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Petistas esperam Felipe Camarão à frente de Brandão já nas próximas pesquisas…

Aliados do secretário de Educação no governo Flávio Dino apostam que o seu bom desempenho nos levantamentos previstos para novembro e dezembro farão o governador consolidar a opção pelo candidato do PT, o que tem incomodado os partidários do vice-governador

 

Candidatura de Felipe Camarão ganhou corpo no PT sobretudo pelo fato de ele estar mais próximo de Lula do que o vice-governador Carlos Brandão

Se surgiu como uma mera garantia de ajuda ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – e com o objetivo de impedir o apoio do PT ao senador  Weverton Rocha (PDT) – a candidatura do secretário de Educação ganhou corpo na base do governo Flávio Dino (PSB).

Aliados de Camarão, tanto no PT quanto no governo Flávio Dino, apostam que o secretário estará à frente de Brandão já nas próximas pesquisas de intenção de votos, previstas para novembro e dezembro.

Caso isso ocorra, entendem os camaronistas, Flávio Dino consolidará a opção por ele em março.

O secretário já conseguiu uma vitória sobre Brandão ao fazer Flávio Dino adiar para março a escolha do candidato da base, prevista para novembro.

Caso ele, de fato, se mostre mais viável que Brandão nos próximos levantamentos, Flávio Dino terá uma dor de cabeça para resolver, uma vez que o vice assumirá o governo a partir de abril, com potencial para, inclusive, ter uma chapa completa na disputa pelo governo.

Mas esta é uma outra história…

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Confirmando este blog, Palácio aponta para adiamento de decisão sobre candidato da base

Frustrando novamente aliados de Carlos Brandão, e conforme adiantou o post “Flávio Dino deve adiar decisão sobre candidato da base…”, reunião no Palácio dos Leões decidiu levar para março de 2022 a escolha do candidato do governador, diante da insegurança do Palácio, como foi mostrado no post “Flávio Dino inseguro para indicar Brandão sem atender critérios”

 

Felipe Camarão atropelou os planos de Carlos Brandão e levou Flávio Dino a adiar só para 2022 decisão sobre candidato da base

No dia 16 de outubro último, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou o post “Flávio Dino deve adiar decisão sobre candidato da base ao governo”.

Tratava-se de uma informação sobre os rumos que a escolha do candidato tomaria após lançamento do nome do secretário de Educação, Felipe Camarão, pelo PT, embora ele nada tivesse a ver com a carta-compromisso assinada em julho.

– Entrada do secretário Felipe Camarão no páreo e a indefinição quanto às alianças partidárias de sua candidatura ao Senado levam o governador a ganhar tempo para escolha do nome que ele vai apoiar, embora tenha que rasgar os termos da carta-compromisso de julho – disse o post, em seu subtítulo.

Já no dia 25 de outubro, este blog publicou o post “Flávio Dino inseguro para indicar Brandão sem atender critérios”, apontando que o governador sofreria forte desgaste como descumpridor de compromissos, se insistisse agora com Brandão.

– A menos que adie esta decisão para abril, quando deixar o cargo. Mas, neste caso, quem ainda dependerá de sua escolha? – vaticina o post.

Weverton e Simplício assinaram a carta-compromisso com a definição de escolha do candidato em novembro; vão aceitar o adiamento?

Nesta terça-feira, 26, o bem informado blog do jornalista Jorge Aragão traz a informação segundo a qual, reunido com seus auxiliares mais próximos no Palácio dos Leões, Flávio Dino decidira adiar para abril a escolha do seu candidato. (Leia aqui)

Exatamente por causa da entrada de Felipe Camarão no páreo, como apontou o blog Marco Aurélio D’Eça.

Mas também para que Brandão – que patina nas pesquisas e não tem partidos aliados – possa se viabilizar até abril.

Resta saber como se comportarão Weverton Rocha e Simplício Araújo…

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Bolsonaro pode tornar Josimar principal nome da oposição no Maranhão em 2022

Sem a presença de Roseana Sarney e Roberto Rocha no páreo – e com Edivaldo Júnior mantido como espécie de linha auxiliar pelo próprio Flávio Dino – entrada do presidente da República no PL pode alavancar a candidatura do deputado federal ao governo

 

Forte no PL de Valdemar da Costa Neto, Josimar ganha mais força como candidato a governador com a possível entrada de Bolsonaro no partido

Uma notícia divulgada ontem nos principais portais nacionais de notícia – segundo a qual o presidente Jair Bolsonaro foi convidado oficialmente para filiar-se ao PL – pode dar novos rumos ao processo eleitoral de 2022 no Maranhão.

O primeiro impacto é transformar o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) no principal nome da oposição ao governo Flávio Dino (PSB).

Dino mantém quatro pré-candidatos em sua base – o vice-governador  Carlos Brandão (PSDB), o senador Weverton Rocha (PDT) e os secretário Simplício Araújo (Solidariedade) e Felipe camarão (PT) – além de uma espécie de linha-auxiliar na candidatura do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD).

Sem a presença no páreo da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e do senador Roberto Rocha (sem partido), o governo iria passear na eleição de 2022 qualquer que fosse o resultado, já que a disputa se daria apenas entre aliados.

Com Bolsonaro no PL, Josimar de Maranhãozinho ganha fôlego, tornando-se o principal candidato da oposição, já que o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Rodrigues (sem partido) ainda não deslanchou.

É a segunda notícia positiva para Josimar em menos de uma semana.

Na semana passada, o Tribunal de Justiça do Maranhão viu irre3gularidades na operação do Ministério Público que invadiu os endereços do deputado, no início de outubro, e determinou a anulação do inquérito.

A relação política com o próprio Bolsonaro já era próxima antes mesmo desta possibilidade de filiação no PL.

E agora, o deputado ganha uma alavanca importante na disputa maranhense.

Qualquer que seja o cacife eleitoral do presidente em 2022…

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Brandão desconversa sobre apoio a eventual outro candidato…

Vice-governador põe dúvidas sobre a escolha de outro nome da base por Flávio Dino, o que reforça a ideia de que o governador não pretende cumprir a carta-compromisso assinada por ele próprio

 

Brandão aposta suas fichas na decisão do governador Flávio Dino, mesmo sem atender aos critérios da carta-compromisso de julho

O vice-governador  Carlos Brandão (PSDB) desconversou nesta quinta-feira, 21, em entrevista ao jornal O EstadoMartanhão, sobre a possibilidade de apoiar um eventual outro candidato da base escolhido pelo governador Flávio Dino (PSB).

– Eu acho que esse é um assunto que, na realidade, a gente tem que deixar um pouquinho mais para a frente para a gente se manifestar. Vamos aguardar o governador fazer essa análise, fazer essa composição, fazer esse diálogo, para a gente ver – disse Brandão.

Embora tenha dito que, ao assinar a carta todos os pré-candidatos autorizaram Dino a decidir por si mesmo, o vice-governador fala em decisão coerente.

– Eu acho que todos nós vamos seguir essa carta. Já que a gente assinou, nós autorizamos. Eu credito que a decisão dele será coerente, eu prefiro aguardar essa decisão dele – afirmou.

Entre os critérios estabelecidos pelo governador, em comum acordo com os candidatos, estão a melhor posição em pesquisas e o maior poder de agregação entre os partidos da base.

Brandão não atende a nenhum destes critérios.

A entrevista do vice-governador a O Estado reforça a suspeita de que Flávio Dino pretende ignorar a carta assinada em julho na escolha do seu candidato.

O próprio governador já descumpriu os termos do documento ao estimular duas novas candidaturas-amigas, mesmo após a divulgação da carta.

Dino recebeu o ex-prefeito Edivaldo Júnior, pré-candidato do PSD, a quem pediu apoio à sua candidatura de senador; e viu seu secretário de Educação, Felipe Camarão, ser lançado por membros do PT empregados em seu governo.

Nos meios políticos, é dado como certo que o governador vai declarar apoio a Brandão, rasgando os termos da carta.

Mas a tendência é que ele adie para abril esta decisão.

Na tentativa de evitar o racha na base…

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Petistas ressaltam aliança histórica com Weverton

Lideranças do partido no Maranhão criticam ataques ao senador proferido por membros do partido que estão abrigados no Palácio dos Leões, sob o controle do secretário de Comunicação Ricardo Capelli

 

Weverton tem apoio oficial não apenas do PT de São Luís, mas da CUT, sindicatos e movimentos sociais ligados ao partido

O presidente municipal do PT em São Luís, ex-vereador  Honorato Fernandes, e o pré-candidato do partido ao Senado, sociólogo Paulo Romão, ressaltaram nos últimos dias a aliança histórica da legenda com o senador Weverton Rocha (PDT).

Segundo Honorato, a direção nacional do PT já deixou claro que o apoio no M]aranhão é a Weverton.

– Se você parar pra conversar um pouquinho com as lideranças nacionais, você vê claramente que o interesse é de aliança com o senador Weverton no Maranhão – disse o ex-vereador.

Paulo Romão lembrou que Weverton é aliado histórico “deste projeto que deve retomar a presidência da República”.

Tanto Honorato quanto Romão criticaram as ofensas proferidas nos últimos dias por membros do PT com contracheques no governo Flávio Dino (PSB).

O presidente regional do partido, Augusto Lobato, ironizou o movimento “Maranhão Mais Feliz” e tentou desmerecer a candidatura do senador ao governo.

O secretário de Cidadania, Chico Gonçalves, também atacou Weverton Rocha.

Curiosamente, antes de defender apoio à candidatura própria do PT, tanto Lobato quanto Gonçalves eram linhas-de-frente na defesa de aliança com o vice-governador  Carlos Brandão, que é do PSDB.

Alguns dos petistas que participam ativamente do movimento “Maranhão Mais Feliz”, liderado pelo senador Weverton Rocha

Além de Paulo Romão e Honorato Fernandes, Weverton Rocha tem apoio de petistas em todo o Maranhão, além de membro do partido nos sindicatos e na CUT.

Todos eles participam ativamente do programa “Maranhão Mais Feliz”.

Além disso, o senador tem relação direta com a cúpula nacional do PT e com o próprio presidente Lula, que o reconhece como primeiro aliado maranhense a visitá-lo em Curitiba.

Tanto a executiva nacional do PT quanto Lula já disseram ao governador  Flávio Dino que o caminho do partido no Maranhão é com Weverton, descartando aliança com Brandão.

Os petistas alinhados ao PDT estão, portanto, também alinhados ao comando nacional da legenda.

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Roberto Costa revitaliza MDB e o põe no jogo da sucessão

Mesmo sem nenhum candidato às chapas majoritárias, partido se põe na linha de frente das negociações sobre as eleições de 2022, graças ao trabalho de articulação do deputado estadual, mais ativa liderança da legenda no Maranhão

 

Com forte articulação pessoal, Roberto Costa põe o MDB no jogo da sucessão, com trânsito em todos os segmentos políticos do estado

Pela primeira vez em quase 30 anos, o MDB não vai ter nenhum candidato nas eleições majoritárias de 2022 – nem governador, nem vice e muito menos candidato ao Senado.

Mesmo assim, o partido está na linha de frente das articulações sobre a sucessão do governador  Flávio Dino (PSB); e desperta interesse de várias legendas, governistas e oposicionistas.

Por trás desta presença emedebista está o deputado estadual Roberto Costa, hoje a mais ativa liderança do MDB no Maranhão.

Com ligações diretas com a ex-governadora Roseana Sarney, que preside a legenda no estado, Costa dialoga em é de igualdade com todos os pré-candidatos a governador – do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) ao senador Weverton Rocha (PDT); do ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) ao deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

Mesmo sem presença nas chapas majoritárias, o MDB figura entre os partidos cobiçados, pelo tempo de participação na propaganda eleitoral e pelo fundo eleitoral a que tem direito.

É com a força da articulação de Roberto Costa que o partido pretende chegar ao ano eleitoral em posição destaque, pronto pára eleger bancadas importantes na Câmara e na Assembleia Legislativa.

E voltar a sonhar com o poder já nas eleições municipais de 2024…

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Executiva nacional desconsidera movimento do PT no Maranhão

Posição eleitoral defendida pelos petistas encastelados no Palácio dos Leões – controlados pelo governador Flávio Dino – é vista pela cúpula do partido como “coisa de Capelli”; reunião no Rio de Janeiro reafirmou que “o caminho no estado é totalmente diferente”

 

Lula e membros da Executiva Nacional do PT; absoluta indiferença ao que pensam Augusto Lobato e Chico Gonçalves sobre o Maranhão

Os recentes movimentos do PT maranhense com relação às eleições de 2022 – protagonizados por gente como o presidente regional Augusto Lobato – sequer foram levados em consideração na reunião da Executiva Nacional no início desta semana, no Rio de Janeiro.

Para a cúpula petista, esses movimentos são “coisas de Capelli”.

Ricardo Cappeli é o secretário de Comunicação do governo Flávio Dino (PSB),  que manipula as cordas dos petistas com contracheques no Palácio dos Leões, a  exemplo de Lobato e do secretário de Cidadania, Chico Gonçalves.

O blog Marco Aurélio D’Eça apurou que na reunião do Rio foi reafirmado que “o caminho no Maranhão é totalmente diferente” do que pregam Lobato e Gonçalves.

Ao identificar o dedo de Ricardo Capelli nos movimentos do PT maranhense, a Executiva Nacional mostra ter consciência de que as ações são uma tentativa do governador Flávio Dino (PT) de garantir o apoio do partido ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB), o que já foi descartado pelo próprio ex-presidente Lula.

 

Os petistas controlados por Flávio Dino; ações desconsideradas pela cúpula nacional do partido

Mas as jogadas de Dino são frutos do seu próprio erro estratégico – ou talvez de sua presunção.

Brandão só está hoje no PSDB por que Flávio Dino apostava que Lula e o PT seriam cartas fora do baralho das eleições de 2022.

Desde 2018, o governador maranhense trabalhava com a ideia de uma frente ampla, envolvendo a esquerda e a centro-esquerda, sem a hegemonia petista. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

A ideia era manter o vice no ninho tucano e se transferir para o PSB, tendo também o PCdoB na aliança.

E o PT iria a reboque, sem a força popular de outrora.

Mas eis que o Supremo Tribunal Federal decide anular as condenações de Lula, pondo o ex-presidente de volta ao jogo do poder; e consequentemente fortalecendo o PT.

Com os planos indo para as cucuias, Dino teve que gerar o caos para tentar se reorganizar, inventando possibilidades irreais no PT maranhense a fim de convencer Lula a seguir seu projeto tucano-socialista.

E obviamente que os petistas empregados no governo defendem a tese do governo.

O fato é que o PT já tem para o Maranhão um caminho decidido nacionalmente, pela executiva e por Lula, que será anunciado somente quando o ex-p-residente achar conveniente.

E o que dizem Augusto Lobato, Chico Gonçalves e outros membros do partido controlados por Flávio Dino servem apenas para animar a arraia miúda.

Sem nenhum efeito prático…

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Felipe Camarão descarta ser vice: “não sou balão de ensaio”, diz

Secretário de Educação, lançado pelo PT como pré-candidato a governador, diz que na hipótese de não ter aval do partido para concorrer ao governo irá disputar uma vaga na Câmara Federal, o que frustra as expectativas do vice-governador Carlos Brandão

 

Flávio Dino apresentou Camarão a Lula como opção do PT, mas disse a Brandão que ele seria seu vice, o que foi desmentido pelo próprio secretário

O secretário de Educação Felipe Camarão (PT) descartou nesta terça-feira, 19, compor como candidato a vice-governador  nas eleições de 2022.

– Não existe nenhum tipo de interesse de ser um balão de ensaio, um blefe, para fortalecer uma suposta candidatura a vice. Não tenho essa pretensão, e nem me vejo com essa possibilidade por conta das nossas conversas internas no partido – afirmou Camarão, em entrevista à TV Mirante..

O secretário disse que, caso não haja aval do partido para sua candidatura ao governo, irá disputar uma vaga na Câmara Federal.

– É bem claro: ou eu sou candidato a governador, ou, na remota hipótese de o partido não me dar aval para candidatura, eu serei candidato a deputado federal – afirmou.

A afirmação de Felipe Camarão esmorece as expectativas dos aliados do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que apostavam na candidatura do secretário como uma estratégia de Flávio Dino para fortalecê-lo.

É absolutamente descartada pela cúpula nacional do PT uma composição no maranhão com o PSDB, e o governador Flávio Dino (PSB) já foi comunicado disto pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A candidatura de Camarão é para o Palácio dos Leões, portanto, uma forma de evitar que Lula apoie a candidatura do senador Weverton Rocha (PDT).

Mas esta é uma outra história…

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Oposição a Flávio Dino é a maior da Assembleia em quase 20 anos…

Nos últimos seis meses de mandato, governador vê parlamentares se alinharem fora da base governista por uma opção política dele próprio, o que deve gerar dificuldades para o vice-governador Carlos Brandão

 

Bancada do PL com Josimar de Maranhãozinho: aumento da oposição a Flávio Dino na Assembleia Legislativa

Os deputados estaduais Vinícius Louro, Leonardo Sá, Hélio Soares e Detinha (todos do PL) estão, desde a segunda-feria, 18, oficialmente na oposição ao governo Flávio Dino (PSB).

E o motivo foi criado pelo próprio Dino: o mal tratamento dado à bancada, que é controlada pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

Mas outros parlamentares alinhados a partidos que vêm sendo tratados como inimigos por Dino – apesar de terem passado sete anos e meio como governistas – também tendem a se alinhar contra o governador.

É o caso, por exemplo, do deputado Neto Evangelista (DEM) e da deputada Mical Damasceno (PTB).

Só com estes nomes, a oposição agora nada menos que nove parlamentares, uma das maiores bancadas de oposição em 18 anos, ou seja, desde o racha no grupo Sarney provocado pelo então governador José Reinaldo Tavares.

Essa posição política na Assembleia – que tende a aumentar nos próximos meses – pode trazer dificuldades para o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que assume em abril na tentativa de se viabilizar candidato à reeleição.

Mas esta é uma outra história…

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Enquanto os outros brigam, Edivaldo segue em frente

Devagarinho, bem ao seu estilo, sem se indispor com ninguém, ex-prefeito de São Luís vai consolidando-se como opção do eleitor, ao mesmo tempo em que Carlos Brandão, Weverton Rocha, Felipe Camarão e Simplício Araújo se engalfinham para ser a escolha de Flávio Dino

 

O carisma pessoal é um dos mais importantes trunfos de Edivaldo Júnior na pré-campanha eleitoral

Editorial

O ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PSD) vai se consolidando como uma das principais opções para o Governo do Estado nas eleições de 2022.

E faz isso por um erro primário dos seus principais adversários.

Enquanto Edivaldo segue em faixa própria, ao seu estilo, sem se indispor com ninguém – nem mesmo com o governador  Flávio Dino (PSB) – o vice-governador  Carlos Brandão (PSDB), o senador  Weverton Rocha (PDT) e os secretários Felipe Camarão (PT) e Simplício Araújo (Solidariedade) se engalfinham exatamente pela atenção do mesmo Flávio Dino.

Edivaldo tem como principal trunfo pessoal na disputa pelo governo o seu carisma e o seu jeito e bom moço – aquele tipo que toda mãe quer como genro.

Mas, além destes atributos intrínsecos, ele também tem força eleitoral; e força eleitoral muito maior que a do vice Carlos Brandão, por exemplo.

Edivaldo aparece em segundo lugar em todas as pesquisas de intenção de votos, perdendo apenas para o senador Weverton Rocha (PDT), nos cenários sem a ex-governadora Roseana Sarney (MDB).

Mas ganha de Weverton – e ganha bem – em São Luís e em toda a região metropolitana.

O ex-prefeito de São Luís tem a vantagem de ser de um partido de oposição sem ser oposição a Flávio Dino; e tem a vantagem de ser próximo a Flávio Dino sem se indispor com a oposição.

Se o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, garantir a Edivaldo Júnior ao menos a metade da estrutura que prometeu para sua campanha, o ex-prefeito de São Luís tem vaga certa no segundo turno.

E, chegando ao segundo turno, tem amplas chances de vencer a eleição; sobretudo por que os candidatos da base de Dino continuaram se engalfinhando.

E esta não é uma outra história…