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“Essas prisões são judiciais, não policiais”, explica Portela, sobre ação contra agiotas…

Secretário diz que a Polícia Civil apenas cumpriu mandado judicial de prisão preventiva determinada já na fase judicial dos inquéritos que envolvem crimes de agiotagem no Maranhão

 

Portela com sua equipe: cumprimento de mandados judiciais

Portela com sua equipe: cumprimento de mandados judiciais

O secretário de segurança Pública Jefferson Portela explicou ao blog, na tarde desta quinta-feira, 19, que as prisões efetuadas hoje pela Polícia Civil, envolvendo acusados de agiotagem, foram determinadas pela Justiça, já na fase processual do caso.

– São prisões judiciais, não policiais – explicou o secretário.

De acordo com Jefferson Portela, os inquéritos contra os envolvidos foram encaminhados às comarcas devidas, e o Ministério Público achou por bem representar novamente pela prisão dos envolvidos.

– Com base no inquérito, o Ministério Público solicitou a prisão, que foi determinada pela Justiça. A polícia apenas cumpriu mandados – explicou.

Os mandados foram expedidos pela ex-prefeita Arlene Barros, seu filho, Eduardo Barros, o Imperador, um sobrinho dela, identificado como Rodrigo Barros Amâncio, e a empresária Débora de Oliveira.

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Agiotagem: os mesmos alvos de sempre?!?

As operações da Secretaria de Segurança contra a agiotagem no Maranhão parecem direcionadas sob o comando do secretário Jefferson Portela, já que atingem apenas adversários e poupa aliados do governador Flávio Dino

 

Flávio Dino com o prefeito de São Mateus, Hamilton Aragão, jamais incomodado pelas ações da Polícia

Flávio Dino com o prefeito de São Mateus, Hamilton Aragão, jamais incomodado pelas ações da Polícia contra agiotagem

Sempre que o governador Flávio Dino (PCdoB) aparece em maus lençóis na opinião pública, o seu secretário de segurança Pública, Jefferson Portela, trata de arrumar uma ação, como que para desviar a atenção.

E a suposta investigação da agiotagem no Maranhão parece ser o principal foco dessa cortina de fumaça.

Ocorre que as operações comandadas por Jefferson Portela – como a desta quinta-feira, 19, vão sempre nos mesmos alvos, que podem ser citados até de cor, dado o número de vezes em que foram presos.

Eduardo DP, o Imperador, de Dom Pedro; sua mãe, a ex-prefeita Arlene Barros, o empresário Pacovan e o ex-prefeito de Bacabal Raimundo Lisboa viraram figurinhas fáceis nas ações midiáticas supostamente contra a agiotagem.

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A estranha conversa de Portela com prefeito citado em agiotagem…

Agiotagem cada vez mais próxima de Flávio Dino...

Este blog usa o termo “supostamente” pelo fato de que, bem próximos destes alvos, há gente muito mais poderosa fazendo a mesma coisa, sem ser incomodado por ninguém do governo.

E isso ocorre em Dom Pedro, em Bacabal, em Vargem Grande, em São Mateus e em vários outros municípios por onde a Polícia de Jefferson Portela passa nessas operações.

Mas os agiotas invisíveis para o governo estão na lista de amigos e aliados do governador.

Desta forma, passam incólumes pelas midiáticas ações de Jefferson Portela…

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Pacovan deixa a prisão em São Luís…

Agiota havia sido preso, junto com a esposa, empresários e prefeitos, desde o dia 18 de novembro, e foi solto ontem à noite

 

Pacovan, de novo em liberdade

Pacovan, de novo em liberdade

Por decisão do desembargador Jorge Rachid Mubárack Maluf, a Secretaria de Segurança libertou ontem à noite o agiota Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan.

Ele estava custodiado no presídio São Luís I, desde o dia 18 de novembro, quando foi preso em operação da Polícia Civil, junto com a esposa, com o empresário Eduardo DP e com o ex-prefeito de Bacabal, Raimundo Lisboa.

DP já havia sido libertado semana passada.

Permanecem presos Lisboa  a mulher do agiota…

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Operações contra agiotagem param após atingir aliados de Dino…

Cheque de Miltinho Aragão foi o primeiro a ser descoberto; e o caso abafado rapidamente

Cheque de Miltinho Aragão foi o primeiro a ser descoberto; e o caso abafado rapidamente

Por Maicon Sousa, do Maranhão em Foco

As operações policiais realizadas pela a Polícia Civil para prender integrantes da rede de agiotagem que desviou milhões dos cofres públicos, pararam de ser realizadas após as investigações atingirem aliados de primeira hora do governador Flávio Dino (PCdoB), a exemplo do prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão, filiado ao PSB.

As operações foram desencadeadas no dia 4 de maio e resultaram nas prisões do prefeito de Bacuri, Richard Nixon dos Santos, do prefeito de Marajá do Sena, Edvan Costa, do ex-prefeito de Zé Doca, Raimundo Nonato e do ex-prefeito de Marajá do Sena, Perachi Farias. Além destes também foi preso Josival Cavalcanti, o Pacovan, apontado pelas as investigações como um dos principais envolvidos no mega-esquema de desvio de dinheiro público.

Rocha Júnior também teve cheque encontrato com Pacova, o pai Roberto deu pressão e o caso também foi deixado pra lá

Rocha Jr. também teve cheque com Pacovan, mas o pai Roberto deu pressão e o caso também foi deixado pra lá

No dia 19 de maio foi desencadeada a operação “El Berite”, que prendeu o ex-prefeito de Bacabal, Raimundo Lisboa e mais cinco pessoas ligadas à prefeitura do município no governo de Lisboa. Parte dos presos eram aliados da família Sarney.

42 prefeituras estão na lista de investigação dos delegados que integram a Comissão de Combate à Agiotagem, criada em fevereiro deste ano, pelo Governador Flávio Dino, inclusive a prefeitura de Caxias, quando comandada pelo ex-prefeito Humberto Coutinho, atual presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão e aliado de Dino.

Wellington Silva "perdeu" o posto no governo, mas mantém forte relação com o governo comunista

Wellington Silva “perdeu” o posto no governo, mas mantém forte relação com o governo comunista

Ao todo foram realizadas quatro operações policiais, sendo elas, “Maharaja”, “Morta-Viva”, “El Berite”, e “Imperador”, todas desdobramentos da “Operação Detonando”, realizada em 2012 para investigar a morte do jornalista Décio Sá, que denunciou o esquema em seu blog.

À medida que as investigações foram se aprofundando, atingiram aliados do governador e desde então as operações pararam. Continue lendo aqui…

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A estranha conversa de Portela com prefeito citado em agiotagem…

Miltinho com Portela, a portas fechadas...

Miltinho com Portela, a portas fechadas…

O blog de Luís Pablo trouxe hoje gravíssima revelação, que pode colocar sob suspeição as investigações de agiotagem comandadas pelo secretário de Segurança, Jefferson Portela. (Leia aqui)

De acordo com Pablo, o secretário se reuniu a portas fechadas com ninguém menos que o prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão (PSB), que teve um cheque encontrado com agiotas durante uma das operações policiais – e apresentou uma desculpa meio sem pé nem cabeça, envolvendo o secretário de finanças. (Relembre aqui)

Leia também:

Agiotagem cada vez mais próxima de Flávio Dino...

 

É claro que Miltinho pode ter sido chamado, inclusive, para depor.

Mas é estranho que ele se reúna a portas fechadas com o secretário que deveria investigá-lo.

...E o prefeito com Flávio Dino durante a campanha

…E o prefeito com Flávio Dino durante a campanha

Sobretudo pelo fato de ser ele um dos principais aliados do governador Flávio Dino (PCdoB).

Com a palavra Jefferson Portela…

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A insistência de Cutrim no caso Décio…

Deputado entende que as investigações devam ser reabertas, mas enfrenta resistência dos chefes da polícia, o desinteresse do Ministério Público e a leniência da Justiça, que já tem seus bodes expiatórios

 

cutrim

Assim como este blog na imprensa, o deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB) é uma voz solitária na classe política em defesa da reabertura do caso Décio Sá, executado em 2012.

Assim como este blog, Cutrim também não acredita na versão apresentada pela polícia, ratificada pelo Ministério Público e aceita integralmente pela Justiça – mesmo diante de tantos furos e contradições apresentadas na peça investigatória.

Cutrim apostava no governo Flávio Dino (PCdoB) para reabrir o caso. E principalmente no delegado Jefferson Portela, do mesmo PCdoB, alçado ao posto de Secretário de Segurança.

Mas Portela não demonstra qualquer interesse na reabertura do caso.

E tem o apoio do Ministério Público, que sequer deu mais notícias a respeito da investigação de uma ameaça a um de seus próprios membros, o promotor Fernando Barreto, tido como a próxima vítima.

E a Justiça acabou por aceitar a versão da polícia, endossada pelo MP, sem qualquer tipo de questionamento ou cobrança de mais evidências.

E assim, Cutrim vai falando sozinho, na tentativa de limpar a própria honra.

E nem seus novos aliados parecem lhe dar ouvidos…

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OAB-MA discute abusos da polícia nos casos de agiotagem…

A seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil realiza hoje um debate sobre as ações da polícia e da Justiça no caso envolvendo agiotas no Maranhão.

Além das implicações legai aos envolvidos, em todos os níveis, os advogados discutem também eventuais abusos cometidos pela polícia – contra os acusados e contra seus defensores.

O seminário desde o início da manhã e deve durar o dia todo.

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Mais um, Márcio Jerry?!?

É bem mais grave que a revelação anterior – de um assessor com cheque em mãos de Pacovan – a nova denúncia sobre auxiliar da Articulação Política do governo Flávio Dino ser sócio de empresa utilizada em esquema do agiota

 

Márcio Jerry pode ter muitas dores de cabeça pela negligência na escolha de auxilaires

Márcio Jerry pode ter muitas dores de cabeça pela negligência na escolha de auxilaires

A denúncia do blog Atual7 é gravíssima.

Apenas um dia depois de o governo Flávio Dino (PCdoB) se livrar de uma dor de cabeça – ao demitir assessor da Articulação Política que tinha um cheque com o agiota Josival Cavalcante, o Pacovan – eis que surge uma revelação ainda mais grave na pasta.

De acordo com o blog, Walter França Silva Júnior, Assessor Especial da mesma pasta, chefiada pelo homem de confiança de Dino, o jornalsita Márcio Jerry, é um dos donos da construtora fantasma Ramos França Ltda, em sociedade com Uthan Avelino de Jesus Carvalho, que teve três folhas de cheques em seu nome encontrados pela Polícia Civil e pela Gaeco no cofre do agiota Pacovan. (Leia aqui)

A denúncia traz de volta o foco da agiotagem para próximo do lugar-tenente do governador.

E mostra que a página pode ser um foco de assessores, cobradores, sócios e devedores do principal agiota investigado pelo governo.

Quando estourou a relação do auxiliar Wellington com Pacovan, Jerry disse que não era adivinho para saber das relações dele com agiotas.

Mas o segundo caso mostra que o principal auxiliar do governador deveria ser mais cuidadoso ao nomear assessores…

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Agora é Andrea versus Stênio…

A oposicionista e o decano iniciaram ontem debate que pode se estender à semana que vem..

A oposicionista e o decano iniciaram ontem debate que pode se estender à semana que vem..

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Rogério Cafeteira (PSC), deu uma discreta paralisação nos embates com a deputada oposicionista Andrea Murad (PMDB).

Mas a parlamentar não tende a ficar falando sozinha.

Ontem, o decano da Assembleia, Stênio Rezende (PRTB), estreou no debate com Andrea – não na tribuna, mas na mídia – questionando suas crítica à presença no governo, de um envolvido com o agiota Josival Cavalcante, o Pacovan.

– Na ânsia de fazer oposição a qualquer custo, a deputada Andrea Murad comete equívocos ao tentar envolver o governador em episódios que ele não tem nada haver – provocou Rezende, referindo-se ao caso do superintendente José Wellington Silva Leite, que tem um cheque pessoal no cofre do agiota Pacovan.

A resposta de Andrea Murad veio também via blogs, embora tenha chamado o colega para o debate na tribuna da Casa, a partir da semana que vem.

– Eu estou dizendo que o assessor é, repito, é — e não era, — cobrador do agiota. Ele ainda é o chefe da cobrança. Daí a gravidade da denúncia. E eu pergunto: como um governador que jurou que iria fazer um governo sem fichas sujas, sem condenados, um governo de pessoas limpas coloca dentro do Palácio, ao lado do seu gabinete, um funcionário de um dos maiores agiotas do Maranhão? Sei que o superintendente é pessoa íntima do governador e do seu secretário Marcio Jerry, porque acompanhei a campanha e vi como são próximos – reafirmou a peemedebista.

Ontem à noite o governo Flávio Dino finalmente anunciou que Wellington Leite não suportou a pressão do escândalo e “pediu para sair”.

Aguada-se novos embates entre Andrea e Stênio.

E quem venceu o primeiro round?!?

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Era a única saída…

Governo Flávio Dino acerta ao aceitar o pedido de afastamento do assessor José Wellington Leite, que teve um cheque pessoal encontrado em cofre do agiota Josival Cavalcante, o Pacovan. Sua permanência sangraria ainda mais o já conturbado governo comunista

 

Márcio Jerry, o nhomem qu deveria checar informações dos auxiliares, e Flávio Dino ao lado de Wellington, o homem do cheque do Pacovan

Márcio Jerry, o homem que deveria checar informações dos auxiliares, e Flávio Dino ao lado de Wellington, agora fora do governo

Não havia outra saída para o governador Flávio Dino (PCdoB).

Ou ele demitiria o superintendente José Wellington da Silva Leite, da Secretaria de Articulação Política, ou viria o governo sangrar por dias, envolvido com o escândalo de agiotagem que o próprio governo vem investigando.

O cheque de Wellington nas mãos de Pacovan era o que se chama de “batom na cueca”, impossível de ser explicado.

para evitar constrangimentos ainda maiores, adotou-se a prática do “ele pediu para sair”, tão comum nestes casos.

Agora, que o ex-assessor explique sozinho á polícia suas relações com Pacovan…