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Flávio Dino quer ser candidato único ao Senado

Principal critério estabelecido aos pré-candidatos a governador, na reunião de julho passado, foi a obrigação de todos os aliados, escolhidos ou não para concorrer ao governo, declarar apoio incondicional ao projeto eleitoral do socialista

 

Flávio Dino quer só ele na disputa pelo Senado; e impôs esse compromisso a todos os aliados que querem concorrer ao governo

O governador Flávio Dino (PSB) impôs um critério áureo aos pré-candidatos ao governador durante o encontro realizado em julho: ele exigiu de todos os aliados  fidelidade absoluta à sua candidatura ao Senado.

Em queda na preferência do eleitorado – que se acentuou na última pesquisa Escutec – Dino quer eleger-se sem ninguém que lhe faça sombra como adversário, parta chegar à Câmara Alta como liderança inconteste no Maranhão.

Ainda em maio – dois meses antes da reunião, portanto – o blog Marco Aurélio D’Eça já havia mostrado o interesse de Dino em flertar com todos os candidatos no post “Candidato ao Senado, Flávio Dino já admite palanques múltiplos…”

Esse desejo de Dino também foi manifestado semanas depois da reunião, no encontro que o governador teve com o pré-candidato do PSD, ex-prefeito Edivaldo Júnior.

Por isso é que os pré-candidatos – e também os dirigentes partidários – saíram do encontro de julho com declarações uníssonas de que Flávio Dino é o candidato a senador de todos.

E é também por isso que muitos aliados insistem em ver a pré-candidatura do secretário Felipe Camarão – cujo partido, o PT, tem um pré-candidato ao Senado –  apenas como uma artimanha do próprio Dino para favorecer o vice-governador  Carlos Brandão (PSDB).

Mas esta é uma outra história…

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Pinheiro: Luciano mostra força e põe Weverton na liderança para o governo

De acordo com pesquisa do Instituto Exata, senador lidera com 30% das intenções de votos a disputa no município do prefeito, à frente, inclusive, da ex-governadora Roseana Sarney

 

Luciano Genésio mostra prestígio popular com a expressiva preferência pelo senador Weverton Rocha em Pinheiro

O prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio (PP), consolidou-se como a principal liderança política da Baixada e deve mostrar sua força eleitoral nas eleições de 2022.

No município administrado por Luciano, o seu pré-candidato a governador, Weverton Rocha (PDT), registra 30% das intenções de voto no principal cenário, seis pontos à frente da ex-governadora Roseana Sarney (MDB).

Em Pinheiro, o terceiro colocado é Josimar de Maranhãozinho (PL), que registra 7%.

O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD) e o atual prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio (PSL), estão empatados em quarto lugar, com 6%, um ponto à frente do senador Roberto Rocha (Sem partido), que soma 5%.

Nome que se apresenta como o provável candidato do Palácio dos Leões, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) registra 3% das intenções de votos em Pinheiro, à frente apenas do secretário Simplício Araújo (Solidariedade), que não pontuou.

No principal cenário, com todos os pré-candidatos já anunciados, Weverton lidera com 30% das intenções de voto

Nos cenários em que Roseana, Roberto Rocha e Simplício saem da disputa, Weverton cresce ainda mais, e vai a 36%, mais de três vezes o percentual de Josimar, que aparece com 11%.

No cenário apenas com Weverton, Brandão e Edivaldo, o senador do PDT vai a 45%, contra 15% de Edivaldo Júnior e 8% de Brandão.

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População de Pinheiro mostra confiança em Luciano Genésio…

Pesquisa do Instituto Exata mostra que o prefeito é a liderança política com maior credibilidade entre os pinheirenses, o que se reflete no apoio maciço à candidatura de Luciana Genésio a deputada estadual

 

Luciano Genésio é a liderança política mais confiável para o cidadão de Pinheiro, segundo a Exata

Números de pesquisa do Instituto Escutec, a qual o blog Marco Aurélio D’Eça teve acesso neste feriado de 12 de outubro, mostram que o prefeito Luciano Genésio está em lua de mel com a população de Pinheiro.

De acordo com os números, Luciano é a liderança política na qual os pinheirenses mais confiam (43%).

A gestão de Luciano Genésio, que vem modernizando Pinheiro, é aprovada por 83% da população, que a vê como ótima, boa ou regular.

Eleições 2022

A irmã do prefeito, Luciana Genésio, aparece em primeiro lugar na disputa por uma vaga de deputada estadual, á frente dos dois deputados do município

A aprovação do prefeito Luciano Genésio se reflete na preferência do eleitorado para as eleições de 2022.

Nada menos que 27% dos pinheirenses citam Luciana Genésio, irmã do prefeito, como a preferida para ocupar uma vaga na Assembleia Legislativa.

Luciana tem mais que o dobro das citações da deputada Thaiza Ortegal e quatro vezes mais que as citações no também deputado Leonardo Sá.

O Instituto Exata ouviu 420 eleitores em Pinheiro, entre os dias 3 e 5 de outubro; a margem de erro é de 4,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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“Cumprimos o dever legal”, diz SPP sobre ação contra Josimar

Em Nota distribuída no feriadão, Secretaria de Segurança Pública esclarece todos os detalhes técnicos da operação em endereços ligados ao deputado federal, que é acusado pelo Ministério Público de desviar quase R$ 160 milhões de emendas parlamentares no Maranhão

 

Um dos endereços de Josimar de Maranhão onde foram cumpridos mandatos de busca e apreensão pelo Ministério Público

A Secretaria de Segurança Pública informou, em nota, neste feriadão, todos os detalhes técnicos da operação que resultou em cumprimento de Mandados de Busca e Apreensão em endereços ligados ao deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e seus parentes.

– A SSP/MA, cumprindo o seu dever legal, deu todo o apoio policial ao Ministério Público do Maranhão, para apurar a movimentação suspeita de R$ 159.745.884,37, dentro dos limites legais estabelecidos na decisão judicial proferida pela Vara de Combate ao Crime Organizado, de acordo com os pedidos formulados pelo Ministério Público Estadual – diz a nota.

Após a operação, Josimar e seus aliados tentaram atribuir a operação à perseguição do governador Flávio Dino (PSB); já os aliados de Dino tentaram jogar o problema no colo do secretário de Segurança, Jefferson Portela.

Nem uma coisa, nem outra.

Josimar é investigado desde 19 de outubro de 2018, pelo Procedimento Investigatório Criminal nº 011660-750/2018, instaurado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).

– Esse procedimento originou-se de uma Notícia de Fato instaurada a partir de denúncias envolvendo Josimar Cunha Rodrigues – o deputado Josimar de Maranhãozinho – e as empresas Águia Farma Distribuidora de Medicamentos Ltda e Construtora Madry, ambas ligadas ao parlamentar; Josimar Cunha Rodrigues é, até hoje, sócio da Construtora Madry, junto com sua irmã Irismar Cunha Rodrigues, também investigada. (Fonte: Nota emitida pelo Ministério Público do Estado do Maranhão) – diz a nota da SSP.

Foi o procedimento do Ministério Público que originou a operação “Maranhão Nostrum”, deflagrada na semana passada. Os relatórios apontando a movimentação suspeita de quase R$ 160 milhões por Josimar foram elaborados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF.

– Para o cumprimento das medidas deferidas pela Vara de Combate ao Crime Organizado em treze municípios do Estado do Maranhão e em um município do Estado do Ceará, foi determinado o apoio operacional por parte dos órgãos de Segurança Pública – explicou a nota da Segurança Pública.

A Polícia Civil maranhense, portanto, apenas deu apoio ao Ministério Público.

É, portanto, ao MP, que Josimar Maranhãozinho tem que reclamar.

E se o MP tem vínculos com o governo Flávio Dino, essa é uma outra história…

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“Quero ser a única candidatura deste campo”, diz Felipe Camarão

Secretário de Educação afirma que o lançamento do seu nome pelo PT está dentro das regras estabelecidas pela carta-compromisso imposta pelo governador Flávio Dino aos pré-candidatos aliados; e que vai trabalhar para unificar a base em torno de si

 

Camarão em Pedreiras; auxiliares de Flávio Dino e petistas vinculados ao governo avalizam sua candidatura

O pré-candidato do PT ao Governo do Estado, Felipe Camarão, afirmou, em sua passagem por Pedreiras, que quer unificar a base do governo Flávio Dino (PSB) em torno do seu nome.

– Quero conclamar a nossa base, conclamar os dirigentes, a juventude, as mulheres do PT para que nós possamos apresentar a nossa candidatura como a única candidatura deste campo – ressaltou.

Com o nome aprovado pelo PT na semana passada, Camarão teve a candidatura lançada em evento da Caravana “Lula Livre”, em Pedreiras, na última sexta-feira, 8.

O secretário de Educação do governo Flávio Dino ressalta que o lançamento do seu nome, em momento algum, afronta os termos da carta-compromisso assinada por Dino e os demais pré-candidatos, em julho.

– O PT não está descumprindo compromisso ou carta nenhuma. Nós estávamos lá na reunião, eu e o deputado Zé Inácio, assinamos a carta junto com o presidente Lobato – ressaltou.

Segundo Camarão, a carta-compromisso não impõe de nenhuma forma apenas quatro pré-candidatos a governador

– O que foi dito é que nós iríamos respeitar todas as pré-candidaturas, como respeitamos, e que seria avaliado no momento posterior aquela pré-candidatura que seria a única do Governo – explicou o auxiliar de Flávio Dino.

A candidatura de Felipe Camarão causou um rebuliço na base do governo; aliados do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) mostram-se irritados com a movimentação do PT.

Senador do PT

O nome de Paulo Romão ao Senado foi lançado antes de chegada de Camarão ao PT: problema para resolver com Flávio Dino

A única questão ainda não esclarecida por Felipe Camarão é a candidatura ao Senado do sociólogo Paulo Romão, que é anterior à sua entrada no PT.

O problema é que o governador  Flávio Dino – principal avalista do nome do secretário de Educação – também impôs seu próprio nome aos demais candidatos como opção única ao Senado, tanto pelo escolhido quanto pelos que forem relegados no processo.

O nome de Romão como contraponto a Flávio Dino é, portanto, um imbróglio para o PT resolver até novembro.

É em novembro que Dino deve anunciar o candidato do seu campo político…

Com informações do blog do Pedro Jorge

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Candidato do PT ao Senado reage a Dino: “Não se pode submeter a política ao interesse de uma única pessoa”

Sociólogo Paulo Romão diz que o governador quer impor candidatura única ao Senado em 2022 e, por isso, convocou partidos aliados, em julho, na intenção de ser ungido com a carta-compromisso

 

Paulo Romão é cumprimentado por Felipe Camarão, o que lhe dá certeza de uma chapá pura do PT nas eleições de 2022

O sociólogo Paulo Romão pré-candidato ao Senado pelo PT, criticou fortemente o governador Flávio Dino (PSB) e sua intenção de ser candidato único a senador nas eleições de 2022.

– Não se pode submeter todas as movimentações políticas ao interesse de uma úncia pessoa – afirmou Romão, em grupos de Whatsapp.

Ao blog Marco Aurélio D’Eça, Romão revelou que vê na pré-candidatura do secretário Felipe Camarão ao governo uma forma de o PT ter uma chapa pura em 2022.

Para o petista, Flávio Dino criou o encontro de lideranças, em julho – quando divulgou a tal a carta-compromisso, que amordaça pré-candidatos a governador – na tentativa de ser ungido candidato único.

Militante histórico do PT, Romão reclama do isolamento do seu nome pela mídia e pelos institutos de pesquisa alinhados ao governo.

– Até agora, os institutos de pesquisa alinhados ao campo governista seguem ignorando a inclusão de nosso nome nas sondagens iniciais – acusa.

Ele diz que já acionou advogados para uma ação judicial que force os institutos a respeitar o debate políticos no âmbito dos partidos.

– Há um temor de que uma candidatura de um jovem como eu, negro e filiado ao PT possa romper os limites que os atuais donos do poder impuseram – acredita Romão.

Ele revelou que  houve uma resposta afirmativa do Instituto Escutec para inclusão do seu nome nas pesquisas, o que até agora no ocorreu.

– Este veto de não inclusão do meu nome nas pesquisas é estratégico para o quadro atual de pretensões e sobretudo para o Flávio Dino, que quer impor candidatura única em 2022 – afirmou.

Que Paulo Romão não seja mais um perseguido por contrariar a vontade do rei…

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De como Flávio Dino escurraça os próprios aliados de sua base…

Grosseria com a prefeita de Chapadinha reforça o hábito que o governador tem de destratar quem não lhe é obediente e aqueles que não se submetem ao seu pensamento, que ele entende como único

 

Em reação desproporcional, Dino tenta impor seu pensamento à prefeita Belezinha, no próprio município de Chapadinha

Foi uma grosseria, sobre todos os aspectos que se analise, a atitude do governador  Flávio Dino (PSB), em Chapadinha, quando tentou enquadrar a prefeita Dulcilene Pontes, a Belezinha (PL). 

O motivo: Belezinha criticou nas redes sociais a falta de apoio do governo às suas ações no município.

Em pleno palanque, Dino chamou a prefeita de mentirosa e tentou dar lição de moral em um ambiente no qual, qualquer reação da mulher, seria rechaçada pela claque majoritariamente dinista.

Não deixa de ser uma covardia, portanto.

Mas esta é a postura de Flávio Dino ao longo dos quase oito anos em que está à frente do poder no Maranhão.

O governador detesta quem o contrarie; odeia os que questionam seu pensamento.

Já destratou prefeitos, tentou enquadrar jornalistas, ofendeu juízes, agrediu membros do Judiciário e debochou de populares.

Em Lago da Pedra, Flávio Dino também usou de autoritarismo afetado para silenciar a prefeita Maura Jorge

Fez isso logo nos primeiros anos de mandato, por exemplo, com a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB), que reagiu ao cabresto palaciano.

O ex-prefeito de Timon, Luciano Leitoa (PSB), aliado leal, foi expurgado de sua base sem-cerimônia, apenas por que Dino queria se apossar do PSB maranhense.

A postura absolutista do governador maranhense já foi mostrada pelo blog Marco Aurélio D’Eça em diversas ocasiões, o que também mereceu reações.

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A reação desproporcional do governador no palanque em Chapadinha com a prefeita Belezinha

Mas a sanha punitivista e repressora do ex-juiz federal só tem aumentado, à medida em que vai findando o seu mandato sem que ele tenha conseguido enquadrar os aliados dentro de uma caixa eleitoral criada por ele próprio.

Flávio Dino tem estado emocionalmente abalado a ponto de comer “dois bolos de chocolate por dia”, como contam seus aliados mais próximos.

Enquanto perde o controle da alimentação, vai perdendo o controle também de sua própria sucessão, o que o torna reativo a qualquer ação que o contrarie.

E quem sofrem são os próprios aliados…

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Grupo Sarney começa a se aproximar de Edivaldo Júnior…

Sem opções na oposição e entre os nomes da base do governo Flávio Dino – apesar dos acenos de Carlos Brandão – aliados da ex-governadora Roseana Sarney veem no ex-prefeito de São Luís uma forma de contrapor o projeto de poder representado pelo atual governador

 

Roseana já conversou com os membros do PV e do PSD sobre alianças em torno de Edivaldo Júnior, como forma de contrapor Flávio Dino

Os aliados da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e os remanescentes do grupo Sarney começaram a ver na candidatura do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), a opção para contrapor o projeto de poder capitaneado pelo governador  Flávio Dino (PSB).

Edivaldo já está, inclusive, filiado a um partido da base sarneysista; e seus operadores já se reuniram com Roseana.

Para os sarneysistas – que são assediados também pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – Edivaldo representa a melhor opção para contrapor Flávio Dino.

Na avaliação dos principais aliados de Roseana, a soma de suas intenções de votos com as de Edivaldo garantem, no mínimo, a presença do ex-prefeito no segundo turno; para os roseanistas, a alta rejeição da ex-governadora tende a ser reduzida pelo carisma do próprio Edivaldo.

Mas Carlos Brandão também começa a fazer gestões para ter em seu palanque a estrutura sarneysista e os cerca de 30% do eleitorado que o grupo detém.

Luiz Fernando opera em favor de Carlos Brandão entre os sarneysistas; e já levou o ex-marqueteiro de Roseana para a campanha do vice-governador

Com Brandão já estão remanescentes de peso do grupo Sarney, como o secretário Luiz Fernando Silva, o ex-presidente da Assembleia Arnaldo Melo (MDB), o deputado federal Gastão Vieira (PROS), e o ex-secretário de Comunicação de São Luís, Joaquim Haickel, além de vários outros deputados estaduais e prefeitos.

Mas Haickel chegou a publicar artigo, neste fim de semana, em que acena para esta aliança sarneysista em torno do ex-prefeito de São Luís.

O marqueteiro da campanha de Brandão é o jornalista Sérgio Macedo, ex-secretário de Roseana e ex-superintendente do Grupo Mirante.

Mesmo assim, expoentes do PSD, do MDB e do PV entendem que a maior parte do grupo estará mesmo no palanque de Edivaldo Júnior,

Por entender que esta é a melhor opção de sobrevivência do grupo…

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Felipe Camarão vai lançar em Pedreiras candidatura ao governo

Secretário de Educação pretende reunir militantes do PT, aliados políticos, prefeitos e vereadores em uma festa para se apresentar como mais uma opção do governador Flávio Dino na disputa de 2022

 

Felipe Camarão e Paulo Romão devem representar o PT como candidatos a governador e a senador nas eleições de 2022

O secretário de Educação, Felipe Camarão (PT), vai aproveitar sua passagem por Pedreiras, nesta sexta-feira, 8, para lançar sua candidatura ao Governo do Estado.

Camarão teve seu pedido de candidatura aprovado ontem pelo presidente regional do PT, Augusto Lobato, em uma articulação com o governador Flávio Dino (PSB).

O secretário pretende reunir em Pedreiras a militância petista, aliados políticos de outras legendas, prefeitos e vereadores de todo o Maranhão.

Acompanhando o pré-candidato ao governo deve ir também o professor Paulo Romão, que é pré-candidato a senador pelo PT.

Mas esta é uma outra história…

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Perdido, Flávio Dino repete 2020 e provoca o caos entre os aliados…

Ação policial contra Josimar de Maranhãozinho e lançamento da candidatura de Felipe Camarão são sinais evidentes de que o governador está completamente sem rumo para definir o candidato de sua base, que tem ainda Carlos Brandão, Weverton Rocha, Edivaldo Júnior e Simplício Araújo

 

Dino tomou posse em 2015 com o desafio de transformar as relações políticas no Maranhão; oito anos depois, se vê à beira de um retumbante fracasso também na seara política

O governador Flávio Dino (PSB) vai repetindo os erros de 2020 e mostra-se cada vez mais perdido em relação à escolha do candidato de sua base para as eleições de 2022.

Na mesma semana em que uma ação da Polícia Civil e do Ministério Público expuseram as entranhas do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) – dias depois de ele declarar-se rompido com o governo – auxiliares diretos de Flávio Dino lançaram a candidatura do seu secretário de Educação, Felipe Camarão, pelo PT, o que provocou incômodos no vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

A exemplo do que provocou em 2020, Flávio Dino repete agora o mesmo erro estratégico, e divide a base em seis candidaturas: Carlos Brandão, Maranhãozinho, Felipe Camarão, o senador Weverton Rocha (PDT), o secretário Simplício Araújo (Solidariedade) e o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD).

Inclui-se o nome de Edivaldo nesta lista por que ele próprio decidiu visitar Dino dias depois de ser apresentado como candidato a governador; e prometeu tê-lo como candidato ao Senado.

Em 2020, Flávio Dino praticamente expulsou o deputado estadual Duarte Júnior do PCdoB, inventou a candidatura do deputado federal Rubens Pereira Júnior (PCdoB), e estimulou as candidaturas de Bira do Pindaré (PSB) e de Neto Evangelista (DEM).

Duarte Júnior conseguiu ser candidato a prefeito pelo PRB e chegou ao segundo turno; e Flávio Dino resolveu colocá-lo debaixo do braço, depois de negar-lhe legenda, exigindo de todos os membros da base declaração de apoio ao deputado, num dos maiores fracassos políticos da história do Maranhão.

O resultado todo o Maranhão já conhece.

Não escaldado com o erro de 2020, Flávio Dino caminha para repeti-lo em 2022, estimulando uma série de candidaturas e gerando conflitos e animosidades entre os aliados. 

Faz isso pensando apenas no próprio projeto de eleger-se senador.

Mas se não tomar cuidado e corrigir os rumos perdidos nas eleições municipais, o governador corre o risco de transformar a animosidade já latente em uma verdadeira guerra fratricida, ampliando o caos que já se apresenta à sua frente

O resultado de 2022 pode rer o mesmo de 2020, com um candidato no segundo turno incapaz de reunir os cacos do que foi quebrado por Flávio Dino.

E o caminho, de uma forma ou de outra, será o fim precoce do dinismo no Maranhão.