo

 

QUE OLIGARQUIA?!? Sarney ao tomar posse no Maranhão, em 1966; retorno ao poder demorou mais de 20 anos…

O governador Flávio Dino (PCdoB) iniciou este ano mais uma tentativa de fazer colar no imaginário popular maranhense uma farsa histórica: a de que o Maranhão está há mais de 50 anos sob o comando de uma tal “oligarquia Sarney”.

Trata-se de uma mentira usada por todos os outros oposicionistas ao longo da história, que se desculpavam do fracasso com esta argumentação.

A verdade é que, nos últimos 50 anos, o grupo Sarney teve, efetivamente, quatro governadores, num total de 21 anos de mandatos no estado.

Todos os demais, de Pedro Neiva de Santana, a partir de 1970, até o próprio Flávio Dino, foram m ais de 30 anos de comando dos chamados “antisarneysistas”.

Pedro Neiva governou entre 1970 e 1973, com mandato totalmente desvinculado de José Sarney.  Em 1974 assumiu outro antisarneysista histórico, Nunes Freire, que governou até 1977. O sucessor de Freire, João Castelo (1978/1982) também foi antisarneysista.

Sarney até tentou voltar ao poder em 1982, com Luiz Rocha, mas este rompeu logo no início do mandato, que foi até 1986. Epitácio Cafeteira, outro adversário histórico de Sarney ficou no comando do Maranhão até 1990.

Leia também:

O projeto de 20 anos de Holandinha e Flávio Dino…

O antisarneysismo como atestado de boa conduta…

30 anos de oposição: o legado de Sarney…

 

DERRUBANDO A FARSA. Quadro mostra a divisão do poder nos últimos 50 anos, entre sarneysistas e os chamados antisarneysistas

Sarney só voltou a ter um aliado no Palácio dos Leões 20 anos depois de ter sido eleito, em 1991, quando Edison Lobão assumiu o governo, ficando até 1994.

Em 1995, assumiu Roseana Sarney, que ficou por oito anos, elegendo sucessor José Reinaldo Tavares, em 2002.

Tavares reiniciou o ciclo de antisarneysistas no poder por mais sete anos, ao eleger o pedetista Jackson Lago, cassado em 2007.

Roseana voltou ao poder em 2007 e ficou até 2014, quando o oposicionista Flávio Dino assumiu o mandato de governador.

Esta é a história política de poder no Maranhão.

Sem nenhum retoque…